Eu tô igual ao vô do vídeo, tá difícil de melhorar da dor nas costas.
Vai ter uma rápida recuperação. pic.twitter.com/YuGY0ijdFl
— Freu Rodrigues (@freu_rodrigues) May 12, 2025
Eu tô igual ao vô do vídeo, tá difícil de melhorar da dor nas costas.
Vai ter uma rápida recuperação. pic.twitter.com/YuGY0ijdFl
— Freu Rodrigues (@freu_rodrigues) May 12, 2025
Presidente Lula e Vladimir Putin durante encontro em Moscou
O governo Lula está metido, muito simplesmente, no maior espetáculo de corrupção do momento sobre a face da Terra; parecem desesperados para superar, em volume e sordidez, seus próprios roubos do Petrolão. Para não ir muito longe: o que começou como um assalto aos aposentados, na forma de descontos ilegais de “contribuições” em sua remuneração e no valor de R$ 6 bilhões, evoluiu para crimes em série num universo de R$ 90 bi. E o que faz o presidente da República diante dessa calamidade? Em vez de enfrentar o escândalo com alguma medida séria, ou pelo menos tentar punir algum dos culpados que estão na sua própria cozinha, “articula o governo”, como diz a mídia, para ir em cima do deputado Nikolas Ferreira.
O que o deputado fez no escândalo do INSS? Pela fúria somada do PT, dos 39 ministérios e até do ministro Sidônio, o homem da “imagem”, deveria ter roubado pelo menos uns R$ 85 daqueles R$ 90 bi. Mas não. O que Nikolas fez foi um vídeo arrasador de denúncia contra o ataque abjeto ao bolso dos cidadãos mais pobres, indefesos e vulneráveis do Brasil – esses que Lula explora há 40 anos. Mais uma vez, como aconteceu no miserável fiasco da taxação do Pix, o governo sentiu no fígado. O vídeo já passou das 140 milhões de visualizações, e esse tipo de número simplesmente tira Lula do sério.
O presidente e o seu governo não se conformam em ver Nikolas amassar, escândalo após escândalo, todo o seu bilionário esquema de propaganda com dinheiro público. O deputado, sozinho, vale mais que todos eles juntos em matéria de comunicação – a começar pelo fato de que diz a verdade em seu discurso, enquanto os outros roubam. Na ladroagem no INSS, os ministros, o Sidônio e todos os estrategistas-mores do governo, com o auxílio dedicado da mídia chapa-branca, se lançaram numa ofensiva múltipla e coordenada de “respostas” a Nikolas. Resultado: tiveram, talvez, 1% da audiência que o deputado obteve em seu vídeo.
Os fatos mostram, dia após dia, que o governo Lula realmente tornou-se uma caricatura – uma espécie de Justo Veríssimo coletivo, o político ladrão de Chico Anysio que ilustra tão bem o que há de pior na política deste país. O presidente fica fora de si quando vê Nikolas Ferreira, um garoto de 28 anos que saiu da favela de Belo Horizonte, é perseguido ferozmente pela mídia e tornou-se uma das principais vozes da direita brasileira, brilhar em cima dele. Mergulha, a cada chocolate que toma, numa fossa de inveja, rancor e despeito. Não lhe ocorre, nunca, que é ele quem está faltando com os seus deveres de presidente. Basta ver como se comporta em toda essa tragédia do INSS. Faz o exato contrário daquilo que deveria fazer.
Em vez de se dedicar em público à punição dos ladrões, ou pelo menos fingir isso, o presidente Lula colocou a máquina do governo a serviço das quadrilhas. A Advocacia-Geral da União, que no Lula-3 abandonou suas funções como órgão de Estado e passou a ser uma polícia pessoal do Palácio do Planalto, pediu que fossem excluídos do congelamento de bens dos suspeitos o irmão de Lula, envolvido com um dos sindicatos que roubou nos descontos, e uma “confederação” de invasores de terra. A partir daí, e mesmo com o máximo de boa vontade, o que se pode dizer em benefício dessa coisa que está aí?
