DEU NO JORNAL

BESTA AO QUADRADO

Luís Ernesto Lacombe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula não é exatamente burro, ainda que pareça. O sentido que lhe cabe da palavra “besta” é o ligado ao demônio, ao diabo, ao capeta, ao tinhoso. Talvez não sirva mesmo a ele a expressão “besta quadrada”, que já quase não se usa. O que surge é uma expressão que deveria ser adotada imediatamente e incansavelmente: Lula é uma “besta ao quadrado”. Ele não erra, não deseja o bem e tropeça, por uma falha qualquer humana. Sabe exatamente o desastre a que atira o país, sabe muito bem que o resultado de suas falas e de seus atos, demoníacos que são, asseguram apenas a desgraça completa.

Lula se movimenta na direção daquilo que sempre foi seu objetivo principal: o empobrecimento do povo, não só a pobreza financeira, mas também a espiritual, de valores morais, de iniciativas. O que ele quer é a pobreza completa, geral e a abolição de qualquer chance de reação, de enfrentamento à maldade. O que a “besta ao quadrado” quer é o povo em frangalhos, dependente de um Estado que, na verdade, o empurra, o arrasta para isso.

Lula sabe que é de Lúcifer seu Estado fomentador de crescimento e desenvolvimento, o Estado indutor… É esse em que a salvação de cada um não está no seu próprio esforço, na sua entrega, no seu comprometimento, compromisso, empenho, no seu próprio mérito, na liberdade. A “besta ao quadrado” quer multiplicar os pobres, fingindo que se preocupa em tirá-los da situação de penúria. Nunca foi essa sua intenção, muito pelo contrário. Ele é sabedor das consequências dos seus movimentos diabólicos e quer se aproveitar delas.

Ele é o pai dos pobres, sim, já que os tem gerado ao longo de tantos anos. Três refeições por dia é o que promete desde o início dos tempos. Nada além disso. Quase uma esmola, em troca do reconhecimento de sua “bondade”, de sua “divindade”. Todos pobres, todos em suas mãos imundas. O Estado, muito gentilmente, abre o vidro do carro e entrega uns trocados aos pedintes. O dinheiro volta minguado a quem tinha entregado muito mais aos aboletados no luxo, no conforto, nas mordomias e maracutaias estatais. O Lula precisa do seu dinheiro, caro pagador de impostos, para fingir que salva você.

A ideia é quebrar tudo, manter a escravidão. O que desaba sobre nós, e desabará com mais força ainda a partir do ano que vem, não é o resultado de uma boa intenção equivocada, de fórmulas furadas que, aplicadas uma centena de vezes, a “besta ao quadrado” acredita que, de repente, num passe de mágica, passarão a funcionar, passarão a resolver tudo. E nós precisamos de coragem para reagir a tudo isso. Coragem, cujo antônimo é covardia, e não medo. O medo, quase sempre, ele nos protege, nos deixa em estado de alerta, impulsiona a preparação para os desafios eternos. A covardia, ela não serve a ninguém… E contra o demônio só pode representar a rendição, a derrota.

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

A VOLTA DO AMOR LADROEIRO

Luís Fernando Nery, demitido da Petrobras após acordo em investigação sobre falcatruas na empresa, voltou interinamente para a Gerência Executiva de Comunicação.

A verba do setor é de R$ 150 milhões.

* * *

A raposa de volta ao galinheiro.

Uma coisa perfeitamente normal, normalíssima, em se tratando de um governo petralha.

A ladroagem foi restabelecida!

DEU NO JORNAL

MENTIROSO COMPULSIVO

O presidente Lula mostrou mais uma vez que não se escreve o que ele diz:

Um dia depois de afirmar categoricamente que jamais decretaria um GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para mobilizar as Forças Armadas contra o crime, fez exatamente isso.

É um loroteiro.

* * *

O Ladrão Descondenado mente até cagando.

Ele costuma dizer que a bosta dele é cheirosa.

E quem vota nele acredita!!!

Se mandar um petista cheirar, ele vai dizer que a merda do chefe é mais perfumada do que brilhantina Royal Briar.

Vôte!!!

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

BANDIDOS SOLIDÁRIOS

O vereador Rubinho Nunes (União-SP) lembrou coincidência na eleição argentina: a esquerda levar maioria dos votos em presídios.

O hermano Sérgio Massa teve 71% dos votos dos encarcerados.

Lula, 80%

Image

* * *

Bandido vota em bandido, claro, lógico.

Malfeitores são solidários.

Apesar disto, Lula teve apenas 80% dos votos nos presídios.

Um índice baixíssimo pra um ambiente banditício e ladroatífero.

Já nos hospícios, o Ladrão Descondenado obteve o índice de 100%.

