CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Editor Berto,

Vamos continuar a falar em fé como na semana passada? Em amor? Insisto para que não coloquemos limites em nossos sonhos. Coloquemos fé.

Recordo o que disse Santo Agostinho (Aurelius Augustinus Hipponensis): “Se você crê somente naquilo que gosta no Evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”.

Apostolado da Oração

Coordenadora: Ana Lúcia Justino

Aproveito para convidar a TODOS os integrantes da Comunidade Fubânica a juntar-se a nós. Por que não?

Salmos 33:1

Ó justos, exultai no SENHOR! O desejo dos retos é louvar a Deus.

Hoje eu vou falar um pouco sobre as novas indulgências concedidas pela Santa Sé ao Apostolado da Oração (AO).

Indulgentiarum Doctrina (1º de janeiro de 1967) Papa Paulo VI

A constituição Apostólica do Papa Paulo VI ” Indulgência Doctrina “, datada de 1 de janeiro de 1967, determinava que as associações fizessem uma revisão das indulgências a elas concedidas, para se acomodarem à nova lei. A Santa Sé, com um Decreto da Sagrada Penitenciária, datada de 19 de fevereiro de 1968, concede aos membros do Apostolado da Oração as seguintes indulgências: Indulgência

Plenárias:

1. No dia da Inscrição no Apostolado da Oração;
2. No dia da Consagração ao Sagrado Coração;
3. Na festa de S. Francisco Xavier, padroeiro principal do AO( 3 de dezembro );
4. Na festa do Sagrado Coração de Jesus;
5. Na festa de Cristo Rei;
6. Na festa da Imaculada Conceição (8 de dezembro );
7. Na festa de S. Pedro e S. Paulo (29 de junho );
8. No dia da renovação anual da consagração ao Sagrado Coração.

2. Condições para se ganhar estas Indulgências são:

a. Confissão sacramental;
b. Comunhão sacramental;
c. Rezar um Pai- Nosso e uma Ave – Maria, diante do Santíssimo Sacramento, pelas intenções do Papa;
d. Fazer ou renovar, mesmo em particular, a promessa de guardar fielmente os Estatutos do AO.

OBS: A Indulgência é um presente da igreja, Mãe e Mestra, para sanar as consequências de nossas culpas. Ela substitui os prejuízos que causamos aos outros e que não somos capazes de compensar.

Por exemplo : a difamação ou calúnia, cujos efeitos muito dificilmente podem ser reparados.

Na doutrina católica, Indulgência (do latim indulgentia, que provém de indulgeo, “para ser gentil”) é a remissão, total ou parcial, da pena temporal devida, para a justiça de Deus, pelos pecados que foram perdoados, ou seja, do mal causado como consequência do pecado já perdoado através da confissão sacramental, a remissão é concedida pela Igreja Católica no exercício do poder das chaves, por meio da aplicação dos superabundantes méritos de Cristo e dos santos, por algum motivo justo e razoável.

11 pensou em “ANA LÚCIA JUSTINO – RESENDE-RJ

  1. Nihil est quod Deus efficiere non possit – O escultor e pintor italiano Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni escreveria: “O sol é a sombra de Deus”.

    Os grandes filósofos reconheceram a existência de Deus? Muitos irão se admirar ao saber a resposta. Adiante:
    Os luminares da filosofia, gênios de diversas nacionalidades, gente ungida pelas glórias do saber e que hoje pairam na eternidade dos livros, curvaram-se reverentes ante Deus. Tais cérebros privilegiados estudaram a natureza, descobriram suas leis, construíram a ciência moderna e todas as investigações feitas em suas vidas QUESTIONARAM a existência DIVINA. Nos ensina o filósofo inglês Francis Bacon, 1°. Visconde de Alban, também referido como Bacon de Verulâmio (1561-1626) observando que “pouca ciência afasta o homem de Deus, porém muita ciência a Deus o conduz”.
    Senão, vejamos:
    Sócrates, não o que jogava no Corinthians, não concordou com a crença politeísta dos gregos, sendo, por isso, julgado e condenado à morte. O que disse sobre Deus: “Acredito na existência de um só Deus todo poderoso, dotado de sabedoria e bondade absolutas, provadas com a sublime harmonia do universo e com a maravilhosa organização do corpo humano.”

