DEU NO JORNAL

SÓ EM BANÂNIA MESMO!!! É PHODA!!!

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JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

MEU FIO, O DISINGANO DA VISTA É FURAR OS ZÓIOS

Milho verde que valia mais que um furada nos zóios

Ali para as bandas da Guaiuba, povoado motivo de eterna litigância entre os municípios de Pacajus e Pacatuba, estado do Ceará, “morava” um homem que não tinha endereço (casa, lar, residência, esconderijo, tampouco código de endereçamento postal). Era muito conhecido pela alcunha de Zé do Saco, apetrecho que, para quem o conhecia, era considerado como seu endereço e identificação mais certos.

Zé do Saco não tinha também telefone celular, e-mail, twitter e muito menos zap-zap. Mas, era mais fácil de ser encontrado que o Governador do Estado, o Papa, e muito mais acessível que Barak Obama. Tinha uma vantagem “indescartável” (existe, essa palavra?): sabia o nome de todos os serviçais que trabalham como executores das barbaridades cometidas pelos “doentes mentais” islâmicos.

Muitas vezes, Zé do Saco era encontrado com o “saco cheio” de nada, e quase nunca, com o saco cheio de muita coisa. Vagava, e provavelmente por conta disso, divagava.

Havia sempre um engraçadinho para bulir com Zé do Saco, quando passava por ele, cabisbaixo, em alguma vereda em direção ao não fazer nada, onde todos os dias batia ponto, tomava café, e dando meia volta, caminhava para a labuta diária do ócio.

Heráclito, jovem galanteador e metido a bonitão, um dia cruzou com Zé do Saco e atirou:

– Tá contando as ações da Petrobras, Zé?

– Só os “fiotes”. As véias pararo de parir, siô!

A Guaiuba parou. Literalmente parou, ainda que não existisse lá nenhuma rodovia federal para ser interditada por protestos, quando alguém descobriu do lado de dentro de uma cerca de arame farpado de um roçado dos Nogueira, o corpo jazido do Coronel Mamede Santos, com uma faca peixeira de 12 polegadas cravada no meio do peito, mais chegando para o lado esquerdo.

Altamente especializada, com formação internacional e treinamento prático e emocional garantidos nas agências dos EUA, da Alemanha, França, Espanha e até da nossa competentíssima Polícia Federal, sem esquecer, evidentemente, os Serviços de Inteligência da Polícia Militar do Estado e da Guarda Municipal de Pacatuba, a guarnição policial não precisou muito para “desvendar por completo” aquele latrocínio.

E nem foi preciso gastar combustível custeado pelo Município, pois o latrocida estava dormindo a poucos 30 metros dali, com o saco cheio do produto do roubo (vento). As algemas tilintaram, e minutos depois, Zé do Saco adentrava na Delegacia Municipal de Guaiuba, sem nenhuma toalha de marca cobrindo as algemas. Também não havia sequer um “lambe-lambe” para registrar o furo jornalístico.

Se não aconteceu sequer julgamento – e ninguém era besta de achar que era necessário, pois só um bostinha daqueles, sem eira nem beira, podia ter a petulância de matar um homem de bem, feito o Coronel Mamede.

Entretanto, alguns dias após o acontecido e por obrigação constitucional e para que a Justiça determinasse a equanimidade da partilha de bens do falecido, a perícia médica encontrou nos exames cadavéricos uma resposta: a ferida contusa não foi tão profunda, o que evidenciava que não fora feita por ser humano.

Os peritos voltaram ao local do acontecido, e examinando bastante o local, encontraram marcas de sangue no arame farpado da cerca que, depois de feito o exame de DNA, ficou constatado que era sangue da vítima. Poucos metros dali encontraram pedaços de uma jiboia em adiantado estado de putrefação. Tiveram a perspicácia de examinar os cascos do cavalo que conduzia Mamede Santos, encontrando também marcas de sangue. E a conclusão de que não era sangue humano, levou à seguinte conclusão: o cavalo, trotando na estrada de areia, só observou uma jiboia quando já estava muito próximo dela.

