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DEU NO JORNAL

O CURIOSO CASO DOS MINISTROS INQUESTIONÁVEIS

Nikolas Ferreira

Comissão convoca ministra da Saúde, Nísia Trindade, a explicar obrigatoriedade da vacina da Covid em crianças.

Comissão convoca ministra da Saúde, Nísia Trindade, a explicar obrigatoriedade da vacina da Covid em crianças

Atendendo a um requerimento aprovado com a minha assinatura, além de outros deputados oposicionistas, a ministra da Saúde Nísia Trindade compareceu na última terça, 28, à Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. O motivo? Para prestar esclarecimentos sobre um contrato fechado pelo seu ministério no valor de R$285,8 milhões, com dispensa de licitação e com uma microempresa com um funcionário registrado até março. Além disso, ela deveria explicar sobre a inclusão da vacina contra a Covid-19 no Programa Nacional de Imunização (PNI), que a torna obrigatória para crianças entre seis meses e cinco anos. A audiência, com duração prevista de 4 horas, terminou antes do prazo diante da justificativa da ministra de atender a um compromisso junto ao Lula: uma viagem para Dubai – marcada para o dia posterior.

É curioso, para não dizer outra coisa, que justamente quando eu estava próximo de fazer as minhas perguntas, Nísia tenha deixado a sessão antes do tempo acordado com a presidente da comissão. Mais cômico ainda foi a tentativa de um deputado petista de justificar a fuga, dizendo que a ministra já havia trabalhado quatro horas no dia em questão. Difícil saber se esse argumento pífio foi uma ajuda ou um fogo amigo. Aliás, para os congressistas e ministros que ficam cansados com tão pouco tempo de trabalho por dia, principalmente se compararmos com a realidade da maioria dos brasileiros, sugiro que deixem seus cargos muito bem remunerados e fiquem em casa. Afinal, suas economias podem ser deixadas para depois. Certo?

Pouco tempo depois, fui pesquisar a agenda oficial da ministra da Saúde e além da inexistência de qualquer viagem nas próximas horas, o voo estava marcado para o dia posterior, quarta feira, às 20h40. Falando nisso, esta viagem tem o custo R$ 40.248,37 paga pela população com muito amor, assim como aquele evento promovido pelo próprio Ministério da Saúde que teve um custo total de R$ 1 milhão e que nos ‘‘presenteou’’ com uma performance erótica apresentada por um grupo de dança (viva a ciência!). Por essas e várias outras, não me admira que o governo Lula admita a volta da taxação para importados até 50 dólares. Não existe algodão egípcio grátis.

Entendo que a vida de muitos dos ministros do atual governo não esteja fácil, porém as justificativas para faltar e deixar as comissões antes do tempo previsto e acordado anteriormente estão cada vez mais vexatórias. Ainda antes do Ministério da Justiça receber a ‘‘dama do tráfico’’ e dar andamento aos pedidos de sua ONG, Flávio Dino alegou risco à sua segurança ao faltar pela terceira vez à Comissão de Segurança Pública. Se o ministro já estava com medo das minhas perguntas antes disso, não acredito que a situação tenha melhorado após integrantes da sua pasta terem recebido e se reunido com alguém ligado à criminalidade. 

O Ministério dos Direitos Humanos, que custeou as diárias e passagens da esposa do líder de uma facção, também não ficou de fora. Ao ser questionado, o ministro Silvio Almeida respondeu às críticas culpando os “fascistas” e a “extrema-direita”, por que, claro, nada é de responsabilidade de nenhum deles, nem mesmo o que acontece nos ministérios liderados por eles próprios. Essa é a narrativa que querem que você acredite. Sigo no aguardo da presença do ‘‘fala mansa’’ na Câmara novamente.

Já que além de não responder às perguntas de todos os deputados, Nísia mentiu sobre uma suposta urgência em deixar a sessão, também iremos convocá-la novamente. O desrespeito não foi só a mim e a outros deputados como a milhões de eleitores que são representados por nós. Os brasileiros sustentam 38 ministérios criados na atual gestão petista com o argumento hipócrita de que isso se deve à “representação da sociedade” e Lula ainda quer criar mais cargos dentro deles para colocar nas contas públicas. Em contrapartida, muitos dos atuais ministros não aceitam críticas, ou sequer indagações. Sabem que nem mesmo o malabarismo que as mídias de assessoria de imprensa fazem após as suas participações nas comissões está funcionando. Se estão cada vez mais incomodados, seguirei os convocando e questionando os absurdos que vem acontecendo.

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CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

RECIFE – PECULIARIDADES URBANAS

Teatro Santa Isabel, prédio sem numeração. Foto de Chico Porto

Tive, em 1955, aos 18 anos de idade, o privilégio de poucos iniciantes: assinar reportagem em páginas da “Folha da Manhã”, jornal fundado por Dr. Agamenon Magalhães, onde mantinham colunas os melhores jornalistas do Recife, na época, dentre eles Mário Mello (Mário Carneiro do Rego Mello), ferrenho defensor do Recife, suas tradições e peculiaridades urbanas.

Há alguns anos compareci ao Instituto Arqueológico, Histórico, e Geográfico Pernambucano em busca de informações sobre a motivação de se homenagear meu avô paterno – João Pacífico Ferreira dos Santos – com um nome de rua, no bairro do Paissandu.

