DEU NO JORNAL

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A IMPRENSA OCIDENTAL E O TERRORISMO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

Guilherme Macalossi

Manifestantes pró-Palestina saíram às ruas de Brabrand, na Dinamarca, em apoio ao Hamas.

Manifestantes pró-Palestina saíram às ruas de Brabrand, na Dinamarca, em apoio ao Hamas

Desde que foi feito o primeiro registro da explosão ocorrida no hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, parte considerável da imprensa ocidental passou a responsabilizar Israel acusando o país de massacrar os palestinos. O fogo que emanava do meio da escuridão de uma região sob cerco militar e bombardeios intensos somado ao potencial número de vítimas criou um fato poderoso o suficiente para ampliar a demonização do Estado Judeu, inflamar manifestações pelo mundo inteiro em favor da “resistência palestina” e esvaziar a agenda do presidente americano Joe Biden, que estava em viagem para a região. Mas era tudo mentira, como as evidências foram mostrando ao longo dos dias que se seguiram.

O grupo terrorista Hamas vendeu sua versão dos fatos e os jornalistas a compraram pelo valor de face. Sem contestação, sem critério analítico, sem checagem, sem qualquer desconfiança em relação à origem da informação. Ao contrário, houve até esforço em dar até um verniz de institucionalidade e ar de legitimidade política aos extremistas que, poucos dias antes, estavam a degolar bebês. O noticiário foi inundado de manchetes como “autoridades de Gaza informam”, “segundo o Ministério da Saúde de Gaza”, dentre outras variações que circularam com força em alguns dos mais prestigiados veículos dos Estados Unidos, da União Europeia e do Brasil.

Já no dia seguinte, alguns poucos analistas e voluntários especialistas em geolocalização começaram a montar o quebra-cabeça do ocorrido, recuperando vídeos diversos e cruzando-os com mapas e cálculos de possíveis trajetórias do projétil. A própria luz do dia se encarregou de evidenciar a fraude difundida pelo Hamas. Uma foto da BBC mostrava o estacionamento do local e os destroços de veículos, mas nada de grave com os prédios do entorno. O hospital jamais fora atingido, nem mesmo é possível dizer quantos de fato morreram (se é que alguém morreu).

Tudo não passou de propaganda de guerra, devidamente difundida por meios de comunicação ocidentais ansiosos em encontrar elementos a sustentar a narrativa de uma falsa simetria entre dois lados com dimensões morais e civilizatórias distintas. E aqui é necessário evidenciar que não apenas as informações saídas da boca dos jihadistas foram aceitas de pronto como, por outro lado, as negativas de Israel foram tratadas com absoluta desconfiança. Fez-se a opção de dar credibilidade a uma súcia de bárbaros e não a um país democrático.

O primeiro mea-culpa veio do New York Times, que havia dado capa para a versão do Hamas. Os editores publicaram uma nota admitindo que o conteúdo original “incluindo as manchetes, alertas de notícias e canais de mídia social, dependeram muito das alegações do Hamas e não deixaram claro que essas alegações não podiam ser verificadas imediatamente”, e que “os editores do The New York Times deveriam ter tido mais cuidado com a apresentação inicial e sido mais explícitos sobre quais informações poderiam ser verificadas”.

Ainda que a errata seja necessária, não se trata de um equívoco banal, de uma barrigada daquelas que se corrige apenas pedindo desculpas. O maior importante jornal do planeta panfleteou uma mentira grotesca que serviu para fomentar o ódio a Israel. Repassou um press release fabricado por terroristas e, pela sua influência, fez com que outras publicações dessem o mesmo foco em suas respectivas coberturas.

O episódio é revelador de um antissemitismo velado disfarçado de antissionismo a inocular as redações e orientar, ainda que involuntariamente, parte da mídia no Ocidente. Será necessário buscar um meio de extirpar esse vício estrutural de perspectiva de forma a regatar a credibilidade da imprensa que acabou como caixa de ressonância do Hamas. Não se faz jornalismo cultivando fontes nos túneis da Faixa de Gaza.

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VOTAR MAL

A capacidade de argentinos e brasileiros votarem mal precisa ser estudada.

Se um ressuscitou um ex-condenado por corrupção, periga a Argentina eleger um dos responsáveis por sua própria falência.

* * *

Aqui no Brasil, esse estudo sobre “votar mal” para a presidência se resume a um único item:

Analisar as chamadas “urnas petetrônicas”.

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PRIMEIRA DAMO E PRESIMENTA DE FATO

Janja adora holofotes e virou o papagaio de pirata oficial do marido.

Não perdoa nem mesmo solenidades virtuais.

No evento dos 20 anos do Bolsa Família, ela se posicionou em primeiro plano, ao lado de Lula.

* * *

A deslumbrada num perde oportunidade de aparecer.

Manda no marido e manda em todo o governo.

Ela é quem dá as ordens pros ministros.

Segundo Chupicleide, secretária do JBF, até na hora de furunfar ela fica por cima.

Janjeca fiscaliza até a bimba do marido

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É UMA “LENDA”

* * *

Assim que acabei de ler esse tolôte aí de cima me deu ânsia de vômito.

