DEU NO JORNAL

QUE ABSURDO: SERÃO OBRIGADAS A USAR MÁSCARA E GEL

Condenadas por cruéis assassinatos, Suzane von Richthofen (assassinou pai e mãe a marteladas), Ana Carolina Jatobá (matou a enteada de 6 anos) e Elize Matsunaga (matou o marido e serrou seu corpo), todas de São Paulo, foram libertadas, hoje, porque a Justiça de SP acha que elas precisam comemorar o Natal e o Ano Novo em companhia de familiares e de amigos.

Elas terão que voltar para a cadeia no final das festas íntimas.

Todas serão obrigadas a usar máscaras, desinfetar as mãos com gel e evitar aglomerações.

* * *

Vamos tomar uns goles de cerveja pra celebrar esta notícia.

Façamos um brinde à justiça banânica.

Com uma cerveja muito especial:

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JESUS DE RITINHA DE MIÚDO – ACARI-RN

Meu Papa!

Sua bênção.

Ontem eu tive o prazer de convidar para o Cabaré do Berto uma poetisa potiguar, sangue seridoense dos veios saindo de São José da Bonita descendo para Caicó, uma artista completa na arte de fazer poesia e de declamar.

Constância Uchoa, sua graça é essa, encanta quando junta versos, encanta quando os declama e tem se tornado uma referência feminina na cultura popular do Seridó, nosso chão.

Simpática, empática, fina sem deixar de ser simples, e muito inteligente, confessou-me depois haver ficado sobremaneira encantada com tudo que assistiu ontem no seu cabaré. Prometeu nunca mais deixar de frequentar “o prostíbulo de Seu Berto”.

Taí.

Não era para menos, o nosso Papa Berto – primeiro e único – ontem se superou.

Pois bem, o vídeo que envio em anexo mostra Constância declamando O Seridó, da obra do poeta Sebastião Dias.

Vejamos um pouco desse talento potiguar.

Antes, porém, deixe-me copiar abaixo uns versos dela, separados por mim apenas para mostrar o estilo e a capacidade criativa da “poeta” Constância Uchoa:

R. Meu caro, desculpe a intromissão.

Mas antes de mostrar o material que você nos mandou – os versos e o vídeo da grande Poeta Constância Uchoa -, quero agradecer a generosidade de suas palavras sobre a minha apresentação ontem, na nossa reunião semanal.

Foi um uma alegria imensa compartilhar com todos vocês as inúmeras histórias que tive o privilégio de viver ao lado do meu saudoso amigo Orlando Tejo, um dos maiores ícones da cultura nordestina.

Fiquei ancho que só a peste com a repercussão, a boa acolhida e a intensa participação de toda a plateia.

Agradeço a todos vocês do fundo do coração!

E um agradecimento especial ao Maurício Assuero, o colunista fubânico que criou a plataforma onde os nossos encontros são realizados e que preside semanalmente aquela zorra.

E agora, vamos ao excelente material que você nos mandou.

Meus entusiasmados parabéns e meu agradecimento do fundo do coração a esta talentosa e inspirada Poeta Constância Uchoa.

Será um privilégio e uma alegria enorme contar com a presença dela nesta gazeta escrota.

Francamente, fiquei comovido com a declamação que vocês vão ouvir agora. 

Jogue fora o amor que já lhe dei
Sentirei aqui dentro o que já sinto
Corro risco por fogo já extinto
Nesse instinto de caos já me queimei.
Só eu sei, de insônia, só eu sei
Dos bocejos por versos de feitiços
Dos seus braços de sonhos movediços
E apesar de acordar com seu desprezo:
Meu amor, cabra véi, tá aqui ileso
Protegido no céu de seus sumiços.

COMENTÁRIO DO LEITOR

INTELIGÊNCIA É AQUI MESMO

Comentário sobre a postagem GÊNERO – MASCULINO OU FEMININO?

Adonis Oliveira:

Eita bando de “cabra” da peste, tem esse JBF.

