DEU NO JORNAL

BURACÃO

Nem responsáveis por arrecadar tributos aguentam a fome por impostos do governo do PT: técnicos da Receita Federal estão incomodados com o “aperto” promovido por Lula e Fernando ‘Taxxad’ Haddad contra os pagadores de impostos brasileiros, enquanto “alimenta a confusão e a desinformação” com “comunicação desastrosa sobre supostas fake news”, segundo relatos de fontes da ala técnica e profissional do setor.

O governo toma “medidas apressadas para arrancar mais dinheiro dos brasileiros e tapar o buraco sem fim das contas”, aferem os técnicos.

A comunicação do fisco é alvo de crítica: o “tom” em notas oficiais teria causado “confusão” e arranhou a imagem da Receita e dos profissionais.

Os técnicos da Receita Federal são os responsáveis por fiscalizar e cobrar os tributos federais e do comércio exterior no Brasil.

* * *

A nota aí de cima fala que o gunverno quer “tapar o buraco” sem fim das contas, da gastação e do esbanjanjamento sem limites.

O que não vai conseguir nunca mesmo, é tapar o “buraco” provocado no furico do contribuinte brasileiro, que não aguenta mais a sanha do ministro Taxxad.

É pra arrombar!!!

Literalmente.

XICO COM X, BIZERRA COM I

RECADO PARA QUEM TEM MAIS DE SESSENTA E NÃO TEM MEDO DA MULHER

Recado para Quem Tem Mais de Sessenta e Não Tem Medo da Mulher

Tenho mais de 60 e faço tudo errado com o melhor dos ‘acho-bom’. Ou estarei a fazer tudo certo? Não apenas ‘furo’ a fila do Banco ou paro na vaga preferencial, mas, principalmente, só faço o que me dá na telha. Esqueço a convenção do certo e errado e, simplesmente, faço. É meu direito. Para tanto vivi tanto.

Cerveja com Pão

Pode até parecer consolo, mas tomo cerveja comendo pão e saio da mesa do almoço direto para a rede, onde fico até 3 da tarde, cochilando e acordando, acordando e cochilando, doce madorna, contrariando um cabra de jaleco branco que recomenda o contrário. Empanturro-me de coca-colas e guloseimas de cacau: só frequento farmácias que vendam, além de remédios, tabletes de chocolate. Eles se encontram na minha prateleira preferuda.

Às Favas o Colesterol

Não tenho mais tempo para dietas, nem para as banais saudades, lágrimas sofridas, ou risos para alegrar os outros. Afinal, tenho mais de 60. Só vou onde quero ir, só como o que ordena meu paladar. Charque com fava, às favas o colesterol, faz parte do meu cardápio. Afinal, vivi além dos 60. Desobediência ampla, geral e irrestrita.

Matar Muriçocas

Caminhadas, para quê? É como disse um pintor a um amigo dele: “hoje eu fiz algo útil: dei um pulo, bati palmas com as mãos acima da cabeça e matei uma muriçoca”. Assim sou e serei. Só farei coisas úteis, erradas ou certas. Aplaudirei o nada com as mãos acima da cabeça e matarei todas as muriçocas que tenham a audácia de perturbar minha saudável sesta.

Queda ou Caganeira

Lembro que minha avó dizia que o maior risco para um velho sumir – detesto a palavra morrer, é queda ou caganeira. Que eu não suma em decorrência de meus maus hábitos, tampouco por causa dos riscos a que minha avó se referia. Se não houver a opção pela eternidade, que eu vá dormir e acorde em outra dimensão, É só o que peço a Deus. Mas só daqui a alguns bons anos. É cedo.

DEU NO JORNAL

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A DEFORMAÇÃO DA OPINIÃO

Roberto Motta

Karl Marx: influência duradoura na academia

A degradação dos veículos de comunicação é um fenômeno que admite cada vez menos exceções. Doutrinação e incentivos econômicos transformaram muitos profissionais do jornalismo em robôs ideológicos, ocupados em moldar o pensamento alheio.

