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NOTÍCIA BOA
DEU NO JORNAL
AVUADOR
Presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso ainda é a autoridade que mais utiliza jatinhos do Grupo Especial de Transporte Aéreo da FAB.
Foram 127 voos só este ano.
Mais de um a cada três dias.
* * *
Esse notícia aí de cima é muito mesquinha, fuxicatória.
Mais de um voo a cada três dias é um número normal.
Voar é bom.
Faz bem pra saúde.
O senhor ministro sabe disso e procura manter-se saudável avuando pelos ares brasileiros.
Nós, os contribuintes, aplaudimos sua atitude.
Deixemos essa fofocada de lado.
Pedindo licença ao Peninha, vou animar a nossa segunda-feira com música.
Um pot-pourri com o saudoso Noite Ilustrada.
Uma excelente semana pra toda a comunidade fubânica!
DEU NO JORNAL
BRASIL, NOSSO BRASIL BRASILEIRO
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O BRASIL DO FAZ DE CONTA
Luís Ernesto Lacombe
A julgar pelo discurso do PT, picanha é produto já disponível na mesa de todo brasileiro
Somos o país das maravilhas. Nada poderia estar melhor no Brasil. A pobreza e a miséria caíram, no ano passado, ao menor nível desde 2012. É o que diz o IBGE, presidido pelo Márcio Pochmann. De acordo com o instituto, no ano passado, quase 12 milhões de pessoas deixaram de passar dificuldades. Devem estar comendo picanha, tomando cerveja, fim de semana sim, e o outro também. Tudo isso é resultado, segundo os cálculos mágicos, do aquecimento do mercado de trabalho e do pagamento de benefícios sociais. Tudo obra do PT.
Claro, é preciso fingir que a taxa de desemprego não está caindo desde que terminaram as medidas tirânicas da época da Covid, ainda com Bolsonaro. Faz de conta que só com a posse de Lula o quadro melhorou. Ele – e ninguém mais – é a solução de todos os problemas. Nem comenta que entre os setores que mais têm gerado empregos está… a administração pública. Omita o fato de que o PT está inflando o número de servidores federais e que a conta disso já chegou. Se afirmam que há 7 milhões de desempregados oficialmente e existem 56 milhões de cadastrados no Bolsa Família, é só não cruzar esses dados, e confiar, confiar…
Sobre os benefícios sociais, outro grande problema sobre o qual todos aceitam não falar: Lula e sua turma sempre mediram o sucesso desses programas pelo aumento do número de pessoas que são atendidas… Insisto, deixa isso para lá. Nem tenta emplacar que o correto seria fazer o contrário, já que o sucesso de um programa social deve ser calculado pelo número de pessoas que deixam de receber o benefício e conseguem caminhar com as próprias pernas. Isso é um detalhe, um mero detalhe.
Ninguém vai ficar queimando a cabeça também, tentando entender como, em 2023, 59 milhões de pessoas ainda viviam com menos de R$ 22 por dia, se a pobreza e a miséria praticamente acabaram nesse período… E, mais do que tudo, é preciso jurar que o PT, que ocupou a Presidência da República por 16 anos desde 2003, nos últimos 21 anos, portanto, não tem culpa por nenhum dos problemas que o Brasil enfrenta, por sua origem ou seu agravamento. Fica combinado: o PT é a maravilha das maravilhas.
E vamos comemorar o PIB “me engana que eu gosto”. Aliás, importante: ninguém vai usar essa expressão… No terceiro trimestre deste ano, a economia do país cresceu 0,9%. Os gastos estratosféricos do governo federal, que trataremos como “necessários”, contribuíram para isso: tiveram alta de 0,8%. O consumo das famílias também puxou o PIB. Viva! Quem não tem dívidas não sabe o que é bom.
Como cidadãos conscientes, não vamos espalhar por aí que os leilões de imóveis que foram tomados de quem não conseguiu pagar o financiamento, por exemplo, dispararam, em meio à inadimplência de famílias brasileiras. Alguns dados que devem ser ocultados… Em 2022, com Bolsonaro, 9 mil imóveis foram arrematados em leilões assim. No ano passado, o número quase triplicou, chegou a 26 mil. Este ano, apenas no primeiro semestre, já foram 44 mil imóveis…
Com muita gentileza, peço que ninguém se lembre de que o PIB é divulgado com dois meses de defasagem. Unidos, vamos desconsiderar que esse número divulgado agora é de um período em que o dólar estava em R$ 5,45, e agora já passou de R$ 6, em que a previsão de inflação para 2024 era de 3,95%, e a taxa anualizada já pulou para 4,77%, acima do teto da meta, e os juros estavam em 10,75%, e tiveram de subir para 11,25.
