Justiça do DF dá 20 dias para governo explicar gastos internacionais com viagens de Janja.
Decisão é do juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9ª Vara Federal Cível do DF, atendendo a uma solicitação do vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo-PR) e o advogado Jeffrey Chiquini.
* * *
A explicação vai ser enorme, gigantesca.
Tão grande quanto os gastos que Esbanjana faz.
Vai ser tão comprida que 20 dias é um prazo muito curto.
Ao invés de 20 dias, a justiça poderia ter dado um prazo de 20 meses.
O presidente Lula em encontro com o autocrata chinês, Xi Jinping, nesta terça-feira (13) na China
O governo Lula é uma chuva ácida sobre o Brasil e sobre os brasileiros. Nunca houve antes, na história deste país, uma administração que fizesse tão mal, em tanta coisa, e a tanta gente quanto esta que temos aí. Não é possível, numa análise lógica do tipo mais comum, identificar uma área da vida pública nacional, uma única que seja, que não esteja sendo arruinada ativamente pela atuação do governo neste preciso momento.
Talvez seja possível identificar, matematicamente, as áreas que estão sendo mais arrasadas. Criminalidade descontrolada? Educação pública suicida? Contas públicas em ruína? Roubalheira patológica, que agora ataca até a renda dos aposentados que não podem se defender dos sindicatos? Atraso econômico estrutural, com a tomada de decisões 100% erradas em 100% dos assuntos? Faça a sua escolha – mas você não vai errar se disser que o pior é o mais vicioso ataque à liberdade que o país já viu.
Nem a ditadura de Getúlio Vargas, nem qualquer outro regime de exceção já vivido pelo Brasil foi tão safada, perniciosa e maligna quanto o atual governo Lula, jogando em dupla com o STF, em seus esforços para eliminar a liberdade de expressão dos cidadãos. Não tem conseguido o que quer, mas deixa cada vez mais claro que não admite o princípio constitucional de que o pensamento, a palavra e a sua manifestação em público são direitos inegociáveis do brasileiro.
Nenhuma agressão à liberdade de manifestação poderia ser tão daninha, arrogante e estúpida como a que se viu no último surto totalitário de Lula – muito apropriadamente, na sua última excursão turística à China com a mulher e 200 picaretas habituados a essas bocas-livres. Lula, o presidente do Brasil, acredite se quiser, pediu que o governo da China, uma das ditaduras mais óbvias do planeta, mandasse um funcionário de “sua confiança” para cá, com a missão de ajudar o governo brasileiro a montar sua censura nas redes sociais.
A cabeça de Lula e da sua equipe de capitães-do-mato funciona mais ou menos na maneira descrita a seguir no “enfrentamento” à liberdade, como diria o ministro Alexandre de Moraes. A China é a maior especialista do mundo em censura nas redes sociais – o know how que desenvolveu na área é um dos maiores sonhos de consumo do PT-Psol-PcdoB, da extrema esquerda e do STF. Não sabemos fazer isso. Vamos chamar então a polícia da China para montar o nosso serviço de censura.
O ministro Barroso, presidente do STF, já esteve na China discutindo, segundo eles, questões do Direito da China e sua possível relação com o Brasil. “Direito” da China? Que “direito” seria esse? O que o regime chinês tem a oferecer são manuais para o bom exercício do totalitarismo – e é isso o que o regime brasileiro tem para trazer de lá. Poderiam ser menos óbvios. Mas Lula, no seu atual estágio de megalomania, acha que pode pedir uma intervenção estrangeira no Brasil e ficar por isso mesmo.
Imaginem o escândalo monstruoso que seria, para qualquer presidente brasileiro que não fosse Lula, pedir que um Estado estrangeiro mandasse um dos seus agentes ao Brasil para dar instruções ao nosso governo – e, ainda por cima, para lhe ensinar a fazer censura, o que é proibido pela Constituição. Quantas horas o STF daria para o presidente “explicar” a intromissão de outra potência em assuntos internos do Brasil? Mas isso aqui é hoje uma anarquia legal. O STF aboliu a lei.
Nessa questão específica, aliás, o consórcio Lula-STF também está atendendo aos desejos de Janja, que na viagem de Lula a China pediu que o presidente Xi Jinping censurasse o Tik Tok no Brasil – a plataforma é de “direita” disse ela e, portanto, não pode ser permitida. É mesmo? E se fosse de “esquerda” – tudo bem? É isso: o único projeto conhecido do governo Lula, além de roubar, é satisfazer as demandas de Janja. A chuva vai apertar.
