SANCHO PANZA - LAS BIENAVENTURANZAS

“JBF AND THE LINE OF KINGS”

¿Pensabas que sus problemas se habían acabado? E estamos aqui, no departamento médico do JBF, atendendo aos que se aventuraram como “bom velhinho” neste dezembro. ¿Qué se sabe hasta el momento? A maioria são coisas ligeiras, como sangramento no rosto, ocasionado por menininhas que agarram nas barbas dos velhinhos para saberem se são verdadeiras; alguns tapas na cara, com sangramento no nariz, vindas das mãos de algumas mulheres que resolveram sentar no colo do “bom velhinho” e se incomodaram com a inesperada e festejada ereção; fraturas de dedos e braços por queda e entorses de tornozelos e joelhos ao descer do trenó; nenhum caso de maior gravidade, graças a Deus, foi registrado. Deixemos o Natal, o ambulatório do JBF e partamos céleres e sem trenós para a virada (roda, roda e vira, solta a roda e vem / Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda / E ainda não comi ninguém!). Ciço Tavares fez excelente texto sobre os Mamonas, mas também Ciço ainda não comeu ninguém.

¿Eres feliz? Amanhã, para alegria de Çiço, é dia de Jerome David Salinger (Nova Iorque, 1 de janeiro de 1919); imortalizou-se ao nos ofertar Holden Caulfield (qual menino de minha geração não foi um pouco Holden? “Grow UP”, Sancho). Em breve Sancho trará crônica sobre tão misteriosa figura.

Deixemos colheita em “campos de centeio” para outra hora e partamos para “as matemágicas”… Vamos multiplicar por 365? Como assim, Sancho?

“Em cada manhã te são entregues vinte e quatro horas de ouro e são uma das poucas coisas neste mundo que estão livres de impostos. Se tivesses todo o dinheiro do mundo, não poderias comprar nem mais uma hora. Que farás com tão valioso tesouro? Lembra-te, tens de o usar, pois só te é oferecido uma vez. Se o desperdiçares, não o poderás recuperar.” Billy Mills e Nicholas Sparks, Uma viagem espiritual.

Aproveitemos para nos livrar de maus políticos em 2022…Ah, os maus políticos… Quieren siempre tener la suciedad debajo de las uñas.

La carta del Sancho a los Reyes y Reinas Magos de JBF:

Bom 2022 a TODOS… Desde el respeto a todo el “Universo JBF”, yo no estoy dispuesto a empezar una cronica diciendo ‘todas’, ‘todos’ y ‘todes’, porque no lo he hecho en mi vida y porque creo que no tiene ningún sentido”.

O tempo, o tempo é versátil, o tempo faz diabruras, o tempo brincava comigo, o tempo se espreguiçava provocadoramente, era um tempo só de esperas, me guardando na casa velha por dias inteiros (…) (Lavoura Arcaica, Raduan Nassar, 1989, p. 95).

Nunca lhe ocorreu desejar ardentemente que o tempo se esquecesse de si para sempre num determinado instante? Sempre que estou a ler “alguém” deste JBF sou tomado por esta quimera.

Zé da Zana esqueceu na boleia do Quixote Véi di Guerra um livro de João Pereira Coutinho intitulado “As ideias conservadoras explicadas a revolucionários e reacionários”. Li, gostei e devolvi ao Zé.

Passo em revista o ano de 2021. Um ano de muita provação para os conservadores, atacados com fúria durante estes 12 meses que estão a findar. Inventariemos e nos programemos, pois 2022 vai ser mais feroz para os que se vestem em verde-amarelo.

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DEU NO X

XICO COM X, BIZERRA COM I

TODO ANO NOVO

O primeiro dia de cada ano é uma peça de pano pronta pra ser costurada, já dizíamos, eu e Maciel Melo, na canção PANO DO DIA UM. Lembro do ano que termina com um misto de saudade e tristeza, não me perguntem por qual motivo. Não saberia responder. Esse período me faz refletir exatamente sobre a passagem dos dias, das prateleiras dos sonhos, dos retalhos mal cerzidos, das fantasias rasgadas, das roupas de domingo e do calção velho desbotado que a gente veste para dormir. E assim os meses vão passando, remendando fio por fio, enquanto a nossa vida também passa feito um algodãozinho sem cor e sem graça que vai se desgastando a cada dia que se vai. O ideal seria transformar todos os tecidos puídos e sem cores em chitas alegres e festivas que fizessem viver a alegria da vida, esse festival inesgotável de coisas boas, de tristezas, de surpresas e de decepções. Brindemos o ano novo que bate à nossa porta, doido pra chegar. Que ele venha com sonhos fáceis de realizar. E se não os forem, que tenhamos força e fé para que assim se tornem. Que chegue com uma roupa alegre e bela a vestir nossos dias desta época nova que está só começando. O calendário que passou, já não está na minha mão. Farrapos e fiapos do que não vale a pena, ao lixo joguei-os. Que fiquem lá. Que surjam Felizes Tempos Novos.

Todos os Livros e a maioria dos Discos de autoria de XICO BIZERRA estão à disposição para compra através do email xicobizerra@forroboxote.com.br. Quem preferir, grande parte dos CDs está disponível nas plataformas digitais. Visite nosso site: www.forroboxote.com.br

DEU NO JORNAL

VAMOS TORCER PRA DAR CERTO

Após a desastrosa propaganda criada pelos militantes da agência publicitária do Bradesco, apostando na publicidade “politicamente correta”, uma novidade surgiu.

Quem aproveitou essa trapalhada publicitária para ganhar espaço na mídia foi o Banco do Brasil.

A instituição financeira estampou na capa do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, 30, uma imagem em defesa da agropecuária.

