
DEU NO JORNAL

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Bertha Becker
Bertha Koiffman Becker nasceu em 7/11/1930, no Rio de Janeiro. Professora de Geografia e História pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ), doutora e livre-docente pelo Instituto de Geociências da UFRJ, com pós-doutorado pela Department of Urban Studies and Planning, do MIT-Massachusetts Institute of Technology e membro da Academia Brasileira de Ciências. Tornou-se uma destacada profissional na área da Geografia Política.
Filha da ucraniana Adélia e do romeno Isaac Koiffmann, imigrantes chegados ao Brasil na década de 1920. Ingressou na Universidade do Brasil (atual UFRJ) e obteve licenciatura e bacharelado em Geografia e História em 1952. Tornou-se professora em 1958 e doutorou-se em 1970 no Instituto de Geociências, com a tese “O norte do Espírito Santo, região periférica em integração”, apresentada também como tese de Livre Docência. Na década seguinte foi o pós-doutorado nos EUA (1986) e na volta ao Brasil tornou-se professora titular do Instituto de Geociências, da UFRJ, onde passou ase dedicar a geografia política e criou o Laboratório de Gestão do Território-LAGET.
Dedicou-se, também, ao estudo da agropecuária e seu crescimento em torno do Rio de Janeiro e São Paulo, seu avanço para Goiás e daí para a Amazônia. Em seguida toma a região amazônica como seu tema principal e ficou conhecida como “cientista da amazônia”. Sua área específica de estudo era a geografia política da região, fazendo uma síntese das mudanças decorrentes das transformações ocorridas nas dinâmicas espaciais da região. Durante anos combateu o desmatamento desenfreado da região em favor da pecuária e promoveu o desenvolvimento de suas riquezas naturais, tais como a extração de óleos e outras obras primas para a fabricação de cosméticos e fármacos.
Atuou como consultora e assessora de alguns Ministérios: Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Relações Exteriores e Integração Regional. Dirigiu e integrou grupos de pesquisas internacionais na União Geográfica Internacional (UGI), foi Presidente da Comissão Nacional e da Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE) e participou da concepção do Plano Amazônia Sustentável. Foi professora visitante no MIT (USA), assim como na Universidad Autonoma de Mexico, na Université Paris X Nanterre e na Loughborough University, na Inglaterra.
Como membro do Instituto Rio Branco, atuando na formação de diplomatas, no período 1966-1976, ela consagrou uma nova frente de pesquisa: a Geografia Política. Ao perceber a importância desse campo da ciência geográfica para a formação dos futuros embaixadores brasileiros, passou a dirigir sua reflexão para a importância do território nas relações internacionais, bem como a identificar os atributos que o qualificam na projeção de poder de um país, no qual analisam a projeção do Brasil como potência regional muito antes que ela se configurasse uma realidade para tantos outros pesquisadores. Teve participação destacada no projeto “Large Scale Biosphere Atmosphere Experiment In The Amazon (LBA)”, uma relevante pesquisa de longo alcance financiada por orgãos internacionais e brasileiros, em 2001.
Recebeu diversos títulos e homenagens: Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico (2007), Conferencista Emérita-Escola Superior de Guerra (2007), Doutora honoris causa-Universidade de Lyon (2005), Medalha Carlos Chagas Filho de Mérito Científico (2000), Medalha David Livingston Centenary-American Geographical Society (2001), Medalha do Mérito Geográfico – Sociedade Brasileira de Geografia (2007), Homenagem do Departamento de Geografia-UNESP (2003). Sua produção acadêmica com mais de 140 textos entre livros, capítulos de livros e artigos publicados em revistas científicas: As Amazônias (3 volumes) Ed. Garamond (2015), A Urbe Amazônida. Ed. Garamond (2013), Amazônia-Geopolítica na Virada do III Milênio. Ed. Garamond (2004). Uma Nova Potência Regional na Economia-Mundo Ed. Bertrand Brasil (1993). Geopolitica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos. Ed. Zahar (1982), entre outros.
Ao se aposentar como professora na UFRJ, continuou atuando como Professora Emérita, coordenando o Laboratório de Gestão do Território até o final de sua vida, em 13/7/2013. Pouco antes de falecer, lançou seu último livro: A Urbe Amazônica, pela Ed. Garamond, no qual se dedicou a estudar as cidades da/na floresta, bem como a rede urbana formada na Amazônia. Nessa obra, a geógrafa critica uma vez mais o modelo aplicado no desenvolvimento das cidades amazônicas, que se pautou pela reprodução do uso da terra baseado na renda da terra urbana, sem considerar os atributos naturais que qualificam de modo singular essa parcela do território brasileiro. Na falta de uma biografia, citamos o artigo O planejamento territorial, o estado e a Amazônia na obra de Bertha Becker: algumas reflexões, publicado na “Revista Bibliográfica de Geografia y Ciencias Sociales”. Universidad de Barcelona, diciembre de 2014, vol, XIX, nº 1103(2), por Neli Mello-Théry e Hervé Théry.
DEU NO X

