LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

ALEXANDRE GARCIA

DÍVIDA PÚBLICA NÃO PARA DE SUBIR

Déficit fiscal, arrecadação, dívida pública

Dívida pública está em 76% do PIB nas contas do Banco Central e 86% de acordo com o FMI; critérios de cálculo são diferentes

Os preços estão subindo e o boletim Focus – em que o Banco Central ouve mais ou menos 100 instituições do mercado financeiro – prevê inflação subindo bem acima da meta. Neste ano de 2025, a previsão até está baixa: 5,58% de IPCA. E o crescimento econômico será de 2%, o que é pequeno.

O que está crescendo com força, isto sim, é a dívida pública federal. O governo gasta muito. O Banco Central faz um cálculo que deixa fora da dívida pública os títulos do Tesouro que estão em poder do Banco Central. Teoricamente, como o governo é o próprio credor do governo, não teria problema, não conta. O levantamento do FMI é diferente. Pelo levantamento do FMI, a dívida pública federal é hoje de 86,8% do PIB. Para um país emergente como é o Brasil, isso é terrível. Os números do Banco Central falam em 76% do PIB, uma diferença de 10 pontos porcentuais. Em valores, a dívida está em R$ 8,9 trilhões. Está muito perto do total do nosso PIB.

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E se os americanos ouvirem o Lula e pararem de comprar nosso aço?

Estão todos falando da taxação do aço. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de aço, exportamos quase 10 milhões de toneladas por ano, o que dá quase US$ 8 bilhões. Metade do aço brasileiro é exportado para os Estados Unidos; imaginem se a indústria automobilística americana, que compra o aço brasileiro, resolve ouvir o Lula, “se estiver caro não compre”. O aço brasileiro está 25% mais caro? Então não vamos comprar mais o aço brasileiro. Imaginem se levarem isso ao pé da letra, como tanta gente está dizendo “a eletricidade ficou cara, eu não vou pagar mais a eletricidade, vou comprar de outro”. Mas quem me vende outra eletricidade? São esses problemas que temos por aqui.

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Até o presidente da Câmara diz que preço alto é culpa do governo 

Agora o próprio presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, está explicando o que todos já sabem: preço alto não é culpa do supermercado, é culpa do governo. O governo que desvaloriza a moeda, gastando demais, se endivida, puxa o juro para cima, e todos têm de pagar mais juros por causa disso. O governo atrapalha quando deveria ser o servidor da nação. O governo existe para servir a nação, e não para atrapalhar, nem para empobrecer a nação. Quando o governo causa inflação, ele está empobrecendo a nação. O dinheiro que está no bolso dos cidadãos se desvaloriza.

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Governo que prometeu “fome zero” em 2003 continua tentando até hoje

Esse governo que está aí, aliás, é o mesmo que em 2003 falava em “fome zero”. Mais de 20 anos depois, se olharmos os lugares que estão abaixo da linha de pobreza, é muita coisa. Agora, a primeira-dama e o ministro Wellington Dias vão para Roma para tentar que o Brasil vença a eleição da tal Aliança Global de Combate à Fome. Desde 2003 estão nisso e ainda não conseguiram; já o Milei conseguiu, em um ano, mudar a economia da Argentina.

DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

OS ARGENTINOS

Comentário sobre a postagem A DIFERENÇA DA DIREITA DE MILEI PRA ESQUERDA DE LULA

Jose Paulo Weide:

Sou da região metropolitana de Florianópolis e alugamos nosso apartamento de praia na temporada.

Posso confirmar que é assim mesmo, os argentinos vão nos outlets, na lojas do véio da Havan etc. e fazem a farra.

Economizam na alimentação, mas estão radiantes com o poder de compra da moeda deles aqui.

O que será que houve?

DEU NO JORNAL

PELO FIM DA IMPRENSA QUE NÃO É IMPRENSA

Luís Ernesto Lacombe

Sede da Usaid

Sede da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) em Washington

Que imprensa é essa que escolheu um lado da história? Que imprensa é essa que se acha acima do bem e do mal? Que imprensa é essa que desistiu da humildade, da desconfiança, da curiosidade, que desistiu das perguntas, do debate? Que imprensa é essa que resolveu trabalhar com “verdades próprias” e se acha no dever de atuar como “tutor” da população, como um “educador”, um “catequizador”? Que imprensa é essa que sabe o que é melhor para todo mundo? Que imprensa é essa que luta incansavelmente contra os fatos, contra a apuração cuidadosa, a investigação, a busca da verdade? Que imprensa é essa que trata como delírios, como teorias da conspiração fartos indícios, evidências, provas? É a imprensa que desistiu de ser imprensa, por questões financeiras e ideológicas. É aquela que aponta o autoritarismo inexistente dos adversários que escolheu ou que lhe foram oferecidos – e ela aceitou de “bom grado” –, mal podendo esconder sua própria prepotência, arbitrariedade, tirania, sua própria ditadura, seu próprio despotismo, seus próprios crimes.

