*LUladrão no Xingu*
Só papagaiada desse “PILANTRA”, querendo fazer média com os indígenas.
Não basta visitar, tem que oferecer oportunidades reais para que possam prosperar de forma independente.
👀 Olha que mico… 🧐🫣🤭😂😂😂🥴 pic.twitter.com/4Y7CQMLzX3
— Brasil Conservador®️🇧🇷🇺🇸🇮🇱100%SDV (@MachadoDarlon) April 5, 2025
A Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, destaca que a aprovação de Lula “despenca” e a época na qual o petista era chamado de “o cara” por Barack Obama “se foi há muito tempo”.
* * *
A despencada do caneiro foi notícia na Associated Press.
Também não sei. Mas, que rejuvenesce e mata a saudade, é verdade.
Pois, sentemos no banco do lado da janela, nesse trem da vida e das boas lembranças. Feche o livro que carrega para ler, e desfrute o prazer da paisagem que imaginamos que passa – mas, quem passa é o trem.
E a viagem começava sempre na manhã de um domingo, porque esse era o único dia que meu Avô não trabalhava na roça.
Religiosamente, se dirigia até a sede principal do povoado para assistir a Santa Missa. Terminada a Missa, caminhava até a bodega do Raimundim – e era quando aproveitava para comprar café cru em grãos, sal em pedra, querosene e rapadura. Desse último item, comprava sempre quatro ou cinco. Servia para adoçar quase tudo e ainda nos garantia a boa merenda da tarde (farinha seca com um pedaço de rapadura, para nós, não tenha merenda melhor).
Uma boa talagada de cana era o último item antes de voltar para a casa. No caminho de volta, alguns cumprimentos de passantes e outros das casas dos conhecidos:
– Diiiiaaaaa!
E ouvia sempre o cumprimento de volta:
– Diiiiaaaaa, seu João!
Grãos de café cru
Na porteira, as ações de sempre: parava o burro, deslizava os paus corrediços da porteira. Entrava conduzindo o burro. Parava e voltava a fechar a porteira.
No quintal fronteiriço retirava a sela do burro e o levava para uma terrina grande onde o animal bebia água. Depois amarrava um saco com ração (capim) triturada.
Na casa, Vovó já tinha debulhado a mangirioba (fedegoso) que esperava os grãos de café. A rapadura era quebrada e misturada com pouca água para fazer o melaço para adicionar ao café que estava sendo torrado num alguidá de barro (um prato grande de cerâmica em forma de bacia).
Mangirioba (fedegoso)
Feita a mistura, café, mangirioba, melaço de rapadura eram retirados do alguidá e postos numa tábua (no interior, falamos “tauba”) a secar.
Café torrado com mangirioba
Na ferrovia da vida, a “Maria Fumaça” puxa o comboio de trem. Queimando lenha, fazendo brasa, não queima nem atrasa.
Queimando lenha, fazendo brasa!…..
Continuo na janela e imagino que a paisagem está passando – mas é o trem que vai, puxado pela Maria Fumaça, continuando o sonho com as boas lembranças.
Piiiiuuuuííííí´!
O sol, muito quente, “secou” o café torrado. Agora tem que pilar naquele pilão que também serve para pilar urucu, arroz com casca, castanha e até para fazer paçoca (carne seca assada, misturada com farinha seca – para fazer a “rainha” da culinária da roça)
A sobra dos pedaços da rapadura será guardada numa lata hermeticamente fechada – servirá para “adoçar o café” ou para a Avó agradar os netos, premiando-os com alguns pedaços.
Rapadura quebrada em pedaços
Ainda na janela. O trem vai rápido, cada vez mais rápido. As paisagens ficam para trás. As curvas que o trem enfrenta pela frente, algumas estão cobertas pela fumaça feita pela queima da lenha da “Maria Fumaça”!
No banco do outro lado, uma mulher dorme. Difícil acreditar, mas ela consegue. As mulheres sempre conseguem o que parece impossível para muitos. Mas, elas serão sempre elas.
