Bandido bom é bandido no colo do capeta. Quem não gostou pega eu!
Minha fala hoje na Câmara dos Deputados. pic.twitter.com/hwHmTAGl0U— Sargento Fahur (@SargentoFAHUR) April 23, 2019

Bandido bom é bandido no colo do capeta. Quem não gostou pega eu!
Minha fala hoje na Câmara dos Deputados. pic.twitter.com/hwHmTAGl0U— Sargento Fahur (@SargentoFAHUR) April 23, 2019
Prezado Papa,
quase esqueço de avisar que hoje tem Cabaré.
Vamos abrir as portas às 19h30 e esperamos que o prof. Eduardo e Maycon, novos cabarelistas amigos do colunista Roque, participem da reunião.
Paga nada e basta clicar aqui para entrar.
Até lá..
Papa móvel
R. Já me chamaram de tudo nesse mundo, mas de “Papa móvel” é a primeira vez.
Vôte!
Vocês inventam cada uma de lascar.
Recado dado.
Às sete e meia da noite de hoje toda a comunidade fubânica estará reunida para mais um animado encontro.
Até lá!!!
João Pereira da Luz, o João Paraibano (1952 / 2014)
João Paraibano
Branca, preta, pobre e rica,
toda mãe pra Deus é bela;
acho que a mãe merecia
dois corações dentro dela:
um pra sofrer pelos filhos;
outro pra bater por ela.
Faço da minha esperança
Arma pra sobreviver
Até desengano eu planto
Pensando que vai nascer
E rego com as próprias lágrimas
Pra ilusão não morrer.
Toda a noite quando deito
Um pesadelo me abraça
Meu cabelo que era preto
Está da cor de fumaça
Ficou branco após os trinta
Eu não quis gastar com tinta
O tempo pintou de graça.
* * *
João Santana
Eu cantando contemplo as maravilhas
Dos oásis, vulcões e nebulosas
Me acalento em repouso entre as rosas
Cruzo o mar desvendando as virgens ilhas
Nos mistérios das matas rompo as trilhas
Rasgo o céu de ocidente a oriente
Intimido o leão, domo a serpente
Saboreio as maçãs do paraíso
Mas se for pra brigar de improviso
Eu arranco seu couro no Repente.
* * *
Manoel Bentevi
Naquele tempo odiento e obscuro
Em que a ciência era tragada em um vaso
Todo o mundo imerso no atraso
Eu olhei na janela do futuro:
O panorama da vida é muito duro
E o destino do homem vem traçado.
Eu, pra ver se obtinha resultado,
Do além e de coisas mais incríveis,
Penetrei no setor dos invisíveis,
Vi o mundo sorrir do outro lado.
* * *
Lourival Batista Patriota
Entre o gosto e o desgosto,
O quadro é bem diferente,
Ser moço é ser um sol nascente,
Ser velho é ser um sol posto,
Pelas rugas do meu rosto,
O que fui hoje não sou,
Ontem estive, hoje não estou,
Que o sol ao nascer fulgura,
Mas ao se pôr deixa escura
A parte que iluminou.
* * *
Manoel Filomeno de Menezes (Manoel Filó)
Nas residências do mato
Depois que o sol vai embora
Num recanto do quintal
A galinha se acocora
Fazendo rancho das penas
Pra não dormir pinto fora.
* * *
ABC PARA LEMBRAR RAULZITO E GONZAGÃO – Rouxinol do Rinaré
Amigos que apreciam
Meus cordéis, peço atenção
Pois vou falar de dois mitos
Saudosos dessa nação
No ABC pra lembrar
Raulzito e Gonzagão.
Baião é ritmo dançante
Do nordeste brasileiro
Se originou da toada
Do popular violeiro
E imortalizou Luiz
Nosso maior sanfoneiro.
Cantando, Luiz Gonzaga,
Resgatou nosso nordeste
Tocou baião, polca e xote,
Com o baião passou no teste
Engrandeceu nosso chão
Como um bom “cabra da peste”.
Declarou Luiz Gonzaga:
– Após a minha partida
Eu quero enfim ser lembrado
Como quem cantou a lida
Do sertanejo e amou
Toda essa gente sofrida.