Não foi só isso. Lula declarou, na frente de todo mundo, que a culpa da roubalheira é de “Bolsonaro” – uma mentira e uma estupidez ao mesmo tempo. A ladroagem começou em 2016, no governo Temer, e continuou no período Bolsonaro. Mas os volumes não tiveram nada a ver com a avalanche de dinheiro roubado nos últimos dois anos e meio – e o PT, acredite se quiser, derrubou um decreto que poderia ter eliminado a farra dos descontos.
Além disso, como você pode desculpar-se de um roubo dizendo que o outro roubou primeiro que você? É puro Lula. Para fechar, ele fugiu da raia, mais uma vez. Em vez de estar aqui, cuidando da crise, ele foi se esconder em Moscou, misturado a um bando de celerados que estão à frente das piores ditaduras do mundo – e para uma cerimônia de celebração da Rússia. O poço fica cada vez mais fundo.
🚨URGENTE – AGU exclui sindicato do irmão de Lula de bloqueio de recursos! pic.twitter.com/XTN6XIqtHZ
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) May 12, 2025
Luís Ernesto Lacombe
Presidente Lula e Vladimir Putin durante encontro em Moscou
A festa foi marcada para Moscou. Os líderes das democracias ocidentais relevantes não foram chamados. Os democratas de verdade que receberam convite tiveram que recusar. O anfitrião era um ditador: Vladimir Putin, da Rússia. Os convidados especiais também: Xi Jinping, da China, Miguel Díaz-Canel, de Cuba, Nicolás Maduro, da Venezuela… Correram ainda para a celebração chefes de autocracias – países sem liberdade democrática e com repressão à mídia e à oposição – na Ásia, na África… E, claro, o Brasil do PT estava lá. Lula, inclusive, pôde matar a saudade de seu grande “companheiro” Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina. Foi uma reunião de “gente fina”, da “melhor estirpe”, mal trabalhada em muita propaganda e aplaudida por uma corja de idiotas úteis espalhados pelo mundo.
A festança de Putin comemorou os 80 anos da vitória da antiga União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. O ditador aproveitou a data para incitar o patriotismo entre os russos. Seu aparato de propaganda vende a ideia de que o regime está lutando contra o “nazismo” na Ucrânia da mesma maneira que fez na década de 1940. Putin diz que quer “desnazificar” o vizinho, que tem um judeu na presidência, Volodymyr Zelensky, que também não é nenhum santo… É quase a perpetuação de mentiras, que são a base de qualquer comunista, mesmo que ele tenha passado por metamorfoses, ou simplesmente vestido disfarces ineficientes, incapazes de enganar uma pessoa bem informada, com senso crítico preservado e mais de dois neurônios.
Um pouco de história deveria despertar pelo menos os ingênuos não tão preguiçosos e os que são manipulados, considerando que estão em transe, mas não entregues totalmente. Ora, as afinidades ideológicas e pragmáticas entre comunismo e nazismo são inegáveis. Nazismo e comunismo rezavam pela mesma cartilha. Os dois acreditavam que, para criar a “nova ordem mundial”, era necessária a eliminação de certas categorias de pessoas. Os fundadores do comunismo, Marx e Engels, “antissemitas viscerais”, sempre defenderam o genocídio… E os eslavos eram o alvo principal. Depois, vieram Hitler e Stalin, que se admiravam, tinham uma aliança. Hitler sentia “respeito incondicional” por Stalin, que ele chamou de “gênio”. Stalin só confiava em um homem, e esse homem era Hitler… Isso, claro, até a invasão nazista da União Soviética. Aliás, a ascensão militar nazista só foi possível graças à colaboração soviética.