Sim, é criminosa a imprensa que simplesmente rejeita de antemão tudo o que se apresenta contra a atuação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Aqueles que se dizem jornalistas não querem saber de investigar nada. Eles estão aí para defender seus parceiros, e “batem pezinho”, dão “chiliquito” (mistura de chilique com faniquito), mesmo que, a partir de todas as informações oficiais que têm surgido, fique claro que a agência tinha apenas uma fachada de “ajuda humanitária”. Havia quanto tempo que a Usaid já não respeitava mais suas finalidades originais? Isso ainda precisa ser respondido, mas Donald Trump, de volta ao poder nos Estados Unidos e ajudado por Elon Musk, já deu um basta nesse sequestro chefiado pelo deep State americano, por globalistas imundos. E a nossa imprensa reclama: “Ajuda humanitária sob risco” foi manchete do Estadão.

Se o jornal paulista considera que a medida tomada por Trump é desumana, sem mesmo se aprofundar no caso, se o jornal acredita que pessoas em situações delicadas por todo o mundo serão afetadas, trago algumas questões… Quantas vítimas a Usaid fez, apoiando o bioterrorismo, incluindo o surgimento da Covid e a tirania imposta como se fosse combate à doença? Quantas pessoas morreram, foram gravemente feridas, foram sequestradas, torturadas, com o apoio da agência, mesmo que indireto, ao terrorismo? Quantas pessoas não tiveram a chance de melhorar de vida, quantas obras de infraestrutura foram barradas, quantos biomas não foram, isso mesmo, não foram salvos, com o financiamento do ecoterrorismo, do terrorismo ambiental? “O mundo vai acabar depois de amanhã, e por nossa culpa”… Quantas mulheres padeceram e padecem, quantas vidas foram ceifadas porque a Usaid apoiou o assassinato de bebês no ventre das mães? Quantas pessoas, inclusive crianças e adolescentes, se mataram ou têm quadro psicológico grave depois que mutilaram seus corpos e se encheram de hormônios em quantidades perigosas, porque a ideologia de gênero foi incentivada? Quantas pessoas não tiveram chance porque a agência americana trabalhou pela liberação das drogas? Quantos inocentes feneceram porque a agência americana se voltou para a proteção de criminosos?

O Estadão, sem perceber sua contradição ou, mais provável, imaginando que ninguém a apontaria, escreveu que “o populismo de viés autoritário do presidente Trump ameaça uma importante organização”… Pois, digo, não há como fechar os olhos para o autoritarismo produzido, apoiado e financiado em doses cavalares pela própria agência cujo fechamento se encaminha. A Usaid trabalhou para suprimir o debate, distribuindo recursos para apenas um espectro ideológico: ONGs, influenciadores, jornalistas, veículos de comunicação… Não só isso. Ao mesmo tempo, com a ajuda da agência, ganhou força em vários países, incluindo o Brasil, a perseguição política a opositores do grupo apoiado pela Usaid. São fatos, sem margem para manipulação. Como não chamar de autoritária uma agência que – as provas estão sendo apresentadas todos os dias – teve influência determinante em processos eleitorais? Então, não há que se falar em viés autoritário de Trump nesse episódio, se ele está fechando uma agência que era ligada ao autoritarismo, à tirania, e quase sempre de forma velada, secreta.

A imprensa que comete esse absurdo aos poucos está sendo exposta. O portal esquerdista americano Politico recebia dinheiro da Usaid e passou os últimos dez anos combatendo o movimento Make America Great Again. Agora, pela primeira vez, não conseguiu pagar seus funcionários, já que a verba foi cortada. A BBC admitiu que 8% das suas receitas em 2023 e 2024 vieram da agência americana. Agências de notícias como Reuters e Associated Press também eram beneficiadas. Só na época da Covid, a Reuters recebeu US$ 10 milhões para promover “engenharia social”, numa vergonhosa atuação da imprensa em consórcio no mundo todo, numa espécie de velório do jornalismo. Agora, a fachada de ajuda humanitária da Usaid ruiu, e está exposto um intricado esquema, que será detalhado, de financiamento para sufocar discursos considerados ameaçadores à agenda globalista, controlar a narrativa pública, manipular a política. Só não consegue entender isso a imprensa que não é mais imprensa e que, se fosse possível, poderia ter o mesmo fim da agência americana. O mundo, certamente, ficaria um pouco melhor.

PENINHA - DICA MUSICAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA