DEU NO JORNAL

BANHISTAS DE SANTARÉM ESCAPARAM DE SER CONTAMINADOS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passa o fim de semana em Alter do Chão, distrito turístico que fica 37 km da zona urbana de Santarém, oeste do Pará.

Lula chegou acompanhado da primeira-dama, Janja, além de assessores na última sexta-feira (4) à Casa do Saulo, hotel e restaurante na praia do Carapanari. Ele está acomodado em um dos dez bangalôs do local.

Na manhã deste domingo, 6, banhistas relataram que foram retirados de uma região de praia em Alter do Chão.

Segundo relatos que circulam nas redes sociais, moradores e visitantes tiveram que deixar o local devido a presença da comitiva presidencial.

Em um vídeo, um homem mostra embarcações com diversas famílias que passariam o domingo na praia, mas que foram impedidas de desfrutarem do reduto.

“O pai dos pobres, olha. Tá vendo? Quem fala que tem a maior popularidade do Brasil, não pode ficar no meio do povo que o elegeu. Tem que deixar a praia livre para eles”, relata um morador.

Em mais um registro, feito por outra pessoa, é possível ver algumas embarcações que, conforme a filmagem, seria ‘polícia distintiva’. “[Estão] mandando a gente ir embora. Não pode mais ficar nas prainhas de Santarém”, expressa banhista.

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ENQUANTO ISTO, NO MESMO DIA…

RLIPPI CARTOONS

A PALAVRA DO EDITOR

A PRIMEIRA SEMANA JÁ SE FOI

Terminou a primeira semana de agosto.

Daqui mais uns dias estaremos em setembro e, com pouco, chega o Natal e o Ano Novo.

É vapt-vupt!

Um grande abraço para os fubânicos José Claudino, Violante Pimental, Luiz Leôncio, Marta Bianchi e José Mateus que fizeram Chupicleide sorrir nos últimos dias.

E pra abrilhantar nossa tarde de domingo, fecho a postagem com a música “Naquela Mesa”, uma composição de Sergio Bittencourt em homenagem ao seu paí Jacob do Bondolim, um grande nome da música brasileira.

Uma comovente e inspirada letra que sempre me faz lembrar de Seu Luiz, meu saudoso papai, que me contou tantas histórias enquanto viveu.

Neste vídeo Sergio interpreta sua música junto com Eliseth Cardoso.

RODRIGO CONSTANTINO

PRIORIDADES ESTRANHAS

O governo Lula bloqueou verba para alfabetização, transporte escolar e bolsas de estudo. Decisão estranha para quem fala tanto que prioriza a educação. Não pode ser falta de verba num governo tão perdulário, com ministros que marcam agendas na sexta só para viajar de jato da FAB, com primeira-dama que torra milhões em diárias de hotéis ou móveis para a residência oficial.

A reação foi imediata. Nikolas Ferreira resumiu: “O amor está saindo caro…” Paulo Eduardo Martins escreveu: “Gasta horrores com diárias em hotel de luxo, enche o governo de funcionários, mas bloqueia verba para alfabetização de crianças pobres. Eis as prioridades do governo Lula, a força do amor”. Silvio Navarro foi na mesma linha: “As crianças pagando a conta das viagens de luxo de Lula e Janja para o exterior”.

Barbara, do canal TeAtualizei, também apontou para as estranhas prioridades: “Crianças não vão poder aprender a ler pq o pai dos pobres bloqueou dinheiro para alfabetização enquanto torra milhões em móveis do Alvorada, viagens internacionais e 37 ministérios. Prioridades…”

Enquanto isso, a deputada Tabata Amaral, que se associa tanto à causa da educação, permaneceu em absoluto silêncio. Ela parece mais preocupada em falar de Carla Zambelli. Alguém perguntou: “A Tabata Amaral já judicializou o nefasto bloqueio de verbas do governo Lula no Ministério da Educação?” Ela nem se deu ao trabalho de criticar!

A esquerda nunca ligou de fato para a educação, pois precisa de eleitores burros, despreparados e facilmente enganáveis. O que a esquerda sempre quis foi doutrinar a garotada. Alfabetizar com métodos científicos sérios, como fazia o secretário Carlos Nadalim no governo Bolsonaro, é algo que não interessa aos petistas. Eles precisam de gente que diz “nós pega os peixe” e de “professores” que atestem que não há nada de errado nisso…

O petismo chafurda na miséria e na ignorância, então nunca vai investir de verdade para reduzi-las. Não é por acaso que o Nordeste, com mais pobreza, tornou-se reduto do petismo. E enquanto a turma espera chuva de picanha promovida pelo estado, eis a realidade: Petrobras corta 76% dos empregos no Nordeste e diz que redução é parte do “plano estratégico”. Até quando essa turma vai acreditar em promessas falsas da esquerda?

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

PAU DE ARARA

O caminhão transformado em “pau de arara”

Vive quadradamente enganado, quem pensa que a vida na roça é sempre uma maravilha. Claro que existem os bons momentos, os momentos excelentes – mas, esses são recheados de momentos difíceis. E, isso gera, na maioria das vezes, o conhecido e sofrido êxodo rural.