Tive que sair correndo atrás do meu pinico.

E a carinha…

Putz…

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COMILANÇA E CAGANÇA DE GRANDES PROPORÇÕES

Do enorme time de 74 funcionários que Lula e Janja têm à disposição no Palácio da Alvorada, 11 são dedicados especialmente à cozinha de suas excelências.

São chefs, auxiliares e despenseiros.

E muita comida, claro.

* * *

Além do enorme gasto com a comidoria (por via oral…), a verba destinada à cachaça é faraônica!

O fato é que a comilança maior é a do nosso dinheiro.

Mastigam nota por nota.

Nós é que pagamos a manutenção desse bacanal  milionário.

Lula tomou cachaça e uísque em jantar na mansão de Sebastião - ac24horas.com - Notícias do Acre

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SEGUNDO TURNO NA ARGENTINA

Editorial Gazeta do Povo

O candidato à presidência e vencedor do primeiro turno nas eleições da Argentina, Sergio Massa, discursa no Ministério da Economia, em Buenos Aires.

O candidato à presidência e vencedor do primeiro turno nas eleições da Argentina, Sergio Massa, discursa no Ministério da Economia, em Buenos Aires

O peronista de esquerda Sergio Massa, atual ministro da Economia e candidato governista à presidência da Argentina, foi a grande surpresa do primeiro turno da eleição realizada neste domingo. Massa, que tinha obtido 21,4% dos votos nas primárias realizadas em agosto, saltou para 36% e disputará o segundo turno contra o libertário Javier Milei, que manteve os 30% conquistados nas primárias vencidas por ele. A candidata de centro-direita Patricia Bullrich terminou a disputa na terceira posição, com pouco menos de 24%. Os dois candidatos remanescentes, agora, terão até 19 de novembro para convencer o eleitor argentino.

Uma das características marcantes da votação foi o índice de abstenção, o maior da história recente da Argentina desde a redemocratização do país, nos anos 80: no total, 74% dos eleitores aptos a votar compareceram às urnas, enquanto as primárias de agosto tinham atraído 69% do eleitorado. Os 26% de faltantes seriam mais que suficientes para alterar radicalmente o resultado, seja dando a um dos candidatos a vitória já neste domingo – na Argentina um candidato se elege no primeiro turno com 45% dos votos válidos ou dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado –, seja mudando os nomes do segundo turno.

Outro número notável do pleito foi a ascensão de Sergio Massa, que elevou a votação dos peronistas de esquerda em 9 pontos porcentuais na comparação com agosto – considerando-se aí os 6% de votos que Juan Grabois, da mesma coalizão, havia conquistado nas primárias. Mas tamanho salto tem suas explicações. Uma delas foi o ótimo desempenho do atual governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, do mesmo partido de Massa e que conquistou a reeleição já no primeiro turno. Mas a principal causa de tamanho avanço certamente é a enxurrada de medidas populistas adotadas pelo ministro da Economia na reta final da campanha. Bônus de todo tipo, ampliação de isenções de Imposto de Renda e crédito mais fácil estão entre os anúncios feitos nas últimas semanas. Para bancar tudo isso, não há outra opção ao governo a não ser seguir imprimir dinheiro sem lastro. Em outras palavras: para vencer a eleição presente, Massa já contratou a inflação futura.

É esperado que os populistas queiram vender como solução aquilo que é o problema – isso faz parte de sua natureza. Que a população siga comprando esta mentira mesmo sentindo na pele o estrago causado por essas políticas no passado recente (como na era Kirchner) e durante o mandato atual, com inflação fora do controle e uma enorme parcela dos argentinos vivendo na pobreza, é prova do que chamamos, quatro anos atrás, de “prisão mental” em que o populismo peronista lançou o país e da qual parece impossível escapar. Estado inchado, forte presença estatal na economia, funcionalismo numeroso, auxílios governamentais sem fim – de alguma forma, muitos argentinos parecem crer que não há salvação fora deste conjunto e que a solução para as atuais mazelas está não em desmontá-lo, mas em intensificá-lo.

Isso não significa que a opção por Milei seja algo simples, ou fácil. Esta ainda é uma escolha relativamente arriscada – afinal, sua pauta moral está longe do ideal e seu libertarianismo econômico nunca foi aplicado, ao menos não na escala de uma nação grande como a Argentina; uma medida radical que fosse mal aplicada poderia terminar de quebrar o país. Por isso, vários analistas chegaram a avaliar que Massa recebeu neste primeiro turno uma dose considerável de “voto útil” de eleitores que apoiariam Bullrich, mas que, prevendo-a fora do páreo e enxergando muita incerteza em uma possível vitória de Milei, preferiram apostar desde já no proverbial diabo que já se conhece. No entanto, este mesmo diabo, o peronismo de esquerda, é justamente o responsável pelo caos argentino. Neste exato momento, sem considerar possíveis articulações para o segundo turno, o argentino terá de decidir entre a quase certeza de que não haverá melhora ou um salto no escuro que pode dar muito certo, ou muito errado.

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