CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ARNALDO BASTOS – FEIRA DE SANTANA-BA

Caro editor do meu blog predileto,

É bom recordar e relembrar.

Como as coisas mudam, não é?

Esta entrevista é histórica.

Publique aí pra conhecimento de todos.

Meus cordais cumprimentos.

DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

DEU NO JORNAL

TOCAR A VIDA É NECESSÁRIO

Rodrigo Constantino

O presidente Jair Bolsonaro disse que mortes por outras causas estão sendo registradas como provocadas pela Covid-19 no Brasil e que, nesses casos, os médicos “poupam autópsias”.

“A pessoa está em situação complicada, vem a falecer e o pessoal mete Covid. Não é uma regra isso, mas é em alguns casos, o médico poupa uma autópsia. Alguns casos têm chegado ao conhecimento da gente. Não vou dizer que são fontes confiáveis, mas vou dizer que chega ao conhecimento”, disse ele em live transmitida pelo seu Facebook, nesta quinta-feira.

“Alguns governadores, não sei com qual interesse, encaminham nesse sentido”, completou. Sobre o avanço da doença, o presidente da República afirmou: “Estamos chegando ao número de 100 mil [mortes]; vamos tocar a vida”. Nesta quinta, o país chegou a 98.493 mortes em decorrência da pandemia conforme dados do Ministério da Saúde; os infectados são quase 3 milhões.

A fala do presidente gerou reação esperada naqueles que tentam pinta-lo como basicamente o responsável pela pandemia e pelas mortes. É legítimo achar que Bolsonaro não demonstrou sensibilidade suficiente nessa crise, desde o começo. Mas há também muitos oportunistas tentando distorcer tudo o que ele diz, para acusa-lo de “sociopata” ou mesmo “genocida”, o que é bizarro.

Gosto de lógica, da aristotélica mesmo. Então, vamos lá: a alternativa para “vamos tocar a vida” é… “não vamos tocar a vida”. Ou seja, a paralisação, a imobilização, a histeria e o pânico na inação. Pergunto: e você, caro leitor, está tocando sua vida hoje? Ou está paralisado, paradinho, imóvel quase sem respirar?

Ora, morrem todo ano mais de um milhão de brasileiros. Cerca de 60 mil só por homicídios, fora inúmeras doenças. Claro que uma pandemia choca, mas, em que pese a suspeita legítima do presidente com algum tipo de exagero ou fraude, as pessoas precisam sim tocar suas vidas, ainda mais os autônomos que dependem da batalha diária para sobreviver.

O Poder360 publicou um texto, no começo da pandemia, com as causas de mortes no Brasil e nos EUA, e fica claro que já morrem todos os anos dezenas de milhares por doenças cardíacas e respiratórias. Isso não é banalizar as mortes por coronavírus, óbvio, mas entender que não há alternativa para “tocar a vida”, e o risco é parte inexorável da vida.

É impossível acompanhar a postura dos detratores do presidente e não concluir, com o mestre Fiúza, que a turma aderiu à Seita da Terra Parada. O oportunismo salta aos olhos. Não se trata de empatia humanitária genuína, mas de um jogo político sujo, de uma narrativa que tenta desgastar o presidente.

Fizeram uma celeuma quando o número de mortes bateu em 50 mil, e podemos esperar nova rodada agora com 100 mil (sendo que o tal “cientista” da patota falava em mais de dois milhões de mortes!). São abutres que dançam sobre o caixão das pessoas, objetivando colher dividendos políticos. É bem mais podre do que qualquer fala “desastrada” de Bolsonaro.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ISMAEL GAIÃO DA COSTA – RECIFE-PE

Prezado escritor, poeta e disseminador do bem, Papa Berto.

A cultura pernambucana poderá perder mais um grande acervo.

PERNAMBUCO PERDERÁ MAIS UM ACERVO CULTURAL

Depois de perder as obras do artista plástico pernambucano Abelardo da Hora, cujo acervo foi para a Paraíba, agora nosso estado perderá o acervo de um Patrimônio Vivo de Pernambuco, para o Rio Grande do Norte.

