Li no Facebook que o Descondenado desgovernador de Banânia estará sendo recebido em um país das estranjas num Palácio Presidencial cujo nome é MERDEKA.
Já vi muito nome de hotéis e Palácios que recebem esse Senhor.
Mas nunca fiquei sabendo de um cujo nome se adequa 100% ao nome do convidado.
R. Meu caro, dei uma olhada na internet e fiz uma rápida pesquisa.
Achei isso aqui:
Não foi em um hotel chamado “Merdeka” que o presidente Lula se hospedou, mas sim no Fairmont Jakarta.
Ele visitou o Palácio Merdeka para um encontro oficial com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto.
O mal-entendido ocorre porque Merdeka é o nome do palácio, sede do governo indonésio, e não do hotel onde a comitiva se hospedou.
Tendo se hospedado num hotel ou tendo sido recebido num palácio Merdeka, tá tudo certo e nos conformes.
Já de volta. Ir é bom mas voltar é melhor. Muito. E seguem mais conversas, agora sobre Portugal e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Homenagem, hoje, às Charlas (conversas) Portuguesas, romance epistolar de Soror Mariana Vaz Alcoforado e seu amor impossível com o cavaleiro francês Noel Bouton, Marquês de Chamilly, na Guerra da Restauração. Publicado, em 1669, por Lavergne de Guilleragges.
ALDEIA DE PIAS, freguesia de Monção (Alto Minho). Primeira página do Jornal de Notícias (Porto) fala em evento gastronômico que iria realizar-se, nos dias 17/18/19 de março de 2023, com essa manchete
‒ Monção quebra jejum de 3 anos e reedita Feira da Foda.
A localidade, hoje quase sem habitantes (76 hab/km2), voltou em 2021 a ter Código Postal; e, novamente, a constar dos mapas, de onde havia desaparecido. Só para lembrar, seu nome não vem dos túmulos que se veem à borda de um caminho local, sob arcos imemoriais, e sim de um convento de mulheres pias (piedosas) que havia no local, tornando ainda mais estranho esse nome da Feira. Nela, prato mais famoso é o cordeiro assado ao forno, servido sobretudo na Páscoa. Para evitar mal-entendidos, bom lembrar que a cidadezinha fica bem distante de outra, Cu de Judas, sem habitantes, na Ilha de São Miguel (Açores), perdida no meio do Oceano Atlântico.
Almirante AMÉRICO THOMAZ, 13º presidente de Portugal, último do Estado Novo; o mesmo que, logo depois da Revolução dos Cravos, acabou exilado no Rio. Se o Brasil teve um presidente (Jair) Messias, Portugal se gaba de um (Américo) Deus. Em conversa com o generalíssimo Franco, da Espanha, disse
‒ A mi me gustam las cazadas (de animais, queria referir).
O espanhol não entendeu que caçada, na sua língua, é caceria. E tentou responder, a partir do que imaginou,
‒ Ah, si? E las solteras, non?
ANA MARIA MACHADO, da ABL. No elevador da Rua de Santa Justa, que liga o antigo Convento do Carmo à baixa de Lisboa, fotografou bilhete que lhe deram quando pagou a passagem. Com Instruções para Viagem
– Ao viajar de pé, afaste as pernas e tenha-as bem plantadas. Segure-se com firmeza, sobretudo nas arrancadas e nas curvas.
E ficou sem entender. Que não havia bancos, no local, todos teriam mesmo que “viajar de pé”. E “curvas”, num elevador?
ANTONIO CEZAR PELUSO, ministro do Supremo. No Tavares Rico, mais antigo restaurante de Portugal. Um café de bilhar fundado (1784) por Nicolau Massa, convertido em restaurante (1823) pelos irmãos Joaquim e António Tavares. Lá se reuniam escritores da Geração de (18)70 – António Cândido, Carlos Félix, o Conde de Sabugosa, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, no grupo intitulado Os Vencidos na Vida. Liderado por Eça de Queiroz, que o definia como um Grupo Jantante. Todos sonhando influenciar o rei D. Carlos na construção de um novo Portugal. Até que veio o Regicídio (em 01/02/1908) quando tombou, D. Carlos, no terreiro do Paço, sob as balas de Manoel (dos Reis da Silva) Buíça e Alfredo (Luís da) Costa. Após o que seu grupo se desfez. Estavam o ministro e o desembargador (de São Paulo) Luiz Carlos Azevedo, com suas mulheres. Recebeu cardápio e, querendo agilizar os pedidos, perguntou ao maître
– O senhor teria outro?