Ele é sempre unanimidade entre gente sem juízo.

Lula e bandidos à solta, tudo a ver

DEU NO JORNAL

TRAFICANTES E TERRORISTAS: SENHORES FEUDAIS DA ESQUERDA NO OCIDENTE E NO ORIENTE

Luiz Philippe Orleans e Bragança

Protesto partidos de esquerda

Grupo terrorista Hamas recebeu o apoio de movimentos e partidos de esquerda que apoiam o governo de Lula

Ou mercenários do poder – esse também seria um bom título para esta coluna, uma vez que os grupos de esquerda usam majoritariamente os traficantes para dominar governos e populações na América Latina. No Oriente Médio, esse papel é exercido pelos terroristas de várias denominações, como Hamas, Hezbollah e outros. De forma paradoxal, nesses dois sistemas as teorias, práticas e políticas socialistas caem por terra.

O perigo bate à porta: E por quê? Esses dois grupos, narcotraficantes e radicais islâmicos, agem como senhores feudais dos territórios que controlam. Não lutam pelo bem comum, ou mesmo pelos ideais socialistas. Vamos apenas relembrar as pautas historicamente defendidas pela esquerda: Coletivização da produção em prol da “justiça social e da igualdade”, estatização, centralização de poder, dentre outros. Nada disso ocorre. Tanto os terroristas como os traficantes controlam todo o patrimônio de regiões sob seu comando.

Em sistemas mais avançados, como o do México, que está lidando há muitas décadas com os narcotraficantes, eles são donos não só de mineradoras, meios de transporte, mídia, mas também de pessoas: juízes, administradores públicos e políticos. O mesmo acontece com modelos encabeçados por terroristas no Oriente Médio: praticamente ditadores, controlam o patrimônio público de regiões, seus líderes são riquíssimos e vivem muito bem fora das zonas de conflito. Adicionalmente, gerem todos os ativos provenientes de doações humanitárias no mundo, sem fazer chegar os recursos às populações necessitadas. A mesma situação ocorre com o domínio dos “narcos” na Venezuela, em outros países da América do Sul e em parte do México.

De novo, o Brasil no caminho errado: A esquerda brasileira está no mesmo caminho. Muitos estudantes ingenuamente acham que podem usar esses grupos subversivos como alavancas para obter o poder. Só que essa “alavanca” acaba custando caro, pois ela se torna o poder, e aqueles que seriam os “verdadeiros socialistas” acabam fazendo parte do tráfico ou do terrorismo. Deixam de ser ideólogos da esquerda e suas políticas passam a não existir mais ou ser inexequíveis.

Maquiavel já preconizava que, ao usar mercenários em uma guerra, tem-se o pior tipo de exército, porque em primeiro lugar os soldados são indisciplinados e não têm o mesmo intento; e, em segundo, há alto risco de se perderem as conquistas para os mercenários. É exatamente isso o que ocorre com a esquerda brasileira. Então, sabendo de todo o equívoco em que pode incorrer, por que a esquerda usa essas forças ilegítimas e por que, no Oriente Médio, os movimentos de esquerda são os terroristas? Porque os esquerdistas não têm força ideológica para convencer a maioria – eles são, efetivamente, uma parcela mínima da sociedade – e o terrorismo afeta a todos indiscriminadamente; é uma força muito mais poderosa, assim como o narcotráfico. Trata-se de um poder abrangente e amedrontador, e a política do medo sufoca as ideologias, o mesmo modelo em dois contextos não tão diferentes.

Suicídio político: A esquerda brasileira, sobretudo intelectuais e socialistas tradicionais, está cometendo o erro histórico de se apoiar no narcotráfico e no terrorismo internacional para defender seus interesses. Como esses grupos, que atemorizam suas regiões, não detêm a maior parte da população a seu lado, o que fatalmente irá acontecer, e já está acontecendo, será a perda do pouco poder que ela tem para esses mercenários. Apoios velados ou abertos do ocupante do Palácio do Planalto e de seu ministro da Justiça a esses grupos escandalizam os cidadãos brasileiros, muitos já fragilizados diante da barbárie a que têm assistido desde o ano passado.

Um bom estudo de caso, já que muitos esquerdistas têm como modelo a União Soviética, é o do presidente Vladimir Putin, que comandava talvez a maior máfia que já existiu, a KGB, em que funcionários públicos altamente qualificados eram arregimentados para impor um Estado policialesco. Ele dominou todas as outras máfias de seu território e sufocou outras; na China, a mesma situação: Xi Jinping e outros líderes comunistas se impuseram sobre qualquer outro grupo que os ameaçasse e se tornaram o poder dominante. Esses grupos terroristas, seja no ocidente ou no oriente, não toleram vozes dissidentes ou discussões sobre alternativas. São totalitários, mas não exatamente de esquerda, pois as políticas sociais apregoadas deixam de ser prioridade. A manutenção de um poder central forte, fascista, é o modelo predominante quando se adota a dinâmica de apoiar quem não tem legitimidade para falar pela sociedade.