Assustou-se e jogou a montaria (Coronel Mamede Santos) sobre a cerca de arame farpado. Ao ir ao chão, o Coronel caiu sobre a faca peixeira que tinha o hábito de conduzir no cós das calças, enrolada apenas em papéis velhos. A faca, sem nenhuma mão humana, cravou-lhe o coração.

Apesar do laudo pericial ter sido enviado à Justiça, eximindo de culpa o até então criminoso Zé do Saco, para que mexer num caso tão estarrecedor que já tinha sido concluído, com o perverso latrocida preso e pagando pelo crime contra a sociedade?

Segundos, minutos, horas, dias, meses e anos depois foi descoberto que Zé do Saco tem mais de “seis miões” (entenda-se: milhos grandes, de bons e comestíveis caroços e sem agrotóxicos) de mais alguns “fiotes” guardados num cofre forte de um banco num paraíso fiscal e em nome de um laranja.

MORAL DA HISTÓRIA: Não existe nenhuma dificuldade para ser encontrado o criminoso e descoberto o crime de um “Coroné”, ainda que ele não tenha sido cometido por um Zé do Saco qualquer.

Mas é sempre muito difícil encontrar o dono e o responsável pelos “bilhões” depositados como “fiotes” nalgum banco do exterior.

Vovó tinha mesmo razão, quando nos dizia: “meu fio, o disingano da vista é furar os zóios”!

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J.R. GUZZO

LULA ESTÁ EMPENHADO NO PROJETO DE AUTODESTRUIÇÃO DA PETROBRAS

Lubnor

A Petrobras decidiu rescindir o contrato de venda da refinaria de asfalto e lubrificante do Ceará, mesmo após Cade ter aprovado a operação

Uma das piadas mais patéticas do governo Lula é o conto de que suas viagens de paxá ao exterior (já está, neste momento, na décima-quinta, em onze meses de Presidência) trazem “investimentos estrangeiros para o Brasil”. É, como de costume, mais uma mentira caricata. A cada viagem de sua volta ao mundo com a mulher, as milícias jornalísticas que servem ao governo vêm com fábulas dando conta de que tantos e mais tantos “bilhões” de dólares foram “atraídos” para o Brasil. No mundo das realidades, até agora, ninguém viu um tostão desses investimentos fabulosos.

É também um perfeito despropósito. O Brasil é hoje um dos países mais hostis ao capital estrangeiro sobre a face da Terra – e inimigo, acima de tudo, de qualquer ideia de privatização na economia. Por que raios alguém iria querer investir aqui? A farsa está de novo em exibição. Lula anda pelas Arábias e Dubais, onde se investe muito em petróleo – e a única dedução possível, segundo os seus serviços oficiais de propaganda, é que saiam disso sabe-se lá quantos quatrilhões de dólares a mais.

Esse tipo de lorota ficou ainda mais cômico neste momento – quando a Petrobras acaba de anunciar que não vai cumprir o acordo de venda de uma refinaria no Ceará para a iniciativa privada, e promete enterrar qualquer tentativa de privatização dos ativos da empresa. Justamente a Petrobras, e na hora em que Lula imagina estar “negociando” com os reis do petróleo? Pois então. É assim que Lula quer “atrair investimento estrangeiro” – deixando claro que a petroleira estatal do Brasil não tem palavra, e não cumpre os acordos que assina com o capital privado.

A desculpa da Petrobras, no caso, só veio juntar o insulto à injúria. Disse que não vai honrar o contrato com o comprador porque uma cláusula não foi cumprida. É verdade – só que foi a própria Petrobras que não cumpriu a cláusula. É esse a imagem do Brasil que o governo Lula está levando para os investidores estrangeiros.

É muito ruim, mas não é tudo. O pior é que a Petrobras está lançando, com o governo Lula-3, o seu segundo projeto de autodestruição dos últimos vinte anos. No primeiro, no período Lula-Dilma que foi de 2003 a 2016, quase conseguiram levar a empresa à falência – com prejuízos monumentais e inéditos, negócios horríveis e um surto de corrupção que entrou para a história da roubalheira universal.