    Clemente declarou que a filosofia grega não continha toda a verdade, “mas em todo caso era um fragmento da verdade eterna”.

    Platão declara: Se tu abres os olhos, vês a luz, mas o teu olhar seguinte eleva-se para cima, para a origem de onde toda a luz é oriunda, para o sol; e quando os olhos do espírito se abrem, vê-se a verdade; mas o segundo olhar volta-se para onde emana toda a verdade, para o sol dos espíritos, para Deus”.

    Clemente ensinava que “é impossível qualquer conhecimento sem a fé. Esta é o fundamento da verdade. À medida que vamos crescendo na graça, devemos empenhar-nos por obter um conhecimento sempre mais perfeito de Deus”. Disse, ainda: Não sabemos o que Deus é; podemos saber, contudo, o que ele não é.

    Orígenes foi um dos maiores teólogos da Igreja. Para Orígenes era impossível existir vários deuses, pois a harmonia do universo é a grande prova de que só um Arquiteto todo-poderoso poderia criá-la e mantê-la. “É impossível que a unidade e a ordem cósmicas se originem de uma multidão de espíritos, ou dos supostos deuses das esferas”.

    Gregório afirmou: “Um simples olhar para a Criação nos convencerá de que não é nela mesma, e sim em algo transcendente que devemos buscar-lhe a razão de ser”.

    Agostinho deixou herança literária composta de 1.030 obras, entre tratados, sermões e cartas. Escreveu: “Estou decidido a possuir a Verdade não só pela fé, senão também pela inteligência.” “Como conhecer a Deus?” – pergunta Agostinho. “Qual é o itinerário da razão desde a cegueira e a ignorância em que nascemos, até a visão de Deus? Embora caído, o ser humano não está definitivamente separado da fonte eterna. Deus abriu-lhe uma porta de regresso a ele mesmo: Jesus Cristo. Todos, consciente ou inconscientemente, buscam esse reencontro com Deus.”
    Escreveu, ainda, Agostinho: “Quando busco a meu Deus, busco uma luz sobre toda luz, que os olhos não vêem, e uma voz sobre toda voz, que os ouvidos não ouvem, e um perfume sobre todo perfume, que o nariz não sente, e uma doçura sobre toda doçura, que o paladar não conhece, e um abraço sobre todos os abraços, que o tato não alcança, porque esta luz resplandece onde não há lugar, e esta voz soa onde o ar não a leva, e este perfume é sentido onde o vento não derrama, e este sabor deleita onde não há paladar, e este abraço é recebido onde nunca será desfeito”.

    Anselmo chega à seguinte conclusão sobre Deus: “Tenho dentro de mim a idéia de um Ser tal que não se pode imaginar nada maior, isto é, um Ser infinito; logo, esse Ser existe, pois eu o vejo em certo sentido, desde o momento em que penso nele. O que está na realidade, além de estar no pensamento, é mais perfeito que o que só está no pensamento: portanto, Deus é real, porque se não existisse, não seria tal que não se pode pensar em outro maior”.

    Tomás de Aquino afirmou: Os meios de se conhecer a Deus são dados aos seres humanos em todos os lugares e sempre, em nós e fora de nós. Em nós, o próprio Deus nos ilumina através da fé; fora de nós, ele nos ilumina também, dando-nos um livro que é sua obra, o mundo”.

    Sancho, ínfimor em sabedoria se comparda a todos os acima citados ousa afirmar: Sem Deus não haveria o maior jornal do universo, o Jornal da Besta Fubana.

  2. Li em algum lugar e anotei um texto que muito me chamou a atenção. Era sobre Aristóteles e Deus. O texto era muito grande e só anotei essa parte, a que mais me impressionou: Para provar a existência de Deus, Aristóteles criou o argumento do motor. Diz ele que tudo o que está em movimento é movido por outra coisa. Toma o Sol por exemplo. Ele está em movimento; portanto, outra coisa o movimenta. Essa coisa que move o Sol, ou está também em movimento ou está imóvel. Se estiver imóvel, o argumento fica demonstrado, ou seja: que é necessário afirmar a existência de algo que tudo move e que não é movido por nada: Deus! Porém, se o que move o Sol está também em movimento, isto significa que ele está sendo movido também por outra força. Aristóteles mostra que é impossível continuarmos recuando até o infinito. Faz-se, portanto, necessário afirmar a existência do causador de todos esses movimentos, que não é outra pessoa senão Deus. Ele é o motor que movimenta tudo!

