RLIPPI CARTOONS

DEU NO JORNAL

ATÉ QUANDO?

Leandro Ruschel

Até quando ministros do Supremo assumirão posturas POLÍTICAS, chegando ao ponto de abertamente atacarem um lado do espectro ideológico, enquanto defendem outro?

O presidente do Supremo acabou de atacar novamente a direita, dizendo que as plataformas de redes sociais estariam articuladas com a “extrema-direita”, e defendeu a “regulação das redes”, um eufemismo para CENSURA.

Barroso, antes de chegar ao Supremo, foi advogado de um terrorista comunista. Esse extremismo é “do bem”? Esse pode? O terrorista seria “inocente”, e teria sido condenado injustamente, alegava o advogado Barroso, mas anos depois o comunista confessou todos os seus crimes…

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Obviamente, até mesmos terroristas devem ter direito à defesa, que foi muito bem feita pelo advogado, mas quem está do outro lado do espectro político não deve ter direito nem mesmo de existir e de se expressar? Os acusados de “extremismo” de direita pelo ministro não mataram ninguém, apenas têm cometido o “grave crime” de criticar autoridades, entre elas, ministros.

Recentemente, Barroso chegou ao ponto de dizer que “derrotamos o bolsonarismo”, em evento político da UNE, alinhada à esquerda. Um ministro confessa que operou contra um candidato numa eleição presidencial, e fica tudo por isso mesmo?

Além do mais, é absurdo afirmar que plataformas estão “articuladas com a extrema-direita”.

As principais Big Techs são controladas por pessoas alinhadas à esquerda! As doações para políticos de colaboradores da maioria dessas empresas é para a esquerda.

Sem contar que há um alinhamento ideológico dessas empresas com toda a agenda de extrema-esquerda, o que significa maior censura contra a direita nas redes. Ideologia de gênero, cotas raciais, ambientalismo radical, censura aos não alinhados… toda a agenda da extrema-esquerda é abraçada completamente pelas grandes empresas de tecnologia.

O caso de supressão de uma matéria negativa ao então candidato Biden pelas principais redes, em pleno processo eleitoral, deixa muito claro esse viés.

Quando o Brasil voltará a ter um Supremo isento, sem partidarismos, focado apenas em avaliar a constitucionalidade das leis?

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

A MULHER E O REINO – Ariano Suassuna

Ó! Romã do pomar, relva esmeralda
olhos de ouro e azul, minha Alazã!
Ária em forma de Sol, fruto de prata
meu chão, meu anel, Céu da manhã!

Ó meu sono, meu sangue, dom, coragem,
Água das pedras, rosa e belvedere!
Meu candeeiro aceso da Miragem,
Meu mito e meu poder – minha Mulher!

Diz-se que tudo passa e o Tempo duro
tudo esfarela: o Sangue há de morrer!
Mas quando a luz me diz que esse Ouro puro

se acaba por finar e corromper,
Meu sangue ferve contra a vão Razão
E pulsa seu amor na escuridão!

Ariano Vilar Suassuna, João Pessoa-PB (1927-2014)

DEU NO X

RODRIGO CONSTANTINO

O PETRÓLEO É DELES!

As investidas do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) na rotina da Petrobras é percebida por quase metade da população, diz pesquisa. Petrobras, durante cerimônia na Refinaria Abreu e Lima, em janeiro de 2024.

As investidas do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) na rotina da Petrobras é percebida por quase metade da população, diz pesquisa. Petrobras, durante cerimônia na Refinaria Abreu e Lima, em janeiro de 2024

Roberto Campos pregava num deserto. Enquanto socialistas e militares gritavam “o petróleo é nosso”, slogan nacionalista estatizante que servia apenas para manter os privilégios de uma casta no poder, nosso pensador liberal tentava mostrar a necessidade de se privatizar a “Petrossauro”, como ele a chamava. E isso foi bem antes do petrolão…

O mecanismo de incentivos é perverso no setor público, onde falta o dinamismo do mercado, o risco de punição severa por incompetência ou premiação agressiva por valor gerado, a constante ameaça da bancarrota, o olho do dono que sempre engorda o boi. O “Estado empresário” vira uma máquina de politicagem e corrupção, tudo em nome do “social”.

