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MORTE DE POLICIAL EM SP: A VERDADE SOBRE O QUE ACONTECEU NO GUARUJÁ

Roberto Motta

Morte de policial em SP: a verdade sobre o que aconteceu no Guarujá

O melhor caminho para entender o que aconteceu na última semana no Guarujá é conversar com um policial de qualquer grande cidade brasileira. Não perca seu tempo procurando a verdade nas matérias da grande mídia. A maioria dessas matérias “jornalísticas” vai repetir a narrativa de sempre: policiais malvados chegaram em uma comunidade pacífica e mataram muita gente.

Vejam um trecho que selecionei da matéria de um grande jornal: “a operação policial gerou diversas mortes no Guarujá desde o fim de semana […] moradores de diversas comunidades relatam clima de medo com a abordagem policial constante e barulhos de trocas de tiros”

O leitor certamente imaginará que se trata de favelas onde reina a mais absoluta harmonia, ordem e segurança, só quebradas quando a polícia “aparece atirando”. Mas, na verdade, essas comunidades são dominadas por facções do narcotráfico, que ali mantêm seus entrepostos de comercialização, a partir dos quais a droga é enviada à Europa pelo porto de Santos, o porto com maior volume de contêineres do país.

É importante entender como a crise do Guarujá começou. Na quinta-feira, 27 de julho, uma viatura da Rota fazia o patrulhamento em uma comunidade pobre de periferia. É importante prestar atenção nisso: uma equipe de elite da polícia militar paulista estava protegendo os moradores de uma favela.

A equipe foi atacada. É importante prestar atenção nisso também: atacaram a unidade mais especializada da polícia militar de São Paulo. Posteriormente, viria a se a descobrir que o criminoso responsável pelo ataque já tinha sido preso por tráfico de drogas. O resultado do ataque foi um policial morto e outro ferido.

Atiraram em uma viatura da ROTA e o silêncio entre as entidades de “defesa de direitos humanos” foi total. Nenhuma das ONGs ou entidades classistas que habitualmente protestam contra a “violência” falou alguma coisa. 

O policial que foi assassinado se chamava Patrick Reis, 30 anos, e era soldado da polícia militar. Patrick sonhava em ser campeão de jiu-jitsu. Sua esposa é uma policial militar. O filho deles, Heitor, fará 3 anos no dia 21 de agosto.

Diante desse fato absurdo – um ataque a uma viatura policial – qual foi a resposta do Estado? Saturar a área com policiais, não apenas com objetivo de capturar os responsáveis pelo ataque, mas também de mandar uma mensagem: há limites que não podem ser ultrapassados.

A polícia militar de São Paulo enviou um grande efetivo ao local, como faria qualquer polícia no mundo. Atire em um policial em Nova Iorque e veja o que acontece. Atire em um policial em Paris e veja o que acontece.

A resposta dada a esse evento pelo governo do estado de São Paulo é a mesma resposta que seria dada em qualquer democracia do mundo. Ao contrário do que alardeiam os ideólogos que infestam as discussões sobre segurança no Brasil, a resposta do Estado foi proporcional à ameaça representada pelo ataque do crime organizado.

Diante dessa operação, muitos bandidos da região fugiram para outros locais. Na terça-feira, dia 1 de agosto, três desses bandidos atacaram uma dupla de policiais em Santos. A cena, que foi gravada por câmeras de segurança, é pavorosa. São três homens armados de fuzis fazendo uma emboscada contra policiais.

Vocês sabem qual foi a manchete dessa notícia em um veículo de mídia? “Troca de tiros entre suspeitos e PM”. Troca de tiros. Os criminosos são chamados na reportagem de suspeitos, apesar das imagens de vídeo que mostram a emboscada contra os policiais.

De novo, silêncio total das entidades de direitos humanos. A policial que estava na viatura é casada e tem um filho de 14 anos. Ela sobreviveu por milagre, depois de ser atingida por dois tiros de fuzil nas costas. Ela tem pela frente, provavelmente, uma longa e dolorosa recuperação, além do trauma para o resto da vida.

Muita gente quer saber quando essa crise vai acabar. A resposta é: quando os bandidos baixarem suas armas. A crise, que foi iniciada por eles, será encerrada por eles também.

Em uma entrevista histórica sobre os acontecimentos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou o óbvio: ninguém deseja mortes, mas é impossível garantir segurança e tranquilidade para a população sem o enfrentamento do crime violento que ocupa essas comunidades.

Como carioca adotivo, ao assistir a essa entrevista, fiquei imaginando como tudo teria acontecido de forma diferente na minha terra se, trinta anos atrás, o Rio de Janeiro tivesse elegido um governador com essa clareza de visão e firmeza moral.

DEU NA INTERNET

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Gente do céu!!!!

Vejam só que diferença entre estes dois.

Como é que Nine Fingers que “ganhou”  e Bolsonaro que “perdeu” frequentam uma praia.

* * *

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

XICO COM X, BIZERRA COM I

ANJO CALADO

Este colunista e Domingos

(a chegada de um Domingos no Céu)

No caos do tempo,
angelical torre,
balbúrdia de anjos,
em terras do céu.

Babel …
Eis que surge
do meio do nada
um anjo-silêncio,
um anjo sem fala,
e tudo se cala.

Alheio a tudo,
o anjo mudo
só sabe sorrir e nada mais …
Palavras de menos,
sorrisos demais.
Uma sanfona se escutou,
do anjo-anjo,
do anjo calado que a tudo calou …

DEU NO JORNAL

NOJEIRA REPETIDA

* * *

É de dar nojo.

Um comportamento repulsivo este do Ladrão Descondenado.

Me deu ânsia de vômito quando li a notícia.

Tive que sair correndo atrás do meu pinico.

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

O BOM HUMOR NO REPENTE

O bom humor é uma características das pessoas que vivem de maneira leve, cultivam atitudes de cortesia, são hábeis em desenvolver emoções positivas, recordam com frequência bons momentos e procuram transmitir serenidade e esperança.

Podemos afirmar que nossos cantadores de viola são bem-humorados e exímios oportunistas na exploração do clima psicológico de suas plateias. Os repentistas sabem aproveitar os quadros e os tipos que o ambiente lhes proporciona durante a cantoria.

Certa vez, o talentoso Pinto do Monteiro (1895-1990) apresentava-se com um colega observando um espectador com uma verruga visível no nariz que torcia rasgado pelo outro cantador. Pinto deixou de lado a briga com o companheiro de viola e se virou contra o torcedor, possuidor do proeminente papiloma no nariz, com esta maravilhosa sextilha:

Eu não tenho confiança
Em cabra que tem berruga;
Cachorro da boca preta,
Terreno que pouco enxuga,
Comida que doido enjeita
E casa que cigano aluga.

Os exageros de Pinto do Monteiro (1895 – 1990) nos dão uma mostra concreta do potencial de risos que existe dentro do cantador de viola. Ele uma vez cantava com um parceiro que só falava de seca. E terminou um improviso dizendo mais ou menos assim:

Já está com muitos anos
Que choveu na minha serra.

Pinto respondeu sem pestanejar:

Eu também sou de uma terra
Que nunca deu nem saúva;
Meu avô morreu de velho,
Minha avó ficou viúva;
Morreu com cento e dez anos
E nunca viu uma chuva.

PENINHA - DICA MUSICAL