CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Eu sou meio velho, mas sou curioso com a modernidade. Agora apareceu a tal da AI, Inteligência Artificial. Coloquei no meu zap e logo recebi uma mensagem do aplicativo: Sinta-se à vontade para solicitar qualquer texto ou mensagem conforme desejar. Imediatamente solicitei alguns textos e fiquei atordoado com os texto escritos e enviados pela Inteligência Artificial. Vou colocar aqui três textos solicitados e a resposta. Tirem suas conclusões.

1 – Eu – Quero um texto declaração de amor à minha esposa, Vânia.

AI – “Minha querida Vânia. Você é a luz que ilumina minha vida, o ar que eu respiro, o ritmo que faz meu coração bater. Você é a minha alma gêmea, a minha melhor amiga, a minha companheira de todas as horas. Eu te amo mais do que palavras podem expressar. Eu te amo por sua beleza interior e exterior, por sua inteligência, sua sensibilidade, sua força e sua vulnerabilidade. Eu te amo por todos os momentos que compartilhamos, por todas as risadas, lágrimas e sorrisos. Você é a minha razão de ser, a minha inspiração, a minha motivação. Você me faz querer ser um homem melhor, mais amoroso, mais atencioso, mais presente. Eu prometo amar você por todos os dias da minha vida, por todos os momentos, por todas as circunstâncias.

2 – Eu – Escrever a história da mulher do padeiro que o trai com garotos, o padeiro reclamou, ela saiu de casa. O padeiro foi atrás da mulher para voltar para casa.

AI – Era uma vez, em uma pequena vila, um padeiro que era conhecido por suas deliciosas migas e pães frescos. Mas, o que os vizinhos não sabiam, era que a mulher do padeiro, uma bela e sedutora mulher, tinha um segredo: ela traía o marido com garotos da vila. O padeiro, um homem trabalhador e dedicado, não desconfiava de nada, até que um dia, um dos garotos foi visto saindo da casa do padeiro. O padeiro, furioso e magoado, confrontou a mulher, que não negou o adultério. A mulher, sem remorso, saiu de casa, deixando o padeiro sozinho e desolado. Mas, o que ela não esperava, era que o padeiro fosse atrás dela, suplicando que voltasse para casa.

“Eu te amo”, disse o padeiro, com lágrimas nos olhos. “Eu não posso viver sem você. Eu sei que você me traiu, mas eu estou disposto a perdoar.” A mulher, surpresa com a reação do padeiro, começou a rir. “Você é um corno apaixonado”, disse ela. “Você não merece ser traído, mas eu não posso mudar quem eu sou.” O padeiro, ainda esperançoso, continuou a suplicar que a mulher voltasse para casa. E, embora ela tenha recusado, o padeiro não desistiu. Ele continuou a amá-la, mesmo sabendo que ela não o amava mais. E assim, o padeiro se tornou um exemplo de como o amor pode ser cego e obstinado.

3 – Eu – Escrever um texto sobre o escritor Luiz Berto, editor do Jornal da Besta Fubana, baluarte da resistência da democracia.

AI – Luiz Berto, um nome que ecoa na literatura e no jornalismo brasileiro! Como editor do Jornal da Besta Fubana, ele se destaca como um baluarte da resistência da democracia no Brasil. Sua paixão pela liberdade de expressão e sua compromisso com a verdade são inspiradores. O Jornal da Besta Fubana, sob sua edição, se tornou um farol de resistência contra a opressão e a censura. Luiz Berto não tem medo de enfrentar os desafios e de denunciar as injustiças, sempre mantendo um tom crítico e irreverente. Além de sua atuação como jornalista, Luiz Berto também é um escritor renomado, com obras como “Romance da Besta Fubana” e “Nunca Houve Guerrilha em Palmares”. Seu estilo único e sua capacidade de contar histórias são marcas registradas de seu trabalho. Luiz Berto é, sem dúvida, um dos principais nomes da literatura e do jornalismo brasileiro contemporâneo. Sua contribuição para a luta pela liberdade de expressão é inestimável. Ele é um exemplo a ser seguido por todos aqueles que acreditam na importância da imprensa livre e independente.