Qualquer ideia, opinião ou interesse que não se encaixe nos estreitos limites do politicamente correto é automaticamente classificada como “extrema-direita” – ou “ultradireita” – expressões simplórias e sem significado. O objetivo é desqualificar o pensamento dissidente, desumanizar os pensadores e eliminar a oposição.

Esse não é um fenômeno exclusivamente brasileiro, claro. Basta recordar como a mídia estrangeira tratou as manifestações em Londres contra o descontrole na imigração – um protesto que não se encaixava na narrativa oficial. Ou observar a atitude da maioria dos jornais e TVs quando Trump negociou o acordo que libertou reféns israelenses das mãos de terroristas. Ou lembrar que o ativista Charlie Kirk, brutalmente assassinado, foi chamado de “extrema-direita”.

Há duas questões que se misturam e tornam quase impossível algum progresso no debate. A primeira é reconhecer a existência de uma hegemonia da esquerda na mídia. A segunda é explicar como isso ocorreu. Muitos se recusam a enxergar o óbvio simplesmente porque não conseguem explicá-lo. Mas a incapacidade de explicar a origem de um fenômeno não significa que ele não exista. Na verdade, há boas explicações para a divulgação, pela maioria da mídia, de forma quase sincronizada, das mesmas narrativas com sabor “progressista”. Elas vão desde o domínio do meio acadêmico pelo pensamento marxista – via Escola de Frankfurt, Antônio Gramsci e Paulo Freire – até os esforços de ONGs e agências supranacionais (como ONU, OMS e o Fórum Econômico Mundial) para estabelecer controle político sobre nações e empurrar diretrizes econômicas e sociais, sempre camufladas como agendas de proteção do “meio ambiente” e de “direitos humanos”. Isso é o que se chama de globalismo – e o sincronismo ideológico da mídia pode ser sua expressão mais visível (e, paradoxalmente, por sua própria natureza, a mais difícil de ser reconhecida).

Precisamos ser justos: desde a sua criação, mais do que informar, a mídia sempre teve a ambição de formar opinião. A diferença agora é que, em vez de oferecer uma variedade de ideias, os veículos de mídia formam um coro, cooperando na imposição de uma visão de mundo de caráter marxista. Enquanto elogia o modelo democrático, a mídia tenta convencer o cidadão a aceitar preferências políticas, econômicas, jurídicas, estéticas e até sexuais pré-selecionadas pela própria mídia, sempre com o auxílio de intelectuais progressistas. Isso significa a rejeição da escolha individual e da soberania popular, e o desejo de impor, em seu lugar, um sistema de governança e de valores ditado por uma elite não eleita. Tudo foi resumido de forma clara – e, a seu modo, brilhante – por uma magistrada, quando ela se referiu à população como “213 milhões de pequenos tiranos soberanos”.

Trata-se, efetivamente, de uma questão de soberania. A dificuldade que o cidadão tem de conectar ideologias coletivistas com abusos estatais facilitou a transformação do “Estado de bem-estar social” em distopia – e a mídia é parcialmente responsável por isso. A tática mais perversa talvez seja o uso do termo esquerda como sinônimo de normalidade e benevolência, ignorando uma bagagem histórica tão sinistra que, devidamente apresentada ao público, teria o potencial de mudar o cenário político mundial. Aliás, a palavra sinistra tem origem no latim sinister, que significa do lado esquerdo.

As consequências da postura da mídia são devastadoras. Alguns anos atrás, no auge das arruaças promovidas pelos “Black Blocs” – eventos que misturavam pautas confusamente socialistas com estética fascista e violência extrema – uma ex-colega de trabalho achou apropriado levar os dois filhos a uma dessas “manifestações”. Ela achava importante “protestar contra o fascismo”.

Essa senhora está no topo da pirâmide social e econômica brasileira.

PENINHA - DICA MUSICAL

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