Além disso, o Banco do Brasil publicou em seu canal no YouTube um vídeo em que valoriza a atividade agropecuária.

“É tempo de valorizar quem faz do Brasil referência mundial: produtores rurais, homens e mulheres”, diz o texto.

* * *

A editoria desta gazeta escrota está reproduzindo logo a seguir o vídeo que o Banco do Brasil publicou em seu canal no YouTube.

E, em seguida, reproduzimos também  a publicidade que saiu na capa da revista Valor Econômico.

Estamos fazendo isto com uma grande esperança:

A esperança de que o Banco do Brasil se compadeça das nossas combalidas finanças e compre um espaço aqui do JBF pra fazer sua publicidade.

Aviso logo que é baratinho, baratinho. 

Ia ser um Ano Novo de arrombar se a instituição topasse!!!

Vou mandar esta postagem ainda hoje pra presidência do Banco do Brasil, enquanto os nossos leitores ficam na torcida.

DEU NO X

PENINHA - DICA MUSICAL

RODRIGO CONSTANTINO

AS PREVISÕES DA “CIÊNCIA” PARA 2022

A coisa que mais chamou a atenção nessa pandemia foi a arrogância com que alguns tentaram monopolizar a fala em nome da ciência. O termo “negacionista”, que remete às religiões, foi usado com frequência por ignorantes que desconhecem o verdadeiro método científico, que clama por questionamentos e dúvidas. Dogmas foram vendidos como fatos, especialistas foram transformados em profetas, e se criou o clubinho da “ciência” contra aqueles que se recusam a enxergar a Verdade.

Escrevi inúmeros textos sobre isso, pois conheço o perigo desse cientificismo, já tão denunciado por liberais como Hayek e Popper. Ciência é coisa séria demais para ficar na mão de militantes políticos disfarçados de jornalistas ou mesmo “cientistas”. Tentaram interditar o debate, calar dissidentes, impedir as perguntas incômodas, e tudo que ofereceram como panaceia fracassou: lockdown, isolamento, máscaras e até vacinas.

Não quero dizer, com isso, que foi tudo completamente ineficaz, mas sim que eram medidas passíveis de questionamentos, que deveriam ser pesadas de acordo com o trade-off de riscos e benefícios, numa visão mais holística da coisa. A turma da “ciência” dispensou esses “detalhes” chatos, dividiu o mundo entre os defensores da cloroquina e os da vacina, e se fechou em sua redoma de fanatismo cego. Com suas “certezas” inseguras, preferiram demonizar quem ousava desafiar as recomendações desses “profetas”. Mas, como fica claro, o tempo é amigo da razão, e cada vez mais gente questiona se essa reação foi mesmo a mais acertada.

O biólogo geneticista Eli Vieira, que respeita a verdadeira ciência, tem feito os questionamentos necessários em várias colunas publicadas na Gazeta do Povo. Ele busca os fatos, os estudos sérios, e não aborda as questões com uma visão preconcebida que precisa ser confirmada, mas sim com a real dúvida de quem quer saber a resposta. Tem faltado essa humildade a muitos jornalistas e até especialistas. Em sua mais recente coluna, ele mostra estudos que colocam em xeque os lockdowns, especialmente diante dessa nova variante, tão mais transmissível e, felizmente, menos agressiva.

Diz um trecho: “A Organização Mundial da Saúde estima que 47 mil pessoas morreram de malária devido a intervenções não-medicamentosas da pandemia que dificultaram acesso a serviços de saúde. Um estudo do Japão concluiu que fechar escolas não teve nenhum efeito sobre o avanço da pandemia. Que há custos nessas intervenções não é algo que surpreende. Resta saber se os benefícios superam os custos”. Eli Vieira conclui: “Como se vê, a literatura especializada sobre os lockdowns continua em debate acalorado, sem perspectiva de um consenso tão cedo. Quanto à variante ômicron como um motivador para novos lockdowns, o questionamento é natural quando ela se mostra menos agressiva que a variante delta, representando uma redução de 45% no risco de hospitalização”.

A Gazeta do Povo é o único jornal grande do país que tem dado espaço e voz para aqueles que querem realmente saber o que funciona e o que não funciona nessa pandemia. Outros veículos de comunicação preferem adotar a postura arrogante cientificista, selecionando a dedo apenas aqueles especialistas que confirmam a visão já escolhida como “verdade absoluta”. O mais irônico é que são esses jornais que também dão destaque a charlatanismo como as previsões de videntes ou astrólogos:

Diz um trecho da “reportagem”: “Baba Vanga prevê ainda uma invasão alienígena em 2022. Segundo a vidente, um asteroide enviado por extraterrestres em 2017 vai atacar o planeta Terra no próximo ano”. Devemos prender o riso? Ou levar a sério tanta baboseira? A Folha de SP não quis ficar atrás:

Eis a “ciência” da turma: Candidato que está à frente com folga nas principais pesquisas eleitorais à Presidência do Brasil, Lula é um escorpiano que, segundo a terapeuta holística Lígia Schincariol, tende a ser líder por toda a sua trajetória. “Ele tem o desafio de exercer o poder a vida toda”, afirma ela. Ela complementa que o petista estará vibrando uma energia de harmonia até 27 de outubro de 2022, quando faz aniversário e um novo ciclo se inicia. “A partir desta data, ele entrará em um ano de introspecção”.

É essa velha imprensa que quer falar com exclusividade em nome da ciência? Pense duas vezes quando ler uma “reportagem” em certos veículos demonizando um remédio para tratamento imediato do Covid ou pregando o lockdown como salvação para a pandemia. O que mais tem por aí é gente sem qualquer compromisso com a ciência tentando ser seu único porta-voz…

DEU NO X

DEU NO X

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