PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

BEIJOS DO CÉU – Raimundo Correia

Sonhei-te assim, ó minha amante, um dia:
– Vi-te no céu; e, enamoradamente,
De beijos, a falange resplendente
Dos serafins, teu corpo inteiro ungia…

Santos e anjos beijavam-te… Eu bem via!
Beijavam todos o teu lábio ardente;
E, beijando-te, o próprio Onipotente,
O próprio Deus nos braços te cingia!

Nisto, o ciúme – fera que eu não domo –
Despertou-me do sonho, repentino…
Vi-te a dormir tão plácida a meu lado…

E beijei-te também, beijei-te… e, ai! como
Achei doce o teu lábio purpurino,
Tantas vezes assim no céu beijado!

Raimundo da Mota de Azevedo Correia, São Luís-MA (1859-1911)

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Meu caro amigo Berto,

Saudações com Poesia,

Eu trago aqui hoje pra essas paragens fubânicas um poema que faz uma reflexão sobre o milagre que é VIVER e sobre o quão pouco nós, mergulhados em nosso cotidiano e na correria do dia a dia, pensamos a respeito disso tudo.

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.

DEU NO X

PENINHA - DICA MUSICAL