Eu nem precisaria pedir com jeitinho que cada um de vocês silenciasse sobre o endividamento do governo, que saltou de 71,68% do PIB para 78,64%, em menos de dois anos de governo Lula. E quem vai perder tempo de olho na taxa de investimento atual, de 17,6%? Ela é pífia, não vai sustentar crescimento na faixa de 3% a 4% por ano, mas nosso plano é propagar as maravilhas inexistentes, que todos nós devemos garantir que são reais. Combinado?
Dessa forma, trabalhe-se com o seguinte: o arcabouço fiscal não permite aumento de despesas do governo e deixa o teto de gastos no chinelo; é muito melhor. O pacote de cortes nas despesas do governo federal também é sensacional. Ele vai gerar uma economia incrível e jamais vai deixar brecha para o aumento dos gastos fora da contabilidade tradicional. Ninguém pode acreditar nesses especialistas em contas públicas que estão por aí dizendo o contrário. Eles não entenderam nada.
Seria importante, é verdade, que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União não implicasse com o dinheiro que o governo gasta com campanhas publicitárias para divulgar o pacote de corte de gastos e a proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda. O que são R$ 40 milhões? Os pagadores de impostos ficam felizes em ajudar e não acham contraditório aumentar gastos para divulgar pacotes de medidas que visam a reduzir gastos. O mundo fascinante das narrativas deve prevalecer, para o bem de todos.
Assim, não há déficit fiscal e dívida recordes, o dólar está num patamar ótimo, a inflação está controlada, as taxas de juros, logo, logo, vão cair. O crescimento do Brasil não está comprometido. Repitam, e repitam, e repitam. O governo do PT, como sempre, está nos entregando o país das maravilhas. Ele está preocupado com as finanças públicas, e todos devem acreditar nisso. Se você tiver alguma dificuldade para se render a essas afirmações, experimente usar novos parâmetros: o sucesso é ruim, e o insucesso é bom.
DEU NO JORNAL
O BRASIL PRECISA DE PAZ
Carlos Alberto Di Franco
“Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas. Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.”
Essa reflexão, atribuída ao papa Francisco, é profundamente tocante e verdadeira. Ela nos lembra que as famílias, como qualquer outro grupo humano, não são perfeitas, e que, justamente por isso, o perdão se torna essencial para a saúde emocional e espiritual de todos. O perdão é um remédio contra as feridas que inevitavelmente surgem nas relações familiares, seja entre pais e filhos, casais ou outros membros da família.
Essa mensagem pode ser aplicada às relações sociais e ao espaço destinado ao debate público e ao exercício da política. A mágoa, quando sistematicamente alimentada, pode ser um veneno, que destrói não só as relações, mas também o convívio político.
A atual situação do Brasil preocupa. E muito. O país, polarizado e radicalizado, precisa recuperar a tranquilidade. O governo tem muita responsabilidade no clima de radicalização. Lula é um populista carismático, mas não é um estadista. Está com o olho no retrovisor. O tempo todo. Só os estadistas são capazes de expulsar o rancor da alma e olhar com grandeza para um projeto maior. Não vejo isso no presidente da República. Ele está algemado por uma imensa mágoa e é refém do ressentimento. A vingança não é um instrumento de crescimento. Lula está longe, muito longe, da grandeza de um Nelson Mandela. Depois de passar 27 anos preso, submetido a uma injustiça inominável, Mandela não ficou prisioneiro do passado. Virou a página. Olhou para frente. Construiu uma magnífica biografia.
Do outro lado do espectro político, o governo de Jair Bolsonaro teve algumas conquistas relevantes, como a reforma da Previdência, a autonomia do Banco Central, a Lei de Liberdade Econômica, o Novo Marco Legal do Saneamento e algumas privatizações. Seu estilo conflitivo, no entanto, contribuiu muito para o aumento da temperatura e para o clima de radicalização que castiga o Brasil.
Na terça-feira, 19 de novembro, os brasileiros receberam, atônitos, a notícia de uma operação da Polícia Federal que investigou um suposto plano de golpe de Estado que teria previsto nada menos que os assassinatos do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Não é necessário enfatizar a gravidade das denúncias. Tudo precisa ser apurado com total transparência. O Supremo Tribunal Federal tem o dever de apresentar não apenas indícios, mas provas robustas do suposto episódio.
Para que as apurações e o julgamento cheguem a bom porto, é preciso que a Polícia Federal e, principalmente, o STF se comportem de modo mais técnico e menos político. Neste sentido, indevidas declarações fora dos autos, não raro antecipando julgamentos, não contribuem para os esclarecimentos dos fatos.