Agora estão tentando o suicídio com o seu plano estratégico para o futuro da Petrobras. Um dos seus aspectos mais destrutivos é a opção pelo refino. Ao invés de concentrar-se na exploração do petróleo em águas profundas, área em que opera com mais competência, obtém mais lucros e tem mais acesso ao capital estrangeiro, quer se “reinventar” com o monopólio do refino. É, justamente, a sua área mais atrasada – a que tem tecnologia mais obsoleta, a capacidade de produção mais baixa e a maior dependência das decisões políticas sobre o preço dos combustíveis.

A Petrobras tem hoje 98% do refino do petróleo – e com tudo isso não consegue suprir a necessidade interna no consumo de carburantes. Resultado: o Brasil tem de gastar bilhões de dólares com a importação de gasolina, óleo diesel e gás, embora esteja produzindo no momento 3,6 bilhões de barris de petróleo por dia, ou quatro vezes mais que a Venezuela. As refinarias da Petrobras simplesmente não conseguem produzir o necessário para atender o consumo nacional de combustíveis; também não dispõem de capacidade para investir na ampliação do refino.

Levando-se em conta que o seu grande negócio é a extração de petróleo em alto mar, a única solução empresarial coerente seria passar as refinarias, gradativamente, para a iniciativa privada, que quer e pode colocar dinheiro nisso. Mas não: a Petrobras de Lula quer ficar com 100% do refino.

Não consegue atender a demanda do mercado, mas não admite que as empresas privadas tenham nem sequer os seus miseráveis 2%; quer continuar importando combustível, embora o Brasil produza o suficiente para ser autônomo no abastecimento de petróleo. Por quê? As duas últimas experiências da Petrobras na área, ambas no regime Lula-Dilma, são uma tragédia.

Uma é a Refinaria Abreu e Lima, que deveria custar 2 bilhões de dólares, já engoliu mais de 20 bi e continua sem produzir o que deveria. A outra grande ideia foi a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos – uma montanha de ferro velho que nunca conseguiu produzir um único litro de querosene, ou de qualquer coisa útil. Talvez esteja justamente aí, na multiplicação de negócios ruinosos, a verdadeira lógica da nova estratégia da Petrobras.

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WELLINGTON VICENTE - GLOSAS AO VENTO

LIVRO DO POETA ZÉ VICENTE DA PARAÍBA

Lançamento do livro do poeta-repentista Zé Vicente da Paraíba “Fiz do choro das cordas da viola o maior ganha-pão da minha vida”, organizado pelo Poeta e Pesquisador Cultural José Mauro de Alencar.

José Vicente do Nascimento (Zé Vicente da Paraíba), nasceu em Pocinhos, então Distrito de Campina Grande, Paraíba, em 07 de agosto de 1922. Ainda criança, seus pais mudaram para Taperoá, no Cariri paraibano e de lá para Itapetim-PE.

Foi na região do Pajeú que teve contato com grandes cantadores repentistas, sendo contemporâneo dos irmãos Batista: Lourival (Louro do Pajeú), Dimas e Otacílio. Foi com Otacílio Batista que fez a primeira cantoria em 1940.

Zé Vicente da Paraíba foi o primeiro repentista a gravar um LP do estilo de cantoria nordestina no Brasil, em parceria com o poeta Aristo José dos Santos, em Recife, no ano de 1955.

Faleceu em 09 de maio de 2008. Suas letras foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Zé Ramalho, Marília Pêra, Ruy Maurity e tantos outros.

Centenário do Poeta Zé Vicente da Paraíba.

Um sábio sem ter escola,
Um mestre sem ser letrado,
Um piloto habilitado
Na condução da viola.
Na Paraíba nasceu,
Em Pernambuco viveu
Seus dias de fama e glória,
Sua arte preferida
O transportou pela vida
Pra repousar na História.

Por mais de sessenta anos
Pôs a viola no peito
E cantou, bem ao seu jeito,
Amores e desenganos.
“O Autor da Natureza”
A obra que, com certeza,
O fez imortalizado
E o mundo da poesia
Inda celebra hoje em dia
Os seus feitos do passado.

Wellington Vicente, este colunista, filho de Zé Vicente da Paraíba.

*Livros à venda na Livraria do Luiz, no Sebo Cultural, na Livraria A União (Espaço Cultural), em João Pessoa.

Envio pelos Correios para todo o Brasil.

