CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOSÉ ALVES FERREIRA – SÃO PAULO-SP

Caro Berto !

Bocó!

Em tempos muitos idos, minha mãe assim definia algumas pessoas, ou até membros de nossa família, quando ela percebia besteira nos argumentos do assunto tratado.

Palavra caiu em desuso ou pouco usada, mas pode definir muito de alguns palpites que escutamos ou lemos em algum lugar.

Assunto vem, assunto vai e bocós se apresentam como os mais inteligentes e experts em qualquer assunto, seja uma unha encravada ou uma guerra em curso.
Sempre que precisa – atualmente tem tantos assuntos em andamento – lá vem o bocó, ou melhor o entendido no assunto.

A mídia os chama e prestigia, louva seus títulos e condecorações, como se suprassumos fossem, no assunto que se pretende “encher linguiça” para manter a audiência ou o nível de audiência sem falar sozinha.

Com ar de inteligente, última palavra no assunto, o bocó destila seus conhecimentos e pela verborragia vai jogando seus dados e palavras, para esticar o assunto, para manter seu status, para dizer nada que alguém com mínimo de cérebro sabe ser bobagem.

Como uma guerra começou ou vai terminar?

Todos, ou pelo menos alguém que tenha alguma massa encefálica sabe…

Alguém quer se sobrepor ao outro – no dia a dia e, até nos condomínios mais chiques acontece – e, o agredido ou reage ou é dominado.

Como termina?

Nem sempre com justiça ou razão, mas quem pode mais sempre ganha…mesmo que seja pela forma injusta….

Inté!

RLIPPI CARTOONS

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

A ESQUERDA E O HAMAS

Esta semana tem feito muito calor, mas muito calor aqui na gloriosa Campo Grande. Em média, a cidade está registrando 35 graus Celsius todos os dias, com pico de 36 a 37 graus, o que para os Ñambiquaras da cidade é muito alta, já que a média anual aqui é de 27 graus Celsius. Mas, mais do que o calor daqui, mais do que os ataques terroristas do Grupo Hamas a Israel desde o último fim de semana, provocando uma carnificina e brutalidade sem paralelos, com monstros morais degolando bebês, o que mais queima, na fogueira anticivilizatória caeté, da grande Taba Nacional é o malabarismo linguístico feito pelas autoridades públicas e pelos jornalistas, de todos os espectros ideológicos da Bananolândia.

Tenho acompanhado alguns noticiários nacionais para assuntar em que pé está a reação legítima de um Estado soberano, com leis civilizadas, respondendo, com todo o seu direito, à lutar e por fim ao terrorismo que o assola e que, se não for extinto, nunca aquela região terá uma oportunidade para uma convivência pacífica e civilizada. E, aqui, vai, inclusive, uma conclusão extemporânea minha: o caminho para a paz na Palestina será construído apenas com a extinção de grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah. Se isso não acontecer, os conflitos serão ad aeternum, para ambos os lados.

Porém, naquela situação externa, sou mais um opiniático, do que um especialista, mas as movimentações aqui na Botocúndia, com o governo em uma corda bamba suspensa a 500 metros de altura, a situação seria risível, se não fosse trágica, com efeitos duradouros nas próximas gerações e que colocará sobre todos nós o estigma da infâmia e o tratamento como cidadãos planetários indignos de qualquer coisa que se chama civilização, ordem, ou moralidade. De fato, como nossos representantes e chefes de governo estão se posicionando, aponta para um caminho que nos leva direto à barbárie, à anticivilização. Mesmo eu, caeté que sou, que gosto de me aquentar no fogo onde cozinho as partes suculentas do honorável bispo Dom Pero Fernandes Sardinha, já percebi que, até mesmo para um selvagem, o direcionamento para qual o governo federal está nos levando, nos coloca vários quilômetros abaixo do mais bárbaro e cruel povo que já existiu neste planeta e nos cobre de infâmia à vista do mundo civilizado.

Como tenho observado o malabarismo oficial do governo de esquerda em não condenar e nem chamar os terroristas do Hamas pelo nome – terroristas -, fiquei-se-me a pensar no motivo que leva a isso. A conclusão mais óbvia, e, possivelmente a mais rasteira é que há uma identificação de método e de objetivo entre essa esquerda e o terrorismo. PT, PcdoB, PSOL, PCO e qualquer outra coisa que valha se posicionam ao lado do Hamas e não os classificam como terroristas porque há uma identidade que os liga. As ações levadas a cabo por este ajuntamento de sádicos é o mesmo motus – caeté também sabe latim – que impulsiona a esquerda. Dessa constatação surge um corolário: a esquerda comemora as ações do Hamas como uma catarse que supre o desejo de não poder fazer aquilo o outro fez.

