DEU NO JORNAL

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O DIREITO DE FUGIR

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) protocolou na Comissão de Segurança da Câmara requerimento de convocação de Ricardo Lewandowski (Justiça) para explicar a fuga dos detentos do presídio federal de Mossoró (RN).

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Sua Incelença, o sinhô ministro Lewan, irá depor na comissão e lá explicará que fugir é um direito básico dos oprimidos sociais.

Sobretudo numa prisão de segurança máxima.

Seguirá a orientação do seu chefe e do governo do qual é ministro.

Não precisava nem ir lá pra explicar o óbvio.

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FESTÃO ASSUPREMADO

O festão de aniversário do ministro Luis Roberto Barroso, presidente do STF, teve direito a show de cerca de 2 horas da baiana Daniela Mercury.

Finalmente um show da ativista sem vaias, nem boicote de público.

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Eu lamento demais não ter sido convidado pra esse banquete.

Se estivesse presente, eu também não iria vaiar, conforme consta na nota aí de cima.

Nada de boicote: daria forças a sua incelença com a minha buchodônica presença e aplaudiria com muito entusiasmo.

Encheria a pança com a suprema comida e entupiria o rabo de guaraná.

Já mandei mensagem protestando por ter sido esquecido.

E ofereci espaço para a divulgação da dupla nesta gazeta escrota, por uma verba bem pequena, um tiquinho só de dinheiro.

Qualquer pixuleco será muito bem vindo.

Estou aguardando um retorno positivo.

Uma linda dupla, um retrato perfeito deste país na atualidade

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O DONO DA VALE

Editorial Gazeta do Povo

Conselho de Administração da Vale decidiu substituir o CEO Eduardo Bartolomeo, que se mantém no cargo até dezembro.

Conselho de Administração da Vale decidiu substituir o CEO Eduardo Bartolomeo, que se mantém no cargo até dezembro

No fim de fevereiro, o presidente Lula mostrou toda a sua contrariedade com o fato de o comando da mineradora Vale fazer aquilo que se espera de todo executivo: tomar as decisões de mercado que sejam consideradas as melhores para a empresa, e não aquelas que satisfazem caprichos alheios. “A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil”, disparou o petista, sem fazer muito esforço para disfarçar sua ambição: ser ele o dono da Vale. Não de forma explícita, já que a empresa tem capital aberto e a participação acionária do governo é indireta, por meio de um fundo de pensão; mas na prática, pressionando os membros do Conselho de Administração a fazer o que Lula quer.

E, depois de muito insistir, Lula conseguiu repetir o que já tinha feito em 2011: defenestrar um CEO da mineradora. Da primeira vez, a fritura de Roger Agnelli levou dois anos; agora, nem foi necessário tanto tempo para o Conselho de Administração definir que Eduardo Bartolomeo permanece no cargo apenas até dezembro deste ano. O engenheiro, que trabalhou na Vale entre 2004 e 2012, retornando em 2018 e assumindo a presidência em 2019, após o desastre de Brumadinho, conduzia a mineradora de forma técnica e discreta; em 2021, a Vale chegou a bater os US$ 100 bilhões em valor de mercado e chegou a deter, por algum tempo, o posto de empresa mais valiosa da América Latina.

Nada disso, obviamente, importava para Lula, que alimentou o sonho de substituir Bartolomeo por seu ex-ministro Guido Mantega, o pai da recessão de 2015-16. O nome acabou descartado, mas o presidente da República seguiu empenhado em remover o atual CEO. Após um empate em uma reunião extraordinária do Conselho de Administração em meados de fevereiro, na última sexta-feira o colegiado se dobrou a Lula, restando apenas dois conselheiros – de um total de 13 – contrários à saída de Bartolomeo. O mandato do atual CEO termina em maio, com a possibilidade de recondução, negada pelos conselheiros; o executivo permanecerá no posto até dezembro apenas porque dois meses seriam um período muito curto para escolher devidamente seu substituto.

A mineradora afirma que recorrerá a uma empresa de recursos humanos “de padrão internacional” para selecionar o novo CEO, em um processo que “deverá considerar os atributos e perfil necessários para a posição frente a estratégia e desafios futuros da companhia”. Mas esta é uma procura que desde já se revela prejudicada. Afinal, muitos executivos qualificados para o posto certamente pensarão duas vezes antes de assumir a Vale, sabendo que sua cabeça estará a prêmio assim que tomar decisões de mercado que desagradem o presidente Lula. O sucessor de Bartolomeo, para sobreviver, precisará alinhar a Vale ao “pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro”, e não à estratégia que a empresa seguiria se estivesse totalmente livre da ingerência do Planalto.

O investidor puniu a Vale no primeiro pregão após o anúncio da troca de CEO com uma queda de pouco mais de 3% – o recuo nos preços internacionais do minério de ferro também colaborou para o desempenho ruim. Não chegou a ser um tombo tão forte quanto os 10% impostos à Petrobras no último dia 8, depois que Lula venceu outra queda de braço e reduziu drasticamente o pagamento de dividendos aos acionistas (dos quais o maior é o próprio governo), mas é sinal de que investidores do mercado de capitais seguem vendo com maus olhos as interferências do Planalto tanto nas empresas estatais quanto nas companhias privadas em que o governo detém algum grau de participação.

A disputa em torno do comando da Vale é mais um caso em que, quando Lula vence, o Brasil perde. Aqui, a grande prejudicada é a liberdade empresarial, que o petista quer submeter a seu próprio “pensamento de desenvolvimento”, pouco importando se tal pensamento efetivamente faz sentido ou se contribuirá para o crescimento da companhia, fazendo-a gerar renda e emprego. Só o que importa para Lula é mostrar quem manda, quem é o “dono”, colocando tudo a serviço de si mesmo, do seu partido e do seu projeto de poder.

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CELEBRANDO A QUEDA

Um dia após a Petrobras revelar queda de 33% no lucro líquido, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, resolveu celebrar “resultados sólidos, números positivos e recordes constantes”.

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Quem adivinhar a qual partido esse mentiroso é filiado, vai ganhar um brinde:

Uma foto autografada pelo proprietário do partido dele.

Que não mente nunca!!!