A vaia!! pic.twitter.com/DJfW0lyke5
— Freu Rodrigues (@freu_rodrigues) July 2, 2024
A vaia!! pic.twitter.com/DJfW0lyke5
— Freu Rodrigues (@freu_rodrigues) July 2, 2024
Pelo amor de Deus!!
Alguém ajuda esse ladrão pic.twitter.com/pDHUmKJt4N— Gustavo Gayer (@GayerGus) July 2, 2024
Desde que foi convencido a dar entrevistas todos os dias para ocupar lugar na mídia, o presidente Lula só se desgasta, com declarações no mínimo estranhas, como esta última, de que o MST não tira terra de ninguém; quem tira terra do agricultor são os bancos. Para quem teve apoio de banqueiros, a declaração só o faz perder apoio e dinheiro de campanha. Erros simples de avaliação, cometidos por quem sempre teve a fama de intuitivo, revelam um certo cansaço, neste ano e meio de terceiro mandato. Nesses últimos dias negou, chamou de “cretinos” os que registraram o fato de que, à medida que fala sobre contas públicas, juros e Banco Central, Lula faz o dólar disparar. Chegou até a imitar Bolsonaro na crítica ao Supremo: “A suprema corte não tem de se meter em tudo”.
Aliás, o falar demais atribuído a Bolsonaro parece estar sendo superado por Lula, reclamando de mães que têm filhos demais, anunciando que não vai financiar os arrozeiros que saíram de secas para enchente recordista, e acusando o presidente do Banco Central de trabalhar para os banqueiros; mas sempre elogiando o MST, que, por sua vez, critica Lula por frustrar as expectativas dos sem-terra. Na polêmica da droga, lavou as mãos como Pilatos. Empurrou para a “ciência”, esquecendo que as famílias esperam a ação social e sanitária do Estado para evitar, tratar, reprimir e pegar o traficante – e diminuir a desgraça.
Até hoje o país lembra do presidente Itamar Franco, que afastou o ministro Henrique Hargreaves até que ele demonstrasse inocência de uma suspeita, pois um ministro precisa estar acima de qualquer suspeita. Lula não considerou o bom exemplo e mantém o ministro Juscelino Filho, mesmo indiciado por corrupção pela Polícia Federal. O que esperar de quem encara um indiciamento por corrupção como algo com que pode conviver? Quando perde no Congresso e derrubam seus vetos, culpa as lideranças, os ministros e, agora, os jornalistas e, provavelmente, seus marqueteiros. Como no Rio Grande do Sul cheio d’água o discurso ficou esvaziado pela falta de ações efetivas, um gigantesco encontro do agro gaúcho está marcado para esta quinta-feira, para tentar despertar o governo federal.
Em política externa não é diferente. Está perto de Nicolás Maduro, de Cuba, de Daniel Ortega, do Irã, do Hamas, e longe de Israel, com quem temos contratos, e da Argentina, com quem temos vizinhança. Nos Estados Unidos, está cada vez mais palpável a volta de Donald Trump, e o Brasil poderá ficar só com os amigos de Lula, já meio distanciado de Gabriel Boric, do Chile, e sem afinidade com os presidentes do Paraguai e Uruguai. Javier Milei vai estar no fim de semana em Balneário Camboriú, com Jair Bolsonaro, e não vai estar com Lula na segunda-feira, na reunião do Mercosul em Assunção. Enfim, o presidente do Brasil fala mais que Joe Biden, mas o resultado é parecido.
Mote:
“Mala de pobre só presta
Pra guardar conta vencida”.
Revirando a minha mala
Achei alguns amuletos
Mais de setenta boletos
Vencidos do meu opala.
Uma catinga que exala
De uma camisa encardida
Uma calça descosida
Que não serve mais pra festa;
“Mala de pobre só presta
Pra guardar conta vencida”.
Hélio Crisanto
Eu vi um maço de contas
Da nossa antiga *CERON
Contracheques do *BERON,
Um trevo de cinco pontas.
Duas músicas quase prontas
Sobre o tema despedida,
Uma foto colorida
Da derradeira seresta.
“Mala de pobre só presta
Pra guardar conta vencida”.
Wellington Vicente
*CERON – Centrais Elétricas de Rondônia.
*BERON – Banco do Estado de Rondônia.
Alastra-se no mundo a indiferença,
Um fruto que não vem da ingenuidade,
Que tanto prejudica a humanidade,
De forma, nestes tempos, mais intensa.
Alastra-se no mundo qual doença,
Um fruto da total insanidade,
No incauto, uma voraz comorbidade,
Contagiosa como ninguém pensa.
Esposa do desprezo, descarada,
Em pobres e sofridos corações
Craveja a sua lâmina gelada.
Olhemos para a dor do ser humano,
Livremo-nos da teia de omissões
E ajamos como o “bom samaritano”!
Traduzindo: “É preciso mentir para o povo”
O velho encantador de jumentospic.twitter.com/XsX3hfYZPA
— Pavão Misterious 𝕏 🇧🇷 (@misteriouspavao) July 1, 2024
Comentário sobre a postagem TARDES DE SÁBADOS DE ANTIGAMENTE
Jesus de Ritinha de Miúdo:
Zé Ramos, todas as suas colunas trazem um lirismo tão bom que transformam sua prosa numa espécie de poema corrido.
A velha radiola Philips, vermelha, duas tampas que na verdade eram as caixas de som, que papai comprou com a ajuda financeira do meu irmão mais velho (menino que começou a trabalhar aos oito anos e ainda hoje, aos sessenta e um, continua sem morrer por isso), pois bem, a velha radiola todas as manhãs dos domingos, depois da missa e do Som Brasil, me dava a oportunidade de virar “di-djei“.
Aí, nessa reminiscência que você nos trouxe, a minha saudade vem de Ataulfo Alves cantando “eu daria tudo que eu tivesse pra voltar aos dias de criança, eu nem sei pra quê que a gente cresce, se não sai da gente essa lembrança”.
E de papai, sentado saudável em sua cadeira de balanço em fios azuis, dando-me as ordens para trocar o LP confiando que eu sabia agradar seu gosto.
* * *