Vi hoje pela manhã, na página da TV oficial do governo federal, uma postagem sobre a visita do presidente brasileiro à Itália.
As imagens mostravam Bolsonaro no cemitério de Pistoia, onde estão enterrados pracinhas brasileiros que lutaram na segunda guerra mundial.
Olhando as imagens e escutando a matéria, me lembrei de um texto que escrevi sobre este assunto há alguns anos e que foi postado aqui no JBF.
Quem estiver interessado e quiser reler, basta clicar aqui.
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🇧🇷🇮🇹 O presidente Jair Bolsonaro participou de uma cerimônia em Memória aos Pracinhas brasileiros falecidos na 2ª Guerra Mundial, nesta manhã, em Pistoia, na Itália. Saiba mais: pic.twitter.com/2KLgoxizt6
— TV BrasilGov (@tvbrasilgov) November 2, 2021
Infelizmente o nosso País não presta as devidas e condignas homenagens a esses bravos, muitos dos quais conheci pessoalmente, deles ouvindo narrativas das peripécias – digamos, dos nossos conterrâneos que deram seu sangue no altar da Pátria.
E, mais pesaroso é vermos que muitas das capitais dos Estados brasileiros, dentre as quais a nossa João Pessoa, não lhes dá o registro merecido.
Meu pai, Ricardo e dois tios meus participaram da II Grande Guerra. Minha infância foi povoada, quando eles se reuniam com outros ex-combatentes por episódios que eles viveram, desde não poder dormir toda a noite por conta da explosão de obuses, a encher o cantil de vinho em vez de água (que o comandante não visse) até à quase tragédia de um bote de borracha do exército americano que virou e meu pai escapou por pouco de morrer (eu não estaria escrevendo estas linhas agora.
O que vemos hoje no Brasil são pessoas dizendo que Neymar é um herói. Precisa dizer mais alguma coisa?