O café sendo pilado
Pilar o arroz (para retirar a casca), existe a cultura de que isso precisa ser feito a quatro mãos, num ritmo que somente os maestros de algumas orquestras entendem. Pilar o café é diferente. É feita apenas a duas mãos, para evitar que o pó precioso derrame.
O cuidado é extremo. E há quem afirme (claro que não é verdade) que, sendo pilado apenas a duas mãos, o produto fica mais gostoso e vai exalar um cheiro inconfundível na feitura do produto final.
A viagem continua – a “Maria Fumaça” continua soberba sobre os trilhos, queimando lenha e soltando fumaça em cada curva.
Fiiiuuuuíííííí!
Foto 6 – A obra-prima de qualquer dona de casa
No fogão a lenha, o fogo foi “atiçado” (coloca-se mais lenha para garantir mais fogo). Num arame que perpassa de um lado a outro da cozinha, uma lata com água e dependurada no arame é colocada à fervura. Coloca-se alguns nacos de rapadura (o café sai passado e adoçado – poucos usam o açúcar refinado) e, antes da fervura, acrescenta-se o pó do café.
Na ferrovia, a “Maria Fumaça” faz a última curva e diminui a marcha para parar na estação da vida – onde todas as lembranças serão entregues e todas as saudades serão aliviadas.
Vovó, mais feliz que os que vão usufruir daquela obra-prima, grita a todos pulmões:
– Geeeennteeee, o café tá passado e botado!
Os que gostam, se aproximam e se servem. Beijus, tapiocas, pães e até paçoca de carne seca com farinha.
Na estação, a “Maria Fumaça” estaciona para o desembarque de alguns e embarque de outros tantos.
Nos Santos óleos do luar, floria Teu corpo ideal, com o resplendor da Helade… E em toda a etérea, branda claridade Como que erravam fluidos de harmonia…
As Águias imortais da Fantasia Deram-te as asas e a serenidade Para galgar, subir a Imensidade Onde o clarão de tantos sóis radia.
Do espaço pelos límpidos velinos Os Astros vieram claros, cristalinos, Com chamas, vibrações, do alto, cantando…
Nos santos óleos do luar envolto Teu corpo era o Astro nas esferas solto Mais Sóis e mais Estrelas fecundando!
João da Cruz e Sousa, Florianópolis-SC (1861-1898)
Morei no Goiás, de 1989 a 2015, voltando lá duas a três vezes ao ano, depois desse período, onde ainda tenho residência.
Geralmente fico um a dois meses, cada estadia. Fico em média 3 a 4 meses, por ano.
Moro em uma cidade de Grande Goiânia, Trindade, famosa pela Romaria do Divino Pai Eterno, que ocorre no primeiro domingo de julho, de cada ano.
Trabalhei em um Órgão do Governo do Goiás por 23 anos, quando me aposentei.
Passei por diversos governos estaduais, uns mais ou menos outros ruins e outros péssimos,principalmente para o funcionalismo.
Sempre votei no Caiado (deputado federal e senador). Não votei para governador, pois transferi meu título para onde fico mais tempo e onde tenho minha ocupação atual.
Se tivesse continuado lá, seria voto certo para ele.
Porquê?
Em primeiro lugar, porque era o único político com expressão nacional que se orgulhava de ser produtor rural; porque defendia todas as pautas desse setor; porque era um aguerrido combatente do MST, do PT e puxadinhos e principalmente, por não ter seu nome envolvido em falcatruas e corrupção (tão comum no meio político nacional).
No dois governos do Goiás, posso atestar que a segurança pública é uma realidade; investimentos no setor rural, inclusive utilizando uma taxa sobre a produção rural (contestada pelo setor); salários pagos religiosamente (alguns setores se queixam de aumentos salariais aquém da inflação), escolas públicas, principalmente aquelas ligadas ao círculo militar de excelente qualidade, construção de hospitais regionais na modalidade policlínicas , tanto que tem uns avaliação positiva em torno de 80%, do eleitorado goiano, segundo pesquisas.
Será uma opção muito boa, para contrapor à esse pessoal que está aí.
Precisa se tornar mais conhecido aqui por nossas bandas (NE).
Da minha parte,vou providenciar adesivo para o meu carro e para quem pense como eu, com os dizeres: