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RODRIGO CONSTANTINO

A ESCOLINHA DO PROFESSOR BARROSO

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta terça-feira, 7, que regulamentar as redes sociais é “imperativo”. Contudo, é necessário “acertar a dose”, segundo ele.

Segundo Barroso, inicialmente pensou-se que as mídias digitais tinham de ser livres. “Mas surgiram problemas de abuso de poder econômico, invasão de privacidade, disseminação de ódio e comportamentos inautênticos.”

“Essa regulação se tornou imperativa; porém é preciso acertar a intensidade da dose para não matarmos o paciente, que é a democracia”, disse, ao receber o Prêmio Transparência e Fiscalização Pública, na Câmara dos Deputados.

A liberdade de expressão deve ser ampla e irrestrita. Quem dela abusar será confrontado com a Justiça, de acordo com as leis vigentes. Crimes contra a honra, por exemplo, podem ser punidos. Quem cometer injúria, difamação ou calúnia contra terceiros poderá ser processado.

Não é disso que se trata a preocupação do ministro. Barroso quer combater as “Fake News” e o “discurso de ódio”. São coisas não previstas em nosso Código Penal, e por um bom motivo: são conceitos vagos, elásticos e muitas vezes subjetivos. Servem para dar ares de legitimidade à pura perseguição ideológica.

Barroso quer até “educação midiática” para combater esses males. Como eu não cursei a Escolinha do Professor Barroso, confesso ter receio de ser enquadrado nesses novos “crimes”. Por exemplo, eu não considero o médium condenado na Justiça por estupro, João de Deus, alguém com “poder transcendente”, como disse Barroso:

Por não ter feito a Escolinha do Professor Barroso, tampouco considerei em qualquer momento o terrorista assassino Cesare Battisti um “inocente”, e jamais o defenderia só por seus crimes terríveis terem ocorrido décadas atrás:

“A causa era bonita”, justificou o então advogado à época. O advogado viu beleza no fato de defender “um velho comunista, que faz parte do lado derrotado da história, e que a Itália, 30 anos depois, veio perseguir no Brasil”. Acima de tudo, Barroso acreditou em Battisti. “O Cesare me olha nos olhos e diz: ‘Não participei de nenhum desses homicídios’. Eu acredito no que ele me diz. Mas, independentemente da minha certeza subjetiva, a leitura do processo traz muitas dúvidas objetivas”, explica. Battisti acabou voltando para a Itália para cumprir pena e confessou seus crimes.

Barroso já disse também que a ditadura socialista da Venezuela é de “direita”, pois tem militares no poder, ignorando que Chávez era um comunista defendido pelo PT de Lula, assim como é Maduro, e que ambos seguiram ipsis litteris a receita socialista, que sempre leva à miséria e à opressão. Barroso acha que Antifa realmente combate o fascismo só por causa do nome, ignorando que a Antifa é hoje o movimento que mais se assemelha aos métodos fascistas: gente mascarada, com armas brancas, ameaçando e intimidando velhinhos inocentes.

Barroso também acha que é Fake News repetir que as urnas eletrônicas que só Brasil, Butão e Bangladesh adotam são violáveis. Para o ministro, quem passa pela Escolinha do Professor Barroso precisa sair repetindo feito robô ou gado que as urnas são invioláveis e temos, provavelmente, o melhor sistema eleitoral do planeta, em que pese países bem mais desenvolvidos e com mais tecnologia se recusarem a seguir por esse caminho opaco. Bolsonaro provou, com inquérito guardado em sigilo pela Polícia Federal, que as urnas “invioláveis” foram… violadas.

Sobre discurso de ódio, Barroso certamente não tem em mente jornalistas que desejam abertamente a morte de Bolsonaro, outros que o confundem com o vírus chinês e o acusam de genocida, ou artistas que querem esfregar o rosto do presidente num asfalto quente. Tampouco Barroso considera discurso de ódio pregar que Lula deveria ser um tirano sanguinário. Assim como seu colega Alexandre, Barroso parece preocupado apenas com o que vem da “extrema direita”.

