BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

ÓDIO OU RABO PRESO?

Comentário sobre a postagem ACREDITE: SEMPRE PODE PIORAR SUPREMAMENTE

Luci Oliva:

Esse STF está mais para hospício que para Corte Suprema e está colocando o povo pirado também.

Para eles é um crime passível de inegibilidade se reunir com embaixadores, mas é uma bobagem se reunir com uma traficante da pesada e condenada por tráfico junto com o marido.

O que ocasiona essas atitudes:

Ódio a Bolsonaro ou o rabo preso com o cana-afetivo?

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Nota do Editor:

Em busca da normalidade institucional, Lula chega ao STF para conversar com ministros – Política – CartaCapital

Conforme se vê nesta foto, a leitora Luci errou. Não tem nenhum rabo preso com o cana-afetivo: estão todos de rabo solto nas supremas cadeiras

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO JORNAL

UMA FOSSA BOSTOSA CHAMADA MINISTÉRIO

Não se sabe exatamente o que Lula faz fora das aparições midiáticas, mas, a 45 dias de encerrar o primeiro ano do terceiro mandato, o numeroso ministério não consegue agendar despachos privados com o presidente.

Apenas cinco foram mais recebidos nos 320 dias de governo: Flávio Dino (Justiça), 11; Rui Costa (Casa Civil), 12; Haddad (Fazenda), 15; Alexandre Padilha (Relações Institucionais), 15; e Mauro Vieira (Relações Exteriores), turbinado pelo conflito em Gaza, 16.

Com mais de dois meses no cargo, Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) está invicto: nunca conseguiu despachar com Lula.

Márcio França não viu nem a sombra do chefe desde que foi rebaixado para comandar a pasta de Micro e Pequena Empresa.

A deslumbrada Anielle Franco (Igualdade Racial) e outros cinco, após muito esforço, conseguiram ver o chefe. Mas só uma vez.

Com onda de calor, seca no Norte e inundações no Sul, Lula não vê necessidade de receber Marina Silva (Meio Ambiente): só duas vezes.

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O Ladrão Descondenado só recebe quem Esbanjanja autoriza.

A Primeira Anta é quem manda e comanda todo o funcionamento do desgoverno lulo-petrálhico.

E esse bando de idiotas que compõe o ministério merece mesmo é se lascar tudinho.

Se tivessem um pingo de vergonha no fucinho, já teriam pedido pra sair.

Mas não largam os fartos biquinhos do dinheiro público nem mesmo com o larápio cagando na cabeça deles.

São esquecidos, destratados, pisados, repisados, legados a segundo plano e nem se mancam.

Claro que nem  se mancam: pro sujeito compor um gunverno comandado por Lulalau, é preciso não ter um pinto de vergonha na cara e a cabeça cheia de bosta.

Enfim, estão todos no lugar certo.

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

INFÂNCIA SOBREVIVENTE

Sexta-feira, sem nada a fazer, estava conversando com um colega professor, aqui no serviço e relembrando nossos tempos de infância e cheguei-se-me a uma conclusão que, se não óbvia, pelo menos verificável no longo prazo, caso os idiotas que governam as nações do planeta, resolverem mesmo partir para a ignorância: seremos sobreviventes, mesmo a uma guerra nuclear de proporções homéricas. E eu explico, meu caro curumim, assentado ao lado da minha fogueira caeté.

Quem teve sua infância entre a década de 1940 e os primeiros anos da década de 1980, foi alvo de experimentos científicos que deixariam o mais sádico terrorista do Hamas, babando de inveja, roxo mesmo, por não poder mais usar esses métodos na atualidade. E os “zé bundinhas” que se chamam geração millenial, criados em playgroud e em shoffs center, agradecidos. Mas esse mesmo agradecimento os torna fracos e frouxos diante dos desafios do mundo.

Quem daquela geração citada não se lembra da Emulsão Scott. Aquela gororoba feita de óleo lubrificante de caminhão fenemê, óxido de urânio, também conhecido como yellowcake, para dar a cor e chorume amarelo para dar sabor de laranja. Lembrei-se-me que essa tortura era dada por papai, quase todos os meses para a filharada, tendo sempre uma varinha de goiabeira, como argumento mais que convincente, na mão, para aquele mais rebelde que se recusasse, ou mesmo o lançasse fora.