Ô coisa boa da gota serena é ver esse bando de gente arretada proseando!

Ainda resta inteligência em nosso combalido país.

* * *

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM – FORTALEZA-CE

Zoe Martínez, uma bela e inteligente cubana, rebatendo a esquerda caviar e falando, com conhecimento de causa, sobre o verdadeiro socialismo.

Vale a penar ouvir quem sentiu na própria pele as agruras do regime socialista totalitário de Cuba.

Dia das Crianças nas escolas cubanas:

A PALAVRA DO EDITOR

VAI DE TREM!

Indo à Holanda, de ônibus.

Saímos de Paris à noite, o ônibus parou em uma lanchonete na estrada para café, banheiro, esticamento de pernas, não nessa ordem, porque a necessidade primeira, mais premente, era de alongamento, por causa do ônibus desconfortável, apertado, com muita gente grandalhona, não dava nem para mover a poltrona para uma posição mais deitada.

Quem diria! Europa, era de se esperar mais conforto!

A viagem estava sendo meio assustadora, porque os rapazes, enormes, bebiam muito, parecia que usavam drogas, começavam a ficar desagradáveis.

Os comentários eram de que muitos jovens estavam aproveitando as festas do aniversário da rainha da Holanda para irem a Amsterdã e se drogarem.

Precisávamos sair daquele ambiente apertadíssimo para relaxar e para usar os toaletes, tomar um cafezinho e seguir viagem.

Das excursões que fizemos, essa seria uma das mais atrapalhadas, nada dava muito certo, volta e meia acontecia algum problema.

Pois, foi descer do ônibus e entrar na lanchonete para dar mais um enguiço: tentei comprar alguma coisa nas máquinas automáticas, a máquina comeu a moeda de dois Euros, não entregou a mercadoria, tentei usar o mecanismo de devolução do dinheiro, mas nada. Apelei para a ignorância, como vemos nos filmes, dei-lhe umas pancadas, chutei, esmurrei e nada aconteceu.

Fui ao balcão, reclamar do problema com os entraves da língua estrangeira.

A moça disse que não podia fazer nada.

Como assim? Então chama o gerente. Veio o gerente que disse ”não podemos devolver o dinheiro, porque as máquinas não são nossas”. Ora, mas eu é que não posso ficar no prejuízo, as máquinas estão dentro do seu estabelecimento, vocês tem que ser responsáveis. Mas não somos, os responsáveis têm o nome, o endereço e o telefone escritos nas máquinas para reclamações, vocês tem que falar com eles. Como assim? De madrugada, no meio da estrada, em trânsito por vários países, vou telefonar para reclamar alhures por uma moeda? Pois bem, só por desaforo, onde está o número do telefone? Vamos ver. Ah, não! O telefone é em Marselha, vocês estão brincando! Deixa para lá! Nunca mais vou usar essas máquinas para comprar o que quer que seja.

Mas, como “nunca mais” é muito tempo, eu iria ainda por duas vezes, em estações de metrô de Paris, tentar comprar refrigerantes nas malditas e perder meu dinheiro.

Portanto, fiquem sabendo, para não passar raiva: evitem comprar salgadinhos, doces e refrigerantes naquelas malditas máquinas!

Não vou perder o tempo de ninguém relatando o drama que foi, no início da viagem, entrar no ônibus em Paris, em uma noite fria, cujos lugares não são pré-determinados e com a multidão aglomerada na porta da viatura, todos tentando entrar primeiro.

Nessas horas, mesmo a educação européia dá lugar ao salve-se quem puder.

Também não vou falar da via-crucis na chegada à Holanda para a disputa das acomodações, nem vou reclamar do apartamento acanhadíssimo do hotel escolhido pela agência, nem do fato de que na volta a Paris (entre a saída do hotel, com o vencimento da diária, e a entrada no ônibus, que ainda por cima atrasou mais de hora para chegar no ponto de encontro) tivemos que ficar onze horas zanzando sem rumo para passar o tempo.

