BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

RLIPPI CARTOONS

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COMENTÁRIO DO LEITOR

DENOMINAÇÕES DE GRANDE SABEDORIA

Comentário sobre a postagem A LINGUAGEM DA MINHA TERRA

José de Oliveira Ramos:

Apois seu Jagunço Palmarense, que és o único a ganhar vezes seguidas na Roleta do Cu Trancado – ele fica com medo! – lá na minha Pacajus, quando o cabra é medroso, diz-se que ele “caga ralo”.

Quando faz uso do cu para satisfações imaginárias, diz-se que ele “caga pra dentro”.

Já a mulher, que faz sexo com mais de um no cabaré, diz-se que ela é a “Maria Batalhão”.

A novidade maior, entretanto, é que de meses para cá, todo gatuno, larápio, descuidista, afanador do alheio, passou a seu chamado de “Nine”!

Não sei o motivo!

E, finalizando, o peidão contínuo, aqui é chamado de “bombeiro junino”!

Arre égua!

* * *

O insigne cidadão Cu Trancado, citado pelo colunista fubânico José Ramos, é este que aparece do lado direito na foto abaixo, comandando sua roleta na feira de Palmares, enquanto este editor faz sua aposta, já sabendo que vai perder.

DEU NO JORNAL

ALERTA DA OCDE SOBRE DÍVIDA NÃO TEM NADA DE “PALPITE”

Editorial Gazeta do Povo

Luiz Inácio Lula da Silva

Lula não gosta de ouvir verdades inconvenientes, e, na impossibilidade de oferecer argumentos minimamente racionais, parte para o deboche. Foi assim mais uma vez com um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado no último dia 18. O grupo de nações costumeiramente apelidado de “clube dos ricos”, mas que está mais para um fomentador de boas práticas de economia e gestão – e talvez por isso mesmo seja esnobado pelo petismo, que botou um freio no processo brasileiro de adesão à entidade –, publicou um relatório alertando para a trajetória preocupante da dívida pública brasileira, e que deixou o presidente da República “muito irritado”. Em sua live semanal, no dia seguinte, Lula descartou o documento como um “palpite” dado por gente que “não sabe”.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que inclui governo federal, INSS e governos estaduais e municipais – chegou a 74,7% do PIB, ou R$ 7,9 trilhões, segundo dados de outubro deste ano. A OCDE afirma que em 2024 este indicador pode chegar a 80% do PIB, e ultrapassar os 90% em 2047. Depois de uma queda recente, “uma política orçamentária expansionista, taxas de juro mais elevadas e um crescimento mais baixo colocaram a dívida novamente numa trajetória ascendente”, diz a OCDE, acrescentando que estes 90% seriam um cenário-base: “uma consolidação fiscal menor” levaria a dívida a “uma trajetória claramente insustentável”, chegando a 100% do PIB já em 2037.

O aviso não é novidade. Em outubro, o Monitor Fiscal do FMI afirmou que a dívida pública brasileira estaria próxima dos 100% em 2028 ainda que o governo consiga cumprir as atuais metas de resultado primário previstas no arcabouço fiscal recentemente aprovado. Mesmo com a ressalva de que os números do FMI são mais altos por causa de um critério diferente (o órgão inclui na conta da dívida os títulos do Tesouro em poder do Banco Central), o fato é que a dívida brasileira, por qualquer critério, é bem mais elevada que a média dos países emergentes como proporção do PIB. Se é verdade que nações desenvolvidas são ainda mais endividadas – muitas delas devem o equivalente a mais de 100% do que produzem em um ano –, também é verdade que elas conseguem rolar suas dívidas pagando juros baixos, algo que o Brasil é incapaz de fazer. A combinação entre dívida de país rico e juro de país emergente é uma tempestade perfeita, fatal no médio e longo prazo.