Trata-se do poeta cordelista, xilógrafo e autor de almanaques populares, José Costa Leite.

Nascido em Sapé, na Paraíba, Costa Leite radicou-se em Condado, Pernambuco, a partir de 1955.

Hoje, aos 93 anos, lúcido e ainda produzindo cordéis, Costa Leite estuda a proposta que recebeu do Museu Câmara Cascudo, do Rio Grande do Norte, para que toda sua obra seja preservada lá.

A voz de Costa Leite foi imortalizada, na década 70, em três LPs gravados no Conservatório Pernambucano de Música, nos quais deixou registradas grandes histórias de cordel.

Suas xilogravuras rodam por todo o mundo, assim como seus cordéis que também têm fama internacional.

Costa Leite ainda escreve quase diariamente, apesar da idade. Semanalmente vem ao Recife entregar originais ou receber edições produzidas na Editora Coqueiro.

Independentemente de quem imprima seus cordéis, todas as publicações autorais recebem o selo A voz da poesia nordestina, de José Costa Leite. As quais exibem na capa, xilogravuras do próprio autor.

No campo da astrologia, continua escrevendo o Almanaque e Calendário Nordestino, distribuído para todos os estados do Nordeste, Rio de Janeiro e São Paulo.

Costa Leite já publicou mais de 500 cordéis, além dos muitos manuscritos inéditos que guarda nas gavetas, mas não tem ideia da quantidade exata de suas publicações.

Andarilho da Literatura de Cordel, Costa Leite mantém viva essa tradição, tendo conquistado, merecidamente, o título de *Patrimônio Vivo de Pernambuco*.

Hoje, lamentamos que seu acervo seja encaminhado para um museu do Rio Grande do Norte, por não haver recebido proposta para preservação no Estado de Pernambuco.

DEU NO JORNAL

NO OLHO DO FURICO DO BANDIDO

As redes sociais e emissoras de TV viralizaram o vídeo a seguir, porque ele flagrou o secretário-executivo do ministério das Comunicações, Sérgio Wajgarten, que também é chefe da Secom de Bolsonaro, no momento em que prende o ladrão que tentou assaltá-lo diante da casa do seu pai, São Paulo.

Foi anteontem, quinta-feira.

Armado, Sérgio reagiu, perseguiu o criminoso e imobilizou-o até a chegada da Polícia.

* * *

Este fato deve ser divulgado amplamente.

A publicidade é muito importante por uma razão:

Matar de raiva os tabacudos zisquerdóides, os babacas que militam em favor dos Direitos dos Manos e os descerebrados que adoram bandidos, os “excluídos pela burguesia capitalista”.

Gente da laia da petralha Maria do Rosário.

Neste caso, o CPF do bandido não chegou a ser cancelado, mas já valeu a pena ter tomado no olho do furico em sua frustrada tentativa de assaltar um cidadão no meio da rua.

O Secretário Sérgio Wajgarten, que tem porte de armas, merece os cumprimentos de todos os cidadãos de bem deste país.

COMENTÁRIO DO LEITOR

CANAL DE INFORMAÇÕES DO AGRONEGÓCIO

Comentário sobre a postagem O “FIM” DO AGRONEGÓCIO

João Francisco:

J. R. Guzzo colocou aquilo que todos os que vivem do Agro (eu incluso) já sabemos há muito:

O Brasil é imbatível na questão de produção agrícola barata e farta. Tem a maior reserva florestal do mundo. 50% da reserva de floresta tropical está aqui.

Não precisa entrar nestas florestas para dobrar a nosso produção agrícola e produzir 30% dos alimentos do mundo.

Isso atrai muita pressão dos “ambientalista” europeus e té americanos, que perdem mercado com a competitividade brasileira

Recomento aos leitores fubânicos que vejam os vídeos disponibilizados ao público do canal Rural Bussiness, melhor canal de informação do agro brasileiro.

