DEU NO JORNAL

A VOLTA DO AMOR LADROEIRO

Luís Fernando Nery, demitido da Petrobras após acordo em investigação sobre falcatruas na empresa, voltou interinamente para a Gerência Executiva de Comunicação.

A verba do setor é de R$ 150 milhões.

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A raposa de volta ao galinheiro.

Uma coisa perfeitamente normal, normalíssima, em se tratando de um governo petralha.

A ladroagem foi restabelecida!

J.R. GUZZO

ANTISSEMITISMO É SÓ RACISMO E ÓDIO, MAS AGORA VEM DISFARÇADO DE “CAUSA JUSTA”

Israel - Hamas - Guerra - Manifestações - manifestantes

Manifestante em frente à embaixada de Israel, em Madri, no dia 18 de outubro de 2023

O mundo está vivendo a sua pior onda de antissemitismo desde a perseguição aos judeus no regime nazista da Alemanha de Hitler. Desta vez, vem disfarçado de apoio à “causa palestina”. Mentira: é antissemitismo puro, direto na veia, e não um tipo de ação política legítima. Esse surto de ódio vem sendo armado, peça por peça, há muito tempo – desde que as pessoas começaram a descobrir que podiam se comportar como nazistas sem correr nenhum risco. Ao contrário: o preconceito racial foi se tornando a atitude politicamente mais correta.

A desculpa era perfeita. O sujeito podia ser antissemita dizendo que era “antissionista”, ou anti-Israel, ou anti-imperialismo dos Estados Unidos – e a favor da “libertação da Palestina”, do Terceiro Mundo e do “campo progressista”. Depois do último ataque terrorista contra Israel, no qual 1.400 civis foram mortos, bebês assassinados e mulheres estupradas, o racismo antijudeu deu o seu maior salto desde o holocausto promovido na Alemanha nazista. Israel reagiu, exercendo o seu direito à autodefesa. Imediatamente deixou de ser vítima e passou a ser acusado de agressor.

Israel está combatendo um grupo terrorista, o Hamas, que cometeu os crimes em massa do começo de outubro e prega, oficialmente, o genocídio do povo israelense – diz que os judeus devem ser jogados coletivamente no mar, e que o seu Estado tem de ser “extinto”. Por ter reagido à agressão com bombardeios e a invasão de Gaza, a região controlada pelo Hamas, vem sendo denunciado por “genocídio”, por “crimes contra a humanidade”, por manter uma “prisão a céu aberto”, por massacrar civis e daí para baixo.

Não se diz, nunca, que não haveria nenhum palestino morto se os terroristas não tivessem feito a chacina que fizeram contra Israel. Exige-se um “cessar fogo” por parte de quem foi agredido – algo como exigir dos Estados Unidos um cessar fogo em resposta ao ataque do Japão contra Pearl Harbour. Cobram “proporcionalidade”, quando o direito internacional determina que só pode ser considerada desproporcional a reação que ultrapassa os limites do seu objetivo estratégico. O objetivo de Israel é destruir o Hamas, para não ser destruído por ele – e é isso, exatamente, o que está fazendo.

Foi a oportunidade para se abrir a comporta do antissemitismo. Junto com as condenações a Israel, as cobranças de “paz” e os apelos humanitários, vieram imediatamente as manifestações explícitas de ódio aos judeus. Gritos e cartazes de passeatas não ficam só no “antissionismo” – exigem com todas as letras que o mundo “se livre dos judeus”, estejam onde estiverem.

Estrelas de David são pintadas em residências e outros imóveis de cidadãos de origem israelita, como denúncia: “Aqui tem judeu”. Atacam-se sinagogas. Passageiros de um voo internacional vindo de Israel sofrem tentativas de ataque físico. O que qualquer coisa dessas tem a ver com a “defesa do território palestino”? É racismo, de novo, e em escala mundial – agora com a máscara de uma “causa justa”.

COMENTÁRIO DO LEITOR

INCOMPETÊNCIA E MÁ-FÉ

Comentário sobre a postagem O FURICO PASSARÁ A SER CHAMADO DE “BURACO LOURO”

Comandante:

O episódio ilustra bem a qualificação média dos ministros desse desgoverno: é a união da incompetência com a má-fé.

No caso específico dessa senhora, a despeito do currículo dela registrar dois cursos de pós-graduação (um no exterior), cumpre salientar a destemida ignorância que ela exibe com total desenvoltura.

Diploma, definitivamente, não faz crescer inteligência em um cérebro esterilizado pela militância ideológica.

RLIPPI CARTOONS

JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

DEU NO X

DEU NO JORNAL

MENTIROSO COMPULSIVO

O presidente Lula mostrou mais uma vez que não se escreve o que ele diz:

Um dia depois de afirmar categoricamente que jamais decretaria um GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para mobilizar as Forças Armadas contra o crime, fez exatamente isso.