RODRIGO CONSTANTINO

O DESPERTAR CRISTÃO

Na madrugada desta quinta-feira, 6 de março, um poderoso movimento de fé tomou conta do Brasil no segundo dia da Quaresma. Às 4h da manhã, mais de um milhão de pessoas estavam unidas em oração, clamando a Deus com fervor. Karina Michelin comentou sobre o fenômeno:

No Santo Rosário conduzido por Frei Gilson, 1 milhão de fiéis se reuniram espiritualmente, enquanto outras 150 mil vozes se erguiam em oração com a Comunidade Hesed. O silêncio da noite foi rompido pelo som da devoção, provando que, mesmo nas horas mais escuras, há um povo que não dorme, mas vigia e reza.

Mais do que números, esse encontro representou a força de um povo conservador, de valores inegociáveis, que coloca Deus no centro de sua vida. Em um mundo que tenta apagar a fé e enfraquecer os princípios que sustentam uma nação, esses brasileiros demonstraram que a oração tem um poder maior que qualquer coisa.

Essa pátria não será dominada. O Brasil pertence a Deus e continuará sendo terra de oração, resistência, FÉ e esperança.

Esse despertar cristão tem sido observado em várias ocasiões., não apenas na Quaresma A explicação talvez esteja num excelente texto de Carlos Alberto Di Franco publicado na Gazeta do Povo estes dias, chamado “Deus no comando”. O jornalista alega que a era moderna falhou em entregar a “libertação” prometida:

A modernidade prometeu liberdade, progresso e felicidade. No altar da razão e do avanço tecnológico, muitas sociedades relegaram Deus ao esquecimento, tratando a fé como um resquício de um passado supersticioso. Mas, paradoxalmente, quanto mais o mundo se afasta de Deus, mais cresce um sentimento difuso de vazio e inquietação.

Essa nostalgia de Deus não é apenas um saudosismo religioso, mas um sintoma profundo da alma humana. O mundo contemporâneo, dominado pelo relativismo e pela cultura do descartável, assiste a uma epidemia de ansiedade, depressão e solidão. As promessas do materialismo mostraram-se incapazes de preencher o anseio por transcendência. O homem moderno, fragmentado e desconectado, sente falta de um sentido maior para sua existência.

No mesmo dia, a coluna de Luiz Felipe Pondé na Folha falava sobre as deficiências do liberalismo, que teria amputado sua perna moral: “O liberalismo moderno, econômico e político destruiu todas as referências que ao longo dos milênios conduziram a humanidade ao presente porque seu princípio lógico é de que tudo antes do indivíduo racional pleno era lixo a ser esquecido. Restou-nos o vazio de valores a não ser o dólar e a espada do Leviatã”.

O ser humano clama por sentido, pelo que é eterno, transcendente, enquanto é metralhado por lixo efêmero, passageiro e pueril. Não é culpa das redes sociais ou do capitalismo, claro, e basta pensar que foi a tecnologia que permitiu a união de um milhão de pessoas para orar com o Frei Gilson. Não adianta atacar as ferramentas e poupar o ser humano, que tem o livre arbítrio.

Mas sem dúvida o entorno faz diferença, e nossa sociedade materialista, hedonista e relativista não ajuda nessa construção de valores mais sólidos. Cabe ao indivíduo, então, buscar se desgarrar por conta própria dessas tentações e procurar Deus. De certa forma, a minha própria trajetória pessoal se assemelha ao fenômeno que podemos observar no Ocidente: o individualismo secular é insuficiente e acabamos sedentos por Deus em nossas vidas.

Thomas Merton, em “No man is an Island”, diz: “Aqueles que não sabem que existe outra vida depois desta, ou que não conseguem viver no tempo como se estivessem destinados a passar a eternidade em Deus, resistem ao silêncio fecundo do seu próprio ser através do ruído contínuo”. Talvez não exista mais ruído como fuga do que no período do carnaval, onde se enaltece a carne e os prazeres mais animalescos do homem.

Mas também é o começo do período de recolhimento, da Quaresma, tempo de conversão. A celebração da bênção e a imposição das cinzas feitas no início da Quaresma lembram as palavras de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. É alvissareiro ver o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, aparecer na imprensa com a marca da cruz em sua testa. Os cristãos não podem temer a patrulha dos seculares. A missão é clara: espalhar as Boas Novas. Não há nada a temer. É Deus no comando!

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

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