Cansado de tanta grosseria, ameaça e cadeirada, Zé desliga a TV e vai à banca da esquina comprar uma revistinha de safadeza. Não tão explícita quanto a vista naquele ‘debate’ político.
Arquivo diários:2 de outubro de 2024
XICO COM X, BIZERRA COM I
RODRIGO CONSTANTINO
VICE DE TRUMP SURPREENDE EM DEBATE DE ALTO NÍVEL
J.D. Vance durante comício no final de julho
A primeira coisa que chamou a atenção no debate entre os candidatos a vice-presidente dos Estados Unidos foi o alto nível. Sem ataques pessoais, sem baixaria, sem barraco, tanto J.D.Vance, vice de Trump, como Tim Walz, vice de Kamala Harris, buscaram apresentar suas ideias e defender seus candidatos por meio de argumentos.
A mediação da CBS falhou, como sempre, pelo seu viés democrata. Não era para ter “fact check” ao vivo, por exemplo, mas uma das apresentadoras não conseguiu se conter e tentou “corrigir” Vance em determinado momento, sobre haitianos vivendo legalmente no país. Vance, então, explicou como muitos conseguem um “visto” temporário pela política de asilo do governo Biden/Harris, e teve seu microfone cortado.
O vice de Trump teve de debater com três pessoas, basicamente, e mesmo assim se saiu muito bem. Foi a grande surpresa da noite, e certamente deixou os democratas preocupados. Nem tanto pela influência que um debate entre vices pode ter na eleição, mas pelo futuro republicano, com excelentes quadros. J.D. Vance é firme em suas convicções, extremamente preparado e capaz de colocar seu ponto de vista com clareza.
Tim Walz não tem a mesma qualidade. Em certos momentos parecia um senhor atordoado, perdido, e em outros concordava com a cabeça enquanto seu oponente falava. Muitos brincaram que ao término do debate Vance tinha mais um voto: o do próprio Walz! Seu estilo educado desarmou qualquer possibilidade de ataque pessoal mais chulo ou do tradicional monopólio das virtudes que a esquerda sempre usa.
Vance conseguiu com sucesso transformar a discussão numa espécie de plebiscito sobre os legados de Trump e Harris, lembrando que o atual governo Biden tem ela como vice. Ou seja, não é uma novata tentando chegar agora com promessas frescas, mas sim alguém que deve ser cobrada pelos últimos três anos e meio. E quando se compara históricos, Trump ganha de lavada!
O mundo era mais seguro com Trump e o custo de vida era mais palatável para a classe média. Eis o recado em essência de J.D. Vance. Ele não caiu em pegadinhas sobre aborto ou imigração, não deixou a turma democrata colar nele a pecha de insensível ou algo assim. Sua própria trajetória de vida gera comoção, pela infância pobre e a mãe viciada. Seu recado é um de superação, e isso atrai muitos americanos cansados de vitimização e falta de esperança.
Matt Walsh, autor de O que é uma mulher e Sou eu um racista? resumiu: “JD Vance pode estar apresentando o melhor desempenho em debate político que já vimos. É muito bom”. Ben Shapiro foi ainda mais direto: “Vance teve um desempenho estelar. Walz tropeçou e tropeçou. Os moderadores eram um lixo. Assim termina a revisão”.
O investidor Bill Ackman destacou o talento de Vance e o que isso significa para um líder: “Você pode julgar a qualidade de um líder pelo talento e inteligência de seus subordinados diretos. Líderes fortes contratam membros de equipe mais inteligentes do que eles. Líderes fracos contratam subordinados diretos fracos. Eles não querem ser ofuscados pelas pessoas que empregam. J.D. Vance vs. Tim Walz é uma verificação clara referente a Donald Trump vs. Kamala Harris e sua capacidade de identificar e recrutar talentos”.
O próprio Trump postou uma imagem com uma sequência interessante dos democratas: Obama escolheu um vice menos inteligente do que ele, Biden; este escolheu Kamala Harris como vice, uma espécie de Dilma americana; e ela optou por Tim Walz, um senhor simpático, radical em certas posturas e um tanto limitado.