– Não.
Apontou um, em mesa próxima,
– Estou vendo aquele ali.
– Pois é o mesmo.
ANTÓNIO COSTA, primeiro-ministro. Em Lisboa (às vésperas das eleições gerais de 30/01/2022) vi, num poste, cartaz com esse aviso aos motoristas
‒ Cuidado, zona de acidentes a 2.000 m.
Por baixo outro cartaz, com foto de António Costa e seu lema de campanha
‒ Continuamos a avançar.
APÓCRIFO DO POETA ALEIXO. Apócrifos são citações que não tem autenticidade comprovada. Assim é conhecido um do poeta popular (António Fernandes) Aleixo (1899-1949), guardador de rebanhos e cantor de feiras,
‒ Quando os olhos cansam As pernas dançam As peles crescem Os colhões descem O nariz pinga E a piça minga Deixa-te de bazófias Que a missão está finda.
* * *
Igualmente do poeta Aleixo, está em Este livro que vos deixo, usando gerúndio (algo raro, num português), é essa quadrinha
‒ Há tanto burro mandando Em homens de inteligência Que, às vezes, chego pensando Que a burrice é uma ciência.
Indústrias acumulam milhares de vagas de emprego que não conseguem ser preenchidas
Compare essas duas reportagens relacionadas a trabalho:
1) Por que empresas de tecnologia estão adotando jornadas de 72 horas semanais? À medida que a corrida pela liderança em inteligência artificial se intensifica, as startups do Vale do Silício estão promovendo culturas radicais como a ’996′. […] A cultura do trabalho árduo que deu origem a grandes empresas de tecnologia, como Google e Amazon, está de volta. À medida que a corrida pela inteligência artificial se intensifica, muitas startups no Vale do Silício e em Nova York estão promovendo a cultura do trabalho árduo como um estilo de vida, ultrapassando os limites das horas de trabalho e exigindo que os funcionários trabalhem rapidamente para serem os primeiros no mercado.
2) PEC que propõe redução da jornada semanal de trabalho volta à pauta do Senado. Proposta prevê diminuição de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial e gera debates sobre impactos econômicos e sociais. De autoria do então senador Paulo Paim (PT-RS), o texto está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deve passar por audiências públicas com representantes do governo, sindicatos e setor produtivo antes de seguir ao plenário. Embora o tema conte com o apoio de parte dos sindicatos e seja visto como um avanço social, a medida também é apontada como capaz de elevar custos trabalhistas, reduzir a competitividade e exigir reorganização produtiva em setores intensivos em mão de obra, como indústria, comércio e construção civil.
Agora pergunto: como pode o Brasil querer competir no mercado global? Enquanto os americanos ganham pelo que trabalham, sem décimo-terceiro, sem férias remuneradas, sem vale alimentação ou transporte, o Brasil petista quer reduzir jornada sem reduzir salário, ou seja, quer aumentar na marra os salários.
Isso afeta diretamente a produtividade das empresas. Um colega petista certa vez disse que se todas as ideias de Paulo Paim fossem adotadas, elas não caberiam no PIB! Haja demagogia! É a mentalidade marxista de que patrão explora o trabalhador, ignorando que a verdadeira luta de classes se dá entre patrão e trabalhador contra o Estado guloso e os sindicatos malandros.
O trabalhador americano não goza das “conquistas trabalhistas” que nossos trabalhadores brasileiros desfrutam, mas o fluxo é sempre de brasileiros tentando achar oportunidades nos Estados Unidos, ainda que de forma ilegal. Isso porque o trabalhador americano recebe, sem média, cinco vezes mais do que o brasileiro, devido a uma produtividade muito maior.
O americano não teme o trabalho, pois sabe que dele depende seu sucesso na vida. Já o brasileiro aprende que sindicatos e governos criam benesses artificiais, e que é possível ganhar mais com “jeitinho”. O resultado é a baixa produtividade, além do alto desemprego e absurda informalidade. Não existe almoço grátis!
⚠️ CARACAS AO VIVO: Guarda Nacional Bolivariana a postos para defender a soberania venezuelana do iminente ataque imperialista estadunidense. Mais informações a qualquer momento. pic.twitter.com/83Cw33e1jj