DEU NO JORNAL

SEGUIREMOS OCUPANDO TUDO

Nikolas Ferreira

Nikolas se inspirou em Olavo de Carvalho.

Professor Olavo de Carvalho

Em 2019, tive o privilégio de ter uma conversa com o filósofo e professor Olavo de Carvalho em sua casa nos Estados Unidos. Na ocasião perguntei sobre como os jovens conservadores conseguiriam mudar a cultura no Brasil, já dominada pela esquerda. A resposta foi: ‘’Trabalho de base, trabalho de base, trabalho de base’’. Essa frase só reforçou aquilo que eu já tinha lido, inclusive em obras escritas por ele, e estava lutando nos últimos anos para não somente colocar em prática, como para acender o desejo na juventude de fazer parte dessa mudança de forma efetiva.

Já relatei com detalhes os exemplos de doutrinação que aconteceram nas salas de aula que frequentei tanto na escola quanto na universidade, onde isso fica ainda mais evidente. Quanto mais eu questionava a ânsia dos doutrinadores em difundir teorias fracassadas, pensamentos únicos e assuntos que em nada se relacionavam com a matéria a ser estudada, a perseguição aumentava, fora a hostilização, inclusive da parte dos “colegas” de classe. Ainda assim, nunca considerei o caminho mais fácil. Decidi que não seria omisso.

Por onde eu passava, percebia que em praticamente tudo o discurso era completamente uniforme e não havia espaço para o contraditório. O marxismo cultural avançava seguindo a máxima gramsciana de que o poder não seria tomado por armas e sim pela hegemonia cultural. Ali percebi que era fundamental entrarmos nessa guerra, porque não há nada que hoje é gritado nas ruas que não foi sussurrado em outros locais, principalmente nos ambientes estudantis.

Enquanto coordenava um movimento de direita em Minas Gerais, ainda sem exercer cargo público, iniciei um grupo de estudos conservador, para que, além de termos uma forte presença nas ruas, pudéssemos compreender melhor aquilo que defendemos, que é o requisito mínimo para daí em diante decidirmos influenciar outras pessoas. Lembro que falamos sobre as obras do próprio Olavo de Carvalho, além de Roger Scruton, G. K. Chesterton, C.S. Lewis, Russel Kirk, Michael Oakeshott, Ludwig von Mises e muitos outros.

Discutíamos sobre os mais variados assuntos, principalmente ligados à política e à cultura. Destaco um ponto muito importante: como nem sempre conseguíamos um local que comportasse a todos, decidimos utilizar um espaço público administrado pela prefeitura de Belo Horizonte e que já era dominado por progressistas. Quando esses grupos souberam do que se tratava, houve boicotes dos mais variados; apesar de entrarmos no local ao som de vaias e xingamentos, a retomada havia começado.

Mesmo após conquistar o cargo de vereador em BH com uma votação expressiva, ainda na minha primeira eleição em 2020, e posteriormente o de deputado federal mais votado do Brasil e da história de Minas Gerais em 2022, não deixei a guerra cultural de lado. Se há algo que aprendemos não só na teoria como na prática é que de nada adianta chegarmos ao topo sem dominarmos a base. Comecei a palestrar pelo Brasil e pelo mundo aos finais de semana e feriados e o resultado foi e vem sendo excelente. Mesmo diante do cansaço físico e mental e sacrifícios muitas vezes ligados a momentos como estar com minha família, tenho feito o que posso com aquilo que me foi confiado, acima de tudo, por Deus. E não tem preço ver crianças, jovens e inclusive idosos sendo incendiados após cada oportunidade.

Fico feliz em ver que em todos os cantos do país a direita está entendendo que bem acima de cargos, o poder está nas mãos do povo. No que depender de mim continuarei ajudando conservadores a ocuparem os mais variados espaços antes dominados pela esquerda.

Exemplo disso é que recentemente postei um vídeo com relação às eleições para a presidência do CREA em Minas Gerais e para o CONFEA, já que não podemos nos contentar apenas com o excelente avanço que obtivemos nos conselhos tutelares.

Tenho a ciência de que sozinho não consigo alcançar a todos. Precisamos formar novos professores, escritores, roteiristas, artistas, músicos, psicólogos, psiquiatras, advogados, juízes, e por aí vai. Pessoas que independente da profissão, farão política, que é a ação de influenciar as pessoas. Serão produtores de conteúdo e não reprodutores de algo que foi imposto, e levarão a mensagem onde ela precisa chegar.

