
Arquivo diários:17 de setembro de 2025
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

BOCA IMUNDA
QUE PHORRADA FOI ESSA 👊🏽🤯
A EXTRAORDINÁRIA Dep @Biakicis q sempre foi 1 excelente parlamentar, recebeu tantos ataques q disse o seguinte p/a dep @samiabomfim
“VÁ LAVAR ESSA BOCA, SUA IMUNDA”
Vxs concordam c/a fala da dep pra cima da vassala do Dilmo?( 1 ) SIM
( 2 ) NÃO pic.twitter.com/Dk96hn89K9— Daniel BigHouse Influencer nas Mídias Sociais (@DanjelBigHouse) September 17, 2025
ALEXANDRE GARCIA

LULA QUER IR À ONU, MAS COMO VAI LIDAR COM OS MINISTROS SEM VISTO PARA ENTRAR NOS EUA?
Plenário da ONU, em Nova York
Enquanto isso, o presidente Lula deve viajar à ONU para cumprir a tradição de abrir a Assembleia Geral com discurso, previsto para os dias 22 ou 23. Até o momento da gravação, muitos vistos ainda não haviam sido concedidos. Dois ministros, por exemplo — o da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o da Saúde, Alexandre Padilha — não poderão comparecer. Há outros na mesma situação. Ontem, a embaixada dos EUA divulgou entrevista do secretário de Estado em Israel, concedida à Fox News, afirmando que a democracia no Brasil está se deteriorando e que, por isso, os EUA devem anunciar novas sanções nos próximos dias.
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Tagliaferro
Eduardo Tagliaferro está na Itália; caso estivesse no Brasil, provavelmente estaria preso. Ele foi absolvido pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo em relação ao disparo ocorrido em sua casa, onde tudo começou. A Justiça reconheceu, com base nas provas, que ele não estava em acesso de fúria contra a esposa. O tiro ocorreu no momento em que um policial tentou retirar a pistola de sua mão, resultando em um disparo que não atingiu ninguém.
Na ocasião, seu celular foi apreendido e, de repente, houve vazamento do conteúdo, revelando a atuação da equipe do ministro Alexandre de Moraes na Comissão Especial de Combate à Desinformação durante a campanha eleitoral. Essa atuação, no entanto, visava apenas um lado, e não o outro. A partir desse vazamento, tudo veio à tona e a informação se espalhou. Hoje, a mídia domesticada pouco fala sobre isso — não se sabe se falará agora, após a absolvição. Ao menos terá de noticiar. Curiosamente, ele ainda é investigado por violação de sigilo profissional. O que isso significa? Que aquilo que foi divulgado era verdadeiro — caso contrário, não estaria protegido por sigilo.
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Eduardo Bolsonaro
Também nos EUA está o deputado Eduardo Bolsonaro. A deputada Caroline De Toni renunciou à liderança da minoria em favor dele. Por decisão das lideranças, considerando o tamanho dos partidos, Eduardo Bolsonaro assumiu a função. Isso tem uma consequência prática: pela decisão da Mesa Diretora da Câmara, líderes não têm faltas computadas, mesmo quando ausentes. Assim, não será possível usar ausências como argumento para uma eventual cassação do mandato do deputado mais votado do Brasil. Essa decisão, sem dúvida, vai gerar muita discussão.
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COP 23
Ainda sobre eventos: no dia 10 de novembro terá início a COP23. Vocês lembram o que significa essa data? Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas decretou a ditadura, fechou o Congresso, impôs censura, extinguiu partidos e passou a governar por decretos. É justamente em 10 de novembro que a COP será aberta — coincidência ou destino.
Ontem também começou uma greve da construção civil em Belém e região metropolitana. Os trabalhadores paralisaram as atividades pedindo aumento salarial e maior valor na cesta básica.
E, para encerrar, uma observação: Lula e Getúlio têm algo em comum. A partir da ditadura Vargas, o governo se transformou em uma grande agência de propaganda populista, financiando jornais e rádios alinhados. Coincidência, não?