Não me perguntem por que, pois não é do meu domínio, mas sempre tive boa memória. Lembro ainda, apesar dos 80, as agruras vividas na minha Queimadas, pequeno e desprotegido povoado de Pacajus. E isso é tão verdadeiro que, o também povoado de Horizonte, ao lado, tem algumas décadas passou a município.

Pacajus sempre foi, ainda é, e continuará sendo, a “terra dos Nogueira e Albano”. Ali, essas duas famílias, hoje na sexta ou sétima geração de mando, são proprietárias até dos ventos que sopram fortes ou fracos.

Bois e vacas, bodes e cabras, centenas de hectares de terras produtivas e roçáveis e até algumas pessoas nascidas por conta das “puladas de cerca”. Tudo lhes pertence. Quem come do meu pirão, tem que provar da minha mandioca.

Configurados esses quatro parágrafos, peço permissão aos leitores para voltar aos anos 50 e 60 – os quais minha memória ainda alcança – e relembrar minha primeira e única (por que última) viagem no tão famoso e útil “pau de arara”.

A desesperança batera em todos nós, menos nos Nogueira e Albano, porque proprietários, e ali alguns só compareciam para receber o bônus da produção, ou, como dito no quarto parágrafo, para “plantar” a mandioca que faria pirão e gente.

Seca braba, bruta e assassina. Matava tudo de sede. Bois, vacas, galinhas, cabras e qualquer plantação, permitindo apenas que os urubus que comiam a carniça e os mandacarus florescessem e reinassem. Cenário devastador. Vacas, como bem diz a letra da música eternizada por Luiz Gonzaga, só tinham o couro e os ossos, o que pouco e sofridamente lhes permitiam carregar o chocalho pendurado no pescoço.

A preocupação era “arrumar as trouxas”, fazendo delas um mantulão. Levávamos o que podíamos, sem deixar para trás as lamparinas, a quartinha sem água, o penico e os sabugos de milho, e, claro, o cachorro, mais magro que qualquer vaca. A seca matava até os calangos do lombo verde, que os cachorros comiam, se conseguissem pegar.

Não havia “terminal de pau de arara”, muito menos uma rodoviária formal. O local de embarque era na beira da estrada. Ninguém fazia check-in, e embarcavam quantos coubessem, sem a preocupação de excesso de lotação. Quando até o cachorro havia embarcado, o “ajudante” descia do trono, para ir na frente do veículo, rodar a manivela.

Uma atividade poética, pois nascia ali uma nova esperança de vida, sepultando todas as desesperanças deixadas para trás.

Ao final disso tudo, desse sofrimento, lhes digo: a vida na roça é uma maravilha.

É lá que os meninos aprendem a ser homens e as meninas aprendem a ser mulheres, ensaiando a vida brincando com as bonecas. Ali, elas são mães e filhas ao mesmo tempo. Não lhes sobra tempo para conhecer o feminismo ou optarem pelo lesbianismo.

Com certeza, eu daria o que tenho e o que nunca conquistei, para voltar – ainda que para passar férias escolares – a Queimadas, ter uma nova chance de abraçar minha Avó e sentir aquele cheiro de rapé de fumo torrado misturado à imburana, escutar o toc-toc no pilão na preparação do fubá de milho ou da paçoca de carne seca.

DEU NO X

DEU NO JORNAL

MILITÂNCIA DA FOLHA INVERTE A REALIDADE SOBRE AUTORITAIRSMO

Leandro Ruschel

Daniel Ortega é um guerrilheiro comunista e integrante do Foro de São Paulo desde a sua criação.

Ou seja, ele opera alinhado ao grupo político de Lula há décadas.

Mas segunda a militância de redação da Folha, Ortega, que instalou uma ditadura brutal na Nicarágua, fez “o que Bolsonaro queria”.

Isso sim é “desordem informacional”. Perceba que a chamada sugere que Lula apenas “vê como um amigo” o ditador da Nicarágua.

Na verdade, Lula opera como aliado do facínora desde sempre, assim como faz com o narcoditador venezuelano.

Lula almeja a mesma “democracia relativa” para o Brasil, e só não a implementou, AINDA, por falta de oportunidade, não de vontade.

Mas o caminho já foi iniciado. Reina no país a perseguição e a censura aos não alinhados, sob aplausos da inescrupulosa militância de redação.

WELLINGTON VICENTE - GLOSAS AO VENTO

ROEDEIRA

E até hoje eu não vi ninguém roendo
Que não sinta vontade de beber!!!

Mote de Marquinhos da Serrinha.

Que é que tem que eu Beba, Cante e Roa
Numa praça rompendo a madrugada,
Se roer e cantar, não custam nada
Vou Cantar e roer, bebendo atoa!
Se do porre a ressaca não é boa
Eu não vou nem lembrar, pra não sofrer
Que quem tem por saudade um bem querer
Bebe, roi, canta e chora, padecendo,
E até hoje eu não vi ninguém roendo
Que não sinta vontade de beber!!!

Lima Júnior

Quem ouvia Waldick Soriano
E curtia “Eu não sou cachorro não”,
Debruçado numa esquina de balcão
Degustando cachaça com Cinzano
Hoje em dia tem Zezé e Luciano
Descrevendo os sintomas do roer,
Tem o Pablo mostrando o proceder
Das paixões que não vão arrefecendo.
E até hoje eu não vi ninguém roendo
Que não sinta vontade de beber!!!

Wellington Vicente