Tentando se esquivar das próprias limitações, Tim Walz defendeu uma espécie de “governo dos especialistas”. “Confie nos especialistas”, disse Walz, alegando que não escolheria Trump para uma cirurgia, e sim um cirurgião renomado. J.D. Vance rebateu: “Os especialistas erraram nos últimos 40 anos. Tem muito economista com PhD sem bom senso”. E muito “especialista” recrutado pelo governo e pela mídia como a voz da ciência que, na verdade, luta pelos seus próprios interesses. Dr. Fauci que o diga!
Em suma, os americanos vão escolher em um mês qual modelo de nação desejam: um em que os “especialistas” mandam em tudo e o Estado “cuida” de cada cidadão (e imigrante ilegal) do berço ao túmulo; ou um que preserva as liberdades individuais, os valores tradicionais e o federalismo com sua descentralização de poder. Ou um modelo mais europeu e falido, ou o resgate da América!
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
MARCON COM A PALAVRA
COMENTÁRIO DO LEITOR
FAGNER CANTA FLORBELA
Comentário sobre a postagem FUMO – Florbela Espanca
Sergio Rieffel:
Bom dia!
Esse é mais um dos poemas que o Raimundo Fagner musicou!
E ficou muito bom!!
Experimentem!!!
RLIPPI CARTOONS
SUBSTITUIÇÃO
DEU NO JORNAL
AOS CIDADÕES E CIDADOAS DO PRANETA PRANETÁRIO
Guilherme Fiuza
A primeira-dama tem um alerta para os cidadões de todo o planeta. Ou melhor seria um chamado mais abrangente: cidadões e cidadoas. O alerta é simples e urgente: preservem a Amazônia antes que as queimadas mentais destruam por completo o idioma e demais regras da sociedade culta.
O salto da natureza para a cultura, grande conquista do homo-sapiens, hoje parece que não foi tão importante assim. As estruturas construídas pela consciência, que vinham servindo para colocar o homem acima dos seus instintos animais, podem ter sido uma grande epopeia cenográfica. Duvida? Então olha em volta.
Os “cidadões” exortados pela primeira-dama da República Federativa dos Amigos do Rei já tinham sido conclamados anteriormente, outro dia mesmo, por uma representante da elite intelectual. Ou pelo menos aquilo que se considerava elite intelectual – universo no qual se poderia incluir os jornalistas. É bem verdade que o conceito de jornalista também mudou. Hoje fica difícil separar o que é jornalista, checador, distribuidor de panfleto, censor e dedo-duro. Mas uma figura de uma dessas categorias também fez menção, numa rede de TV aberta, aos cidadões brasileiros. O nome da emissora era “Cultura”. Viu como as suas referências estão defasadas?
Talvez “cidadões” seja uma forma culta e evoluída de retirar a masculinidade tóxica do termo. Por que não? Se tem gente lendo e interpretando as leis como lhe dá na telha, por que não podemos aqui fazer a nossa própria sentença sobre a semântica? Ou cemântica? Se a palavra se sente melhor com c do que com s, quem sou eu para contrariá-la? Basta de preconceito.
Fica combinado assim: o salto da natureza para a cultura foi um mal-entendido. O homem precisa reaver seus instintos naturais. Quer meter a mão na propriedade alheia? Vai fundo. Quer corromper a linguagem para parecer descolado e enganar uns trouxas? Não se reprima. Quer chamar censura de defesa da democracia? A casa é sua. Global citizens do mundo inteiro: liberou geral.
LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA
MUNDO WOKE II
DEU NO X
ELEIÇÕES EM BANÂNIA
DEU NO JORNAL
VAI NADA!
Começa a fazer água o plano do candidato de extrema-esquerda Guilherme Boulos (Psol) de levar Lula para a reta final na campanha.
A expectativa de caminhada pela cidade está virando live com o petista.
* * *
Taí: essa eu queria ver!
O ex-presidiário descondenado botar a cara na rua e fazer caminhada no meio do povo.
Do jeito que aquele capitão inxirido vive fazendo e arrancando aplausos e gritos onde quer que chegue.
Vai lá, Nove Dedos!