DEU NO X

DEU NO JORNAL

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

HÁ DIAS QUE NÃO TE VISTO

A luva disse à mão
Fazendo-lhe um pedido:
“Se encontrar pelo chão
Algum corpinho caído
Preste alguma atenção
Não olhe com má vontade
Nem passe com brevidade
Pode ser que seja o meu
Que por ter tanta saudade
De saudade esmoreceu.”

DEU NO JORNAL

OPERANDO NO LUGAR E NO MOMENTO CERTO

Homem é preso em flagrante após furtar 25 celulares durante ato pró-Lula no Centro do Recife

Segundo a polícia, ele é da Paraíba e veio a Pernambuco somente para praticar os furtos.

Ele foi preso após rastreamento de celular de vítima.

Um homem de 32 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil, depois de furtar 25 celulares de participantes de um ato político com a presença de Lula, no Centro do Recife.

O caso ocorreu na sexta-feira (14) e, de acordo com a corporação, o criminoso foi detido após perseguição policial.

Dezenas de celulares na mochila de homem preso por furto durante ato no Recife

* * *

Um ladrão operando durante o evento de outro ladrão.

Tudo certo e coerente.

A única incoerência é que ele não é criança, conforme recitou Lula há algum tempo, e sim um adulto.

De fato, este nosso país não é pra amadores.

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

A “MINHA” AGRICULTURA FAMILIAR

O “arado” usado durante anos pelo meu Avô

Ainda criança, aprendi com os meus avós: “plantar sempre as sementes da bondade e da honestidade, regando com o suor e com o pranto, que o fruto receberá o nome de dignidade.”

Cedo, meus avós, sem doutorado, me ensinaram a amar a Terra, único lugar de produzir alimento. Cedo, aprendi a usar a enxada para capinar a roça. Cedo, aprendi a semear, regar e colher o fruto. Cedo, aprendi que a divisão do que a Terra nos dá, nada mais é, que uma multiplicação.

Tudo que for semeado frutificará. Até a maldade. Como se fora um pé de bumerangue.

João Buretama (uma corruptela de Uruburetama, local de nascimento dele), me ensinou o manejo da enxada na roça, o perigo do mau uso e o benefício do uso correto.

Foi com ele que aprendi, que, “a sombra, nem sempre é coisa boa”. Descansa, mas também pode acomodar.

Minha Avó, Raimunda Buretama (resolveu e aceitou usar a corruptela do nome do meu Avô como sobrenome), me ensinou que a semente (qualquer uma), é o princípio da vida.

O arado com a tecnologia revolucionária da tração animal

Minha adolescência, diferente da de muitos outros jovens, foi naquele ambiente. Preparar a terra, semear, regar, plantar, cuidar da preparação para a colheita.

Os meus me ensinaram o que entendiam como “agricultura familiar”. Que será sempre aquela que, reúne todos os esforços no objetivo do plantio e, alegre, usufrui da colheita. Na minha roça, agricultura familiar pensa em primeiro plano no abastecimento próprio, da alimentação e da subsistência entre uma safra e outra.

Hoje, de forma equivocada, a agricultura familiar visa muito mais a negociação. Tá errado!

Primeiro a família, a alimentação farta na mesa. Em seguida, a preocupação com a armazenagem da semente para o plantio da próxima safra. Depois, aí sim, algum tipo de comercialização.

Lembro bem que, milho e feijão para plantar na próxima safra, eram selecionados e guardados em cabaças, cujas bocas eram “lacradas” com cera de abelhas para evitar as pragas.

A “sobra” era levada para as pequenas feiras na sede municipal. A troca dos produtos vinha em primeiro lugar. Trocar feijão por café em grãos, trocar milho por sal, trocar arroz por açúcar, rapadura.

A farinha todos produziam e estava sempre fora dessa negociação.

Legumes como batata doce, macaxeira, inhame, abóbora, entravam nas negociações.

Logo apareceram as pequenas “cooperativas”, que vendiam enxadas, gadanhos, arame farpado, foices, facões, cordas, querosene, fumo, creolina e mais uma infinidade de produtos. Toda a paga era feita a partir do lucro produzido pela sobra da agricultura familiar.

Agricultores da família conduzidos partes da colheita

Sabe-se que, neste ano de 2022, o Brasil já se aproxima dos 250 milhões de habitantes, o que conflita com a população brasileira dos anos 1950, por exemplo. Isso, provavelmente explica a inserção na vida de muitos, da indústria tecnológica na agricultura, principalmente com equipamentos que garantem “rapidez” em quase tudo.

Paralelo a esse crescimento – por extrema necessidade, diga-se – a criação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária) foi a cereja do bolo, principalmente na questão da produção de mais e mais alimentos – e aí viceja a exportação de produtos que vai além da “sobra”. Aquela que, no passado, levávamos para a troca nas feiras da agricultura familiar.

A Embrapa é hoje, sabe-se, a maior e mais eficiente empresa de pesquisas agropecuárias no mundo inteiro. Um orgulho brasileiro.

As atuais feiras de produtos da agricultura familiar

Mais que a quantidade colhida para alimentar (inicialmente) a família, garantir o semear da próxima safra, o que mais “frutificou” em mim, semeada ainda no tempo de criança, foi o amor à Terra. Isso sem esquecer o entendimento da importância dos bons invernos e, agora, da transposição das águas do Velho Chico. Agricultura sem água, é a mesma coisa que agricultura sem semente.

Ainda que entenda que a tecnologia e a maquinaria é importante (só para a produção em grande escala e geração de exportação), serei sempre favorável a convivência direta do homem (agricultor) com a Terra, produzindo e derramando suor para regar as sementes.

As máquinas são importantes e ajudam. Mas acabam por tirar milhares de oportunidades de “emprego”, além de propiciar o “desapego” pela terra.

Mesa farta graças à agricultura familiar

A agricultura familiar, desde muito tempo, é a garantia da mesa farta. É, também, a ponte para a autoestima e o entendimento do que realmente seja a “liberdade” das mesquinharias políticas e dos favores, que nada mais são que cabrestos.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MARLENE VIDAL DE SOUZA – TERESINA-PI

Vejam vocês:

Parlamentares do PT votaram contra a redução de ICMS dos combustíveis que hoje barateiam o preço dos alimentos.

E graças ao agronegócio que não parou durante a pandemia, mesmo massacrado pela esquerda, os alimentos ganham notória queda de preço nas prateleiras do mercado.

Vão pras profundas dos infernos, seus petistas agourentos!