E nem vou lembrar de outros incômodos dessa viagem, porque, afinal, valeu a pena e superou tudo o fato de termos conhecido Amsterdã, termos visitado algumas cidades do interior da Holanda e termos conhecido Haia, onde nosso Rui Barbosa se elevou como uma águia nos céus do Velho Mundo.

Só vou dizer que, para não faltar mais nada, choveu, e este andarilho passou um frio do cão naquelas ruas encharcadas da linda cidade.

Está certo, não foi um mar de rosas essa viagem, mas foi um mar de tulipas, plantações quilométricas delas, de todas as cores, lindas, maravilhosas, pelos campos cortados pelas estradas por onde passamos.

E vimos os moinhos de vento. E o trânsito das bicicletas; e a fabricação dos tamancos típicos holandeses de madeira; e degustamos os queijos; e andamos de barco pelos canais com o povo jogando ovo em cima da gente; e nos misturamos à multidão no verdadeiro carnaval que é a festa de aniversário da rainha.

Assim foi a aventura na Holanda. Próxima viagem a planejar: Londres!

Na Holanda, foram só três dias que ficarão na nossa memória para nos alertar: – Não vão a Londres de ônibus! Esqueçam a companhia de turismo, vão por conta própria, vão de trem, pelo túnel sob o Canal da Mancha! Escolham o quarto de hotel que vão ficar! Não confiem nas escolhas da companhia de turismo baratinha.

Depois de tudo isso era de se esperar uma lição aprendida, mas Londres nos aguarda e só a passagem de ida e volta pelo Euro$tar, o trem maravilhoso, fica várias vezes mais cara do que todo o pacote turístico baratinho, que inclui o transporte de ônibus de ida e volta, hotel com banheiro no quarto e café da manhã, mais um tour bem safadinho pela cidade…

Londres! Lá vamos nós!

De ônibus de novo! A gente até aprende, mas a grana é curta, como sempre!

DEU NO X

AVISO

Alguém precisa avisar ao Crivella que, no xadrez, os caras costumam comer o bispo.

A PALAVRA DO EDITOR

A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS

Foi nos estudos que o homem aprendeu a satisfazer as suas necessidades básicas. Através do livro, o ser humano adquire conhecimentos, enriquece a cultura pessoal, aprende a conviver com pessoas de formações e raças diferentes, na esperança de se tornar útil para a sociedade.

O livro tem o dom de ensinar a viver honradamente, ser reconhecido, respeitado e admirado no meio onde vive. Só não aproveita quem não quer.

Salvo alguns contratempos, esse é o objetivo do homem. Os primeiros ensinamentos, lógico, a criança aprende em casa com os pais. Depois, a escola, os professores e os livros ampliam a técnica de aprendizagem. A maneira de se auto planejar para o futuro. Saber interagir socialmente, como crescer profissionalmente, saber navegar na internet e manobrar o smartphone, a moda do momento, que deixa a moçada gruda na telinha o tempo todo.

Os países de primeiro mundo, preocupados em garantir um futuro florescente para a juventude, priorizam a boa educação nas escolas. O intuito, é manter elevado o nível das principais riquezas do homem, a material e a cultural. Aproveitar a maior parte do tempo da criança e do adolescente dentro da escola para valorizar as habilidades. Descobrir as vocações, profissional, esportiva ou artística, estimular novas amizades, contribuir, enfim, para o jovem perder a natural timidez da idade.

Porém, está claro que a habilidade estudantil do aluno depende de outros fatores extracurriculares. Grau de personalidade, situação econômica da família, vontade de estudar e aprender, vencer o desestímulo pela leitura.

No Brasil, a média de leitura é super baixa. Não passa de 5 livros por brasileiro. Ao contrário da Índia, onde a população é chegada a uma boa leitura. Fator considerado importante para a expansão do pensamento, manter a mente aberta e ativa para a compreensão, formação de ideias e extensão de relacionamentos pessoais.

