A PALAVRA DO EDITOR

A BESTA FUBANA AVUANDO NO SUL

Alexandre é um primo muito querido, filho da minha Tia Amara, irmã da minha mãe Quiterinha.

Ambas já encantadas e velando por nós lá do infinito.

Alexandre é professor universitário em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Pois essa semana ele deu notícias de uma promoção que está sendo levada a efeito lá naquele belo recanto do sul do Brasil.

Trata-se de um projeto que disponibiliza livros em vários lugares públicos pras pessoas levarem pra ler e depois devolver pra continuar o rodízio, de modo que um mesmo volume possa ser lido por várias pessoas.

Pois ele contou que estava num supermercado e viu lá “O Romance da Besta Fubana” fazendo parte desta promoção.

Ele gravou um áudio e mandou pra minha irmã Lúcia, dando detalhes do evento.

E mandou também algumas fotos.

Como eu sou um cabra muito do inxirido e abestado, resolvi fazer esta postagem só pra me amostrar e dizer que a Besta Fubana está batendo as asas também lá no Paraná.

E pra quem não for de Ponta Grossa, informo que “O Romance da Besta Fubana” pode ser adquirido em qualquer parte do Brasil, através da página da Editora Bagaço, com toda tranquilidade e segurança, recendo o volume pelos correios.

Não apenas a Besta,  mas também qualquer um dos meus cinco título publicados por este editora.

A seguir, o áudio gravado por Alexandre e a foto que ele tirou do livro, com a capa devidamente higienizada (só não dá pra higienizar as safadezas contidas no texto…)

* * *

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURÍCIO ASSUERO – RECIFE-PE

Grande Papa Berto,

pense se é fácil encontrar um vivente neste mundo que não seja “chegadim” num cafezinho. Misture com leite, tome puro, beba no claro ou no escuro, cappuccino, expresso, de cocô de jacu (eu mesmo já tomei um de cocô de rato – um rato indiano), agora Café Com Poesia só mesmo uma pessoa talentosa como Ângela Gurgel pra dizer como tempera.

Ângela é um talento ambulante. Escritora, formada em Filosofia, Ciências Sociais, membro (cabeça e tronco e também) da ALAMP – Associação Literária e Artística das Mulheres Potiguares e vai adentrar no Cabaré nesta quarta-feira, dia 2 de junho, para contar como se tempera o Café com Poesia.

Maurino quando soube mandou logo perguntar se Maurinha, do Beco do Cuscuz lá de Paulo Afonso, poderia participar da ALAMP, mas só mulheres potiguares. Bote aí no lombo da Besta e convide os desleriados para esse momento supimpa.

Para participar, basta clicar aqui.

Vai ser das 19h30 às 20h30, mas pode se achegar mais cedo que o cabaré estará aberto e servindo, caipirinha, rum com água de coco, espetinho de coração de frango, em homenagem a Marcos Mairton.

Abraços

R. Edital publicado, convocação feita.

Você, meu caro amigo, criador da plataforma que permite o nosso encontro semanal, é o mais competente gerenciador de cabaré com quem já tive a oportunidade de conviver!

Estaremos todos lá a partir das sete e meia da noite, para prestigiar a apresentação da talentosa poeta Ângela Gurgel, um grande nome da literatura  do Rio Grande do Norte. 

E como você se referiu ao também colunista fubânico Marcos Mairton, vamos ouvi-lo cantando a composição de sua autoria intitulada “Coração de Frango”.

Com uma particularidade interessante: acompanhado por um conjunto formado por cegos.

Mairton, além de competente Juiz Federal, é também um talentoso músico, poeta e compositor.

Esta apresentação foi no programa Leruaite, apresentado pelo escrotíssimo Falcão.

DEU NO X

DEU NO JORNAL

NO FURICO SENATORIAL

A CPI da Pandemia foi outra vez palco de humilhações a uma mulher sob silêncio constrangedor da lacrolândia, que só protesta quando a vítima de tratamento indigno é de esquerda.