Parece-me imprudente a decisão do presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, de entregar a Alexandre de Moraes a relatoria do inquérito. Mais uma vez – e num caso extremamente grave e sensível – Alexandre de Moraes figura simultaneamente como relator e vítima em potencial. Independentemente da capacitação do ministro, é imperioso dar uma mensagem claríssima de isenção.
O Brasil precisa de paz. Mas a pacificação do país passa pelo respeito à verdade e por um sincero esforço de conciliação. A história mostra que a grandeza de alma é capaz de superar situações difíceis. O presidente Juscelino Kubitschek foi um estadista de verdade. Após assumir a Presidência e ainda no primeiro mês de seu mandato, o fundador de Brasília enfrentou uma revolta armada contra o seu governo. Militares da Aeronáutica se organizaram num levante contra o presidente. Sufocada a rebelião, como devia ser, JK anistiou todos os envolvidos. O presidente era um homem sem retrovisor, sem ódios e sem amarguras. Olhava para frente. Tinha a grandeza dos estadistas.
Saudade do diálogo, da liberdade, da tolerância. O bem comum não chega pela mão de salvadores da pátria. Ele é fruto de um consenso que demanda autoridade moral, serenidade e capacidade de negociação. Em 2026, que já está aí, o país precisa de um estadista.
O Brasil vive um momento muito grave. É hora de se pensar no país e no seu povo.
DEU NO JORNAL
FAZ PENA… CAIU O DITADOR BASHAR AL-ASSAD
DEU NO JORNAL
AVOA BRASIL
O VoaBrasil não decola mesmo.
O governo Lula bateu bumbo com promessa de 3 milhões de bilhetes vendidos por ano, mas está longe disso, bem longe.
O programa penou para bater 20 mil bilhetes.
* * *
Uma diferença pequena, bem pequena.
Da promessa de 3 milhões para a realidade de 20 mil, a diferença é pouca.
Tá quase igual, segundo os parâmetros petralhas.
O que interessa mesmo são as avuadas lulo-janjaicas.
Estas sim, batem recordes mundiais!!!
DEU NO JORNAL
O MERCADO NUNCA ACERTA
DEU NO JORNAL
XINGAR O MERCADO NÃO MUDA A REALIDADE: O FIM JÁ ESTÁ ESCRITO
Leandro Ruschel
É difícil esperar que uma pessoa que não saiba sequer ligar um disjuntor possa entender de economia. Mas a gente sabe que esse tipo de manifestação da militante de redação da Lula News vai muito além da ignorância.
Vale a pena esclarecer, não para ela, que está além da salvação, mas para os desavisados que podem cair na metralhadora de lorotas proferidas.
A economia está crescendo hoje justamente pela injeção de recursos pelo governo. A implementação do socialismo segue sempre esse padrão: num primeiro momento, parece estar dando certo, porque há crescimento e mais gente sai da pobreza, pela distribuição de recursos.
Só que a ressaca está logo ali, virando a esquina, e é exatamente isso que o mercado está enxergando. Eu lembro muito bem quando as políticas redistributivas do chavismo foram tratadas pela esquerda ao redor do mundo como uma espécie de milagre, e como prova da superioridade do socialismo para retirar pessoas da pobreza.
Obviamente, se tratava de uma miragem. No caso venezuelano, a festa durou um pouco mais do que de costume por conta do petróleo em alta, mas acabou com o povo comendo seus animais domésticos para não morrer de fome, sem contar com a ditadura brutal estabelecida. De forma similar, a festa brasileira dos primeiros mandatos de Lula foi esticada pelo fenômeno do crescimento chinês na primeira década do milênio.
Mas, como dizia Thatcher, o socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros. No caso brasileiro, é ainda pior, porque o dinheiro dos outros já acabou e estamos gastando o dinheiro das próximas gerações, na forma de um endividamento brutal.
Logo, o final desse filme já é conhecido: desvalorização cambial, inflação e recessão. Foi exatamente isso que derrubou a mulher sapiens. Em casos mais extremos, há a destruição completa do mercado em paralelo à instalação de uma ditadura, como aconteceu em países como Cuba, Venezuela e Coréia do Norte, entre outros.
Só que agora o problema brasileiro é muito maior. Primeiro, o Brasil está muito mais endividado do que estava na época da Dilma. Segundo, e mais importante, não há mais liberdade política no Brasil. Assim, quando a recessão produzir uma profunda onda de indignação popular, os inquéritos das fake news e afins estarão abertos e prontos para colocar em cana quem reclamar — em nome da “democracia”, claro.
É por essas e outras que o mercado se antecipa e vende Brasil como se não houvesse amanhã. Como Deus é brasileiro e nos acostumamos a viver na beira do precipício, é possível que um milagre aconteça e o cenário mude.
Mas quem investirá com base na expectativa de um milagre?