A PALAVRA DO EDITOR

SEXTAFEIROU !

Chegou a tão esperada sexta-feira!!!

E, cumprindo a rotina semanal, Chupicleide está excitadíssima, se rindo-se pelos cantos.

Conforme ela mesmo declarou, está com “coceira na bacurinha”.

Ô sujeitinha escrota!

Já fez um vale de adiantamento de salário e informou que vai encher o rabo hoje de noite no Bar dos Três Cacetes, localizado no bairro do Totó, aqui no Recife.

Isso graças à força dada pelos leitores desta gazeta escrota.

E pra alegrar a nossa sexta-feira, vamos ouvir um gostoso forró com o saudoso Genival Lacerda.

A composição Currupio, da autoria de José Marcolino

A PALAVRA DO EDITOR

SAUDADES DE ORLANDO TEJO

Uma postagem de março de 2022

Meu querido e saudoso amigo Orlando Tejo, que encantou-se em julho de 2018, era um sujeito de uma genialidade e de um talento fantásticos.

Ele compôs uma música intitulada Indo e Voltando, um samba em homenagem a Noel Rosa.

Isto mesmo: um ícone da cultura nordestina fazendo samba para uma lenda da cultura carioca.

A particularidade genial da letra desta composição é a seguinte: você lê cada verso de cima pra baixo, e em seguida, de baixo pra cima, linha por linha, que faz sentido do mesmo jeito.

A letra está transcrita a seguir pra que vocês comprovem isto:

INDO E VOLTANDO – De Orlando Tejo

Se eu quiser fazer um samba
É só evocar Noel
Batendo papo de bamba
Com o luar de Vila Isabel
A melodia descamba
No peito do menestrel

Como se sambista fosse
As rimas encho de som
A cadência a viola trouxe
Não precisa de outro tom
Só quero uma flauta doce
Para o samba sair bom

O samba é pombo-correio
Quando as suas asas solta
Transmitindo no passeio
A mensagem sem revolta
Se ele volta é porque veio
Se ele veio é porque volta

Se o samba é indo e voltando
E a gente faz batucada
O coração vai marcando
A rima cadenciada
E até surdo sai sambando
Se a luz faz emboscada

O vídeo a seguir, gravado nos anos 80, foi feito durante um encontro de amigos, uma farra na churrasqueira da minha casa, quando eu morava em Brasília.

Neste vídeo o próprio Orlando Tejo aparece cantando um verso desta sua música.

Quanta falta você faz, seu cabra!

A PALAVRA DO EDITOR

A PALAVRA DO EDITOR

O BLOCO DA BESTA FUBANA

Vou repetir um texto que já foi publicado aqui no JBF.

Pra matar as saudades e alegrar nosso dia.

Um excelente carnaval para toda a comunidade fubânica!!!

* * *

Hoje, domingo de carnaval, se alembrei-se-me dos tempos em que botava na rua O Bloco da Besta Fubana.

Uma respeitável e impoluta instituição carnavalesca, fundada em 2004, que juntava gente que só a porra e desfilava na Praça da Casa Forte, sob a proteção do nosso magnífico estandarte.

Um imponente estandarte, no qual a Besta Fubana aparecia com a sua magnífica parajaraca, pronta pra enrabar qualquer cabra safado.

Uma animação contagiante, uma turma animada, vibradora e cheia de vida, frevando e fazendo o passo ao som de uma orquestra.

A concentração antes do desfile era feita num dos pontos mais folclóricos e lendários do Recife, o Bar Largura.

Eu participava do respeitável evento devidamente paramentado de Pai Babachola, o maior catimbozeiro dessa beirada de Atlântico.

Incorporado na pele de Pai Babachola, cansei de tirar o Cão, o Tinhoso, o Cramulhão, o Capeta que baixava no couro de foliãs fogosas e com exuberantes pés-de-rabo.

Chega fazia fila pra receber meus santos passes!

O proprietário do estabelecimento, meu amigo Wilson, é um personagem que entrou pra história da cidade.

Na virada de 1999 para 2000, ele acrescentou à placa do Bar a inscrição “Desde o Século XX”, conforme vocês podem ver na foto abaixo, onde ele aparece:

O nome do bar, “Largura” é uma fina ironia com o apertadíssimo espaço do ambiente.

No corredor de entrada, não cabem duas pessoas nem se espremendo!

Como estou em abstinência compulsória, por ordem do Dr. Sérgio, meu cardiologista, já tem muitos anos que não vou ao Largura tomar uma lapada de aguardente.

