Caro Berto.
Vendo essa animação em torno da necessidade de homenagear os cuidadores da saúde, me animei em juntar os 5 cabras da peste que tenho divulgado no JBF: Oswaldo Cruz, Vital Brasil, Carlos Chagas, Adolfo Lutz e Emílio Ribas.
O “texticulo” com os links para o nosso JBF, foi enviado para uns amigos, que estão republicando-o em seus facebooks e para a UBE-União Brasileira dos Escritores, onde sou bibliotecário, e sairá no boletim e no site.
Segue anexo o dito cujo para, caso queira divulgá-lo também no JBF.
Grato e abraços
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SONHOS TROPICAIS NA PANDEMIA
Um Quinteto da Peste
Em memória de Moacyr Scliar
O diretor da OMS-Organização Mundial da Saúde disse que nós temos experiência no combate a epidemias e podemos nos sair bem dessa. A experiência que ele se refere conta com mais de 100 anos. Aproveitemos a quarentena para nos lembrar dela.
Por que Moacyr Scliar deu o título “Sonhos tropicais” à sua biografia romanceada de Oswaldo Cruz? (1992). O romance tornou-se belo filme, onde vemos duas historias pessoais se desenrolar em paralelo na busca de um país, uma nação para viver: um médico brasileiro lutando contra uma epidemia em contraste com um sistema político, e uma polaca, que veio encontrar o marido, foi enganada e caiu na prostituição.
A propaganda do livro diz tratar-se de um “Romance sobre Oswaldo Cruz, responsável pela introdução no Brasil do controle científico das epidemias e protagonista da ‘Revolta da Vacina’. Um diagnóstico preciso de uma sociedade que, travada pela miséria e pelo atraso, abre-se com relutância para a modernidade”. Quanta atualidade num livro publicado há 28 anos, retratando uma época bem mais antiga.
“Sonhos tropicais” pode ser o anseio, o desejo destes dois personagens numa luta de vida ou morte na mão do escritor e médico Moacyr Scliar. Ou pode ser apenas uma referência aos trópicos; as doenças e condições tropicais. Pode ser também as duas coisas, pois tanto na Literatura como na vida tudo alí contado é perfeitamente verossímel e real, conforme ressaltado no final do filme.
Passados 4 anos, Scliar fez outra homenagem à Oswaldo Cruz, agora num ensaio biográfico, onde incluiu o “discípulo” Carlos Chagas, e publicou “Oswaldo Cruz e Carlos Chagas: o nascimento da ciência no Brasil” (1996). Acrescentou mais um “sonho tropical”, que hoje os brasileiros gostariam de acalentar: encontrar um médico cientista capaz e disposto a enfrentar esta pandemia num ambiente político ainda mais tumultuado.
Sabe-se que junto a estes dois médicos conviveram outros três: Vital Brasil, Adolfo Lutz e Emílio Ribas. O “quinteto ” teve suas vidas cruzadas na batalha pela saúde, num combate às pestes em princípios do século passado. Nesta pandemia que atravessamos, tiveram a ideia de homenagear os cuidadores da saúde.
Comecemos com os pioneiros.
Clique em cada um dos nomes e veja uma vídeo-biografia concisa:
Parabens, Brito.
Extraordinário, José Domingos. Sem palavras para agradecer. Textos perfeitos. E, como brinde, os filmetes. Todos deveriam ter acesso a esses 4 programas. Não sei se tem mais. Deveria. Que presta um enorme serviço, nessa divulgação. O de trazer educação e conhecimento, para todos nós. Parabéns, com o coração. Abraços fraternos, José Paulo.
Receber parabéns de duas figuras, como Plínio Assmann e José Paulo Cavalcanti, acima citadas, deixa qualquer escrevinhador envaidecido.e animado a alinhavar mais algumas palavras.
Um Quinteto da Peste, um autor da molesta (Valeu, Brito, seu Cabra da Molesta, esse texto tá bom demais da conta, sô!)
Caro Fiel Escudeiro
Muito obrigado e diga pro seu chefe, meu colega, que eu mando lembranças. ah ah ah ah….
Viva José Domingos. E parabéns, Papa, por publicar.
E agora o texto foi abençoado pelo Padre, com o aval do papa. Vixx maria!!!
Muito bom!