E o fascismo? Acabou virando uma referência vaga a qualquer coisa reprovável, uma “patologia política, uma excrecência de direita, reacionária e desumana”. Pois bem, quais eram as grandes divergências doutrinárias entre o fascismo e o marxismo-leninismo? Houve, sim, uma discordância pontual sobre a participação da Itália na Primeira Guerra Mundial, mas os dois tinham uma origem revolucionária e marxista. Só que os comunistas foram hábeis. Eles procuraram, desde o início, empurrar conceitualmente os fascistas para a “direita” e o “reacionarismo” e se colocar entre os “progressistas e humanistas”, aqueles que lutam por uma “causa justa, que têm força e caráter e sensibilidade social”, mesmo promovendo a pobreza, exterminando a liberdade e tendo matado mais do que qualquer outro grupo ideológico. E por que quase ninguém se lembra de que milhões de pessoas ainda sofrem e perecem sob as garras do comunismo?
A Segunda Guerra acabou botando do mesmo lado democracias como os Estados Unidos e a Inglaterra e a ditadura soviética… Eram os aliados virtuosos contra o fascismo e o nazismo. E isso gerou uma tremenda confusão, que Vladimir Putin explora até hoje. Em sua celebração, ele quis mostrar ao mundo que não está isolado… Sim, há muita gente ruim ainda ligada a ele, aceitando sua, digamos, “liderança alternativa do Ocidente”. Putin repete Stalin, que, como escreveu o sociólogo Flávio Gordon, “usou o nazifascismo como um tapete sob o qual, brandindo sua carteirinha de ‘antifascista’, escondeu toda a sujeira do regime soviético”.
Comunismo, fascismo, nazismo, tudo isso é lixo, mas, inacreditavelmente, chegamos a um ponto em que tratar alguém como nazista ou fascista é uma ofensa grave, mas Lula pode se orgulhar de ser chamado de comunista. As narrativas, as mentiras, tratadas e usadas em propaganda, em marketing, são a base de tudo. Lula também não abre mão disso. Sua diplomacia pode até afirmar que a visita ao ditador Vladimir Putin, a quem escreveu “cartinha de amor” secreta, depois das últimas “eleições” russas, foi para “sinalizar a independência da política externa brasileira”, mas todo mundo sabe de que lado o petista está, e é sempre do lado errado.
No editorial “Lula trai a memória da Segunda Guerra”, o jornal O Globo fez críticas merecidas. O texto diz o seguinte: “É um erro a decisão de Lula de participar, ao lado do russo Vladimir Putin, das celebrações do Dia da Vitória, que marca o 80º ano do triunfo sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra. Nenhum líder de democracia ocidental relevante aceitou dar apoio público ao responsável pela invasão da Ucrânia, maior agressão militar em solo europeu desde, justamente, o fim da Segunda Guerra”. No Estadão, William Waack fez a mesma crítica. O artigo dele termina assim: “Nossos soldados lutaram e morreram pela democracia. Celebrar essa vitória ao lado de Putin é dar um tapa na cara deles”.
Lula tem a capacidade de “relativizar” quase tudo. Ele sabe muito bem que a queda do Muro de Berlim, o colapso do Partido Comunista Soviético, que nada disso foi um acidente. O comunismo simplesmente se disfarçou: saiu a “luta de classes”, entraram os “interesses universais”… Os comunistas atuais, como o petista, falam em “bem comum da humanidade, segurança ambiental, desarmamento”. Vivem alertando para “problemas globais e sistêmicos que ameaçam a humanidade”. Defendem o globalismo, um governo mundial tocado com mão de ferro por aqueles que juram defender a liberdade, a democracia, mas vivem impondo controles estatais sufocantes. São várias gangues envolvidas nisso, e o Brasil do PT resolveu fazer parte da mais perigosa, participando de festas em Moscou, em Pequim, em navios de guerra do Irã… E me dá vontade de gritar sem parar as palavras do escritor britânico George Orwell: “O mal de todo esquerdista desde 1933 foi ter querido ser antifascista sem ser antitotalitário”.