DEU NO JORNAL

MADURO NÃO ESPEROU NADA PARA RETOMAR A REPRESSÃO

Editorial Gazeta do Povo

María Corina Machado venceu as primárias da oposição da Venezuela

María Corina Machado venceu as primárias da oposição da Venezuela, mas pleito está sob investigação do Ministério Público e foi anulado pela Justiça. Ambas as instituições estão dominadas pelo chavismo

“Nicolás Maduro e seus asseclas já deram mostras suficientes, ao longo de muitos anos, de que, quando acenam com algum tipo de concessão, é preciso ver para crer” – foi com essas palavras que encerramos, neste mesmo espaço, um comentário sobre o acordo entre o ditador venezuelano e a oposição, celebrado na ilha caribenha de Barbados com mediação norueguesa. Pois a farsa bolivariana não durou nem dez dias.

No domingo imediatamente seguinte à assinatura do acordo, 22 de outubro, a oposição democrática venezuelana realizou suas primárias, vencidas por María Corina Machado de forma incontestável, com mais de 90% dos votos. No entanto, logo depois das primárias, a ditadura reagiu atacando em pinça. Primeiro, o Ministério Público venezuelano – subserviente ao chavismo, assim como todas as demais instituições do país – iniciou uma investigação na quarta-feira seguinte ao pleito (dia 25), alegando suspeitas de fraude. E, na última segunda-feira, dia 30, o Tribunal Supremo de Justiça venezuelano anulou as primárias.

O TSJ atendeu a um pedido de José Brito, que se apresenta como oposicionista, mas na verdade é uma figura bastante controversa. Em 2019, Brito fora expulso do Primeiro Justiça, uma das principais legendas de oposição, por acusações de corrupção; mas, no ano seguinte, se tornou coordenador nacional do partido quando o Judiciário venezuelano “expurgou” líderes de várias legendas e colocou outros nomes no comando dos partidos. A mudança foi revogada meses depois, mas todo o episódio mostrou que Brito seria parte de uma espécie de “oposição consentida” a Maduro: alguém que, no fundo, não incomodaria a ditadura. A alegação formal de Brito para anular as primárias era a de que ele pretendia ter participado do processo de escolha; no entanto, ele não pertencia a nenhum dos partidos que organizaram as primárias – um detalhe que, para o Judiciário bolivariano, obviamente não importaria de qualquer maneira. Afinal, como o próprio Maduro já havia endossado as acusações contra as primárias, o desfecho era bastante previsível.

E, se não fosse o pretexto fornecido por Brito, a Justiça chavista certamente haveria de achar outra desculpa. A mais evidente seria o status de María Corina, que no papel está inelegível graças a uma outra decisão arbitrária de junho deste ano que atingiu não apenas a ela, mas também a outros nomes importantes da oposição democrática venezuelana, como Henrique Capriles e o ex-presidente interino Juan Guaidó. O texto do acordo de outubro diz apenas que “o registro para a eleição presidencial será aberto a todos os candidatos que cumpram os requisitos constitucionais”, sem menção a nomes específicos nem às inelegibilidades de junho. Mesmo assim, a revogação da inelegibilidade de María Corína seria um primeiro teste a respeito das reais intenções de Maduro; ela era esperada pelas autoridades norte-americanas, que aparentemente a incluíram como condição para manter suspensas as sanções ao setor de petróleo e gás venezuelano, mas já havia sido rechaçada pelo chefe da delegação bolivariana nas negociações de Barbados.

Até agora, a reação norte-americana se limitou a ameaças de retomada das sanções, mesmo que Maduro já tenha deixado a máscara cair de forma bastante explícita. Uma demora maior na resposta de Washington é conveniente para que os Estados Unidos tenham um fornecedor alternativo de petróleo enquanto a Rússia mantém sua agressão contra a Ucrânia, e é ainda mais conveniente para o ditador, que vê recompensada sua estratégia de fingir a busca por conciliação para ganhar tempo. Maduro tem nas mãos o Legislativo, o Judiciário, o Ministério Público, o aparato militar e paramilitar; o povo venezuelano, mesmo insatisfeito, não pode fazer nada, desarmado e enfraquecido. A pressão internacional é tudo o que resta e, como os democratas venezuelanos já não podem contar com o Brasil, vergonhosamente aliado a Maduro, é fundamental que outras democracias ocidentais mantenham sua condenação ao regime bolivariano.