DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

XICO COM X, BIZERRA COM I

DIA DO NORDESTINO

Ontem, 8 de outubro, foi comemorado o Dia do Nordestino.

Para homenagear este dia, fiz, em 2003, a música ROMEIROS DO DESTINO, gravada por Israel Filho:

Sou a casca da bala do fuzil de Lampião
Uma conta do rosário em que rezou Frei Damião
Sou o barro que escorria pelas mãos de Vitalino
Eu sou nordestino, sou dessa nação

Sou o pé de pau que deu o cajado ao Conselheiro
Palavra que Patativa transformou em verso inteiro
Sou o eco do aboio no cantar de Marcolino
Eu sou nordestino, sou dessa nação

Sou da terra do vaqueiro, cantador
Violeiro, embolador, beatas e rezadeiras
Do arraial dos poetas sonhadores
Que enxergam os seus amores pra cantar uma canção
Do sertão em que a lua é mais bonita
Porque a gente acredita na grandeza do perdão
Onde todos são romeiros do destino
Têm coração de menino, nordestino, eu sou nação

Sou o fiapo da batina do Padim Ciço Romão
Poeira do pé-de-serra que pariu o Gonzagão
Na poesia de Aderaldo sou um verso clandestino
Eu sou nordestino, sou dessa nação

Sou a linha das rendeiras, sou a corda da viola
Sou águas do pajeú, sou fogueira, bandeirola,
Sou o som de u’a sanfona, sou um terreiro junino
Eu sou nordestino, sou dessa nação

DEU NO X

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

CONTA E TEMPO – Laurindo Rabelo

Deus pede estrita conta do meu tempo;
é forçoso do tempo já dar conta;
mas como dar, sem tempo, tanta conta,
eu que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo,
dado me foi bem tempo e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta;
quero hoje fazer conta, e falta tempo.

Ó vos, que tendes tempo sem ter conta,
não gasteis vosso tempo em passatempo,
cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta.

Ah! Se aqueles que contam com seu tempo
fizessem desse tempo alguma conta,
não choravam como eu, o não ter tempo…

Laurindo José da Silva Rabelo, Rio de Janeiro (1826-1864)

 

DEU NO JORNAL

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

PROMOÇÕES E EVENTOS

O COMERCIAL DO EDITOR

Quando do seu lançamento, em outubro de 1984, este livro ganhou dois prêmios de Melhor Livro do Ano:

Prêmio Literário Nacional – Instituto Nacional do Livro/MEC

Prêmio Guararapes – União Brasileira de Escritores

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Não apenas este, mas todos os outros título do autor.

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DEU NO JORNAL

GASTANDO SEM PENA

Jorge Seif (PL-SC) definiu como “um confisco contra quem produz e emprega” a MP de Lula que cria e aumenta impostos para pagar seus gastos sem limites.

A pretexto de compensar o IOF.

* * *

A nota aí de cima fala em “gastos sem limites” no desgoverno do Descondenado.

Normal, normal.

O esbanjanjamento do nosso suado dinheiro é inspirado na gastança da Primeira Cuidadora.