Sempre que passo por lá, como aconteceu hoje de manhã, chega me bate  uma assuspiração na caixa dos peitos de tanta saudade.

Neste domingo de carnaval, um dia depois do gigantesco desfile do Galo da Madrugada, fecho a postagem com uma composição magnífica do Maestro Levino Ferreira, intitulada Última Dia.

O frevo preferido de Aline, que fez a montagem do vídeo abaixo.

A PALAVRA DO EDITOR

CUIDANDO DOS ZOIOS

Este Editor tem uma consulta com sua doutora oftalmologista na manhã desta quinta-feira, logo no começo do expediente.

Preciso manter os olhos em condições perfeitas para observar a safadeza do mundo e continuar exercendo minha saudável função fuxicatória.

Por conta disso, a edição de hoje desta gazeta vai demorar um pouco pra ser atualizada.

Vejam as matérias que já estão postadas aí embaixo.

Nada de choro, desespero ou crises de abstinência.

Tenham paciência.

Assim que voltar da consulta, a esculhambação continuará normal.

Abraços e uma excelente quinta-feira para toda a comunidade fubânica!!!

A PALAVRA DO EDITOR

NO DENTISTA

Nesta quarta-feira, logo no começo do expediente, este desdentado Editor estará sentado na cadeira do Dr. Emílio, meu competente dentista.

Está sendo programado um novo sorriso para este meu belo fucinho.

De modo que a edição de hoje desta gazeta escrota será oportunamente atualizada, quando eu voltar da consulta.

Tenham calma, não se desesperem, nada de crise abstinência.

Abraços e um excelente dia para toda a comunidade fubânica!

A PALAVRA DO EDITOR

LAMBIDA

Nos meus tempos de menino tinha uma brincadeira chamada de “adivinhação”.

Começava com a expressão  “O que é, o que é?

Me lembro de uma dessas adivinhações que aprendi com Dona Menininha, minha querida e saudosa avó materna.

A adivinhação dela era assim:

“O que é, o que é?

Lambeu, lambeu, no cu meteu.”

Pra quem não sabe, vou dar a resposta:

Era a costureira que lambia a ponta da linha para enfiar no buraquinho da agulha de costura manual.

Só isso, seus maldosos!

Corte e Costura

A PALAVRA DO EDITOR

MAIS ÁGUA

A chuva continua aqui no Recife.

Hoje o dia amanheceu com uma tempestade cobrindo a nossa querida capital.

Muitos recantos alagados em vários bairros da cidade.

Fico com pena de quem ganha a vida na rua, como motoristas de aplicativo, mototaxistas, vendedores e várias outras atividades.

Um prejuízo enorme para o comércio.

As aulas das escolas públicas estão suspensas.

Que São Pedro se apiede de nós e feche um pouco as torneiras do céu!!!

A PALAVRA DO EDITOR

É ÁGUA, É ÁGUA, É ÁGUA !

Foi água a madrugada inteira.

São Pedro abriu as torneiras do céu pra valer e choveu em abundância.

Cada pingo d’água maior do que um caroço de jaca!

Acordei de madrugada com a zuada dos trovôes e o clarão dos relâmpagos!

E o dia amanheceu do mesmo jeito: água caindo de modo torrencial aqui nesta amada Recife.

Fui deixar o João no colégio debaixo de uma tempestade diluviana: água que só a peste!!!

O normal é que o céu já esteja cheio de sol e brilhando assim que o dia amanhece.

Mas hoje tá diferente.

Esta foto aí embaixo Aline fez agora há pouco, depois das 8 da manhã.

É do Rio Capibaribe, que passa aqui no fundo do meu edifício, e que já está bem volumoso.

Vejam a cor do céu lá no fundo: tudo escuro.

Vôte!!!

A PALAVRA DO EDITOR

SEM INTERNET

Ontem esta gazeta escrota não foi atualizada porque estava faltando energia elétrica aqui no meu edifício. 

A energia foi restabelecída, mas continua o desmantelo: dessa vez por conta da falta de conexão com a Internet. 

Estou fazendo essa postagem pelo celular. 

Já fiz contato com a nossa provedora, a Vivo, pra resolver a situação.

Disseram que vão tomar as providências assim que possível. 

Resumindo: vamos continuar em crise de abstinência. 

Calma, paciência, não se desesperem.

Vamos torcer pra que tudo se resolva o mais rápido possível.

Conto com a compreensão de todos vocês. 

Uma excelente quinta-feira pra todos da comunidade fubânica!