DEU NO JORNAL

VENCEU, MANÉ

Paulo Briguet

Milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista para o ato pró-anistia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro

Aproveitando o recente caso do juiz Edward Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield, cujo verdadeiro nome, descobriu-se, era José Eduardo Franco dos Reis, e que usou o pseudônimo de lorde inglês por 45 anos, venho confessar aos meus sete leitores que me chamo Manuel.

Sim, eu sou aquele Mané da frase comumente utilizada por assaltantes cariocas, e que acabou sendo copiada pelo ministro Luís Roberto Barroso, o Voltaire de Vassouras, quando interpelado por um de meus xarás após o golpe socialista de 2022. Eis aqui o Mané cujo nome a Débora escreveu com batom naquela estátua horrível.

O iluministro vassourense tinha razão: de fato, eu perdi. Mas não estou sozinho na derrota. Perderam também todos os milhões de Manés enganados pelos psicopatas do poder ao longo dos últimos anos.

Somos os Manés cristãos, Manés patriotas, Manés que sonham com a liberdade e uma vida decente, Manés que não recebem altos salários nem têm cartão corporativo, Manés que amam suas famílias, Manés que querem criar seus filhos em paz, Manés que acordam cedo para trabalhar e suam para pagar os boletos, Manés que insistem em dizer que o céu é azul, que a grama é verde, que um homem é um homem, que uma mulher é uma mulher, que imposto é roubo, que comunismo é genocídio e que os preços estão pela hora da morte. Manés que não falam todes, nem fizeram o L, nem gritam Sem Anistia. Manés que têm os olhos voltados para Deus e para as coisas eternas, não apenas para as mazelas e agruras deste mundo passageiro.

Mas agora os Manés resolveram dizer chega. Neste domingo, quase meio milhão deles se reuniram na Avenida Paulista para deixar claro que não aceitam o julgamento teatral de um golpe e de uma tentativa de golpe que jamais existiram.

A manifestação deste domingo mostrou que há um abismo entre a percepção da população comum ― os milhões de manés que constituem a maioria dos brasileiros ― e as narrativas da elite de psicopatas no poder, na academia e na mídia.

O grande problema é que, para sobreviver, o regime precisa calar o país. Como bem disse Jair Bolsonaro em sua fala, qualquer um dos que foram à Paulista poderia ter sido preso no 8 de janeiro. 

De certa maneira, enquanto os show-trials do Supremo Soviete não forem anulados (e os responsáveis por eles, punidos), estaremos todos presos com os reféns do Imperador Calvo.

Ocorre que a verdade e a compaixão possuem uma força mobilizadora que não pode ser ignorada nem subestimada. Veja-se a diferença entre o ridículo ato contra a anistia convocado pela esquerda uma semana antes e a manifestação retumbante da direita.

Os partidos e movimentos de esquerda perderam todo e qualquer canal com a população. Restaram alguns poucos militantes histéricos e as lideranças desnorteadas com sua própria incomunicabilidade. 

Por que isso acontece? Porque a direita, com todos os seus problemas e deficiências, ainda mantém vínculo com a realidade factual e com o coração das pessoas.

A manifestação de ontem foi a resposta perfeita para o “Perdeu, Mané”. Nós, milhões de Manés espalhados pelo Brasil, sabemos que a vitória final nos pertence. Não é por acaso que o nosso nome significa Deus está conosco.

Venceu, Mané.

COMENTÁRIO DO LEITOR

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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CONVESCOTE

Lula viajará de novo na quarta-feira (9), desta vez para Honduras, para um convescote da esquerda mais atrasada do planeta: Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, onde ditadores dão as caras.

Foi o próprio Lula quem inventou a Celac, em 2010, com os ditadores Hugo Chávez e Evo Morales e Cristina Kirchner, também condenada por corrupção, a fim de criar uma “organização internacional das Américas”, espécie de OEA paralela, cujo objetivo era só excluir EUA e Canadá.

* * *

Ao viajar para Honduras, o descondenado estará apenas seguindo o regulamento petralha.

Um convescote com esquerdóides cretinos (desculpem a redundância…) da mais baixa categoria.

Tudo dentro dos conformes.

Nada de anormal.

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