Em tese, pode-se resumir da seguinte forma: a não condenação dos atos sádicos do Hamas, a negativa em classificar aqueles atos bárbaros como atos terroristas é porque aquele grupo faz exatamente o que a esquerda ainda não pode fazer, veja, frisem bem esse “ainda”, no ocidente. Tire-se-lhe qualquer freio legal e eles farão exatamente como o Hamas fez em Israel. E, não sou eu quem o afirma. A história afirma e comprova isso. Na extinta União Soviética, em Cuba, na Nicarágua, na Venezuela, no Camboja, na China, no Vietnã, em Angola, em Moçambique. Todos esses países que foram dominados pela esquerda fizeram, ou fazem o mesmo que o Hamas fez, apenas utilizam métodos diferentes, mas o fim é o mesmo: provocar o terror e amedrontar a população para que seus desejos sádicos sejam absolutos.

A esquerda brasileira, principalmente, vive em um mundo maniqueísta. Há sempre o nosso lado e o outro lado. Não passa pela cabeça deles a pluralidade de pensamentos, de ideias, de pessoas, de modo de ser. Quando adotam pautas como a do negro, a do pobre, a do LGBT, a do índio, são apenas pautas utilitárias com o objetivo de tomar o poder e nele permanecer. Não há identidade nenhuma com essas pautas, ou mesmo com as reivindicações legítimas dessas pautas. A estratégia é encampar a pauta, depois que chegou ao poder, abandoná-las e implantar uma suposta igualdade com base no terror.

A negativa em chamar as coisas pelos seus devidos nomes é um anátema. Jamais a esquerda brasileira vai chamar o Hamas e o Hezbollah por aquilo que eles são, haja vista o modo de agir, os objetivos e o ponto de chegada ser o mesmo: espalhar o terror, matar quem a eles se opõe e tomar o poder à força e permanecer nele para sempre. Essa identidade os une e os liga. Não conseguem ultrapassar essa visão maniqueísta de mundo não é porque não podem. Não querem, já que, uma vez reconhecida essa fronteira, acaba seu sentido de existir no mundo. Reconhecer a humanidade do outro implica em ver o outro como uma imagem da divindade e que tem semelhanças ao meu “eu”. Daí a necessidade da despersonalização, da desumanização, da linguagem neutra usada para o outro. Na despersonalização do outro, abre-se o caminho para exterminá-lo sem que haja qualquer reprovação moral, ou civilizatória deles.

Na outra ponta, o que se observa é o jornalismo bananeiro, excluindo-se a militância da esquerda nas redações de jornais, rádios e televisões, os ditos jornalistas independentes, quando de suas falas, chegam à mesma conclusão que estou expondo aqui. Só falta a eles dar aquele passo decisivo, final e expor esse concerto de ideologias e modo de agir entre a esquerda brasileira e os grupos terroristas do Hamas e do Hezbollah, entretanto, essa coragem, essa centelha civilizatória que deveria detonar a bomba da verdade, falha no momento mais crítico deles. Assim, buscam uma explicação que, aqui em Campo Grande, nós chamamos de “meia-boca”, ou seja, uma explicação que nem revela a verdade e nem esconde a mentira.

Como disse, venho acompanhando os noticiários desse ataque terrorista e vendo como muitos que se dizem “especialistas”, tendem a encontrar um meio termo que justifique a barbárie e responsabilize a vítima. E aqui, deixo um alerta: justificar um ato terrorista, ou qualquer ato anticivilizatório é apoiá-lo. E, vemos isso cotidianamente nos noticiários, nas notas mambembes e desiquilibradas das nossas autoridades, e até mesmo naquele ajuntamento de inutilidades chamado Organização das Nações Unidas. Vendo a entrevista do senhor Antonio Guterres, o dito secretário geral da ONU, chegaria a ser risível, se não fosse trágico, a sua discurseira tentando justificar ataques terroristas, colocando a culpa no agredido e pedindo ao agredido moderação. Aquele senhor teve uma postura asquerosa discursando sobre cadáveres de quarentas bebês degolados por sádicos, enquanto a matança de inocentes continua.

Então, meu caro caeté, tupi, guarani, xingu, cinta-larga, e outras etnias de Pindorama, pense bem. Avalie o que está ocorrendo aqui, fugindo do pensamento maniqueísta. Não é dar razão a este, ou aquele, mas sim locubrar (para você Violante), à luz do processo civilizatório como Pindorama está e como estará amanhã com todo o seu povo apontado como infame perante a taba global em que vivemos.

