DEU NO X

DEU NO JORNAL

LAVAGEM

Desde que Lula se aboletou na Presidência, as contas d’água dos seus palácios dispararam: em apenas dois anos e oito meses, superaram o valor gasto nos quatro anos em que Jair Bolsonaro (PL) era o inquilino.

De janeiro de 2023 a agosto de 2025, as contas de água dos palácios Alvorada, Planalto, Granja do Torto e Pavilhão das Metas somaram R$ 13 milhões.

* * *

Tudo dentro dos conformes.

É necessário muita água, muita mesmo, pra lavar a sujeira reinante nos palácios lulosos.

A soma de 13 milhões é coerente: este é o número do bando.

Normal, normal.

JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

DEU NO X

MAURINO JÚNIOR - SEM CRÔNICAS

A NOITE DOS GEMIDOS EQUIVOCADOS

Nunca se sabe quando a vida decide nos pregar uma de suas pequenas, mas inesquecíveis, peças de teatro. Foi numa dessas madrugadas de Propriá, em 1992, que o ordinário se confundiu com o extraordinário, e o silêncio da noite se tornou cúmplice de um mal-entendido digno de um roteiro de comédia.

Minha ex-esposa e eu estávamos, enfim, descansando depois de um dia de cansaço razoável. Marcus Alexandre, nosso amigo recém-retornado de uma longa temporada missionária na Bolívia, também repousava, ou pelo menos tentava.

Pouco depois da 1 da manhã, estranhos sons começaram a perfurar a serenidade da casa. Gemidos, suspiros, exclamações curtas — “ain, ain, ain”, “unhé, unhé!” — seguidos de perguntas que soavam absurdamente sugestivas: “Quer mais, quer??”

Levantei-me e a minha ex-esposa assustada, atrás de mim perguntando o que seria aquilo, pois os barulhos e gemidos se intensificaram e, pouco depois, lá estava o Marcus Alexandre, também acordado, os olhos arregalados de incredulidade e como quem estava pensando: “Que diabos será isso?”

Olhei para o Marcus. Ele me olhou de volta, a expressão inconfundível: “Ôôôôôxi!”. Nenhum de nós precisava de tradução: o cérebro, por um instante, se recusou a processar a realidade.

A curiosidade — ou a imprudência — falou mais alto. Abrimos a porta. E ali, sob a luz pálida da madrugada, a revelação: um jovem casal, sentados nos degraus de acesso à porta de nossa casa. O rapaz, empenhado, entregava nada mais do que um cachorro-quente à namorada, que, por sua vez, era surda-muda. Os sons, ao invés de paixão proibida, eram apenas uma tentativa amorosa e barulhenta de comunicação — e de apreciação do lanche.

O riso foi inevitável. Eu ri tanto que minha garganta quase cedeu; minha ex-esposa, de tanto rir, chorava; Marcus, no outro quarto, tentava recuperar o fôlego entre gargalhadas. Na manhã seguinte, durante o café, ainda não nos recuperáramos. E o assunto, claro, dominou a mesa.

A vida, constatei, tem o poder de transformar a mais inocente das cenas em um episódio memorável. E às vezes, a comédia mora exatamente nos lugares onde menos esperamos — até que o cheiro de cachorro-quente e a inocência de um casal nos lembram que, afinal, o mundo é sempre mais engraçado e gentil do que imaginamos.

DEU NO JORNAL

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

PROMOÇÕES E EVENTOS

LIVRO DO COLUNISTA FUBÂNICO XICO BIZERRA

Dia desses andei relendo esse livrinho e me encantei, de novo. 30 conversas interessantes com gente do Nordeste, tipo Dom Hélder, Manoel Bandeira, Luiz Gonzaga, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Jackson do Pandeiro, Sivuca, dentre outros.

Como se não bastasse tem prefácio e apresentações de Dr. José Paulo Cavalcanti Filho, Maciel Melo, Luiz Berto e Paulo Rocha.

Gostei e recomendo.

É só pedir pelo imeio xicobizerra@gmail.com – que eu entrego em todo o Brasil.

E custa só R$ 46,00, frete incluso.

DEU NO JORNAL