CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Caro Berto,

Hoje, enviaram-me um vídeo, cujo título me chamou a atenção: “A lei do retorno existe? Médico trata professor que o ajudou a entrar na faculdade de medicina. (Consultor Frota)”.

Ao ler a pergunta “A lei do retorno existe? ”, lembrei-me de um livro que li há alguns anos: “Da morte ao Nascimento – Entendendo o Karma e a Reencarnação” – Autor: Pandit Rajmani Tigunait, Editora Pensamento, tradução: Carmen Fischer, São Paulo, 1997.

Nesse livro, o autor ressalta que a palavras karma significa “ação”. Todas as nossas ações – com exceção das que estamos realizando – são karmas. As ações do agora, isto é, as que se estão realizando são kryias, enquanto as já concluídas são karmas. Portanto, as sementes do karma estão nas kryias, pois as ações que estão sendo realizadas tornam-se imediatamente ações concluídas. Quando uma ação é concluída, essa ação em si não existe mais em sua forma bruta, porém o efeito dela acaba por manifestar-se no futuro. Ambos, ações e efeito, são armazenados, em suas formas sutis, na mente inconsciente e são conhecidos como “karmas”.

Atualmente, a palavra karma tomou conotações negativas. Por isso, tanto no Oriente quanto no Ocidente, as pessoas fazem afirmações do tipo: “isso deve ser meu karma”, quando algo desagradável lhes acontece. Essa reação negativa, diz o autor, é uma distorção do conceito. O karma tanto pode ser positivo como negativo, louvável ou abominável.

Dessa forma, o karma nada mais é do que o efeito de uma causa. Por isso, a lei do karma, ou seja, a lei do retorno, diz simplesmente: “colhemos aquilo que plantamos”.

Constatemos tudo isso neste comovente vídeo:

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