Lembre-se que não existe espaço vazio, se não forem ocupados por nós, serão ocupados pelos outros. Sua influência precisa chegar aos lugares em que você está e que outros não conseguem alcançar, afinal, quem vai ouvir se não há quem fale? O presente pode ser deles, mas o futuro é nosso.

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SEM MORAL, HAMAS JÁ PERDEU A GUERRA

Luiz Philippe Orleans e Bragança

Sem moral, Hamas já perdeu a guerra

É inegável que o ataque do grupo terrorista Hamas contra o povo de Israel foi, além de bestial, imoral. E não por acaso países com governos sérios consideram seus atos puro terrorismo e já emitiram notas de repúdio.  Todo governo de fato comprometido com o estado de direito sabe que não há justificativa para qualquer tipo de barbárie e que atos criminosos em prol de ativismo político é prenúncio de sua derrota. E se moralmente a guerra já está perdida, também estará perdida em campo de batalha.

“Dia da Raiva” e isolamento: sozinho o Hamas não tem força para ter efetividade contra Israel.  Os terroristas sabiam disso desde o início.  Por isso o ato criminoso foi contra a população civil indefesa.  A grande aposta do Hamas foi a escalada do conflito para além das fronteiras de Israel, o que não aconteceu.  Em 10 de outubro, três dias depois dos ataques terroristas, o Hamas fez um pronunciamento em suas redes para que todos os muçulmanos do mundo protestassem e agredissem israelenses e judeus, em um verdadeiro “dia de fúria”.  Apesar das tensões terem aumentado junto às populações muçulmanas espalhadas no mundo, poucos incidentes foram registrados e os líderes de governo do Oriente Médio não reagiram institucionalmente, além de seus pronunciamentos.

Ao contrário: Israel ampliou os ataques para incluir o Hezbollah no Líbano e atacou o aeroporto na Síria.  Ambos sem resposta institucional desses países!  A Jordânia impediu que grupos islâmicos radicais atravessassem a fronteira com Israel para “ajudar” o Hamas e o Egito bloqueou a entrada de refugiados de Gaza em seu território, impedindo a possível fuga de militantes do Hamas. O Irã, por sua vez, se manteve em silêncio e negou participação numa tentativa de se distanciar do Hamas e do Hezbollah, grupos com os quais sempre manteve relações. Para acrescentar sal na ferida, líderes muçulmanos vieram a público reafirmar que o Hamas não representa todos os palestinos. Ou seja, ninguém quer segurar essa batata quente, e os crimes do Hamas estão se tornando atos isolados e limitados.

Na contramão: Enquanto isso, na América Latina, não se poderia esperar outra posição dos países governados pela esquerda a não ser uma falsa neutralidade ou mesmo o apoio aberto aos terroristas. Chegam a ser ridículas as declarações de Cuba e Venezuela, que denunciaram violações à soberania da Palestina e classificaram as ações do Hamas como “consequência de 75 anos de política agressiva e expansionista de Israel”.

Na Colômbia, a trapalhada diplomática do presidente Gustavo Petro teve como retaliação a suspensão, por parte de Israel, das exportações de equipamentos de segurança. Foi o resultado de seu comentário totalmente descabido e alheio à História, ao comparar, em seu “X”, as ações de contra-ataque de Israel aos ataques nazistas e ao Holocausto. Na Argentina, o tema entrou em pauta no debate presidencial e todos os candidatos, nem sempre com sinceridade, condenaram os ataques terroristas, assim como o presidente Alberto Fernandez, de olho nos votos de uma das maiores comunidades israelitas do mundo.

No Brasil o tema é exposto como argumento cada vez mais irrefutável de que o governo mantém laços com grupos terroristas. A dificuldade crônica do ocupante do Planalto em chamar grupo terrorista de terrorista, acrescenta a suspeita de que o governo brasileiro não somente faz parte do circuito do narcotráfico internacional, mas que também apoia o terrorismo como arma política. O Brasil voltou à luz do cenário internacional com os piores parceiros.

Dois cenários e uma obviedade: um primeiro cenário, mais favorável e mais provável, é a extinção do Hamas. Desse modo, a ação de Israel se limita a um grupo que foi aniquilado ou perdeu força e credibilidade. Isso garante certa paz e é a melhor opção.