Para acessar a página e ver os vídeos, basta clicar na imagem abaixo:

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Prezado Berto,

Tudo certinho por aí?

O poeta Rogério Menezes traz uma reflexão serena e positiva sobre a situação da PANDEMIA.

Elaborou magistralmente versos para falar sobre este assunto tão delicado da atualidade e que, ao fim das estrofes, carrega uma mensagem de ESPERANÇA para todos nós.

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

A VIDA É ESPUMA

Bairro de Nova Descoberta, Recife. Foto de Izabel Maria da Silva Lopes

Uma vista panorâmica é um ponto de valorização do ambiente onde residimos. Melhor ainda se for clicada de um lugar alto, como esta, captada pela sensibilidade de Izabel Maria.

Poucas vezes temos a consciência do tanto que Deus nos dá gratuitamente, desde o levantar ao deitar dos nossos corpos. É preciso apenas aprender a perceber, por exemplo, a paisagem que está diante dos nossos olhos todos os dias.

Tenho essa consciência. Vivo bem. Melhor do que mereço. A partir de agora percebo que o leitor também poderá se envolver por esse sentimento.

Captando em foto uma simples paisagem ou escrevendo uma crônica, teremos atitudes que marcam instantes de harmonia. Fixam momentos de nossas vidas. Passam para a nossa História.

Tudo que acontece em nossas existências tem seu ciclo. Vivemos décadas bem diferentes, que passam a definir nossas vidas. São fases distintas do aprendizado a chegada à maturidade.

É quando percebemos, através das fotografias retiradas de velhos álbuns, que em cada um desses ciclos em que vamos amadurecendo, estivemos fazendo a nossa parte; transformando nossas vidas em algo bem definido.

Nessa fase temos que entender os golpes do Destino, os quais se apresentam quando menos se espera, como nesta quadra de vida em que o mundo está envolto numa névoa de incertezas cruéis, com a pandemia.

Mas, paciência! Nessa fase poderemos compreender que nosso Destino está traçado e por mais que nos esforcemos para fazer o melhor, sempre haverá um vírus no caminho.

Chegado o tempo de viver a maturidade, um fato novo surge sem que os mais jovens percebam: em nenhum momento, a vida é uma estrada larga e de piso suave.

Não percebemos que ao tomar consciência das responsabilidades como pessoas, passamos a percorrer a trilha, que cada um de nós recebe do Altíssimo para ir abrindo caminhos com os próprios atos e as forças que dispomos.

São os caminhos da vida, onde nem sempre as paisagens bonitas proliferam.

Uma trilha não é um trilho, digo eu. Trilho é um caminho de ferro, seguro, tranquilo por onde o trem de nossa vida vai passando.

Trilha é aquele caminho que cada um de nós vai abrindo pela floresta da existência. Que se vai alargando à medida em que outras pessoas vão passando, depois de nós, até se tornar uma estrada.

Mas, da trilha até a estrada asfaltada, leva tempo. São muitos anos de plantios e colheitas, que formam o tempo de nossa existência terrestre.

E quando se aproximam o fim dos ciclos de vida, é preciso entender que devemos nos comportar como se uma lanterna de popa fossemos. Sempre iluminando os outros, sempre ensinando.

Lanterna de popa é aquela luz que vem da embarcação que está na frente, cujo timoneiro conhece bem o caminho.

Como nos disse o médico-escritor, Pedro Nava:

Somos uma lancha navegando num igarapé escuro com suas luzes de popa ligadas para orientar os que estão vindo, pois já sabemos os caminhos a percorre e temos a obrigação de iluminá-los.

Há anos editei para o poeta Ernane Bezerra um livro onde ele fez u’a metáfora do mar com a vida humana E comentou como um filósofo:

“Nossa vida, sr. Carlos Eduardo, tão cheia de idas e vindas, subidas e descidas, é semelhante à onda, que depois de viajar tanto vem se quebrar na areia da praia, após cumprir seu destino”.

Deixou-nos o poeta esta linda imagem:

Mar te pareces tanto com a vida… Só que és eterno e a vida é espuma