CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Prezado Editor Luiz Berto:

Boa tarde!

Estou lhe enviando uma recordação, mergulhada na saudade dos tempos idos e vividos.

* * *

O DESTINO DESFOLHOU…

Quando eu era menina, certa vez, estava tocando na sanfona a valsa “E o Destino Desfolhou”, a pedido de meu pai, e ouvi quando ele falou para minha mãe:

– Lia, tenho impressão que Violante vai ser diferente de todos os filhos.

Palavras fatídicas. Não sou melhor nem pior do que ninguém, mas sou um pouquinho diferente.

Preservo a memória da família, adoro fotos antigas e uma das paredes do nosso apartamento é emoldurada com fotografias ampliadas dos meus mortos queridos.

A memória é a escrita da alma. Gosto de olhar pelo retrovisor do tempo.

Sinto saudade das pessoas e dos tempos felizes, idos e vividos.

Grande abraço.

PS: Esta foto foi tirada no Ginásio “Nossa Senhora do Carmo” (Nova-Cruz-RN), depois de uma festinha do “Dia das Mães”.

R. Querida amiga e colunista:

Vou aproveitar esta sua bela e tocante recordação, neste dia de lembranças, para ouvirmos a música que você citou.

A valsa “E o destino desfolhou”, que você tocava na sanfona quando criança

Uma bela composição da autoria de Gastão Lamounier e Mário Rossi, interpretada por Silvio Caldas.

8 pensou em “VIOLANTE PIMENTEL – NATAL-RN

  1. Querida Violante,

    Seu sorriso continua divino; seu rosto, angelical!

    Quando olhei a fotografia com você puxando o fole, certamente tocando uma valsa wagneriana, percebi que o tempo não lhe tirou a beleza estética do sorriso de menina.

    Você continua menina: no sorriso, no talento, na meiguice, na jovialidade, no respeito, na coerência, na honestidade, na bondade, na solidariedade – em tudo.

    Parabéns pela postagem.

  2. Obrigada pela publicação da minha correspondência, querido Luiz Berto!

    Adorei a postagem da música “E o destino desfolhou”. A emoção e a saudade tomaram conta de mim.

    Grande abraço.

  3. Ah,esse implacável tempo onde a pequena Vivi esparrama cenas do próprio caminho, belíssimo por sinal, diante de nossos olhos.

    Uma pena que fotografia não tem som…

    Vida longa à musa maior desta nossa gigantesca gazeta…

  4. Obrigada pelo carinho do comentário, querido Sancho.

    No tempo dessa foto, os avanços tecnológicos se arrastavam. Celular, áudios e vídeos eram utopia..

    Ainda bem, que existia a fotografia, para eternizar os momentos felizes…rsrs.

    Grande abraço!

  5. Você conseguiu, cara Violante, descrever o que eu sempre senti, com relação aos meus queridos que já se foram, mas que eu nunca consegui externaer em palavras. Coincidentemente, também compartilho das mesmas situações que você descreveu em seu pequeno, porém, belo texto.

  6. Obrigada pelo comentário gentil, prezado maurinojúnior!

    Gostei de saber que você comunga dos meus pensamento, com relação à preservação da memória dos nossos queridos mortos.
    Acho muito difícil, conviver com a saudade.

    Um grande abraço..

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