SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO
DEU NO X
E TUDO DE CARA LISA…
Pelo amor de Deus, que desgraça. Um circo. Cadê a escolta e coletes? pic.twitter.com/1XovGP2DEi
— Negona do Bolsonaro (@bolsonaronegona) October 30, 2025
DEU NO JORNAL
PODES CRER
Caberá a Ricardo Lewandowski (Justiça e, creia, Segurança) explicar no sumiço do governo e as lorotas para não ajudar o Rio.
Ele é alvo de nada menos que 12 requerimentos de deputados federais de vários partidos.
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Esse “creia”, contido na nota aí de cima, tá muito expressivo.
Ele é ministro da “segurança”.
Creia.
ALEXANDRE GARCIA
SÓ UM PAÍS DE VALORES MUITO INVERTIDOS PODE CONDENAR GOVERNADOR POR OPERAÇÃO NO RIO

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante entrevista coletiva sobre operação policial no Complexo do Alemão
Na quinta-feira os governadores de Santa Catarina, Paraná, Goiás, Minas Gerais e outros estados foram ao Rio, manifestar apoio ao governador Cláudio Castro, que está sendo acusado pela morte de bandidos que tentaram matar policiais. É incrível a inversão de valores neste país. Os policiais descobriram, por exemplo, que entre os fuzis apreendidos há armas do exército da Venezuela, do Peru, da Argentina, do Brasil, roubados de quartéis, possivelmente do Rio de Janeiro. Além disso, foram 117 mortos por parte dos bandidos. Entre eles, nenhuma pessoa idosa, nenhuma mulher, nenhuma criança. Isso é resultado de planejamento, de inteligência, que evitou danos colaterais em inocentes.
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GLO em Belém, Comando Vermelho no Amazonas
A polícia subiu o morro para executar mandados de prisão e de busca e apreensão: 100 mandados de prisão, sendo que 30 eram de Belém (PA) – ou seja, a polícia paraense também ajudou nessa operação – e 180 mandados de busca e apreensão. O interessante é que Lula está assinando nesta sexta-feira a GLO para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica cuidem da segurança de Belém durante a COP. Mas é só para Belém, na foz do Rio Amazonas. Rio adentro, quem está dominando é o mesmo Comando Vermelho que domina áreas do Rio de Janeiro. Mas em Tabatinga (AM) não tem GLO. Novamente, a inversão de valores.
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O Brasil pode aprender com El Salvador?
No encontro dos governadores, Romeu Zema contou o que viu em El Salvador ao visitar o presidente Nayib Bukele. El Salvador era o país mais perigoso da América Latina, e hoje é um dos mais seguros, porque Bukele botou os bandidos no seu lugar, os que resistiram foram abraçar o “papai do chão”, como eles dizem, brincando, e os outros estão na prisão. Aumentaram o número de prisões e isolaram os bandidos das pessoas inocentes, das vítimas.
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Mãe de traficante sabe mais que toda a esquerda bandidólatra
Eu falei em vítima? Vejam só este caso: Artur é o nome de um dos narcotraficantes presos pela polícia do Rio de Janeiro. A mãe dele foi até o local em que ele estava preso, gritando: “Você, meu filho, não é vítima da sociedade! Você é vítima das suas escolhas!” Uma grande verdade que nos faz pensar. A esquerda adora um bandido e detesta policiais – a menos que sejam policiais de Nicolás Maduro ou da ditadura cubana – e diz do bandido: “coitadinho, é vítima da sociedade”. A mãe do Artur escancarou a verdade, mostrando que o criminoso é vítima apenas de suas escolhas.
COMENTÁRIO DO LEITOR
TINHA DE TODAS AS CORES!
Comentário sobre a postagem STF PEDE EXPLICAÇÕES SOBRE OPERAÇÃO POLICIAL, E RIO RECEBE APOIO DE
Luci Oliva:
Mostrem essa foto para o ator lacrador babaca André D’Lucca para que ele pare de palhaçada dizendo que estão exterminando a raça dele.
Entre os bandidos, traficantes, assassinos que morreram tinha branco, pardo, preto, amarelo, azul.
As mortes nada tiveram a ver com a cor dos desgraçados e sim com a atividade deles.
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
OFENSIVA
CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA
CHOVE CHUVA, CHOVE SEM PARAR
Jucá acertou o pagamento da pousada em Penedo, Seu Jurandir, o proprietário, pediu-lhe um favor: Levar de carona à Maceió, Rosinha, sua jovem sobrinha. Gentil, ele disse que seria um prazer, embora gostasse de dirigir solitário nas estradas. Partiram pelas quatro da tarde. A jovem acomodou-se a seu lado no banco da frente, não o cumprimentou. Ligou seu telefone de ouvido curtindo músicas de adolescente, viajou sem tirar o aparelho do ouvido numa pose de quem estava fazendo um favor ter sua companhia. Jucá sentiu um desconforto com o comportamento pedante da jovem. Rosinha era graciosa como qualquer jovem. Corpo bem formado, pele rosada contrastava sob a blusa de malha branca, desenhada com motivos modernos, cobrindo os seios abundantes. Seu rosto suave, cabelos castanhos, uma bela jovem, pena ser tão soberba, pensou Jucá, enquanto analisava a sua companhia acidental.