Ficou claro que a CPI não queria ouvir a médica Nise Yamaguchi, queria submetê-la a linchamento. Não a deixaram falar, expor suas razões, suas convicções. Não permitir que o outro lado exponha seu pensamento, por meio de interrupções, é um velho truque para não correr riscos de perder o debate. Deu certo.

O jeito calmo e didático da médica incomodou o presidente da CPI, que a interrompeu para recomendar que ninguém acreditasse no que ela dizia.

Otto Alencar tentou desqualificar os mais de 40 anos de experiência da médica, sem permitir que ela sequer respondesse às perguntas.

Para o cientista político Paulo Kramer, o tratamento foi indigno e provou que “o feminismo não passa de um puxadinho vagabundo da esquerda”.

* * *

Cadê as feministas esquerdóides de suvaco raspado, priquito fedorennto e peitos moles?

Cadê? Hein?

Sumiram tudinho, estas bostas.

Mas num tem problema não: o jumento Polodoro, mascote desta gazeta escrota, amanheceu o dia treinando.

Ele foi pro pasto e enrabou a jumento Zefinha, fazendo um treinamento preparatório.

Foi só um ensaio pra enfiar a sua pajaraca no furico do canalha Otto Alencar.

Polodoro fez o serviço tendo o pensamento no parlamentar, realizando uma espécie de fantasia erótica senatorial.

As pregas de Sua Insolência vão ser todas arrebentadas.

Não vai ficar uma sequer.

Aguarda aí que tua hora vai chegar, seu cabra safado!

A PALAVRA DO EDITOR

UM BELO COMEÇO DE MÊS

Amanheceu uma quarta-feira ensolarada e bonita aqui no Recife.

Chupicleide, secretária de redação do JBF, acordou risonha que só a peste, com os dentes arreganhados para o mundo.

Ela está relinchando de felicidade com as doações feitas esta semana pelos leitores Armando Soares, Eurico Schwind e Áurea Regina para esta gazeta escrota, editada e espalhada pelo mundo sem qualquer verba ou pixuleco governamental. (Bolsonaro cortou tudo…)

A inxirida da Chupicleide já está planejando encher a cara no próximo final de semana – o primeiro deste mês de São João -,  na Toca de Laura, um aprazível e acolhedor boteco localizado no Alto do Mandu, no bairro de Casa Amarela.

Num tem lei nem loquidaum que consiga fechar esse animado recanto e de lá afastar a ordeira e solidária ruma de cachacistas, todos imunizados contra a covid por uma vacina pernambucana chamada Pitu.

As doações dos leitores vão ajudar enormemente a pagar a nossa despesa mensal de hospedagem e assistência técnica da empresa Bartolomeu Silva, além de propiciar o pagamento das cachaçadas de Chupicleide e a compra de ração pro jumento Polodo e pra cachorra Xolinha, os nossos dois simpáticos mascotes.

Gratíssimo a todos que nos ajudam a manter esta gazeta escrota nos ares.

Vai voltar tudo em dobro pra vocês na forma de paz, saúde, alegria, otimismo, amor, felicidade e uma longa vida!!!

Polodoro e Chupicleide relinchando de alegria com a generosidade dos fubânicos

DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

LEITOR PASSOU MAL COM ASSOMBRAÇÕES

Comentário sobre a postagem LENA FERRAZ – SÃO PAULO-SP

Pablo Lopes:

Percebe-se de pleno que ambas são de direita por duas razões:

Trabalham em cargo que exige muito preparo, esforço e dedicação; coisas que a esquerda abomina. (o trabalho e o esforço).

São bonitas; qualidade ausente entre as esquerdas que, como se sabe, é um repositório de barangas; tribufus. assombrações e …. deixa pra lá.