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FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES - SEM OXENTES NEM MAIS OU MENOS

RECOMENDAÇÕES DESCOMPLICANTES

Tenho quase absoluta convicção que existem pessoas tão complicadas que parecem ter sido geradas em pé numa rede, numa área de muita ventania. E na atual conjuntura mundial, com mil e não sei quantos aperreios sociais, econômicos, financeiros, familiares, regionais, nacionais, fuxicais, comunitários, corneais, raciais e LGBTQIA+, inúmeros estão recorrendo a profissionais especializados não religiosos, buscando orientações seguras de como proceder em determinadas SCs – Situações Complicantes.

Uma iniciativa muito oportuna começa a prosperar no país inteiro, livrando milhões de pessoas de uma virose muito prejudicial ao desempenho existencial de todo ser humano. A Cruzada Contra o Mau-Humor pretende minimizar um estado de espírito que dificulta aprendizagem, entorpece relacionamentos, provoca muita irritação nos ambientes domésticos, causa impotência sexuais e intelectivas, mau hálito brabo e enxaquecas constantes, além de continuados desaparafusamentos intestinais, agregando ainda outras mazelas desagradáveis, incompatíveis com o desenvolvimento de uma sadia existencialidade XXI.

O alerta inicial da Cruzada está assim redigido, devendo ser lido e repassado discretamente para as pessoas contaminadas, vítimas primeiras do seu próprio mau-humor bacteriano:

“Nunca reclame com aspereza, agradeça sempre! Mesmo quando tudo estiver escuro, seja luz, ilumine! Quando tudo estiver por um fio, não estique mais a corda, afrouxe-a para que novas ideias possam emergir. O seu mau-humor em nada melhorará o seu caminho. Pelo contrário, só fará você não ver tudo bem mais claramente. Por isso, sorria sem economizar suas energias. Acostume-se a agradecer e não a obrigar-se. Diga sempre “grato” ou “agradecido”, nunca “obrigado.” Não se obrigue para não cobrar depois. Da mesma forma não se desculpe, nem se coloque na posição de culpado, posto que do culpado ao coitado é apenas um caminho muito curto. Peça perdão se achar que a responsabilidade é sua. Pedir perdão é buscar a liberdade, desculpar-se é tornar-se devedor de quem liberou de suas costas uma culpa irreal. E lembre-se sempre, nos piores momentos, de repetir para si mesmo que tudo também passará. Melhore a qualidade da Vida na Terra. Cuide bem do lugar onde você vive. Cuide bem daquilo que você come. Cuide bem do ar que você respira. Cuide bem da água que você vai beber. Cuide bem das vibrações que estão ao seu derredor. E nunca se esqueça de que o mundo não foi feito só para você.”

Nunca apele para um consumismo compulsivo, tampouco para uma alcoolemia persistente, imaginando-os fatores solucionáticos. Lembre-se sempre que os dois impulsos são práticas induzidas por propagandas sedutoras que proclamam que se deve levar vantagens em tudo, principalmente em meses de celebrações festivas. Os dois impulsos sempre provocam desânimos existenciais, favorecendo saques agressivas nas contas bancárias e grosserias nas relações familiares, inúmeras vezes causando desesperanças, frustações, suicídios e assassinatos.

Como espiritista ainda em fase de alfabetização, helderista convicto, transecumênico radical e sempre se portando como uma sempre aprendiz metamorfose ambulante, a la Raul Seixas, sempre caminho sob duas recomendações feitas pela notável Joanna de Ângelis, orientadora espiritual do talentoso médium baiano Divaldo Franco, exemplo de dignidade comportamental. Ei-las:

“A felicidade advém do autoconhecimento, da identificação do Self com o ego que se adapta às imposições superiores, passando a vivenciar as emoções e os sentimentos de beleza, de harmonia e de tranquilidade.”

“A conquista da felicidade depende de como se espera ser feliz, de quais os fatores que a proporcionam, da mais eficiente maneira de alcançá-la.”

No mais saber mandar à merda as enganações publicitárias, desmascarando-as através de uma pensação sadiamente crítica, solidária, voltada para o bem-estar de todos. Nunca desejando ser o ó-do-borogodó, nem almejando ser canja para nenhuma janja.

PENINHA - DICA MUSICAL