A viagem transcorreu monótona, sem diálogo, a moça só ouvia música e gesticulava como se estivesse dançando. Certo momento, Rosinha retirou os fones do ouvido e sem pedir licença, ligou o rádio do carro, procurou um som pauleira, ficou a ouvir, calada. Jucá tentou conversar alguma coisa, desistiu diante do mutismo da jovem. Com hora e meia de viagem bateu uma chuva grossa persistente. Jucá parou num posto de combustível para abastecer e lanchar. Depois do lanche, pela primeira vez Rosinha falou.
– Deixe, que a minha conta eu pago. Faço questão de não lhe dar despesas.
Jucá respondeu brincando, pagando a conta.
– Na próxima você paga.
Depois de dirigir mais 15 minutos ainda sob um intenso temporal, encontrou uma fila de carros parados. Jucá perguntou a um guarda rodoviário o que havia acontecido, ele respondeu que o aterro da cabeça de uma pequena ponte estava com problemas devido à enxurrada da chuva, o D.E.R. havia proibido a passagem pela ponte. Estava perigoso enfrentar um desvio até Maceió àquela hora, escurecia. O patrulheiro aconselhou a dormir em Coruripe e continuar a viagem no outro dia pela manhã, quando a ponte estivesse liberada. Jucá perguntou a opinião de Rosinha. Ela fez um gesto com os ombros, como se dissesse tanto faz. Ele precavido voltou até o posto. Recomendaram uma pousada em Coruripe.
Acertou na portaria, pediu dois quartos. A chuva não parava, marcou com Rosinha para jantarem na pousada às 19:30 horas. Quando Jucá desceu na hora combinada, Rosinha subia as escadas, já havia jantado, sem sequer dar um boa-noite. Ele não entendia aquela grossura. Jantou, recolheu-se ao quarto. Deitou-se de pijaminha bermuda esperando o sono. Relâmpagos cortavam o ar e trovões ribombavam incessantemente, custou a dormir. Ainda não era meia-noite quando foi despertado por fortes batidas na porta de seu quarto, a voz aflita de Rosinha pedia, desesperada.
– Por favor, abra aqui. Abra a porta!
Jucá deixou a cama num salto, abriu a porta, Rosinha entrou correndo, enrolada no cobertor, deitando-se na cama, confessou com voz trêmula morrer de medo de trovão. Jucá surpreso e fascinado pelo encanto da moça, agora falando humildemente, buscou confortá-la, mandou que ela dormisse à vontade; ele dormiria na outra cama. Foi surpresa e emoção para o coroa, quando ela puxou-o pelo braço pedindo.
– Vem para perto de mim cara!
Ela levantou o lençol, estava nua. Ao mesmo tempo em que o abraçou. Rosinha, tremendo de medo, levantou o rosto, beijou voluptuosamente Jucá na boca, como se pedisse socorro.
A noite longa transcorreu com mais chuva, muitos trovões e muitos ais de amor. A louca ninfeta sabia tudo do amor, perfeita nos carinhos e na hora certa.
Dia seguinte, quando Jucá acordou, Rosinha não estava na cama. Olhou para o céu pela janela, o tempo havia melhorado, quase estiado. Tomou banho, arrumou a mala e desceu para o café da manhã e continuar a viagem até Maceió. Rosinha estava pronta sentada numa poltrona com a mala, esperando a partida.
Entraram no carro, a jovem tomou a mesma posição, calada como se nada tivesse acontecido. Não cumprimentou o companheiro de amor da noite de raios e trovões. Durante a viagem, quando tirou o fone do ouvido, e ligou o rádio, ela sorriu pela primeira vez, ficou às gargalhadas, coincidência ou não, no rádio Jorge Bem cantava:
“ -Chove chuva, chove sem parar… Pois eu vou fazer uma prece
Pra Deus, nosso Senhor… Pra chuva parar… De molhar o meu divino amor”
DEU NO JORNAL
MAIS UMA
A cinco dias do 2º turno da eleição de 2022, o então candidato Lula (PT) garantiu com todas as letras e por escrito, que, vencendo a disputa com Jair Bolsonaro (PL), não tentaria a reeleição.
“Eu se eleito serei um presidente de um mandato só. Os líderes se fazem trabalhando, no seu compromisso com a população”, disse solenemente no ‘X’ (ex-Twitter).