  3. A fe e a negação da Razão . As indulgencias sempre foram vendidas, a vista ou a prazo.
    Vamos nos preocupar com a pedofilia e os escândalos da igreja Romana.

    • Rogério,
      Separemos o joio do trigo…Quando ALGUÉM peca, o Espírito de Deus que habita NESSA PESSOA se entristece. Às vezes, ele faz com que você se sinta culpado. Ao pecar, você está escolhendo, naquele momento, viver de modo independente da vontade de Deus para sua vida. Isso não faz com que Deus o odeie. Ele ainda o ama; mas isso o entristece: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Efésios 4.30).
      No Salmo 32:3-5, lemos: “Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: ‘Confessarei as minhas transgressões ao Senhor’, e tu perdoaste a culpa do meu pecado”.

  4. Deus fortalece, alegra e sustenta nossa gente fubânica todos os dias. Ainda que surjam montanhas de problemas, NÃO tenhamos medo! Deus está com essa turma fantástica dessa nossa gazeta. Sigamos com fé! Em qualquer circunstâncias, Ele vai ajudar. Entregue tudo em Suas mãos poderosas! Agradeço a Deus por ter tocado o coração de Berto fazendo-o colocar no JBF essa garota de fé, a Ana Lúcia.

  5. Tudo muito bonito, porém, quanto a letra “c” das condicões para se ganhar indulgência “Rezar um Pai- Nosso e uma Ave – Maria, diante do Santíssimo Sacramento, pelas intenções do Papa”, se for pelas intenções do papa atual, estou fora.

  6. “Deus é uma experiência que nasce naturalmente. Não é e não pode ser uma imposição dos pais sobre nós. Deve ser uma experiência que vamos tendo à medida que a gente é sensibilizado para ela. Talvez Deus esteja tão aprisionado nos discursos religiosos que esses discursos deixaram de nos sensibilizar. Precisamos ser sensibilizados para a transcendência. Isso vai ajudar a gente a viver.” padre Fábio de Melo

  7. A Praga da Beata

    O bêbado, entra no ônibus lotado na Consolação, com destino à estação Paraíso do Metrô, em Sampa. Cambaleia daqui, cambaleia dali, só não cai porque vai se apoiando nos passageiros.
    O sacana motorista dá uma freada brusca, o bebum cai por cima de uma beata que, irritada, vocifera:
    – Talvez o senhor não saiba, mas o senhor vai para o inferno!
    E o bêbado, puxando a campainha desesperadamente:
    – Pára, motorista! Pára, que eu peguei o ônibus errado!

  8. O JBF (o mais democrático das redes sociais) – só perde para o STF – pela via “Correspondência recebida”, nos apresenta postulado de D. Ana Lúcia Justino, lá de Resende/RJ.

    O JBF é totalmente eclético em seus temas e colunistas. Aqui, de tudo se tem um pouco e muito mais. É como o exemplo da maçonaria, aceita pessoas de qualquer credo religioso, menos ateu. Lá, todos são considerados irmão.

    Por democrático ser o espaço, há de se aceitar comentários/críticas de leitores de todos os matizes. E isto não é tão fácil quanto parece ser. Afora o judaísmo e o ateísmo, temos uma grande ramificação do cristianismo: Catolicismo Romano, Protestantismo, Adventismo, Anglicanismo, Mormonismo, Catolicismo Ortodoxos (Grego e Russo), Espiritismo, Testemunhas de Jeová, etc. Cada um se auto-intitulando mais cristão (verdadeiro) que o outro.

    Ex: Um ateu define Religião como o “Resumo de todas As descrenças” ou “Desprezo por quem acha Que existe o que não há”

    O editor recebeu elegantemente a sugestão da postagem religiosa, portanto, nada de se melindrar com comentários.

    Amém!

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