Na medida em que a pessoa se sente atraída pelos estudos e a leitura, aumenta a segurança pessoal, cresce a confiança no aprendizado. A concentração na leitura, inclusive, incentiva o leitor a enfrentar novas barreiras. Sem medo.

A Noruega é destaque no sistema de educação mundial. A organização da educação começou na era medieval e vem se aprimorando desde então. Lá, a política não mete o bico na educação. Governante algum se endeusa por aumentar a quantidade de matrículas nas escolas porque está tudo definido nos programas de ensino. Desde tempos remotos.

O sistema educativo norueguês, essencialmente público, embora existam escolas particulares, é obrigatório. Toda criança dos 6 anos, do ensino fundamental, até os 19 anos do ensino secundário, tem de frequentar a escola.

Desde 1996, existe uma lei única para o ensino na Noruega. Do colégio à universidade. O país investe 7,3% do PIB na educação. A taxa de matrícula dos adultos na escola secundária chega a 95% e na universidade a 73%. A evasão escola é baixíssima, apenas 0.5% na escola primária.

O Brasil investiu 7% do PIB na educação, em 2019, mas em compensação a qualidade do ensino é péssima. Sofrível. É tão ruim que permite uma evasão escolar de 24,1%, em média, registrada no Ensino Fundamental. A evasão escolar brasileira é a terceira maior do mundo. Fica atrás da taxa anotada na Bósnia e nas escolas do Caribe.

Mas, existe um detalhe que não pode ser esquecido e louvado. O graduado ou o mestre que estudou na Universidade de Harvard pode se orgulhar. Afinal, estudar na mais antiga instituição de ensino superior dos Estados. Unidos. Diplomar-se na mais prestigiada e mais famosa do mundo deixa o ex-aluno orgulhoso.

A Universidade de Harvard existe 1936 e mantem um padrão de qualidade que lhe coloca entre as melhores do mundo. O custo para estudar em Harvard sai por mais de 60 mil dólares por ano, incluindo moradia e transporte. O total de alunos estudando graduação na Harvard passa de 7 mil e na pós-graduação, 15 mil alunos. Por aí se tira o gabarito de Harvard.

Os ex-presidentes norte-americanos, mais famosos, John Kennedy e Barack Obama, tiveram o privilégio de ter se formado em Harvard. Também pelas bancas de Harvard passaram 157 laureados com o prêmio Nobel, dos 338 que foram contemplados com uma das principais premiações de pesquisa em benefício da humanidade nas categorias de Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz.

Neste ano, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, passou a ocupar a 1ª posição de melhor do mundo e Harvard desceu para a 6ª colocação. Mas, a descida de posição não tira o mérito de Harvard.

Por tudo que representa, fonte de conhecimento, de aperfeiçoamento, de construção de personalidade e de escadinha para a obtenção de sucesso profissional, o estudo deve ser levado em consideração por três bons e comprovados motivos. Aumenta a capacidade de memória, acelera a concentração, aumenta a capacidade de aprendizagem que chuta para bem longe as doenças de degeneração do cérebro, como o mal de Alzheimer.

PENINHA - DICA MUSICAL

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

NATAL – Manuel Bandeira

Penso em Natal. No teu Natal. Para a bondade
A minh’alma se volta. Uma grande saudade
Cresce em todo o meu ser magoado pela ausência.
Tudo é saudade… A voz dos sinos… A cadência
Do rio… E esta saudade é boa como um sonho!
E esta saudade é um sonho… Evoco-te… Componho
O ambiente cuja luz os teus cabelos douram.
Figuro os olhos teus, tristes como eles foram
No momento final de nossa despedida…
O teu busto pendeu como um lírio sem vida,
E tu sonhas, na paz divina do Natal…

Ó minha amiga, aceita a carícia filial
De minh’alma a teus pés humilhada de rastos.
Seca o pranto feliz sobre os meus olhos castos…
Ampara a minha fronte, e que a minha ternura
Se torne insexual, mais do que humana, – pura
Como aquela fervente e benfazeja luz
Que Madalena viu nos olhos de Jesus…