CONVOCAÇÃO PARA FILIAÇÃO BEM SUCEDIDA
FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES - SEM OXENTES NEM MAIS OU MENOS

BALIZAMENTOS ESTRUTURADORES
Em muito boa hora, a FEB – Federação Espírita Brasileira reeditou uma série de textos psicografas pelo notável médium mineiro Chico Xavier (1910-2002). Um livro dotado de incrível contemporaneidade, dadas as atuais circunstâncias da vida brasileira, com amplos festejos populares, inúmeros deles patrocinados por prefeituras que mal se sustentam financeiramente, pouco se lixando para os ambientes vexatórios vividos pelas suas populações. Eventos sempre onerosos, gastos praticados com intenções puramente eleitoreiras ou rachadísticas (meio a meio), visando 2026, tudo a exigir uma rigorosa fiscalização do Tribunal de Contas do Estado onde elas acontecem.
O livro reeditado pela FEB intitula-se CORAGEM, Espíritos diversos psicografados por Chico Xavier, Brasília, Editora FEB / Uberaba MG, Editora CEC Comunidade Espírita Cristã, 2024, 240 p. Cinquenta textos psicografados, dos quais uns balizamentos, com a devida permissão do Luiz Berto, reproduzo abaixo, para lidos e relidos pelos amigos leitores não ruminantes:
– “Tenhamos cuidado com os males aparentemente pequenos. Na maioria das circunstâncias, não são as grandes provações que aniquilam a criatura, mas sim os males supostamente tidos como pequenos.”
– “Nunca pretiras, não persigas, não atrapalhes, não desconsideres, não menosprezes e nem prejudiques a ninguém, porque sofrer é muito diferente de fazer sofrer, e a dívida é sempre uma carga dolorosa para quem a contrai.”
– “Aprendamos a decidir os enigmas da existência, na Oficina do Bem Eterno, defenestrando racismos, bajulações, analfabetizações e as não solidariedades para com os necessitados.”
– “Se aplicares amor nos recursos verbais que a Eterna Sabedoria te confere, nunca te complicarás em manifestações infelizes, porque a tua palavra se transubstanciará em clarão e bênção naquilo que foi expresso.”
– “Se te menosprezam ou te injuriam, guarda-te em silêncio no auxílio ao próximo, e surpreenderás Deus, no íntimo de teus pensamentos, prestigiando tuas intenções.”
– “Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.”
– “Lembre-se sempre que você é um Espírito eterno e se dispõe da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.”
– “Se crês em Deus, por mais que te ameacem os anúncios do pessimismo, com relação a prováveis calamidades futuras, conservarás o coração tranquilo, na convicção de que a Sabedoria Divina sustenta e sustentará o equilíbrio da Vida, acima de toda perturbação.”
– “Se a dificuldade te visita, elege o trabalho como apoio em que te escores e surpreenderás, para logo, com a precisa libertação.”
– “Há dois tipos de tristezas: a construtiva e a destrutiva. A primeira é aquela que nos impulsiona para Vida Superior, encaminhando-nos para o trabalho da melhoria íntima, para a ânsia de ascensão espiritual. A segunda, que se traja de luto, por dentro do coração todos os dias, espalha desânimo e pessimismo por onde passa.”
– “Lembre-se sempre que, nas concessões da Providência Divina, o nosso mais precioso lugar de trabalhar chama-se AQUI e o nosso melhor tempo chama-se AGORA.”
– “Se o melhor não auxilia o pior, debalde ele usufruirá do melhor da vida.”
– “A cegueira do espírito promove o desequilíbrio. O desequilíbrio atrai o orgulho. O orgulha alimenta a vaidade. E a vaidade agrava a preguiça.”
– “Em todas as situações, nas quais entreteça desequilíbrio, tenhamos a coragem do primeiro passo, em que a serenidade e o amor, a humildade e a paciência nos garantam de novo a harmonia do Bem.”
– “Compreendamos sempre que liquidar manifestações de cólera ou rudeza, crueldade ou impertinência, será um permanente trabalho de controle e de educação pessoal e comunitária.”
Lamentavelmente, as reflexões acima não são assimiladas por ruminantes integrados às manadas.
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RECADO
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SCHIRLEY – CURITIBA-PR
Domingo
Que Deus me faça sempre amar mais do ser amada. A verdadeira essência de tudo é o amor.
Amo todos que de um modo ou de outro fazem parte do JBF.
Não vou “sair a francesa”. Deixo com vocês um grande artista do belo nordeste e uma oração que devemos manter presente, sempre pra sempre!
Fiquem bem.
Fone no ouvido e porta do coração aberta:
PENINHA - DICA MUSICAL

PERCY FAITH & ORQUESTRA
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GOVERNO ESTÁ CERTO: É TUDO MENTIRA
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