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ATAQUE
RODRIGO CONSTANTINO

CHANTAGEM JUDICIAL
Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles, destacou: “Eventuais novas sanções de Trump levarão Bolsonaro direto para a Papuda”. Em sua chamada, consta: “Segundo aliados, Alexandre de Moraes enviará Bolsonaro para o regime fechado se Trump aplicar novas sanções contra autoridades brasileiras”. Se isso for verdade, é um escândalo! Mais um…
A juiza Ludmila Lins Grillo comentou: “Em democracias, a sociedade se escandalizaria com um juiz cometendo CHANTAGEM JUDICIAL, condicionando uma decisão sua a um acontecimento político, futuro e incerto, sobre a sua própria pessoa ou aliados. Tudo ainda se torna mais escandaloso quando a chantagem/ameaça é divulgada sem pudores pela imprensa, como algo normal que um juiz pudesse mesmo fazer. Mas, como eu disse, apenas em democracias isso seria tratado como um escândalo, como algo inadmissível a um juiz”.
O professor e Procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro também comentou, espantado: “Ainda estudante de Direito, aprendi que Justiça é uma coisa, vingança é outra. Aprendi também que o juiz manda o réu para a prisão quando o réu é culpado, e não quando o juiz não gosta do réu. Percebo agora que esses conceitos são ultrapassados no Brasil de 2025. Deve ser o tal ‘neoconstitucionalismo’.”
O advogado do Rumble, Martin De Luca, comparou a fala com discurso de sequestrador e acrescentou: “Esta ação transforma a Justiça em uma ferramenta de política externa e retaliação política. Qualquer noção de imparcialidade desaparece se a punição pode ser intensificada (ou suavizada) com base no que governos estrangeiros dizem ou fazem”. O advogado disse ainda:
Definição de tomada de reféns segundo a Convenção da ONU de 1979: Apreender ou deter uma pessoa e ameaçar matá-la, feri-la ou continuar a detê-la para compelir um terceiro (um Estado, organização ou pessoa) a agir ou se abster de agir como condição para sua libertação. É por isso que as ações de Alexandre de Moraes são um exemplo clássico de tomada de reféns. Se a punição está vinculada não às ações do réu, mas às escolhas de governos estrangeiros, o estado de direito está morrendo rapidamente.
A imprensa também divulgou que Gilmar Mendes teria dito que o STF não vai aceitar impeachment de ministro. Ora bolas! O deputado Nikolas Ferreira reagiu: “O Senado pode, pela Constituição, julgar crime de responsabilidade de ministro do STF, que resulta na perda do cargo. Está na Constituição Federal. Sendo assim, ele está dizendo que não aceita a constituição e nem o Senado – que representa o povo”.
Marcelo Rocha Monteiro questionou: “O impeachment de ministros do STF está expressamente previsto na Constituição Federal. O que se faz quando um ministro do STF declara publicamente que não vai aceitar a Constituição?” Flávio Gordon resumiu bem: “Só essa declaração já seria motivo para o impeachment desse sujeito”.
O advogado André Marsiglia explicou: “1) A Constituição prevê impeachment de ministro (art.52,II) e o regula pela lei 1.079/50 2) A Constituição e a Lei da Magistratura vedam que ministros se manifestem sobre casos a serem julgados no futuro, como impeachment. Gilmar ignora a lei no ponto 1 e a afronta no 2”. O jurista acrescentou: “Depois não sabe porque se quer impeachment de ministros do STF. Eles não respeitam a lei”.
Gilmar Mendes também resolveu atropelar suas funções e comentar publicamente o voto de seu colega Luiz Fux, citando supostas “incoerências” e “contradições”. O Brasil virou Várzea total com essa postura politizada e criminosa dos ministros supremos. Só censurando o debate mesmo para impedir críticas embasadas, tratadas sempre como “ataques à instituição”. Aliás, cabe sempre perguntar: quantas vozes foram caladas pelo STF no total?
