DEU NO X

DEU NO JORNAL

UM BIÊNIO VERGONHOSO

O Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da República de Lula (PT), parou de atualizar em fevereiro os números, sempre chocantes das despesas do governo federal com viagens (passagens, diárias pagas a servidores e “outros gastos”).

Nos últimos dias de fevereiro, o total de gastos havia chegado em quase R$ 80 milhões, após torrar mais de R$ 2 milhões ao dia nos últimos dias do mês.

De lá para cá, a transparência do governo petista é zero.

O governo torrou, apenas até as últimas semanas de fevereiro, R$ 37,8 milhões com passagens e R$ 41,4 milhões com diárias.

Os dois primeiros anos do terceiro governo Lula (PT) representam os dois anos com maiores despesas do governo federal da História.

Foram quase R$ 2,3 bilhões torrados em 2023 e mais de R$ 2,3 bilhões em 2024, o ano com a maior despesa de viagens da História.

* * *

E tudo às custas do contribuinte.

Deixo a apreciação por conta dos leitores fubânicos.

Vou apenas repetir uma frase dessa nota aí de cima pra fechar a postagem:

“Os dois primeiros anos do terceiro governo Lula (PT) representam os dois anos com maiores despesas do governo federal da História.”

História com H maiúsculo.

DEU NO X

DEU NO JORNAL

PAUTE A ANISTIA, HUGO MOTTA!

Marcel van Hattem

manifestação paulista

Milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista para o ato pró-anistia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro

A manifestação em São Paulo do último domingo (6) a favor da anistia demonstrou claramente: há sobejo apoio popular para a proposta. Não apenas em virtude do grande número de brasileiros que lotaram a Avenida Paulista, mas também pela relevância política de quem esteve no caminhão de som. Dezenas de deputados e senadores, o ex-presidente Jair Bolsonaro e nada menos que sete governadores dos mais importantes estados brasileiros estiveram presentes: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Amazonas, Goiás. O governador do Rio de Janeiro só não participou em virtude das fortes chuvas que castigam o território do estado que administra.

Também em comparação com as recentes manifestações de esquerda contra a anistia humanitária, o evento do último domingo foi notável. Enquanto Guilherme Boulos (PSOL) e seus apoiadores mal conseguiram cercar um carro de som na semana anterior, o verde e amarelo cobriu vários quarteirões da mais conhecida avenida da capital paulista pedindo perdão e justiça aos condenados do 8 de Janeiro. O tema, finalmente, parece ter pegado a tração social que merece e precisa.

Lembro-me bem de quando, pela primeira vez, visitei o presídio da Papuda, no Distrito Federal, poucas semanas após o 8 de Janeiro, e como fiquei chocado com o que vi. O sofrimento e a injustiça que presenciei viraram uma coluna na Gazeta do Povo que, até hoje, quando releio, me causa profunda emoção: “Até quando toleraremos tamanha injustiça?”. O batom de Débora Rodrigues e sua condenação estapafúrdia a 14 anos de cadeia parecem ter, finalmente, estabelecido o início do fim desse martírio involuntário de centenas de brasileiros.

Agora, cabe à Câmara dos Deputados pautar o Projeto de Lei 2858/2022 e encerrar esse triste capítulo da história nacional. É preciso pacificar o país. E, acima disso, é preciso fazer cessar o sofrimento de brasileiros que cometeram crimes menores – ou não cometeram crime algum – mas que estão sendo perseguidos e crucificados por suas opiniões, manifestações e ideais políticos. Uma democracia não pode conviver com isso e, nesse regime, é o Parlamento quem dá a palavra final.

É já de conhecimento público que a maioria está formada na Câmara para aprovar uma anistia neste momento. Assim como em tantos outros períodos da nossa história, também agora precisamos dar esse importante passo legislativo. Não obstante os levantamentos publicados pela imprensa, Hugo Motta e líderes partidários relutam. A oposição, em contrapartida, obstrui as votações para insistir em pautar o projeto com urgência.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados: paute o projeto da anistia. Há muitos temas importantes no Brasil, urgentes, com certeza! No entanto, para que possamos, enfim, virar esta página sombria da nossa história – marcada por violações de direitos humanos, abusos e perseguições políticas –, é fundamental que a Câmara delibere sobre o tema. Paute a anistia, Hugo Motta. Não podemos mais tolerar tamanha injustiça, chega!