Fiquei sabendo, através de documento, que a homenagem teria sido em rua próxima ao Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, instituição que a voz do povo simplificou para: Cemitério de Santo Amaro. No caso, por iniciativa do seu genro, Dr. Alfredo Evangelista Vieira, a placa com o nome do meu avô foi designada, então, para o bairro do Paissandu, ao lado da principal entrada do Hospital Português. Uma troca que beneficiou o pedido da família e Mário Melo concordou.

E proseando com dedicado funcionário do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, fiquei sabendo que Mário Mello havia sido o Secretário Perpétuo daquele instituto até seus dias finais. Aliás, se hoje estivesse vivo ele não teria deixado de esbravejar diante das aberrações que temos visto se repetirem nesta cidade e que aqui denominamos: peculiaridades, pra não dizer: aberrações.

Obtive a informação de que tal indicação para uma homenagem póstuma ao meu avô partiu de um vereador, levando em conta toda a atividade que ele exerceu como jornalista, Juiz de Direito e colaborador de Joaquim Nabuco na campanha contra a escravidão.

Jovem jornalista recifense escreveu: Devemos hoje a permanência da Torre Malakov, monumento situado na Praça Arthur Oscar, à campanha por ele empreendida, que evitou sua demolição. O jurista Mário Melo se tornou também um jornalista devotado às manifestações culturais populares e pelo seu grande desejo em vê-las preservadas em sua autenticidade e tradicionalismo, livres das influências políticas e culturais trazidas pelo estrangeirismo e modernidade, segundo nossa colega Letícia Lira, do Jornal do Commercio.

Mário Melo

Há poucos dias precisei de outra informação semelhante, a respeito da Rua Aluízio Periquito e fiquei sabendo que fora a antiga Travessa do Amorim, no bairro do Rio Branco, zona portuária do Recife. Logo, outra rua que trocou de nome. Outra peculiaridade do Recife.

Segundo informações de Lara Torres, do Jornal do Commercio, As mudanças de nomes dos logradouros no Recife são constantes, situação também confirmada pelo leitor Gilson Murilo de Guimarães afirmando que, além disso, temos o problema de que 1.000 ruas não possuem nomes, entre as 8.748 existentes na Capital e alguns prédios importantes não têm numeração. Um exemplo disso é o Teatro Santa Isabel.

O Instituto Arqueológico vai fazendo o que pode, para impedir mudanças em nomes de ruas tradicionais. Além disso, começou a colocar placas indicativas de azulejos, com o objetivo não só de ratificar os nomes de ruas, como também de resgatar sua história. E assim, preservar a memória da Cidade.

Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, questiona mudanças de nomes nas vias do Recife. Por Lei, o órgão deve ser consultado sobre possível mudança na nomenclatura das ruas, mas nem sempre se obedece.

Recentemente se alterou a denominação de uma das principais avenidas do Recife, a tradicional Avenida Norte, que passou a ser: Avenida Norte Miguel Arraes, e circulou pela Câmara Municipal a proposta de se substituir outro nome de avenida: A votação do projeto de lei do vereador Alexandre Lacerda denominando Avenida Sul Governador Cid Sampaio, a atual Avenida Sul, foi adiada devendo voltar ao plenário para nova votação.

Finalizo estas notas lembrando, digamos, um “exagero de entusiasmo”. Entre os bairros de Afogados e Imbiribeira existe uma ponte com o nome de Gilberto Freire e neste mesmo bairro, se completou o nome de um prédio público, que passou a se chamar: Aeroporto Internacional Recife Guararapes Gilberto Freire. Uma denominação deveras exagerada, conforme comentei em meu livro: “Imbiribeira- Passo dos Tocos dos Afogados”.

As homenagens póstumas são devidas, mas as substituições dos nomes já tradicionais nem sempre são próprias e, assim, representam uma das peculiaridades urbanas do Recife.

PENINHA - DICA MUSICAL

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

COPo 28 MEIO VAZIO

Por que não surtem efeito essas Conferências sobre Mudanças Climáticas?

Porque são baseadas em MENTIRAS, em pseudociência e interesses financeiros.

DEU NO JORNAL

A PALAVRA DO EDITOR

SEXTOU PRIMEIRANDO

Pois é.

É isto mesmo.

Chegou a sexta-feira no primeiro dia do mês.

Dia 1º de dezembro, o último mês do ano.

Em sendo sexta-feira, a secretária de redação Chupicleide já está toda fogosa pra relar o bucho e tomar umas e outras.

Ela manda um xêro e um agradecimento especial para os fubânicos Boaventura Bonfim, Eurico Schwinden, Violante Pimentel, Fernando GE, Agenor Pedrosa, João Heraldo, Maria Elite e João dos Reis, que nos últimos dias deram condições pra que enxerida já fizesse um vale logo no primeiro dia do mês!

Segundo Chupicleide, o forró hoje vai ser pesado, do jeitinho que foi cantado pelo Trio Nordestino.

Vai ser no Bar Sala de Reboco, lá na praia do Buraco da Véia!

Um excelente final de semana pra toda a comunidade fubânica!!!