No entanto, num segundo cenário, o Hamas também é extinto, mas ocorrem desdobramentos em escala global, contra Israel e o resto do mundo em paralelo, gerando vácuo de representação da causa palestina na faixa de Gaza, mas ganhando interlocutores que ainda desconhecemos. Seja qual for o cenário, a maior probabilidade é que o Hamas seja aniquilado, independentemente da projeção.

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O ANÃO DIPLOMÁTICO

O Brasil fracassou no conselho de segurança da ONU, vendo derrotada sua proposta de resolução sobre a crise no Oriente Médio, em razão de sua intransigência juvenil de excluir do texto o reconhecimento do direito de autodefesa de Israel, de resto previsto em tratados e convenções internacionais.

Pior: imaginava que os Estados Unidos não perceberiam a malandragem.

Não foi erro da diplomacia e sim ordem do Planalto, segundo confirmou experiente embaixador em negociações multilaterais.

Ficou claro para os EUA que a manobra poderia legitimar o Hamas e ainda faria a ONU “reconhecer” o “direito” dos terroristas de atacar Israel.

Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho.

Além de legitimar a ação terrorista do Hamas, o texto brasileiro abria caminho para outros inimigos se sentissem autorizados a atacar Israel.

Sob desconfiança geral, por sua condescendência com os terroristas, o Brasil inviabilizou de vez a proposta ao tentar isolar os EUA no conselho

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A frase “o Brasil fracassou”, que abre esta notícia aí de cima, diz tudo.

Nada dá certo no gunverno do Ladrão Descondenado, que nos últimos dias passou também a ostentar o título de Anão Diplomático.

Tudo fracassa e sempre vai de mal a pior.

Se o hoje está ruim, o amanhã com certeza será pior.

É uma cagada atrás da outra.

O vaso sanitário do Palácio do Planalto teve que ser substituído por um que tem um volume de contenção de bosta 13 vezes maior que o vaso anterior.

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HOSPITAL EM GAZA E O ALINHAMENTO DA IMPRENSA COM O TERRORISMO ISLÂMICO

Leandro Ruschel

Ontem, um hospital foi atingido por explosão na Faixa de Gaza. Rapidamente, terroristas do Hamas acusaram Israel pelo ataque. Em poucos minutos, a imprensa global retransmitiu a mensagem dos terroristas, sem checar.

A resposta foi imediata: milhões de postagens nas redes, indignadas com o “genocídio” promovido pelos israelenses, que teriam chegado ao ponto de alvejar um hospital, e matado mais de 800 pessoas (número que também não foi confirmado por ninguém, além dos terroristas).

Em minutos, milhares de muçulmanos irados estavam nas ruas das capitais do Oriente Médio, exigindo uma reação dos seus líderes, o que significa uma guerra total contra Israel. Na Europa, esse mesmo furor já produziu alguns atentados terroristas de fundamentalistas islâmicos, o mais recente em Bruxelas, em que um imigrante ILEGAL tunisiano matou suecos para “vingar a morte de muçulmanos”.

Tudo indica que o ataque não foi levado a cabo por Israel, mas sim pelos próprios terroristas palestinos, cujos foguetes improvisados são menos confiáveis. É sabido que 20% a 30% dos foguetes disparados desde Gaza acabam não chegando até Israel, atingindo palestinos. Na lógica assassina dos terroristas, não há problema, pois eles costumem atribuir as mortes aos israelenses, da mesma forma que utilizam a população civil como escudo humano, com o mesmo fim.

Para provar a tese do foguete palestino, as Forças de Defesa de Israel apresentaram vídeos, um deles da televisão árabe Al Jazeera, mostrando, no mesmo horário da explosão, foguetes sendo lançados desde Gaza, e em seguida, uma explosão ocorrendo no hospital.

Além disso, imagens de um drone israelense, e imagens postadas por civis, mostram que o estacionamento do hospital foi atingido, e o prédio principal do hospital não chegou a ser derrubado, o que seria condizente com o estrago causado por foguetes utilizados pelo Hamas e outros grupos. Tais imagens colocam em dúvida a contagem de 800 mortos apresentada pelos palestinos…
O episódio deixa mais evidente a importância da propaganda numa guerra. Neste caso, não há dúvidas: a imprensa está ao lado dos terroristas, porque quem está sentado nas redações, há muito tempo, são militantes de redação de esquerda, cada vez mais radicalizados.

