Taxação de super-ricos é estratégia para compensar faixa de isenção de R$ 5 mil
Está todo mundo falando em metanol. A gente fica com a impressão de que o país é um grande consumidor de destilados. Mas é importante esclarecer: metanol é diferente de etanol. O metanol vem do gás metano, vem da madeira ou do petróleo. É produzido por uma única indústria química brasileira, a GPC Química. Vocês lembram do Sinteco, aquele produto usado para envernizar pisos? Ou da Fórmica, muito usada na fabricação de móveis? Pois é — o metanol está presente nesses processos, além de ser usado na indústria química, farmacêutica e na produção de biodiesel. Há uma grande demanda pelo produto, e por isso o metanol precisa ser importado.
Tem o fato de que em São Paulo 60 postos foram fechados por envolvimento com o PCC e adulteração de combustível. Há quem diga que o grupo teria sido autorizado a importar metanol para misturá-lo. Ou seja, faltou fiscalização das empresas, que usavam laranjas. Aí ficou estocado o metanol, ficou encalhado. Começaram a vender barato, como se fosse etanol. Ou seja, álcool comum, usado em bebidas ou combustíveis. Mas o metanol é veneno: no corpo humano, ele se transforma em uma substância altamente tóxica. E aí vem a pergunta: cadê a fiscalização?
Na Rússia, já tem 41 mortes em São Petersburgo, a antiga Leningrado, lá no Mar Báltico. 41 mortos já. Mas a Rússia tem uma tradição de falsificação de bebidas. Eu lembro quando eu trabalhava na Argentina, no tempo em que ela vendia vinho de mesa a granel para a União Soviética. Dizia-se que na União Soviética eles fabricavam rótulos franceses e vendiam o vinho como se fosse da Borgonha ou de Bordeaux.
Agora aqui, e a fiscalização? Vão fiscalizar agora? Aqui em Brasília, o rapper Hungria, que agora saiu da UTI, comprou vodca numa distribuidora de bebida que não tinha licença para funcionar. Aí o governador agora vai dizer “vamos fiscalizar”. Tinha que fiscalizar sempre. Olha o ridículo do Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados aprovaram urgência para um projeto. Sabe de quando é o projeto? 2007. O autor do projeto nem é deputado mais. É de 2007, ficou parado. Por que ficou parado? Porque não queriam mais fiscalização, mais punição.
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Câmara confunde conceito de super-rico
Mas tem mais uma lá. Agora está no Senado. A Câmara aprovou que quem ganha mais de R$ 50 mil por mês é super-rico. Eu fico pensando no Ariano Suassuna, que era genial. “O que eu vou dizer de Beethoven?”. Se quem ganha R$ 50 mil é super-rico, o que eu vou dizer do Jeff Bezos, do Elon Musk? Meu Deus, perderam a noção. Quem ganha R$ 50 mil, eu diria, é classe média alta. Para ser rico, tem que ganhar pelo mesmo 10 vezes isso. R$ 500 mil, talvez.
Para ser super-rico, tem que ganhar 10 vezes R$ 500 mil. Tem que ganhar R$ 5 milhões por mês. No mínimo, né? Imagina um super-rico que ganha R$ 5 milhões por mês, que vexame ao lado de um americano, dono de uma empresa do Vale do Silício. Perderam a noção. E aí esse cara, essa pessoa já vai pagar mais 10%. Já paga 27,5 % e vai pagar mais 10%. Nós vamos ter a carga fiscal mais alta do mundo.
E a outra: ridículo é dizer que cobravam o imposto de renda de quem ganhava menos de R$ 5 mil. Ficaram loucos. Mas por quê? Ah, sim, vocês devem estar pensando: “não é para fazer a transferência de renda social?”. Não! É para sustentar um Estado gordo, grandalhão, paquidérmico, que não tem agilidade exatamente por isso. Essa é a questão.
