BARTOLOMEU SILVA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

IA PARA LEIGOS: COMO FAZER AS PERGUNTAS DA FORMA CERTA

Você já se pegou usando a Siri, o Google Assistente ou o ChatGPT e pensou: “Nossa, isso é meio mágico!” Pois é, a inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente no nosso dia a dia — mesmo quando a gente nem percebe. Mas tem um segredo que pouca gente sabe: para aproveitar todo o potencial dessas ferramentas, não basta só perguntar qualquer coisa. Você precisa saber como perguntar.

Neste post, vamos te mostrar, de um jeito simples e direto, como fazer perguntas (ou prompts, como chamamos por aqui) que realmente funcionam com a IA. Mesmo que você nunca tenha mexido com isso antes, você vai sair daqui entendendo como guiar a tecnologia para obter respostas mais úteis, criativas e precisas.

Vamos nessa?


Por que os “prompts” são importantes?

Imagine que você está falando com alguém superinteligente, mas que só entende exatamente o que você diz — sem ler nas entrelinhas. Se você fala: “Me ajuda com trabalho?”, essa pessoa pode ficar perdida. Mas se disser: “Preciso de ideias para um texto sobre sustentabilidade no dia a dia”, aí sim, ela entende direitinho o que você quer.

Com a IA é a mesma coisa: quanto mais claro você for, melhor a resposta. E é aí que entram os prompts — eles são como bússolas que orientam a inteligência artificial até o que você realmente precisa.

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5 Dicas para Criar Prompts Incríveis

Agora que você já entendeu o valor de um bom prompt, aqui vão dicas práticas para criar perguntas que realmente funcionam:

1. Seja específico

Em vez de “Como melhorar meu currículo?”, prefira algo como:
“Como destacar minhas habilidades de liderança no currículo para uma vaga de gerente de projetos?”

💡 Quanto mais contexto, mais precisa será a resposta da IA.


2. Defina o formato da resposta

Diga como quer receber a informação:
“Explique os benefícios do home office em cinco tópicos curtos.”
“Crie um roteiro para uma apresentação de 10 minutos sobre energia solar.”

💡 Isso ajuda a IA a entregar exatamente no estilo que você precisa.


3. Use exemplos

Exemplos tornam tudo mais claro:
“Quero sugestões de títulos para um blog sobre saúde mental. Algo como:  “5 formas de cuidar da sua mente no trabalho” ou “Por que meditar pode mudar sua vida.”

💡 Eles funcionam como uma referência de tom, estilo e conteúdo.


4. Peça ajustes

Não curtiu a resposta? Sem problema! Diga o que pode melhorar:
“Pode deixar mais informal?”
“Dá pra simplificar para um público leigo?”

💡 A IA aprende com o seu feedback. Use isso a seu favor.


5. Experimente diferentes abordagens

Mude a forma de perguntar para explorar outras respostas:
“Como posso economizar dinheiro?”
“Dicas práticas para reduzir gastos mensais?”
“Quais hábitos ajudam a economizar no dia a dia?”

💡 Pequenas mudanças podem gerar grandes diferenças nos resultados.


Erros Comuns ao Usar Ferramentas de IA

Evite esses deslizes que atrapalham a conversa com a IA:

Perguntas vagas: “O que eu faço agora?” — sem contexto, a resposta será genérica.
Esperar perfeição: A IA é boa, mas não é mágica. Sempre revise.
Não pedir ajustes: Você pode (e deve) pedir versões diferentes até acertar em cheio.


Um Exemplo Prático

Digamos que você quer escrever um texto sobre viagens à praia:

🔴 Prompt ruim: “Me ajuda com um texto sobre praia.”
➡️ Resultado: Genérico e superficial.

🟢 Prompt bom: “Crie um texto de 300 palavras sobre as melhores praias do Nordeste brasileiro, focando nos aspectos culturais e gastronômicos de cada região.”
➡️ Resultado: Direcionado, útil e relevante.


Conclusão

Usar a IA de forma eficaz é uma habilidade — e, como qualquer habilidade, você pode aprender! Com um pouco de prática e as dicas certas, você vai descobrir que ela pode ser uma aliada incrível no seu dia a dia.

Então, que tal testar agora? Abra sua ferramenta de IA favorita e experimente alguns dos prompts que sugerimos aqui. Acredite: o segredo está na pergunta certa. 😉

Curtiu as dicas? Conta nos comentários como foi sua experiência testando os prompts! 🚀

BARTOLOMEU SILVA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

IA: NEM INTELIGÊNCIA E NEM ARTIFICIAL

A expressão “Inteligência Artificial” tornou-se um dos termos mais empregados no debate tecnológico contemporâneo. Contudo, há uma crescente corrente de pensamento que questiona tanto o aspecto “inteligente” quanto o “artificial” dessa tecnologia. Analisemos criticamente esses dois termos e por que podem constituir uma caracterização imprecisa do fenômeno que pretendem descrever.