O STF
“Não é prudente e nem democrático um Presidente da República querer ter um ministro da suprema corte como amigo”
– Lula pic.twitter.com/qCUl24rzXx
— Pavão Misterious🇧🇷 (@misteriouspavao) August 3, 2023
Ave da família dos corvídeos, o corvo é caracterizado pela sua plumagem preta e é encontrado em quase todos os continentes. Popularmente, o corvo é interpretado como o sinal místico de mau presságio, do agouro e do azar.
No entanto, também pode simbolizar algumas características positivas, como a sabedoria, a astúcia e a fertilidade, na literatura e demais artes, principalmente como tema central de histórias fantásticas e de terror.
O escritor estadunidense Edgar Allan Poe se imortalizou através do poema se sua autoria, O Corvo, (The Raven, no original em inglês), e se popularizou como um dos autores mais icônicos do romantismo sombrio.
Os corvos tem as seguintes peculiaridades, que os tornam animais misteriosos e macabros:
São necrófagos (comem cadáveres); imitam o tom de voz de alguns animais incluindo os humanos; são predominantemente pretos, a cor atribuída tradicionalmente às trevas e ao que é obscuro e maligno.
Apesar da conotação negativa atribuída ao corvo na maioria das culturas ocidentais, diversas mitologias antigas tinham esta ave como um símbolo de proteção, regeneração e de mensageiro de boas energias.
Devido ao seu tamanho, sociabilidade e suas habilidades defensivas, o corvo comum tem poucos predadores naturais. Predadores de seus ovos incluem corujas, martas e outros corvos.
Pois bem.- Contam os alfarrábios milenares, através de uma fábula, que, em uma determinada época, os homens, cansados das agruras da guerra e dos horrores da caserna, resolveram fazer um pacto de paz.
Não haveria mais guerras, e eles passariam a viver o reino da paz, com a política da boa vizinhança. Haveria controle sobre as ambições humanas, e todos seriam felizes.
A ideia mereceu os mais fortes aplausos do Olimpo e de todos os lugares.
Mas, como tudo na vida tem um “mas”, surgiu um protesto violento, e uma dissidência inesperada, naquela frente única de civismo e humanidade.
Os responsáveis pelo protesto eram os corvos, que ficaram indignados, ao saberem desse absurdo pacto de paz entre os humanos.
Houve inúmeros discursos de protesto, pois os corvos eram excelentes parlamentares. Fizeram narrativas, sustentando que o sentimento da guerra era inato ao homem, e que
ninguém mais do que eles, os corvos, entendiam desse assunto. Somente eles conheciam a delícia da guerra, coisa que fazia parte da natureza humana.
Gritavam indignados, que a paz levaria o homem à ociosidade, mãe de todos os vícios.
Diziam os corvos em seus discursos acirrados, que as vicissitudes das guerras fazem o homem forte, corajoso, apto para o trabalho e para a luta. Sem as guerras, o homem não poderia defender a Pátria ultrajada, nem poderia vingar a honra nacional conspurcada pelos inimigos. Deixaria de existir o mais belo sentimento do homem: o Amor à Pátria.
Esses eram os argumentos dos corvos, para defender as guerras.
E as narrativas dos corvos venceram. As guerras continuaram campeando.
O patriotismo dos corvos, entretanto, estava intrinsecamente ligado ao estômago. Quanto mais guerras, mais compensações eles teriam. Com as guerras, a cadeia alimentar dos corvos estaria garantida.
Os corvos fizeram a defesa das guerras, não por sentimento de patriotismo, mas por amor ao estômago, se é que corvo tem estômago.
Para os corvos, o tempo da guerra é o tempo das vacas gordas: é quando eles tem muito com que encher o papo.
Os cadáveres dos soldados insepultos oferecem aos corvos ricos banquetes.
Nos dias atuais, não falta quem, como os corvos, aferre-se com unhas e dentes, na defesa de uma ideia, falando em nome do patriotismo, da civilização e do civismo, quando,
na realidade, as causas que movem esse ardor quixotesco são interesses secundários: a maldita fome do “ouro” e a insaciável ambição das riquezas, que leva, muitas vezes o ser humano a cometer crimes.
Estamos vivendo a era dos corvos, e do seu verdadeiro “patriotismo”.
Lula dá posse ao novo ministro do Turismo, Celso Sabino
Eu não sei se é ironia do presidente, mas ele disse que “não tem pressa” em mudar o ministério – e vai mudar na semana que vem. Isso significa pressa, não? Na quinta-feira, durante a posse do novo ministro do Turismo, Celso Sabino, todo mundo notou a ausência do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele está no meio de um burburinho de perda da pasta, porque ele não precisaria de ministério, já é vice-presidente. Só que, como vice-presidente, ele não tem nada para fazer a não ser esperar que substitua Lula numa eventualidade. Chegaram a falar do nome dele para o Ministério da Defesa, mas não sei se Lula ponderou que Alckmin ficaria com poder maior sobre os militares.