Se satanás inventou uma tortura perfeita para o ser humano, com certeza foi a Emulsão Scott. Até nos dias de hoje, pronunciar essa palavra me dá arrepios pelo corpo todo, pois me lembro que tínhamos que passar por aquela sessão de tortura, a fim de derrubar as verminas e bichas que diziam estar no bucho. Ora, se aquilo quase chegava a matar a criança, imagina o que não iria ocorrer com lombrigas, solitárias e comunitárias que viviam em nosso organismo?

Mas, antes da dita emulsão, vinha o ritual do mastruz com leite, preferencialmente o leite serenado. Era assim: mamãe esmagava aquela erva do cão em um copo, botava leite e deixava no sereno da noite em um panelão. No outro dia, cada filho, antes de lavar a cara e escovar os dentes tinha que passar em fila indiana e escorrupichar para dentro, uma talagada daquele resíduo de esgoto refinado no caldeirão de Belzebu. Claro que, a ânsia, os engulhos no estômago vinham, mas a defesa era sempre a mesma: são as bichas morrendo e reclamando dentro do seu bucho. E, a gente pensava que ia junto com as coitadas, de tão ruim que aquilo era.

Há alguns colegas que citaram, também, o Biotônico Fontoura como algo ruim. Eu, pelo contrário, gostava daquilo. O médico da família recomendava que era apenas uma colher de sopa, antes do almoço. Eu, boca de álcool desde a tenra infância, esganado, já pegava um copo e colocava até a metade. Como todo bom cachacista sem remissão, limpava o assoalho da garganta, dava um estalo de língua e os beiços até tremiam de desejo. Emborcava aquele copázio, dava um estalo de dedo e saia feliz. Tudo bem, tem gente que até hoje não gosta daquela beberagem, mas agradeço a esse senhor Fontoura a invencionismo daquele líquido abençoado.

E havia ainda aqueles suquinhos em envelope que a criançada adorava. Da minha época havia o Ki-Suco e o Jarrão. Eram pacotinhos com uns trinta gramas de um pó que, a depender do sabor tinha uma cor diferente, indo do amarelo gema de ovo ao carmim. Para se fazer o suco usava-se dois litros de água, três quilos de açúcar e um pacotinho de trinta gramas daquele pó, que hoje seria tão proibido quando a erva do capeta que muito esquerdista gosta de queimar, além do fedegoso.

Mas, a garotada fazia a festa com aquela mistura radiativa, seja em festa de aniversário, de “brincadeiras” do sábado à noite, ou mesmo em reuniões depois de uma pelada no quintal de casa, onde o menos contundido saia sem o tampo do dedão do pé. À época de infância, se tivéssemos um pouco mais de curiosidade e lêssemos a composição química, iríamos anatematizá-lo de imediato e preferir beber água de cacimba ao invés daquilo. Só que eram outros tempos e outras ingenuidades, quando meninas e meninos jogavam bola juntos, brincavam de pega-pega, pique-esconde e casinha, ou até mesmo saíam no braço quando discordavam de um determinado tema, sem a sexualização, ou perversão que botaram na cabeça da molecada de hoje.

Quem, daqui deste grupo, com mais de 40, ou 50 anos não há de se lembrar daquela bala Toffl. Aquilo era açúcar e corante embalado em papel celofane. Mamãe vivia advertindo a gente para tomar cuidado, pois poderíamos engasgar e até mesmo morrer sufocado com aquele pirulito do capeta. Cansei de respirar forte com aquele troço parado na goela, bebendo bastante água para ver se aquilo descia. E, sempre descia. Tempos bons, quando desafiávamos a morte de cara limpa e braços erguidos.