É um loroteiro.

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O Ladrão Descondenado mente até cagando.

Ele costuma dizer que a bosta dele é cheirosa.

E quem vota nele acredita!!!

Se mandar um petista cheirar, ele vai dizer que a merda do chefe é mais perfumada do que brilhantina Royal Briar.

Vôte!!!

DEU NO JORNAL

DEU NO X

ALEXANDRE GARCIA

JURO SÓ NÃO CAI MAIS RAPIDAMENTE PORQUE O GOVERNO ATRAPALHA

Edifício-sede do Banco Central em Brasília: apesar de queda na Selic, Brasil ainda tem o maior juro real do mundo.

Edifício-sede do Banco Central em Brasília: apesar de queda na Selic, Brasil ainda tem o maior juro real do mundo

Na quarta-feira o Conselho de Política Monetária do Banco Central baixou os juros. O BC é a instituição destinada a proteger a moeda e administrar o crédito para evitar que a moeda se desvalorize, evitar a inflação, que tira o dinheiro principalmente dos mais pobres, para remunerar o dinheiro dos mais ricos que estão investindo. A taxa básica de juros é aquela que serve para as transações interbancárias, e ao mesmo tempo um sinal do tamanho dos juros. A Selic estava em 12,75% e foi reduzida para 12,25%, ou seja, meio ponto porcentual de redução.

O ritmo de queda está lento porque o governo está gastando mais e arrecadando menos, e com isso o déficit público aumenta. Para manter tudo funcionando, o governo joga papel no mercado. Tem de pagar a dívida, rolar a dívida e pagar o juro da dívida. E, para vender papel, o governo tem de oferecer bons juros. Então, o governo é um fator de juro alto, que acaba sendo cobrado de todo mundo, porque vai para o mercado, todos pagam juro alto.

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Governo demoniza quem tem armas, mas quer R$ 1 bilhão em impostos deles

Por falar em arrecadação caindo, vejam que paradoxo, ou que ironia. Em três anos, o governo quer cobrar R$ 1,1 bilhão dos atiradores, colecionadores e caçadores, segmento que a esquerda sempre criticou. Está aumentando o imposto sobre armas e munição, que era de 29,25% e passa para 55%, por um decreto do presidente da República, que tem poderes para mudar a alíquota de imposto. O interessante e o que está implícito nisso: que o governo só vai ganhar se as pessoas comprarem armas e munição. Em outras palavras, na superfície o governo combate as armas, mas no fundo, no fundo, quer que as pessoas comprem armas para que ele receba R$ 1,1 bilhão em impostos…

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Reforma tributária vai mal, e PT e Pacheco batem boca 

Enquanto isso, vem a notícia de que vai mal, no Congresso, a tal reforma tributária, que para o governo – pelo menos é o que diz a ministra do Planejamento, Simone Tebet – seria a solução de tudo. A reforma vai mal, está muito enrolada, cheia de coisas que não estão sendo aceitas pelos representantes dos pagadores de impostos brasileiros. Ao mesmo tempo, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, têm uma altercação, um bate-boca, um acusando o outro. Isso terá reflexos nas votações no Senado.

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Oposição quer endurecer penas, e esquerda quer transformar o Brasil em Califórnia 

Aliás, na Câmara o governo foi derrotado na votação do projeto de lei que aumenta a pena para roubo, furto, latrocínio e receptação. O governo votou contra, não quer, mas perdeu, mesmo com os votos do PT, do PSol e do PDT. O interessante é que o PSol tem até projeto de lei para descriminalizar os pequenos furtos, por insignificância ou por necessidade. Quer seguir a Califórnia, onde há saques, as pessoas entram em supermercados, farmácias, e vão levando, porque fizeram uma lei que limita o que é realmente furto. Ao contrário, o projeto de lei aprovado está aumentando as penas para restringir o crime. Temos 500 mil furtos registrados na delegacia por ano, mas eu acho que o número real é cinco vezes maior, porque as pessoas não se dão ao trabalho de registrar os pequenos furtos. Além de tudo, já existe no Brasil o “furto famélico”, em que a pessoa tem fome e rouba um pão; claro que o furto de uma garrafa de cachaça já é outra coisa, não é para matar a fome.

A tolerância zero de Nova York fez despencar o crime. Tolerar o crime, ao contrário, aumenta o crime. Aliás, vejo aqui que estão botando Exército, Marinha e Aeronáutica em dois aeroportos, Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), e em dois portos, Santos (SP) e Itaguaí (RJ), para evitar a entrada de armas. Mas, até onde eu ouço falar de amigos da Polícia Federal, as armas entram de caminhão, pela fronteira.