Inspirado nesta foto, feita pela lente sensível de Chrystian de Saboya
Lá onde o mundo parou
Embora haja noite e dia
Passa o tempo sem passar
No relógio da magia
Felicidade é uma bola
A vida é só uma escola
Ministrando a alegria.
O tempo se faz poesia
De versos muito suaves
Metrificados em tônicas
Como se fossem as chaves
Que a liberdade abrirão
Para cavarmos o chão
Onde varetas são traves.
E os meninos são claves
De uma estupenda canção
Correm no tempo parado
Notas de pura emoção
Na música do futebol
Depois de um lindo arrebol
Com os pés descalços no chão.
Assim fica Sancho ao ler o poeta maior, nosso fubânico que sonha seus poemas na região do Seridó: Trocando em miúdos, bebendo bom vinho com “prima” Ritinha e agradecendo a Jesus por existir gente como a gente.
Beijo no coração, gigante amigo!
Sancho, você me deixa ancho!