Nem todos gostam de futebol. Amigos meus, pessoas inteligentes (não por serem meus amigos) detestam futebol e o conceituam como o ópio do povo, achando que hoje, mais do que nunca, Karl Marx tinha razão quando cunhou a célebre expressão, ao falar de religião. Adaptada ao nosso velho esporte bretão, como gostam de dizer os comentaristas esportivos, a metáfora parece ser verdadeira.
Mas eu gosto de futebol (talvez por não ser inteligente) e teimo em assistir os jogos da seleção brasileira, na busca da felicidade ilusória de uma vitória nesse mundo tão cheio de desesperanças, guerras e atrocidades. Engano-me, acho. Terminamos as eliminatórias para a próxima Copa em 5º lugar, empatados com o Paraguai e abaixo de contumazes fregueses do passado, como Equador e Colômbia. Perdemos jogos para Bolívia, Paraguai, Colômbia, Argentina e Uruguai.
Injustiça atribuir-se o fracasso aos jogadores ou às várias comissões técnicas que responderam pela Seleção nos últimos tempos. Isento de culpa todos os Ancelotis, Dinizes e Dorivais que por lá estiveram recentemente. Assim como eximo de culpa nossos brilhantes jogadores, craques convocados para nos representar. De quem a culpa? – haverão de inquirir-me.
Pois eu lhes respondo: outorgue-se a responsabilidade aos cabelereiros e tatuadores de nossos ‘deuses’ da bola que não conseguiram êxito em suas atribuições profissionais. Como jogar bem se a cabeleira não está devidamente adequada aos gramados? Como destacar-se com a bola se as tatuagens não foram aplicadas nos melhores locais dos corpos de nossos super-atletas? Como jogar bem sem belas tranças capilares e tatuagens exóticas a ‘embelezar’ o corpo inteiro de nossos ídolos, mais preocupados em administrar suas gordas contas bancárias, iates e palacetes? Necessário rever critérios para contratação de cabelereiros, tatuadores e ‘influencers’ financeiros. Do contrário, continuaremos o descer-escada.
A propósito e sem querer ser saudosista, mas já com uma saudade danada: Pelé nunca fez tranças no seu crespo ‘pixaim’ e Garrincha sequer pensou em tatuar suas tortas pernas. Jogavam bola? Que o diga seus empresários e influencers da época em que se jogava futebol…
A crescente demanda por serviços de delivery tem levado empresas a buscarem soluções inovadoras para melhorar a experiência do cliente e otimizar suas operações. Uma das tecnologias que tem ganhado destaque nesse contexto é o uso de chatbots para delivery, permitindo que os clientes façam pedidos e acompanhem entregas de forma rápida e eficiente. Neste artigo, vamos explorar como os chatbots podem ser utilizados para automatizar pedidos e acompanhar entregas, melhorando a satisfação do cliente e aumentando a eficiência operacional.
O que são Chatbots e como Funcionam?
Os chatbots são programas de computador projetados para simular conversas com seres humanos. Eles utilizam inteligência artificial (IA) e processamento de linguagem natural (PLN) para entender e responder às perguntas e solicitações dos usuários. No contexto de delivery, os chatbots podem ser integrados aos sistemas de pedidos e entregas, permitindo que os clientes interajam com a empresa de forma automatizada.
Benefícios do Uso de Chatbots para Delivery
O uso de chatbots para delivery oferece vários benefícios tanto para as empresas quanto para os clientes. Alguns dos principais benefícios incluem:
Melhoria da Experiência do Cliente: Os chatbots permitem que os clientes façam pedidos e obtenham informações sobre entregas de forma rápida e conveniente, sem a necessidade de entrar em contato com um representante humano.
Redução de Custos Operacionais: Ao automatizar processos de pedidos e entregas, as empresas podem reduzir a necessidade de pessoal para atender às solicitações dos clientes, diminuindo assim os custos operacionais.
Aumento da Eficiência: Os chatbots podem processar múltiplas solicitações simultaneamente, melhorando a eficiência do serviço e reduzindo os tempos de espera para os clientes.
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