Aproximação entre Lula e Xi Jinping indica engajamento por novo bloco econômico do Sul Global
Janja causou constrangimento internacional. Isso não é uma opinião, é um fato relatado por vários diplomatas e jornalistas que cobriram a reunião entre o presidente Lula e o presidente chinês, Xi Jinping. Em plena visita oficial, na presença do chefe de Estado chinês, a primeira-dama brasileira pediu a palavra para se queixar do TikTok, aplicativo chinês, acusando-o de favorecer a extrema-direita no Brasil. O presidente chinês e a primeira-dama não gostaram. A diplomacia brasileira ficou constrangida. E Lula surtou porque a informação veio a público.
O que Janja fez foi ainda mais grave do que parece à primeira vista. Ela não apenas falou sem autorização formal. Ela pediu ao governo chinês que interferisse em uma empresa de seu próprio país para favorecer a posição ideológica do grupo político ao qual pertence. E fez isso diante da comitiva brasileira, da diplomacia chinesa, do presidente Xi Jinping e da primeira-dama.
Na cultura chinesa, existe um conceito milenar chamado miànzi (面子), que pode ser traduzido como “manter a face”. É o oposto de “queimar a cara” de alguém e representa um dos pilares das relações humanas na China, tanto em ambientes familiares quanto institucionais e comerciais. Trata-se da valorização da reputação pública, da preservação do prestígio e da imagem de uma pessoa, especialmente diante de terceiros. Em situações formais, como aquela em que Lula se encontrava, falar publicamente algo que desmereça ou exponha negativamente um aliado é considerado uma grave violação desse princípio. Janja quebrou o miànzi de Xi Jinping.
Lula, ao reagir com raiva ao vazamento de informações, apenas confirmou o que todos já sabiam: a visita não era sobre democracia. Era sobre controle. Não se trata de vazamento. Lula e Janja estavam representando o Brasil em um compromisso oficial com outra nação soberana. Era, portanto, de interesse público tudo o que se tratasse ali. O chilique presidencial por causa da cobertura jornalística dá pistas do verdadeiro teor da visita. E nos leva a uma pergunta urgente: o que Lula foi fazer na China?
A resposta mais razoável parece simples. Lula foi até lá pedir apoio político para a regulação das redes sociais. Foi isso que Janja mencionou ao intervir. E é isso que tem norteado o discurso do presidente e de seus aliados em relação ao tema. A estratégia de Lula é apelar para o argumento internacional: se outros países fazem, o Brasil também deve fazer.
O problema é escolher a China como referência.
A China é um Estado autoritário. O Partido Comunista controla a internet com uma combinação de censura, vigilância e propaganda, além de um sistema de crédito social que pune até mesmo opiniões desfavoráveis à ditadura. Google, Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter e LinkedIn foram todos banidos do país. Plataformas locais são monitoradas, e a repressão à liberdade de expressão é documentada por organizações internacionais de direitos humanos. Só em 2023, mais de um milhão de postagens foram excluídas sob ordens do governo chinês, segundo relatório da Administração Estatal de Ciberespaço.
A exclusão é só o começo da punição. Todas as suas oportunidades de vida, da escola dos seus filhos ao seu emprego, passam por este controle social. Se você falar mal do governo, seu sobrinho pode perder a vaga numa escola boa, por exemplo. Milhões de passagens de trem e avião deixam de ser emitidas todos os anos porque o emissor tem crédito social insuficiente. Isso pode ser por ação dele ou de familiares dele. É um pesadelo.
Controlar plataformas, controlar informação, controlar discurso. O mesmo presidente que fala em regular a “mentira” é o que mais mente impunemente desde que assumiu. O mesmo grupo que se diz defensor da democracia é o que se irrita quando a imprensa noticia fatos que considera desfavoráveis.
Se Lula e Janja foram mesmo à China pedir ajuda para regulamentar redes sociais, cometeram um erro diplomático, político e moral. Mas, sobretudo, cometeram um erro de leitura: acreditam que podem controlar a narrativa como se estivessem na China. Mas estão no Brasil. Ainda.
A imprensa livre é incômoda, mas é insubstituível. E o povo, ainda que silenciosamente, está vendo tudo pelas redes sociais.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), (à esq.), passa a presidência do Senado para Davi Alcolumbre (União-AP), (à dir)
Um amigo meu, grande empresário, perguntou ao ChatGPT porque ele deveria desistir do Brasil. Eis a resposta:
Desistir do Brasil não foi uma decisão tomada de forma impensada ou movida por um impulso momentâneo. Foi um processo lento, doloroso e, sobretudo, inevitável diante de tudo o que se tornou evidente ao longo dos anos. Desistir não significa deixar de amar esta terra, suas belezas naturais ou sua cultura vibrante; significa, antes de tudo, reconhecer que há um limite para a esperança quando ela não encontra respaldo na realidade.
