COMENTÁRIO DO LEITOR

LEITOR GRATO

Comentário sobre a postagem IMPOSSÍVEL – Florbela Espanca

Pablo Lopes:

Passei a conhecer os versos cortantes de Florbela aqui na Besta.

Jamais poderei ser suficientemente grato ao mestre Berto e aoa colunista Pedro Malta por isto.

Já desisti de tentar explicar aos outros o que sente alguém deprimido; não tenho talento para tanto.

Passei a exibir os versos de Florbela; são os que mais se aproximam deste sentimento.

DEU NO JORNAL

O QUE SIGNIFICA SER WOKE

Roberto Motta

O que é a esquerda “woke”? São marxistas embrulhados para presente

O que é a esquerda “woke”? São marxistas embrulhados para presente. Em outras palavras: são comunistas ou socialistas (fica a dica: é a mesma coisa) que tentam ser fofinhos usando o discurso “politicamente correto” e defendendo as minorias que eles, quando finalmente chegam ao poder, massacram.

Os revolucionários marxistas se reinventaram e agora se apresentam como defensores dessas minorias, do meio ambiente, da liberdade sexual e de uma tal “justiça social”. Mas todas as experiências de governos socialistas e comunistas foram desastrosas para os direitos humanos e para o meio ambiente, sem uma única exceção.

“Justiça social” não passa de um eufemismo usado para justificar a ocupação ideológica do direito e das instituições. Justiça não precisa de adjetivos. A principal consequência da obsessão com essa tal justiça social é o ativismo judicial, que transforma magistrados em legisladores e governantes. Ao invés de cumprir a missão de aplicar a lei, magistrados ativistas decidem fazer a lei e ditar políticas públicas.

O socialismo sabor “woke” é produto da evolução das ideias dos “filósofos” da Escola de Frankfurt, um grupo de acadêmicos que emigrou da Alemanha para os EUA na década de 1930 e que, com teses e ideias exóticas, absurdas e radicais, conquistou hegemonia no ambiente universitário, primeiro nos EUA e depois no mundo. Fazem parte desse grupo Horkheimer, Habermas, Fromm e Marcuse, com contribuições de Foucault. Você pode nunca ter ouvido esses nomes, mas com certeza conhece as ideias deles – elas estão no currículo escolar dos seus filhos, nas pautas das redações de jornais, na programação da mídia e na boca dos competidores de reality shows.

Uma contribuição decisiva foi dada pelo marxista italiano Antônio Gramsci que, diante do fracasso moral da experiência comunista na União Soviética, sugeriu trocar a revolução armada pela tomada lenta e gradual das instituições. E esse é exatamente o objetivo da pauta “woke”. Ela é composta por pautas como a linguagem “neutra de gênero”, a glamourização do crime, o “desencarceramento” (soltura de criminosos), o “abolicionismo penal” (a ideia de que nenhum criminoso deve ser preso), a “criminologia crítica” (que diz que apenas crimes cometidos por ricos devem ser punidos), a política “antimanicomial” (que, efetivamente, abandona pessoas em surtos psicóticos nas ruas), o estímulo à dependência química (através da “liberação” ou “regulamentação” das drogas), a “teoria crítica da raça” (segundo a qual todo branco é racista), a sexualização de crianças, o uso do ensino como ferramenta de doutrinação (“pedagogia do oprimido”), o incentivo à promiscuidade como prática cultural, a promoção do exotismo sexual como virtude e da dessacralização de símbolos religiosos cristãos como “arte”. A esquerda “woke” criou também o extremismo ambiental, segundo o qual a vida de uma baleia vale mais do que a vida de um bebê.

O resultado é um caldeirão de insensatez, radicalismo e anti-humanismo. Essa mistura tóxica vem, há muitas décadas, infiltrando todas as áreas da vida moderna como o ensino (público e privado), o jornalismo, o entretenimento, a música, a literatura, o cinema, o esporte, o marketing e cada vez mais, o mundo das grandes corporações, inclusive – ou principalmente – as chamadas Big Techs. As empresas que controlam tecnologias críticas como as plataformas de redes sociais e os sistemas de inteligência artificial se tornaram máquinas de reescrever a história e alterar a realidade de acordo com a pauta “progressista”. A vitória woke mais recente foi dominar o sistema de justiça criminal em vários países como EUA e Brasil.

A pauta woke afronta o bom senso e as noções de humanismo e civilidade do homem comum. Transposta para o mundo dos negócios – através de pautas como ESG e DEI – o pensamento woke resulta no abandono da meritocracia e do bom senso empresarial, com resultados desastrosos. Empresas que se tornam woke perdem a noção do seu propósito; uma rede de lanchonetes woke passa a acreditar que sua missão é orientar o comportamento amoroso de seu público. Esqueça a venda de hambúrgueres; o importante agora é ensinar ao cliente o que é um trisal.

Parece loucura – mas aconteceu recentemente no Brasil.

DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

DEU NO X

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

DEU NO JORNAL

GASTANÇA TURÍSTICA

Só entre os dias 7 e 21 de fevereiro, o governo Lula conseguiu a proeza de torrar sem piedade quase R$ 38 milhões em viagens.

A gastança fez disparar para R$ 64,7 milhões a despesa total em menos de dois meses.

Valores equivalentes à metade da farra (R$ 33 milhões) foram destinados apenas a diárias a funcionários.

O restante pagou passagens aéreas, até para a primeira-dama Janja, uma viajante compulsiva por nossa conta.

As mais de 27 mil viagens realizadas até o momento, este ano, custaram R$ 31,3 milhões em passagens, aponta o Portal da Transparência.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, é o maior gastador com passagens e diárias até agora, este ano: R$ 50,7 mil.

Gastos com diárias e passagens no governo Lula totalizaram R$ 2,2 bilhões em 2024 próximos dos R$ 2,3 bilhões de 2023.

* * *

Eu chega se engasguei-se-me lendo esses números.

E somos nós, os contribuintes, que pagamos a farra turística petralheira.

Essa nossa republiqueta banânica 2025 está se lascando numa ligeireza impressionante!!!

DEU NO X