DEU NO X

RLIPPI CARTOONS

DEU NO X

J.R. GUZZO

O BRASIL SE TORNOU CÚMPLICE DOS CRIMES DE GUERRA COMETIDOS PELOS ALIADOS DE LULA

lula-cirurgia

O Itamaraty, sob a gestão de Lula, não mencionou o Hamas em nenhum momento, nem se referiu a ele como grupo terrorista

O governo Lula está enfiado até a cabeça em mais um espetáculo público de hipocrisia, contrafação de ideias e estelionato deliberado contra a boa-fé dos brasileiros. Como em tantas outras ocasiões, quer tirar proveito, ao mesmo tempo, de duas coisas que são opostas entre si. Diante dos ataques terroristas mais selvagens que seus aliados do Hamas já lançaram contra Israel, acha que a esperteza mais eficaz ao seu alcance é fingir que tem uma posição neutra.

Quer ficar a favor dos agressores, porque apoia automaticamente as ditaduras. Mas como fazer isso é arriscado nesse momento, achou mais seguro “lamentar” a perda de vidas etc. – e ficar nisso. Quer também vazar a sua eterna carga de rancor contra Israel. Mas como tem medo de falar o que pensa numa hora dessas, quando o mundo inteiro assiste às chacinas, os sequestros de crianças, o assassinato a sangue frio de jovens (inclusive brasileiros), as torturas e os estupros cometidos contra os israelenses por seus parceiros do Hamas, pede que os ataques cessem. Acha que assim ajuda os terroristas e não se alia abertamente com eles.

É uma fraude mal pensada, malfeita e mal acabada. Nenhum país de respeito levou a sério essa neutralidade falsificada; fica tão na cara que o governo Lula está contra Israel e a favor do Hamas, com seus comunicados enganosos, seus silêncios e suas declarações de duplo sentido, que o Brasil se tornou cúmplice dos crimes de guerra cometidos pelos aliados do presidente.

Lula, em nenhum momento, conseguiu dizer: “Hamas”. É como se os ataques a Israel, que ele “lamenta”, tivessem vindo de Marte. Quatro dias depois do início da tragédia, pediu a liberdade para as crianças sequestradas pelos terroristas. Mas, exatamente ao mesmo tempo, pediu que Israel “cesse os bombardeios” contra o núcleo dos seus inimigos em Gaza. O crime hediondo de sequestro, com essa declaração, é equiparado às ações de legítima defesa do país atacado; para recuperar suas crianças, não pode mais se defender. É exatamente para isso, a propósito, que o Hamas fez o sequestro: para chantagear Israel, na tentativa de não sofrer bombardeios depois dos massacres que praticou.

Toda a linguagem do governo é pró-terrorismo e anti-Israel. O Itamaraty soltou uma nota oficial chamando de “falecimento” o assassinato brutal de um jovem brasileiro pelo Hamas. O consórcio PT-Psol-PCdoB, que já assinou manifestos irados em favor da organização criminosa que controla os territórios da “Palestina”, se recusa a condenar os atos terroristas contra Israel. O MST e outras estrelas do regime fizeram um comício (com 150 pessoas) para apoiar a agressão.

O Ministério dos Direitos Humanos, por fim, conseguiu ficar em silêncio quase absoluto diante do pior crime contra a humanidade já ocorrido desde a sua fundação. Soltou uma notinha tão burocrática e vacilante que seria melhor não ter dito nada. Acha que os participantes do quebra-quebra do 8 de janeiro são “terroristas” que merecem 17 anos de cadeia por quebrarem vidraças em Brasília. Mas não diz nada sobre quem assassina centenas de inocentes. É o respeito à vida no Brasil de hoje.

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

DEU NO JORNAL

DEMOROU POUCO

Não há nada como um dia após o outro, para os oportunistas da política.

Caso do presidente Lula (PT), que, por meio dos seus escrevedores de mensagens, finalmente citou o Hamas, sugerindo que liberte crianças e mulheres que sequestraram e mantém como reféns.

A iniciativa só aconteceu 5 dias após o massacre em que o Hamas matou 260 jovens, incluindo os brasileiros Ranani Glazer e Bruna Valeanu.

Por oportunista, Lula tenta reduzir críticas à sua atitude de “passar pano” no grupo terrorista.

O Hamas sequestra, tortura, estupra e mata, mas Lula optou por adotar o discurso dos radicais ignorantes que o cercam.

O Hamas usa crianças e mulheres palestinas como escudos humanos, mas Lula prefere a fake news de que seriam “reféns” de Israel.

* * *

O Ladrão Descondenado demorou pouco pra se manifestar.

Apenas 5 dias.

Pensei que ele só iria tocar neste assunto lá pelo Natal.

Mas as pajaracadas que levou no furico, pelo apoio que dá a terroristas assassinos de crianças, apressaram o nosso ex-tadista anão, eleito nas urnas eletrônicas bananeiras.

Bom, o fato é que eu ainda estou em dúvida…

Vou passar o feriado pensando: num sei se mando ele à merda ou pra casa do cacete.

Um dilema atroz…