A questão da “inteligência”

O que realmente define inteligência? Tradicionalmente, compreendemos inteligência como a capacidade de aprender, raciocinar, resolver problemas, reconhecer padrões e adaptar-se a novas situações. As IAs atuais, em particular os modelos de linguagem de grande escala (LLMs), são frequentemente aclamados como “inteligentes” por demonstrarem capacidades impressionantes em processamento de linguagem, reconhecimento de padrões e na execução de tarefas complexas.

Entretanto, esses sistemas carecem de várias características fundamentais associadas à inteligência humana:

  1. Ausência de compreensão genuína: Os sistemas de IA processam padrões estatísticos sem compreender semanticamente o conteúdo que manipulam. Um LLM pode produzir um texto coerente sobre “dor” sem jamais ter experimentado ou realmente compreendido o que é dor.

  2. Falta de consciência: Não há evidência de que sistemas de IA possuam qualquer forma de autoconsciência ou experiência subjetiva interna.

  3. Limitação contextual: Apesar da evolução constante, as IAs ainda operam dentro de limites contextuais estabelecidos durante seu treinamento, sem a capacidade de transcender verdadeiramente esses limites.

  4. Ausência de autonomia cognitiva: Os sistemas não desenvolvem interesses próprios, curiosidade intrínseca ou motivação interna – características presentes mesmo em formas mais simples de inteligência biológica.

O que chamamos de “inteligência” em IA pode ser mais precisamente descrito como simulação sofisticada de certos aspectos da cognição, sem incorporar a complexidade holística da inteligência natural.

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O problema do “artificial”

O termo “artificial” sugere algo criado diretamente pela ação humana, em oposição a processos naturais. No entanto, os sistemas modernos de IA emergiram através de métodos que desafiam essa dicotomia simplista:

  1. Emergência complexa: Os comportamentos mais sofisticados dos sistemas atuais não foram explicitamente programados, mas emergiram de processos estatísticos em escala massiva, de formas que nem mesmo seus criadores compreendem completamente.

  2. Base em fenômenos naturais: Os algoritmos de aprendizado de máquina são frequentemente inspirados em processos naturais, como redes neurais biológicas ou princípios evolutivos.

  3. Dependência de dados humanos: Os sistemas são treinados com dados gerados pela atividade humana coletiva – textos, imagens, comportamentos – incorporando assim padrões culturais e conhecimentos desenvolvidos organicamente pela humanidade ao longo de milênios.

  4. Hibridismo sociotécnico: As IAs modernas existem na intersecção entre tecnologia, sociedade e cultura humana, constituindo um fenômeno híbrido que desafia categorizações binárias como “natural versus artificial”.

Uma proposta terminológica alternativa

Se “inteligência artificial” é uma designação problemática, que alternativas poderiam capturar mais precisamente a natureza desses sistemas?

Alguns termos propostos incluem:

  • Sistemas de aprendizado estatístico: Enfatiza a metodologia subjacente.

  • Processamento cognitivo sintético: Reconhece a simulação de aspectos cognitivos sem reivindicar equivalência com a cognição humana.

  • Tecnologia de imitação comportamental: Destaca a capacidade de imitar comportamentos sem necessariamente reproduzir os processos internos.

  • Sistemas de síntese de padrões: Enfoca a principal função de identificar e reproduzir padrões complexos.

Implicações dessa reconsideração

Questionar a denominação “inteligência artificial” não é um mero exercício semântico. Tem implicações profundas para:

  1. Expectativas públicas: A terminologia atual frequentemente gera expectativas desalinhadas com as capacidades reais dos sistemas.

  2. Questões éticas: A atribuição prematura de “inteligência” pode levar a debates éticos mal direcionados, ou à antropomorfização inadequada de sistemas algorítmicos.

  3. Direcionamento da pesquisa: Reconhecer as limitações fundamentais dos sistemas atuais pode orientar pesquisas futuras para desafios mais substantivos da cognição.

  4. Responsabilidade: A metáfora da “inteligência” pode obscurecer o papel humano no desenvolvimento, implementação e consequências dessas tecnologias.

Conclusão

Os sistemas que denominamos “IA” representam conquistas tecnológicas extraordinárias, mas a terminologia que empregamos molda nossa compreensão e expectativas. Ao reconhecer que esses sistemas não são nem verdadeiramente “inteligentes” no sentido humano, nem puramente “artificiais” em sua emergência e funcionamento, podemos desenvolver uma compreensão mais matizada e pragmática dessas tecnologias.

Talvez o desafio não seja apenas técnico – criar sistemas mais capazes – mas também conceitual: desenvolver vocabulários e frameworks que melhor capturem a natureza híbrida, emergente e limitada desses sistemas. Isso não diminui suas realizações ou potencial, mas nos ajuda a situá-los mais precisamente na paisagem complexa da cognição, tecnologia e sociedade humana.

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