DEU NO X

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

PRIMEIRA LEITURA DO DIA

Comentário sobre a postagem UM JORNALISTEIRO SENSATO E REALISTA

Sérgio Melo:

Acompanhei e comentei na coluna que esse desgraçado mantinha na revista Veja.

Quando era uma revista, não esse panfleto que ainda, corajosamente tem a cara de pau de publicar.

E quando ele fingia ser um ser humano.

Quando esse coiso cortou os comentários mudei totalmente meus hábitos, e foi assim que minha primeira leitura começou a ser o JBF e continua até os dias atuais.

Já se passaram 15 anos.

Estamos firmes.

* * *

RODRIGO CONSTANTINO

O RECADO FOI CLARO: ANISTIA JÁ!

manifestação paulista

Em ciências humanas, não temos laboratórios controlados como nas ciências naturais. O mais perto que chegamos disso é quando um mesmo povo numa mesma geografia e com a mesma cultura é dividido de forma arbitrária. Aí temos um bom experimento social, como quando o Vietnã, a Alemanha ou a Coreia foram partidos ao meio. Ficou claro o sucesso relativo do capitalismo frente ao socialismo.

O mesmo pode se dizer sobre manifestações contra e a favor da anistia aos presos políticos do Brasil de hoje. O contraste é grande demais para ser ignorado. Foram dois protestos bem próximos no tempo. A esquerda convocou aqueles que gritam “Anistia nunca”, os mesmos que defendem o socialismo fracassado e que, no passado, foram anistiados por crimes verdadeiros. Boulos era o líder, e foi uma manifestação bastante vazia.

A direita, sob a liderança de Jair Bolsonaro, fez a sua manifestação pela anistia dias depois, no mesmo local. A Avenida Paulista estava lotada, com muito mais gente. A turma de Artes da USP – e não de estatística – pode até tentar jogar para baixo o número de presentes, com auxílio do Datafolha e da Globo, mas todos sabem o que viram: era um mar de gente, sem mortadela, lotando quarteirões inteiros da avenida mais famosa de São Paulo. Nem dá para comparar com as moscas isoladas do evento esquerdista.

A mesma Globo tenta nos convencer de que a anistia não é uma prioridade para o povo, mas as ruas mostram algo diferente. Além da multidão, oito governadores de estados importantes marcaram presença, além de vários senadores, deputados, vereadores e até o prefeito de SP, a cidade mais rica do país. Negar o peso, a relevância desse evento, com representantes de milhões e milhões de eleitores, é tentar tapar o sol com uma peneira ideológica.

A bolha foi furada pois não é mais um caso da direita, mas sim do Direito. Tanto que o símbolo maior é uma cabeleireira condenada a 14 anos de prisão por usar um batom numa estátua! Isso num país que traficantes são soltos pelo, ou Sérgio Cabral, condenado a mais de 400 anos de prisão, segue solto como influenciador. O povo não aguenta mais tanto absurdo, tanta injustiça, então claro que a anistia é uma pauta prioritária.

Os discursos das lideranças políticas foram contundentes, firmes e diretos ao denunciar o arbítrio supremo. O STF foi longe demais em sua narrativa de tentativa de golpe, que nem ministro lulista acredita. Aliás, nem mesmo ministro supremo! Gilmar Mendes, falando para a imprensa de Portugal, deixou claro que não houve qualquer tentativa de golpe. Atos de vandalismo, comuns em manifestações esquerdistas, merecem punições bem distintas e menores. Os baderneiros socialistas, por sinal, sempre ficam impunes.

A pressão pelo projeto de anistia ficou maior após essa manifestação do domingo, com tantos políticos relevantes apoiando esse caminho. O presidente da Câmara tem sido chantageado em público, ameaçado pelo STF na cara de todos, mas sofrerá um custo político muito alto se tentar boicotar essa agenda. Todos estão de olho, inclusive lideranças americanas.

O Brasil precisa virar essa página de vez, tentar alguma pacificação e resgatar as instituições democráticas. Isso só será possível com a anistia dos presos políticos, o fim da censura e o enterro definitivo dessa narrativa do golpe que nunca aconteceu. O STF foi longe demais e precisa recuar. O Brasil não vai virar uma Venezuela. Eles podem até prender Jair Bolsonaro, mas está claro que o ex-presidente não está sozinho. E eles não sabem o que fazer com essa multidão que se recusa a se deixar intimidar pelos abusos supremos. Anistia já!