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO
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EMBARGOS
DEU NO JORNAL

O ABSURDO PEDIDO DE CASSAÇÃO DA JOVEM PAN
Editorial Gazeta do Povo
Para MPF, Jovem Pan “cometeu abusos graves ao promover desinformação”
O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para cassar as concessões de rádio da Jovem Pan é um grave atentado à liberdade de imprensa e um mau presságio para a democracia brasileira. Acusar uma emissora de “abusos graves” apenas por ter dado espaço a críticas às instituições e ao processo eleitoral é inverter completamente a lógica constitucional: o livre debate é fundamento da democracia, não sua ameaça.
Segundo o MPF, a Jovem Pan teria promovido “desinformação sistemática” e desempenhado papel central na “campanha de desacreditar as instituições nacionais” em 2022. Em suas alegações finais, o órgão chegou a pedir não apenas a cassação das outorgas da emissora, mas também multa milionária e a imposição de conteúdos obrigatórios sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Trata-se de um entendimento que confunde opinião jornalística com atentado institucional e crítica editorial com crime de Estado.
É importante lembrar que os programas citados na ação – como Os Pingos nos Is e 3 em 1 – são formados essencialmente por jornalistas e comentaristas opinando sobre fatos políticos. Questionamentos sobre transparência eleitoral, ainda que contundentes, não podem ser equiparados a incitação golpista. O próprio fato de o MPF classificar manifestações críticas como “desinformação” mostra o quanto o conceito foi expandido até a arbitrariedade.
A democracia pressupõe liberdade de expressão e imprensa justamente para que a pluralidade de opiniões, inclusive as mais incômodas, possam ser ouvidas. Historicamente, desde a luta pelas liberdades no século XVIII, a liberdade de crítica a temas políticos foi uma dimensão fundamental da própria liberdade de expressão. Simplesmente não é possível haver liberdade de expressão – ou de imprensa – sem a liberdade para criticar ou opinar sobre temas políticos ou institucionais. Causa perplexidade que um órgão como o MPF pareça desconhecer isso ao querer criminalizar as opiniões e críticas políticas veiculadas pela Jovem Pan.
Quando um órgão estatal busca disciplinar o conteúdo editorial de um veículo, o que está em jogo não é a defesa da ordem democrática, mas o desejo de controlar a narrativa pública. Nenhuma democracia sobrevive quando a crítica é silenciada. Se prosperar, o pedido contra a Jovem Pan abrirá um precedente devastador. Qualquer veículo que se oponha ao establishment ou abra espaço para críticas a instituições, governo ou políticas públicas poderá ser acusado de “colocar em risco a democracia”. Sob esse manto, a censura se torna política de Estado, e a imprensa livre se converte em mera extensão da comunicação oficial dos governos e tribunais.
A história recente mostra que a imprensa muitas vezes é a única voz a denunciar arbitrariedades e desmandos. Submeter esse papel vital a censura prévia ou punição posterior equivale a fragilizar o próprio sistema de freios e contrapesos. O pluralismo – não a unanimidade – é a verdadeira garantia da estabilidade institucional.
O episódio também revela o caráter exemplar que se pretende dar à punição da Jovem Pan. Ao recusar qualquer acordo com a emissora, o MPF deixou claro que seu objetivo não era reparar danos, mas criminalizar a linha editorial e enviar um recado aos demais veículos. Essa lógica intimidadora é incompatível com a Constituição e com os princípios do Estado de Direito.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que julgará o caso, terá de decidir se o Brasil continuará a ser um país em que a crítica, mesmo dura, ainda é tolerada como parte essencial da vida pública, ou se ingressará de vez em uma era em que apenas versões oficiais têm espaço. A escolha é histórica. Defender a Jovem Pan neste momento é defender a própria democracia. Permitir que o Estado decida o que pode ou não ser dito é abrir caminho para um futuro em que o silêncio será imposto pelo medo e não pela razão.
PENINHA - DICA MUSICAL