Servidores sérios do IBGE repudiaram o mapa-múndi do presidente Márcio Pochmann, marmotagem do petista que coloca o mundo de ponta cabeça e o Brasil no centro.
Temem pela reputação do instituto.
* * *
Este temor é bem fundamentado.
Tudo que é administrado por petralhas vira de cabeça pra baixo.
O mapa-mundi é o de menos.
“Bendita seja a Mãe que te gerou.”
Bendito o leite que te fez crescer
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama, pra te adormecer!
Bendita essa canção que acalentou
Da tua vida o doce alvorecer …
Bendita seja a Lua, que inundou
De luz, a Terra, só para te ver …
Benditos sejam todos que te amarem,
As que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão fervente e louca!
E se mais que eu, um dia, te quiser
Alguém, bendita seja essa Mulher,
Bendito seja o beijo dessa boca!!
Florbela Espanca, Vila Viçosa, Portugal (1894-1930)
País feladapota!
Que nojo! pic.twitter.com/JB7qZIi1eT— Analu✨ (@AnaluLci) May 11, 2025
O sonho da “direita limpinha” é manter o eleitor bolsonarista enquanto se livra de Jair Bolsonaro e seus “brucutus”. Numa mistura que vai de liberais a socialdemocratas, o que essa gente tem em comum é o desprezo pelo estilo bolsonarista. Sem compreender que estamos numa guerra contra comunistas e corruptos, essa elite “refinada”, que “usa talher”, quer uma postura mais tolerante para com a esquerda. Porque, no fundo, não se trata de direita…
Alguns governadores já tinham iniciado um movimento de olho em 2016, para ocupar o espaço no caso de Jair Bolsonaro continuar inelegível. Um deles, porém, chegou a elogiar o STF e rechaçar a ideia de que vivemos um estado de exceção! Ora, como levar a sério uma direita que rejeita a premissa mais relevante da política nacional dos dias de hoje?
O recém movimento de Michel Temer soa oportunista para surfar nessa onda dos governadores, que por sua vez já soa oportunista – e ignora que Jair Bolsonaro pode indicar sua mulher Michelle Bolsonaro como candidata, em vez de Tarcísio de Freitas ou alguém ainda mais tucano. O Estadão tucano ficou animado: “O movimento de Temer pode consolidar o que se espera de uma direita adequada aos novos tempos: democrática, republicana, moderada, qualificada e liberal – tudo o que o bolsonarismo não é”.
O nojinho que o Estadão sente por Bolsonaro turva sua razão, sua capacidade de análise minimamente imparcial. Temer foi o vice de Dilma Rousseff, do PT. Foi ele quem indicou Alexandre de Moraes para o STF, o caçador de conservadores. Se isso é um ícone da direita “democrática e republicana”, então melhor nem ter inimigos ideológicos! O Estadão quer uma “direita” que, na prática, não tem nada de direita.
Mas o que esperar de um jornal que chamou de “infame” a festa dos ditadores liderada por Putin, em que Lula se sentia em casa (e ponto de falar em usinas nucleares e ter a transmissão cortada)? Infame é o esforço do Estadão em fingir que isso não era esperado. Coisa de sonso. Devemos fazer um minuto de silêncio para tucanos “descobrindo” quem é o Lula, depois de décadas bajulando os piores tiranos do mundo. Só por que eles ajudaram a recolocar o ladrão autoritário na cena do crime…
Em suma, o sonho dos caciques do sistema e dos tucanos em geral é manter o rótulo “direita” enquanto elimina do jogo político a direita, i.e., a volta do teatro das tesouras. Essa gente é capaz de tentar vender Eduardo Leite como representante da direita! Como disse Fabio Wajngarten sobre o esforço de Temer, é pura “palhaçada”. E não vai colar. O eleitor está atento e não cai mais nesse truque barato. O conservador quer um conservador o representando. Aquele que o Estadão chama de “radical”…