Hoje, já na curva de minha vida, retornando os olhos ao passado penso que, se a nossa geração sobreviveu a toda essa tortura, a toda essa experimentação científica, com resultados desconhecidos, fico a me imaginar como seria se a geração de hoje desafiasse a morte de maneira tão inocente e sem se preocupar com as consequências. Aliás a máxima consequência para nós era um banho em que a mãe limpava e esbordoava o filho ao mesmo tempo, com uma bucha natural ensaboada com aquele sabão de água de barrela – o famoso sabão de cinza -, que limpava os poros e arrancava o couro. Havia caso do meu irmão mais novo que, depois daquele banho, até a cor dele ficava diferente daquela que habitualmente víamos, só para vocês perceberem o quanto éramos encardidos.

Assim, diante dessa óbvia constatação, posso afirmar, sem margem de erro que, a geração que viveu entre essas décadas serão sobreviventes a uma hecatombe nuclear. Se sobrevivemos à Emulsão Scott, sobreviveremos a qualquer coisa.

RLIPPI CARTOONS

ALEXANDRE GARCIA

PORTARIA SOBRE TRABALHO EM FERIADOS SÓ SERVE PARA FORTALECER SINDICATO

Portaria sobre trabalho em feriados só serve para fortalecer sindicato

Uma portaria do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que, para abrir em feriados, o comércio precisa ter acordo aprovado em assembleia sindical, ou seja, algo bem difícil. Porque menos de 10% dos trabalhadores brasileiros são sindicalizados. É uma decisão para fortalecer os sindicatos, pois antes, segundo a portaria do governo anterior, bastava patrão e empregados se entenderem para o estabelecimento abrir nos feriados. Era só acertar as condições, como pagamento, folga para compensar, para poder abrir no 15 de novembro, no 7 de setembro e em outros feriados. Isso valia para farmácia, lojas de aeroportos e rodoviárias, supermercados, concessionárias, imobiliárias, para estimular o comércio e a economia, aumentando a renda das pessoas. Agora, o presidente do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira, diz que está propondo um decreto legislativo que vai anular a portaria.

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Operário comum só perdeu com decisão do STF sobre contribuição sindical

Um artigo do ex-ministro do Trabalho e ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho Almir Pazzianotto, que é grande entendido nisso, conta a vida do mais comum dos operários brasileiros. Ele ganha R$ 9,50 por hora. Mora na periferia de São Paulo, tem de pegar duas conduções para ir ao trabalho. Paga R$ 500 por uma casinha que tem só sala, quarto, cozinha e banheiro. Tem três filhos. Só consegue comprar uma carninha – carne de segunda – e um garrafão de refrigerante no fim de semana. Não tem condições de ir a sindicato, nem sabe o que o sindicato está fazendo, e agora ele não entende por que o Supremo decide que o sindicato pode cobrar de todo mundo da categoria.

Diz o STF que quem não quiser pagar tem o direito de não pagar, requerendo esse direito em uma carta que esse operário tem de entregar no sindicato. Mas quando ele conseguirá fazer isso? Nos domingos ele ainda faz uns bicos, ou sai com a família, ou vai visitar um parente. Quando entra em férias, pega um ônibus e leva três dias para chegar à sua cidade de origem, visitar aos pais. É o que conta Almir Pazzianotto. Por que o Supremo fez isso? Por que está atingindo esse operário, que vai perder um dia de trabalho em favor de um sindicato que ele nem conhece, no qual a direção está ali pendurada? São perguntas que Pazzianotto faz.

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“Dama do tráfico” é contra a tortura, mas parece que o marido não sabe 

Essa visita da “dama do tráfico” amazônico ao Ministério da Justiça só gera ironias. Vi um discurso dela contra a tortura no Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura. Ela esteve lá meio “de carona”, porque foi indicada. Ela está condenada a dez anos, mas não tem nem tornozeleira, está respondendo em liberdade. Seu marido, o “Tio Patinhas” está preso. E como o “Tio Patinhas” mata os devedores? Com arame. E a mulher dele é contra a tortura, só que esqueceu de dizer isso ao marido. Essa é a ironia, esse é o país onde vivemos. É com isso que convivemos, porque permitimos com nossa omissão, nosso silêncio, nossa passividade, ou até com o nosso medo, como passaram a nos impor.

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