Enfim, Barroso é um iluminado ungido que pretende “empurrar a história” rumo ao “progresso”, à “justiça racial”, e por isso mesmo está disposto a enfrentar “mentiras” e “discursos de ódio” nas redes sociais. Só não quer “errar na dose”. Parece até certo deputado da esquerda radical que crê em “dose controlada” para o crack. Ocorre que liberdade de expressão é como mulher grávida: não existe meia gravidez; como não existe liberdade com censura.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOSÉ ROBERTO – SÃO PAULO-SP

Custei a acreditar que a lista era assim, tão longa…

CONFIRAM A RELAÇÃO DE PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À SOCIEDADE, DO STF:

André do Rap: SOLTO
José Dirceu: SOLTO
Lula: SOLTO
Flordelis: SOLTA
Chico Rodrigues: SOLTO
Renato Duque: SOLTO
Delúbio Soares: SOLTO
João Santana: SOLTO

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SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NEY VITAL – PETROLINA-PE

A verdadeira história do Forró Patrimônio Cultural Brasileiro

No próximo dia 13 dezembro, Dia do nascimento de Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona e Dia Nacional do Forró, acontece a solenidade de entrega do título de Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Para se alcançar este fato, existe uma história verdade e de muito bom combate, perseverança, liderança coletiva. Joana Alves. São décadas de resistência, fóruns, rodas de conversas, palestras, discussões sobre a profissionalização das matrizes do Forró, debates sobre o registro das matrizes tradicionais do forró.

Com o título de Patrimônio Cultural do Forró é necessário se pode construir propostas para a salvaguarda e cobrar políticas publicas para a economia que movimenta a economia.

Joana Alves é a responsável pelo pedido de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial do Brasil surgiu no ano de 2011, em meio a diálogos da Associação Balaio Nordeste com forrozeiros atuantes no Estado da Paraíba que passaram a organizar o Fórum Forró de Raiz.

O movimento articulado busca a promoção de debates e ações voltadas para a melhoria das condições de cidadania dos artistas que trabalham com o forró em suas diversas denominações.

Joana Alves, artesã, produtora e articuladora cultural

Joana Alves licenciada em Educação Artística pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba com especialidade em artes plásticas, é também artesã, produtora e articuladora cultural. Fundadora e presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste (ACBN), instituição cultural sem fins lucrativos, atuou em várias frentes de valorização e promoção da cultura popular à exemplo da criação da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, da Escola de Música Mestre Dominguinhos, do documentário/DVD do músico Pinto do Acordeon (parceria com o IPHAN), do Fórum de Forró Raiz e do I, II e III Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba., entre outras dezenas de eventos.

Joana Alves é o nome referência e responsável pelo título do Forró ser a partir de dezembro Patrimônio Cultural do Brasil.

Nos últimos 10 anos Joana foi garra, determinação na busca de alertar, valorizar e pelejar para promover o Encontro Nacional para Salvaguarda das Matrizes do Forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro (parceria com o IPHAN), Homenagem a Luiz Gonzaga (edições 2012, 2013, 2014 e 2015); Forró Solidário do Balaio Nordeste (edições 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015), Mulheres Pintando o Sete (homenagem a cantora Marinês) e Balaio Nordeste Rumo à França.

Nascida no dia 07 de fevereiro de 1944 em Pirpirituba, Paraíba e mora em João Pessoa. Registrada como Joana Alves da Silva, conta que aos sete anos de idade ouvi pela primeira “Asa Branca” com Luiz Gonzaga. “Foi que me embalei com a cultura nordestina, especialmente o Forró”, diz Joana.

“Para que um bem receba o título de Patrimônio Cultural é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional, sua continuidade histórica e de que forma este bem carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira”, explica o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo.

DEU NO JORNAL

E FUNCIONA MUITO BEM

No último fim de semana, o regime chinês divulgou um documento intitulado “China: democracia que funciona”.

O informe defende que a autocracia comunista é um regime democrático e direciona várias alfinetadas ao Ocidente, que realizará na quinta (9) e na sexta-feira (10) uma cúpula virtual sobre democracia.

* * *

Podem perguntar pro Lula que ele confirma: a China é mesmo uma democracia.

Um sistema aberto, mais arreganhado do que a tabaca de Xolinha.

Tanto quanto Cuba e Venezuela.

O diretório nacional do PT endossa o documento divulgado pelo governo chinês.