Lula mentiu. Do tipo que não honra promessas, lançou sua candidatura à reeleição em 2026 semana passada, já no primeiro dia da visita à Ásia.
Lula diz ter “energia de 30 anos” e anunciou na Indonésia, dia 23, que irá “disputar o quarto mandato”.
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Nesse nota aí de cima tem a seguinte afirmação: “Lula mentiu”.
Tem alguém surpreso?
Me arrespondam-me com sinceridade, por favor.
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DECISÃO
JOSÉ PAULO CAVALCANTI - PENSO, LOGO INSISTO
CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NO BRASIL
Ao ver milhares de brasileiros na Esplanada dos Ministérios, tangidos como bois para as prisões, velhos e mulheres entre eles, como se fossem um rebanho, a imagem lembra dos campos de concentração. Que assim eram recolhidos, naqueles tempos, opositores do governo. Depois o Supremo ainda os distinguiria com penas superiores a 17 anos, num julgamento sem paralelo no Brasil, um horror, mas essa é outra história.
Assim, meio sem sentir, me vejo de volta aos tempos de Segunda Guerra. Aproveito e conto essa história a partir de um amigo querido, que de alguma forma fez parte dela, Mickel Sava Nicoloff. Em O Recife e a II Guerra Mundial, Rostand Paraiso diz “grupo de tripulantes de um corsário alemão, afundado em nossas costas… seria enviado para um campo de concentração existente, ninguém sabia onde, no Nordeste”.
Rostand teve, mais tarde, “a confirmação de que aquele campo havia, realmente, existido; funcionando, de novembro de 1942 a maio de 1945, em terras da Fábrica de Tecidos Paulista, de propriedade dos Lundgren”. Mas o que liga Mickel a esse campo de concentração?, eis a questão. Para responder, é preciso voltar no tempo.
A trajetória do eminente advogado Mickel Sava Nicoloff resulta (quase) inacreditável. Seu avô por exemplo, general Sava von Nicoloff, era ajudante de ordens do marechal Hindenburg na Primeira Guerra.
Depois, Hindenburg foi Presidente da Alemanha (Hitler era só primeiro-ministro). Sendo hoje mais conhecido, assim quis o destino, como nome de um Zeppelin movido a hidrogênio (um gás altamente inflamável) que, em 6/5/1937, pegou fogo e matou 35 pessoas na base naval de Lakehurst – em New Jersey (Estados Unidos).
Finda essa guerra, o filho do tal general Sava von Nicoloff, batizado Mickel (mais tarde pai do amigo Mickel, que me contou essa passagem de sua vida), decidiu viajar, por quase dois anos, pelo mundo inteiro. Dando-se que, nessas andanças, acabou se apaixonando por morena de Caruaru, Maria das Graças. O coração tem razões…
Depois, casados, voltaram a Berlim. O pai do nosso Mickel ligou para sua mãe, Sicha. E ela, em vez de abraça-lo correndo após ausência tão longa, acertou encontro entre eles com data e hora marcadas – para dois dias depois, na sua casa, às 16 hs. As culturas são mesmo diferentes. Aqui, qualquer filho iria direto ver a mãe, sem nem avisar, e ela o receberia rindo e feliz. Paciência.
Chegaram. Lá estavam mãe, tios, primos, todos perfilados à sua espera. Como se fosse uma Corte Marcial. Ou um pelotão de fuzilamento. O pai de Mickel entrou na sala com um cigarro aceso, entre os dedos. A mãe lhe disse, contrariada, “Parece claro que você nasceu para se juntar com uma índia” (assim qualificou a mulher que o pai de Mickel tinha do lado). “Mas, em casa de pessoas de bem, ninguém entra fumando. Saia, jogue o cigarro fora e venha me dar um beijo”.
Saíram. Já na calçada, o futuro pai de Mickel jogou na rua o guimba. Foi quando sua futura mãe disse ao marido “Se você entrar nessa casa, de novo, nunca mais vai me ver”. O pai respondeu que não fazia mesmo questão. Pegou no chão a ponta do cigarro ainda aceso, deu uma tragada e foram embora. Aquele beijo não seria dado.
Depois a mãe Sicha foi morar na Bulgária e nunca mais se viram. “Acima dos Deuses o Destino é calmo e inexorável” – escreveu, em uma Ode (sem título, sem data), Ricardo Reis (Fernando Pessoa).
O amigo Mickel nasceu em Berlim, numa Alemanha que já se preparava para a (Segunda) Guerra. O pai ganhava o pão de cada dia se exibindo, nos circos, em espetáculos de luta grego-romana; tendo, como parceiro, um dos 7 (ou 8) filhos, Mickel não me disse qual era, de Floriano Peixoto – segundo presidente do Brasil (1891-1894), morto em 1895. Mas sabemos, pela internet, que era José Floriano Peixoto, conhecido como Zeca Floriano.