O presidente Lula teve uma reunião com o PT para explicar que ele vai ter de tomar lugares do partido. A ministra Ana Moser, do Esporte, que está lá pelo PT, voltou correndo da Austrália depois daquele 0 a 0 da seleção feminina com a Jamaica. Aliás, os americanos me dizem não saber como é que gostamos de um esporte que termina sem ninguém fazer ponto. Foram os ingleses que inventaram, não nós.
A outra ironia de Lula veio na posse do seu advogado, Cristiano Zanin, como ministro do Supremo. O presidente disse que “esse pragmatismo vai continuar na escolha do procurador-geral da República”. Como assim, “pragmatismo”? Não sei se Lula pensa que pragmatismo é sinônimo de compadrio ou algo assim. Ou talvez seja mesmo pragmatismo, de assumir que não é trouxa, que não vai posar de justo, nem de imparcial, nem de ético, e por isso escolheria mesmo o seu advogado. Afinal, ele já escolheu o advogado do PT, Dias Toffoli, que ainda está lá; foi o Supremo que descondenou Lula e, depois, os ministros do Supremo que estão no Tribunal Superior Eleitoral também deixaram a Lei da Ficha Limpa de lado.
Agora o Supremo volta a ter 11, porque estava com 10 após a saída de Lewandowski, e podia dar empate. Em outubro sai a ministra Rosa Weber, que é presidente, mas vai interromper o mandato antes do fim porque vai chegar à idade limite e terá de sair. Aí, Lula escolhe mais um ministro – com pragmatismo, certamente.
* * *
Roberto Campos Neto, tão criticado por Lula, desempatou reunião do Copom para redução maior da Selic
Por falar em empate e pragmatismo, vejam como se portou o presidente do Banco Central, que foi tão criticado pelo governo, por Fernando Haddad e por Lula, o neto de Roberto Campos. Ele inclusive estava em uma homenagem ao avô, durante a qual eu falei na tribuna da Câmara, e saiu às pressas porque ele preside a reunião do Copom, que estava empatada entre os que queriam diminuir a Selic em apenas 0,25 ponto porcentual e os que queriam diminuir o dobro disso, meio ponto porcentual. E prevaleceu o voto de minerva de Roberto Campos Neto, que optou pela redução maior, de meio ponto. Agora temos uma taxa básica de juros um pouquinho menor.
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Interferência do Supremo no caso da maconha é tão grande que até Rodrigo Pacheco reclamou
Rodrigo Pacheco fez algo inusitado: criticou o Supremo, dizendo que é inadmissível o que o STF está fazendo. De acordo com as palavras dele, está havendo uma “invasão de competência do Legislativo” para tratar de uma lei que passou pelo Congresso duas vezes, em 2006 e 2019, quando fizeram alterações. Mas os parlamentares confirmaram o artigo 28 da Lei de Drogas, que o Supremo quer simplesmente banir, porque a Defensoria Pública de São Paulo – que não está defendendo público nenhum, já que está propondo que não se puna o porte de droga para uso pessoal – tomou as dores de um preso que estava com maconha na cela e foi ao STF para derrubar essa parte da Lei de Drogas.
Devíamos ouvir as pessoas que estudam o tema, como Valentim Gentil Filho, por exemplo, que é doutor em Psicofarmacologia Clínica pela Universidade de Londres; ele diz que, se tivesse de escolher uma droga para ser banida, escolheria a maconha, porque é uma fábrica de esquizofrênicos, altera funções cerebrais levando a psicoses. Ainda na quinta-feira, um técnico de enfermagem me dizia que todos os seus contemporâneos, seus amigos da juventude, que fumavam maconha ficaram meio bobos com o passar do tempo.
O Supremo parece que suspendeu o julgamento, mas está 4 a 0. Daqui a pouco alguém dá o sexto voto e derruba um artigo que só deveria ser mexido ou discutido pelo Congresso Nacional. Não estão pensando nos efeitos nocivos, nas escolas, nas famílias, enfim, no Brasil. Parece que é para enfraquecer os brasileiros.