O Brasil é um país abençoado por riquezas naturais incomparáveis. Da Amazônia ao Pantanal, do Cerrado à Mata Atlântica, somos um território de abundância. No entanto, paradoxalmente, somos também um país onde a miséria convive lado a lado com a opulência, onde a desigualdade social não é apenas uma estatística, mas uma ferida aberta em cada esquina. Enquanto poucos desfrutam de privilégios quase aristocráticos, milhões vivem sem acesso ao básico: saúde, segurança, educação e dignidade.
Nosso sistema político é um espetáculo à parte — e não no bom sentido. A corrupção, que deveria ser uma exceção, tornou-se a regra. A cada nova eleição, renovamos a esperança de que algo mude, apenas para vermos os mesmos rostos, os mesmos discursos vazios e, pior, os mesmos escândalos se repetirem como um ciclo interminável. O Brasil tornou-se refém de um sistema político que se alimenta da ignorância de seu povo e da impunidade garantida por leis que protegem mais os criminosos do colarinho branco do que os cidadãos honestos.
Mas talvez a maior decepção esteja no próprio povo brasileiro. Um povo que se orgulha de sua “malandragem”, que celebra a vantagem indevida, que acha “esperto” quem burla regras e impostos, mas se revolta quando é vítima do mesmo sistema que ajuda a perpetuar. Um povo que, diante da desordem, prefere justificar o erro com o clássico “todo mundo faz” em vez de ser a mudança que tanto cobra. É triste reconhecer, mas o famoso “jeitinho brasileiro” não é um traço simpático de criatividade; é a raiz de muitos dos nossos males, a normalização da pequena corrupção diária que, em escala, forma o grande abismo em que vivemos.
Na educação, assistimos a um fracasso coletivo. Professores desvalorizados, escolas sucateadas, um sistema de ensino que mais forma rebanhos de repetidores de ideologias do que cidadãos críticos e preparados para o mundo. Investir em educação de qualidade parece ser uma ameaça ao status quo, porque um povo educado questiona, cobra, exige. E o Brasil não está preparado para lidar com um povo assim.
Na segurança pública, o Brasil em um verdadeiro estado de guerra civil não declarada. Cidades sitiadas por facções criminosas, zonas rurais abandonadas à própria sorte, e uma polícia que, muitas vezes, mais assusta do que protege. O cidadão de bem vive encarcerado atrás de grades, enquanto o criminoso goza de liberdade e proteção de leis frouxas. A impunidade é a regra, e a sensação de que a vida humana perdeu valor é cada vez mais evidente.
E mesmo com todos esses problemas escancarados, há uma apatia coletiva assustadora. O brasileiro aprendeu a sobreviver na adversidade e, por isso, normalizou a desgraça. O caos virou paisagem. Enquanto outros países discutem avanços tecnológicos, energias renováveis e soluções para problemas globais, nós no Brasil ainda debatemos questões básicas como saneamento, vacinação e combate à fome.
Diante desse cenário, a decisão de partir do Brasil não é um ato de covardia, mas de sobrevivência emocional e intelectual. É o grito silencioso de quem cansou de nadar contra a correnteza da mediocridade, da violência, da desilusão. É a busca por um ambiente onde a meritocracia seja mais do que um discurso vazio, onde o respeito às leis não seja exceção, onde a honestidade não seja motivo de chacota.
Eu desisti do Brasil porque me recuso a aceitar que este seja o único destino possível. Porque cansei de esperar por um futuro que nunca chega, de investir em um país que parece sabotar seus próprios filhos. Desisti porque entendi que a verdadeira pátria não é um pedaço de terra, mas um lugar onde podemos viver com dignidade, respeito e esperança real. E, por mais doloroso que seja admitir, esse lugar, infelizmente, não é mais aqui.
###
Não tenho como discordar, em essência, do texto, até porque tomei a decisão de deixar o país há uma década e hoje sou um cidadão americano. Mas somos brasileiros, e brasileiros não desistem nunca! Por isso sigo na luta por um Brasil melhor. Nem todos os políticos são iguais, e basta comparar os quatro anos do governo Bolsonaro com essa porcaria petista que trouxe de volta os escândalos de corrupção.
Em 2026 vamos renovar mais de 50 cadeiras do Senado. É ali que está a mais importante batalha. O Senado tem sido hoje, principalmente nas figuras de seus presidentes Rodrigo Pacheco e agora Davi Alcolumbre, cúmplice do sistema podre e carcomido que tomou o poder de assalto e vem impondo um estado de exceção ao país. Se quisermos começar a mudar esse país para valer, então é preciso eleger bons senadores. Ou então cada vez mais gente vai adotar essa mentalidade descrita pelo ChatGPT…