Até mesmo Bolsonaro, com formação militar, já estava convencido por Paulo Guedes e pela realidade que a privatização talvez fosse o único caminho possível para a Petrobras. E o grande risco de manter as estatais é quando a esquerda volta ao poder. O PT, quando repete “o petróleo é nosso”, está falando a verdade: eles juram que o petróleo é… deles.

O mercado é um “dinossauro voraz”, e a empresa deve priorizar o “social” no lugar do lucro. Por isso a lucratividade sempre desaba durante governos esquerdistas, enquanto os escândalos de corrupção aumentam exponencialmente. Lula estava com saudades do petrolão, e por isso mudou o comando da Petrobras para colocar alguém com uma visão mais… “social”.

Magda Chambriard, nova CEO da empresa, coloca-se como defensora do papel social da Petrobras. Em entrevista à TV Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), concedida em 2021, ela referiu-se à petroleira como uma “via de mão dupla”. “A sociedade não espera uma retribuição ipsis literis de tudo o que ela [Petrobras] fez, mas quer ter retorno, sim, do desenvolvimento proporcionado por essa indústria”, explicou.

A meta estabelecida por Lula inclui acelerar projetos da Abreu e Lima, ou seja, fazer caixa para o projeto totalitário de poder do PT. A megalomania do “ogro filantrópico” está de volta, com seus projetos grandiosos como a Comperj. A Petrobras vai investir no refino nacional, talvez em parceria com Maduro, como fez com Chávez antes. O Brasil está de volta! Os tucanos de mercado que fizeram o L, como Arminio Fraga e João Amoedo, estão preocupados…

Octavio Paz, o Prêmio Nobel de Literatura e autor de O Ogro Filantrópico, fez no passado um alerta importante sobre o risco da megalomania estatal. O México viveu o drama da “maldição do ouro negro”, e o resultado foi lamentável. O Partido Revolucionário Institucional (PRI), membro da Internacional Socialista, teve o poder hegemônico sobre o país entre 1929 até 2000. A existência de vastas reservas de petróleo contribuiu bastante para essa hegemonia.

A estatal Pemex controlou o setor por décadas, servindo como um braço do partido na economia. Por esta razão, as palavras de Paz são mais atuais que nunca. Basta trocar México por Brasil, e o recado está bem claro:

Por um lado, o Estado mexicano é um caso, uma variedade de um fenômeno universal e ameaçador: o câncer do estatismo; por outro, será o administrador da nossa iminente e inesperada riqueza petrolífera: estará preparado para isso? Seus antecedentes são negativos: o Estado mexicano padece, como enfermidades crônicas, da rapacidade e da venalidade dos funcionários. […] O mais perigoso, porém, não é a corrupção, e sim as tentações faraônicas da alta burocracia, contagiada pela mania planificadora do nosso século. […] Como poderemos nós, os mexicanos, supervisionar e vigiar um Estado cada vez mais forte e rico? Como evitaremos a proliferação dos projetos gigantescos e ruinosos, filhos da megalomania de tecnocratas bêbados de cifras e de estatísticas?

Pois é. Sempre atual. Pois o estatismo tupiniquim tem um passado glorioso e um futuro promissor em nosso continente. Os petistas querem brincar de xeique árabe novamente, e o “mercado” segue atrapalhando. Era hora de dar uma banana para esse dinossauro voraz e priorizar, uma vez mais, o lado “social” da Petrobras. O petróleo é deles!

COMENTÁRIO DO LEITOR

UM NOVO IMPOSTO: ICMD

Comentário sobre a postagem NÃO FAÇAM DOAÇÕES

Jorge Alberto:

Absurdo!

O pobre infeliz parece preocupado com os impostas não gerados.

Certamente está pensando que, para compensar, criar um imposto sobre as doações enviadas pelas pessoas do bem, do mundo todo.

Quem sabe o ICMD (Imposto sobre circulação de mercadorias doadas )!!!!!

DEU NO X

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

COMENTÁRIO DO LEITOR

DEU NO X

NÃO FAÇAM DOAÇÕES