O alerta da OCDE, reforçando o que já foi dito pelo FMI e por outras entidades e economistas, não é “palpite”, é ciência econômica: um país que rotineiramente gasta mais do que arrecada sem nenhum esforço para reduzir suas despesas tem diante de si apenas três opções: seguir elevando impostos até sufocar de vez a economia, emitir moeda indiscriminadamente – o que causa inflação –, ou jogar títulos no mercado, tendo de oferecer juros altos para atrair quem esteja disposto a emprestar dinheiro a um governo gastador em vez de investir em economias mais sólidas e confiáveis. Lula pode ficar irritado à vontade, mas é neste caminho que ele coloca o Brasil se insistir em “empurrar com a barriga” a questão fiscal (como disse um ex-diretor do BC), desprezando as reformas macroeconômicas e o ajuste fiscal em nome do “gasto é vida”.

Assim como também não há nada de palpite nas recomendações da OCDE, que da mesma forma repetem conselhos dados há muito tempo: uma reforma administrativa que desinche o Estado brasileiro; o fim do engessamento orçamentário que compromete investimentos e outras escolhas do governo; abertura econômica e maior inserção no comércio internacional; reavaliação de programas sociais para cortar o que é ineficiente, redundante ou direcionado a quem menos precisa; e mecanismos de indexação que acabam elevando gastos desnecessariamente. Nada disso, no entanto, passa pela cabeça dos petistas, que já elegeram 2024 como o ano da explosão dos gastos em nome do sucesso eleitoral em outubro.

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SANCHO PANZA - LAS BIENAVENTURANZAS

LAMBISCOS DO PECADO: FELIĈAN TRANSJARIĜON OU ¡FELIZ 2024! DEMISSEXUAL ¿POR QUÉ NO?

Verdadeiras multidões, na ‘casa dos bilhões’. Existe o “influencer” certamente por haver muito “idioter” neste mundo de meu Zeus, me assegurou Zaratrhousha, vieux et sage jururubimbiano… A vida é curta. Curta.

Como somos inquilinos neste mundão de meu Deus, «beijei e gozei, que a carne é pecadora e ninguém, a não ser santinho carunchoso, que não de pau carunchoso, sabe resistir aos lambiscos do pecado.» escrito está em “O Malhadinhas”, de Aquilino Ribeiro.

E o ‘menino D Matt’, depois de muito gozar, neste mundinho de seu Deus, está na estação Heitor Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras Nº 2 – IV. Tocata (O trenzinho do caipira):

Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar

Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra, vai pelo mar

Cantando pela serra, o luar
Correndo entre as estrelas, a voar
No ar
No ar…

De Balneário Camboriú tocamos o trem até a Terra dos Marechais em busca “L’homme qui parlait javanais & autre contes”. Le Jeu de la dame. “Bodhana Sivanandan” no gambito da rainha. Guarde o nome da menina, imbrochável e javaniano Beni.

No prelúdio de alvissareiro ano, viaja Beni entre línguas e linguadas em múltiplo gozo verbal, na suruba das palavras, em perfeito sotaque javanês vendo o ‘bispo’ a ‘cavalo’ comer a ‘rainha’ debaixo da ‘torre’ onde o ‘corno rei’, en passant, a tudo via.

Recuerdo las palabras de Lady Speranza Wilde, madre de Óscar, que en 1898 tascou: “Joven, cuando seas tan viejo como yo, sabrás que solamente hay una cosa en el mundo por lo que vale la pena vivir: el pecado”.

En medio del júbilo y los ‘pecaditos’ de las festividades navideñas, Sancho sufrió una fractura de pene mientras tenía sexo con dos chicas en el burdel, lo que le dejó su miembro con forma de “berenjena”… Mantenía relaciones sexuales en la postura de la “vaquera invertida”, en la que la puta está encima y de espaldas a su Sancho. Un «crujido audible seguido de un dolor intenso», fue lo que pasó.