Assim se deu até quando, ante a proximidade da guerra e com uma criança para criar, decidiram seus pais que melhor seria voltar ao Brasil.
Aqui, viveram bom tempo sem problemas. Até o dia em que policiais bateram na porta da casa em que moravam; e pediram que o pai de Mickel, alemão de nascimento só para lembrar, os acompanhasse. A mãe levou o marido até a porta e lhe deu um derradeiro beijo. Seria o último nas suas vidas.
Em seguida voltou, entrou no quarto, e saiu vestida de preto. Preto de luto. Nunca mais ninguém a viu com outras roupas. Nem outras cores. Usou preto, sempre, até morrer. E o pai de Mickel nunca mais voltou. Como a prisão se deu em Pernambuco deve ter entregue a Deus, sua triste alma, por aqui mesmo.
Depois a madrinha de Mickel, dona Marieta Lyra de Azevedo, oficial do Registro Civil de Caruaru, providenciou uma outra certidão de nascimento para ele. Por esses novos papéis, Mickel deixou de ser alemão e passou a ter nascido em Caruaru. Seus mais de dez nomes familiares, porém, foram abandonados. Ficou só Mickel, como o pai; Sava, como o avô; e Nicoloff, sem o von, como nome de família.
Voltando ao que interessa, imagina-se que seu pai terá sido encaminhado a algum campo de concentração. Nunca se soube exatamente onde terá sido. Nesse ponto, e considerando o silêncio constrangedor de nossos livros de história sobre o tema, o leitor amigo perguntará se terá mesmo havido algo assim, no Brasil.
Abro aqui parênteses para dizer que se trata de instituição bem mais comum do que se pensa. A primeira experiência em campos de concentração ocorreu com a Grâ-Bretanha, na Guerra dos Bôeres (que findou em 1902), quando os britânicos ainda ocupavam a África do Sul. Depois com alemães, numa colônia do Sudoeste Africano (atual Namíbia). O episódio é hoje conhecido como primeiro genocídio do século XX, contra rebeldes Hererós e Namaquas – entre 1904 e 1907. E a França, em sequência, respondeu por 3,5 milhões de mortes em 25 campos africanos próximos das atuais fronteiras com Iraque, Síria e Turquia.
Não só lá. União Soviética (entre 1923 e 1961, sobretudo nos tempos de Stalin), teve seus Gulags (Sibéria). China, com Laogais, até 1990 (no total, chegou a abrigar 50 milhões de chineses). Aqui mais próximo, na Argentina, durante a ditadura militar (de 1976 a 1983), os Centros Clandestinos de Detenção (CCD). E no Chile, durante a ditadura de Pinochet, o Estado Nacional e a Villa Grimaldi. Além de muitos outros lugares – Espanha, França, Itália, Japão, Portugal.
Sem esquecer a Alemanha nazista, com os mais famosos deles (Auschwitz-Birkenau, Buchenvald, Treblinka, tantos mais) em que se estima terem sido 8 milhões de pessoas encarceradas nesses espaços que eram sobretudo de extermínio. Nos Estados Unidos, quando estudei lá (em Harvard), um professor disse terem sido 17. Entre esses um, no deserto da Califórnia; em que os presos, estimulados a escapar, morriam de sede naquelas areias quentes.
Sem mais dados a informar. Nem comprovações disso. Faltando lembrar campos ainda hoje existentes: em Guantânamo (Cuba), sob responsabilidade dos Estados Unidos; e na Coréia do Norte (com mortalidade elevada), de um ditador (Kim Jong-un) do século XIX em pleno século XXI.
Sem contar, nessa relação de tragédias, o Brasil. Os números oficiais indicam que tivemos, na Segunda Guerra, 12 campos de concentração para manter presos cidadãos nascidos em Alemanha, Itália e Japão. Entre eles um famoso, no Pico da Bandeira. Sem outros detalhes. Só que, tudo sugere, foram mais.
Segundo registros, o de Pernambuco ficava em local conhecido como Chã de Estevam – hoje, Araçoiaba. Talvez o pai de Mickel tenha ido para lá. Ou mesmo para o de Paulista, citado por Rostand. Junto da fábrica de tecidos da família. Onde aliás naquele tempo trabalhou o alemão Fritz Theodor Hemprich (tio do amigo Tota Faria), casado com Gracinha, irmã do dr. Agadir Faria.
Seja como tenha sido, imagino que o pai de Sava morreu de morte natural; que, segundo o mesmo Rostand, eram “campos mais de confinamento que de concentração”.
Saudades de Mickel Sava Nicoloff. Fique em paz, amigo querido. No céu, provavelmente. E findo com um lamento pelos que perderam (ou estão perdendo) nas prisões, confinados como os de Brasília, pedaços inteiros de suas vidas. Deus tenha pena deles todos.


