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RODRIGO CONSTANTINO

O LARANJÃO DAS TARIFAS

O presidente dos EUA, Donald Trump: protecionismo para defender trabalhador americano

Trump tem sim uma pegada protecionista, nacionalista, e isso está claro em livros de sua autoria. O Buy America é um slogan produzido por tal mentalidade. Do ponto de vista puramente econômico, trata-se de uma visão equivocada, que encara exportações como algo positivo e importações como algo negativo. Não é assim que funciona o comércio mundial.

Vários países ricos são importadores líquidos, e tudo bem. Muitas vezes os produtos importados são intermediários que alimentam a cadeia produtiva, mas mesmo que sejam produtos finais de consumo, não há mal a priori nisso. Nem todo povo deve buscar ser autossuficiente, produzindo tudo aquilo de que necessita. Quanto mais indivíduos participando na cadeia global produtiva, melhor. Cada um foca em suas vantagens comparativas e todos podem se beneficiar as trocas voluntárias.

Claro que, na prática, existem subsídios, tarifas protecionistas, crédito estatal, medidas regulatórias, manipulação da taxa de câmbio e várias outras ferramentas para tornar esse livre comércio global tudo, menos livre e justo. E é aqui que pode entrar a ameaça de tarifas protecionistas retaliatórias, para alavancar o poder de negociação de acordos bilaterais. 

Muitos liberais têm se curvado diante da estratégia do “Laranjão das Tarifas”, compreendendo que Donald Trump, no fundo, tem utilizado a ameaça protecionista para obter resultados políticos que interessam aos americanos. Como, por exemplo, quando faz com que Canadá e México se mexam para proteger melhor suas fronteiras com os Estados Unidos. Ou quando impõe juízo a um colombiano comunista metido a besta.

É nesse contexto que deve ser analisada a troca de farpas entre Brasil e Estados Unidos. Trump está impondo tarifas a produtos como o aço, que o Brasil exporta. Lula, por sua vez, diz que vai “reagir”, podendo levar o caso à Organização Mundial de Comércio ou “retaliar” com tarifas a importados americanos. Seria cômico, não fosse trágico esse discurso mentiroso. Ou o Brasil já não cobra taxas abusivas de produtos americanos? Quanto custa mesmo um computador ou iPhone da Apple em terras tupiniquins?

É justamente Trump quem está “retaliando”, mostrando que não vai tolerar tantas barreiras protecionistas ou “aventuras ideológicas” de quem quer “brincar” de projeto contra o dólar por meio dos BRICS. Trump, o Laranjão das Tarifas, está retaliando essa postura, e o Brasil já taxa, em média, muito mais os produtos americanos do que o contrário. Quem pagar para ver e dobrar a aposta vai criar uma guerra comercial onde certamente os americanos têm muito a perder, mas aqueles que dependem dos consumidores americanos, os mais ricos do planeta, têm muito mais em jogo.

FAFO: f*ck around and find out. Em tradução livre: fique de gracinha e encare as consequências. Se Lula desafiar Trump, o Brasil afunda de vez, e os americanos no máximo pagarão um pouco mais caro pelos produtos siderúrgicos.

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COMENTÁRIO DO LEITOR

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

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LEITOR PASMO

Comentário sobre a postagem CRISE

Maurino Júnior:

Conheço José Múcio pessoalmente e de longa data.

Já batemos muito papo, viajando do Recife para Brasília e sempre nos encontrávamos nos aeroportos da vida.

Sinceramente, eu não sei como ele aceitou fazer parte deste desgoverno.

E mais ainda: o fato de ter falado a verdade em rede nacional em uma entrevista, foi o suficiente para deixar a quadrilha de ladravazes colocando ovos.

Múcio não precisava estar neste desgoverno.

Isso é o que me deixa pasmo.

DEU NO JORNAL

CACHORRADA AMBIENTALEIRA

Na visita ao Amapá, nesta quarta (13), o petista Lula deixou claro que seu discurso envelheceu com ele, recorrendo a velhos chavões, tentando jogar pobres contra ricos, para tentar se reconectar com o eleitor que o rejeita, e esconder sua falência de autoridade na área de meio ambiente do próprio governo.

Hoje, o Brasil tem governo oficial, chefiado por Lula, e outro paralelo, no qual ele não manda, segundo resumiu o ex-ministro Aldo Rebelo no Jornal Gente, da rádio Bandeirantes e TV BandNews.

O Ibama dá banana a Lula e não autoriza nem mesmo estudos sobre as fantástica reserva 10 bilhões de barris de petróleo na Margem Equatorial.

O Brasil e seu presidente estão reféns dos ambientalóides, ignorando a riqueza inexplorada que poderia garantir a prosperidade da população.

Rebelo lembrou que o burocrata nomeado presidente do Ibama diz defender o “paraíso da Amazônia”, mas nem sequer conhece a região.

* * *

O Brasil e seu descondenado presidente estão reféns dos ambientalóides.

Essa frase, contida na nota aí de cima, resume tudo.

E saber que o Ibama dá banana ao chefe do bando, levanta o astral da banda decente do país.

Que briguem muito e troquem muitas tapas!!

Já anotei aqui no meu arquivo o neologismo “ambientalóides”.

Muito criativo.