DEU NO X

RODRIGO CONSTANTINO

DEU NO X

DEU NO JORNAL

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CÍCERO TAVARES – RECIFE-PE

Estimado editor Luiz Berto:

Ontem, dia da eleição, aconteceu um fato inusitado comigo. Há mais de 25 anos votando na mesma seção, e nunca tendo sido chamado para votar primeiro devido à idade nem acontecido falha na urna, tive a desditada de ser incomodado para passar na frente dos outros votantes mais velhos do que eu.

O fato estapafúrdio vem agora: quando o mesário digitou o número do meu título de eleitor e eu pus o dedo polegar das duas mãos a pedido dele para confirmar a impressão digital; ambas “a máquina recusou!”. Não me identificou. Era como se eu não existisse, ou aquela não fosse a minha urna. O mesário me solicitou que pusesse o dedo polegar de ambas as mãos; também falharam. Aí ele mesmo digitou o meu número; e ele próprio confirmou e mandou eu ir votar.

Quando entrei na cabine para votar estava uma ZONA a sequência da distribuição dos números da máquina. Só depois de muito relutar foi que eu, mais o menos acertei. E o retrato do presidente não apresentou na TELA!

Saí da cabine de votação com a sensação de um grandessíssimo idiota, manipulado por uma máquina diretamente do TSE de Brasília por um tirano da cabeça de pica!

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM- FORTALEZA-CE

Caro Editor Berto,

Complementando minha correspondência anterior (aplicativo TSE “Boletim na Mão), deixo claro que minha postagem é meramente técnica, por isso vou mostrar mais informações técnicas, justamente porque sou Analista Judiciário (Bacharel em Direito) aposentado da Justiça Eleitoral (Justiça Federal especializada) e fui Diretor-Geral do TRE-CE, onde trabalhei durante 18 anos.

Fui também funcionário do Banco do Brasil por 17 anos, colega do nosso querido colunista fubânico Carlos Eduardo Santos.

Em suma, trabalhei em duas instituições sérias.

Dessa forma, falo com conhecimento de causa.

A Urna Eletrônica (UE) é igual a um gravador, ou seja, a UE não é ligada à internet. Por isso a Justiça Eleitoral orienta que leiamos o “QR Code” (aplicativo do TSE: Boletim na Mão – Ler QR Code) do Boletim de Urna (BU). Com esse BU “na mão”, isto é, salvo em nosso celular, ficam registrados os votos da Seção Eleitoral bem antes de serem totalizados e divulgados pelo TSE através da Internet.

Geralmente, os partidos políticos fazem a “apuração paralela” (de posse dos BUs) anteriormente ao TSE.

Para simplificar, vou dar um exemplo. Suponhamos uma seção com apenas 50 eleitores inscritos, todos conhecidos entre si, e todos eles votantes dos mesmos candidatos. Ao ser verificado o Boletim de Urna daquela seção, será constatada a realidade: 50 votos para os mesmos candidatos.

Fraternal abraço,

DEU NO X

DEU NO X