A esquerda global trata os palestinos como “oprimidos”, “vítimas de genocídio” e de um regime análogo ao apartheid sul-africano. Os israelenses seriam os “opressores”, responsáveis finais pelo sofrimento do povo palestino, legitimando qualquer reação.

Essa mentira foi promovida ao longo de décadas, principalmente pela inteligência soviética, que pegou um egípcio como garoto propaganda da causa, que chamaram de Yasser Arafat. Todo o aparelho de propagada comunista foi usado por décadas para espalhar a narrativa dos palestinos como vítimas, escondendo o público o fato dos palestinos NUNCA terem aceito a solução de dois estados, e que Israel teve que lutar pela sua existência desde a declaração de independência, contra o claro objetivo dos árabes muçulmanos de fazer valer as últimas palavras do profeta, contra a existência de duas religiões na Arábia.

Ao promover o maior extermínio de judeus desde o Holocausto, o objetivo do grupo terrorista Hamas era provocar a resposta de Israel, para assim exortar o mundo muçulmano a entrar em guerra contra os judeus, que promoviam há décadas uma aproximação com vários países islâmicos, como a Arábia Saudita. O maior promotor dessa guerra é o xiita Irã, que sentiu a ameaça de isolamento entre outros países sunitas. Irã não está sozinho nessa empreitada, contando com a China e a Rússia como principais aliados, e mais recentemente, com o Brasil, comandado por Lula.

Para alcançar o objetivo de instigar o mundo islâmico contra Israel, a propaganda é uma ferramenta primordial. E para isso, contam com a simpatia da imprensa ocidental pela causa palestina.

Tal simpatia é observada quando num primeiro momento os militantes de redação se negam a tratar o Hamas como grupo terrorista, e justificam a barbárie do assassinato em massa de 1400 pessoas, incluindo bebês degolados, estupros e sequestros como “resistência legítima” à “opressão” israelense. Isso quando não há um apoio aberto à prática, como fez o blogueiro e ativista petista Breno Altman, que disse o seguinte: “muitos podem não gostar dos métodos do Hamas, mas o que importa é que eles são instrumento importante para a “descolonização”. Não importa a cor dos gatos, mas que cacem os ratos”.

Temos que parabenizar Altman pela franqueza, deixando claro a mentalidade extremista da esquerda: em nome da luta contra uma suposta “opressão”, vale tudo, até mesmo o assassinato de bebês. Foi exatamente essa forma de pensar que levou à montanha de 100 milhões de cadáveres produzida pelo comunismo, apenas no século XX.

Aquilo que Altman expõe abertamente, está na cabeça da esmagadora maioria dos militantes de redação, que escondem sua visão extremista com condenações protocolares ao Hamas, sempre trazendo no texto o “mas”, seguido de críticas mais pesadas contra Israel. Foi exatamente o que fez o PT, que numa nota sobre o conflito, condenou os crimes do Hamas, mas sem usar o termo “terrorista”, enquanto chamou Israel de genocida.

O esquerdismo radical opera como um câncer no Ocidente, há muito tempo. O ataque a Israel apenas mostrou a extensão da postura anti-ocidental na imprensa, e na academia, onde se formaram os jornalistas.

O ódio ao Ocidente é tão intenso que viabiliza essa aliança profana entre a esquerda e o fundamentalismo islâmico, que oprime mulheres, e joga gays de cima de prédios. Nessas horas, percebemos que qualquer discordância é deixada de lado pelo objetivo maior, que é a derrubada do “capitalismo colonialista e racista ocidental”.

A esquerda acredita que pode utilizar o fundamentalismo islâmico como instrumento revolucionário.

Acabará sendo engolida pelo monstro que alimenta.

DEU NO JORNAL

SOMOS ANÕES DIPLOMÁTICOS

Ainda causa ojeriza entre parlamentares a resolução do PT que passa pano para terroristas do Hamas.

“A nota foi um ultraje em claro apoio ao Hamas”, avalia o deputado federal José Medeiros (PL-MT).

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A resolução do PT, o bando comandado pela Ladrão Descondenado.

Mais que ojeriza: uma vergonha internacional.

Nosso conceito na banda civilizada e decente do mundo foi lá pro fundo do poço.