Sancho fuera de la arena de combate… Algún día volveré a follar. Lo que tiene claro el Sancho es que el año que viene seguirá pecando y, sobre todo, estudiando idiomas y «aprendiendo hasta el último día. Nunca se puede dejar de aprender.

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PENINHA - DICA MUSICAL

DEU NO JORNAL

J.R. GUZZO

LULA NÃO CONSEGUIU REALIZAR EM 2023 O QUE PROMETEU – POR ISSO ECONOMIA AINDA RESPIRA

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o pronunciamento à Nação

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o pronunciamento à Nação

Uma das principais vantagens de Lula como homem público é que ele não acredita nunca no que diz. Ou, mais exatamente, diz uma coisa e faz outra – seja porque não consegue realizar o que promete (ou ameaça), seja porque nunca pensou mesmo em realizar nada. Para o Brasil foi um lucro, neste ano de 2023 que se termina.

Pelo que Lula falou durante a sua campanha, pelo que falou quando montava o seu “plano de governo” com um comitê de 1.000 companheiros e pelo que tem falado desde que tomou posse, o país já deveria estar a caminho de um desastre comparável ao que Dilma Rousseff (a “Economista do Ano”, se é que alguém pode imaginar uma coisa dessas) deixou quando foi posta para fora da Presidência da República pela prática de fraude contábil. Mas o desastre não aconteceu. Os resultados da economia em 2023, na verdade, são positivos em questões-chave do painel de controles. É que aconteceu o melhor possível nas circunstâncias: o governo não funcionou. Sem funcionar, prejudicou menos.

O Brasil, obviamente, não vai a lugar nenhum se continuar andando de lado em termos de crescimento. Para sair da pobreza, da desigualdade e do atraso, teria de estar crescendo três ou quatro vezes mais do que cresce – e para isso seria indispensável colocar a conduta do Estado brasileiro num rumo exatamente oposto ao que segue hoje. Mas o que está acontecendo é sempre melhor do que andar para trás. De qualquer forma, é o que temos a comemorar neste ano.

A inflação ficou abaixo dos 5% em 2023 – é acima da meta, mas está mais do que bom. O dólar fecha o ano a menos de 5 reais, quando poderia estar a caminho de virar um peso argentino se o palavrório de Lula tivesse alguma consequência séria na realidade. O agronegócio, a turbina na economia brasileira de hoje, teve um novo ano de recordes: vai exportar cerca de 170 bilhões de dólares, e garantir mais um ano de superavit comercial e reservas internacionais bombando. A Bolsa de Valores está nas vizinhanças dos 135.000 pontos – e não existe economia em crise com bolsa subindo. Há pontos negativos, também, e pouca clareza sobre o desempenho de 2024, mas o que os números dizem é isso: a economia brasileira continua viva.

A esquerda, que um ano atrás exigia uma política econômica com a “cara” de Lula, infantil e irresponsável, agora vai às redes sociais dizer que o primeiro ano deu certo. Ninguém se lembra de mencionar que nenhum dos resultados citados acima se deveu a qualquer ação do governo. Fora o ministro Fernando Haddad, que adotou uma postura menos aventureira que a ala extremista do PT, o resto não fez nada para ajudar – e tudo para atrasar.

A comprovação mais evidente disso foi a guerra aberta que Lula fez contra o presidente do Banco Central, que tem mandato e não foi nomeado por ele. Com o apoio das lideranças do seu partido, passou o ano inteiro insultando pessoalmente o responsável legal pela administração da moeda. Disse e repetiu que a racionalidade financeira do BC era a maior desgraça do Brasil. Mas aí está: a inflação de 4,7% em 2023 é o resultado direto do trabalho do Banco Central, e não de Lula. O dólar está abaixo dos 5 reais porque o agro, que o governo trata como inimigo, continua a encher o Brasil de moeda forte. O restante é fruto do esforço do brasileiro que trabalha todos os dias, cumpre a lei e pagou 3 trilhões de impostos em 2023.