É que me lembrei de Jandirão, Benedita, Fátima Bezerra e que tais e comecei a passar mal.

DEU NO JORNAL

ESPETÁCULO DE INQUISIÇÃO NA CPI

Alexandre Garcia

Na CPI da Covid, vi mais alguns atos que revoltam o estômago. Eu tive que parar de assistir antes do almoço e esperei bastante tempo depois para ligar. A impressão que dá é que estão numa delegacia de polícia.

A inquisição é tanta que parece que os senadores estão tratando com pessoas que recebem propina de empreiteiras, ou com alguém que desviou recursos da saúde, ou com alguém que roubou da Petrobras.

Mas a realidade é que os parlamentares estavam ouvindo o depoimento de uma médica oncologista e cientista, a doutora Nise Yamaguchi. Foi uma falta de educação para dizer o mínimo.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), chegou a dizer que quem afirma que os profissionais de saúde do Amazonas fizeram testes com cloroquina somente com o intuito de comprovar que o remédio é ineficaz, e com isso levou alguns pacientes a óbito, vão para o inferno.

* * *

PIB do Brasil surpreende em 2021

Essa recomposição só pode ser feita porque a economia brasileira está otimista. Nesta terça, o IBGE mostrou que no primeiro trimestre de 2021 houve um crescimento do PIB do Brasil de 1,2% – o mercado esperava 0,8%.

Quatro pontos percentuais a mais.

Algumas previsões apontam o crescimento do PIB de 2021 em 5%.

Imaginem que no ano passado o FMI chegou a mostrar uma retração de 9%, e no final a queda foi de 4,1%. Neste momento, a Fundação Getúlio Vargas prevê um crescimento de 4,2%.

Temos recorde de arrecadação e, além disso, o índice de formação de capital (que mede a capacidade de empresas produzirem de bens que produzem outros bens) ficou em 17% – esse resultado é essencial para atrair investimentos.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

UM CIRCO DE BANDIDOS

Em mais um episódio do circo armado no Senado, nesta terça-feira, 1º, foi a vez de a médica oncologista Nise Yamaguchi ser ouvida na CPI da Covid. Ao todo, onze pessoas já passaram pela sabatina dos integrantes da comissão. Na sessão de hoje, chamou atenção a maneira como a médica, que, diga-se de passagem, participou na condição de convidada, foi tratada pelos parlamentares.

O que se viu foi uma sucessão de acusações, atropelo nas respostas e insistentes interrupções no raciocínio da profissional. “Estou sendo colocada em xeque com relação às minhas condutas médicas”, afirmou Nise. Ao fazer um questionamento sobre infectologia, o senador Otto Alencar (PSD-BA), médico de formação, chegou a dizer que a médica “não sabe nada” sobre o assunto.

Em um rompante, o presidente da CPI, Omar Aziz, disse: “A sua voz calma, a sua forma de falar, convence as pessoas como se a senhora estivesse falando a verdade. Infelizmente, dra. Nise, o que os seus colegas me falaram, eu retiro completamente. Eles estão totalmente equivocados com relação à senhora. A senhora está omitindo muita coisa”. E ameaçou: “Eu sou presidente da comissão, senador Marcos Rogério, e estou alertando que a senhora vai ser convocada para cá, e não mais convidada”.

O festival de grosserias se estendeu ao longo da sessão. Toda vez que as declarações da oncologista não corroboravam com o relatório final já antecipadamente elaborado pelo relator Renan Calheiros, Nise era impedida de concluir a fala e defender seu ponto de vista.

Durante todo o dia é curioso como não se ouviu um pio das militantes, das jornalistas defensoras das minorias, das artistas que adoram encampar hashtags contra o manterrupting em favor das colegas. Diante do silêncio das feministas e das protetoras dos direitos das mulheres, coube às redes sociais evidenciar o tratamento hostil recebido pela médica durante a sessão parlamentar na tarde de hoje.